Dancin’Days, de Gilberto Braga, está de volta por meio do Globoplay, já disponível na plataforma de streaming.
A novela – uma das mais pedidas pelo público saudosista –, foi uma febre de audiência no horário nobre da Globo, no auge da Disco Music, em 1978, tendo como cenário principal uma boate de mesmo nome onde vários personagens se esbaldavam com os ritmos frenéticos do momento.
Mas “Dancin’Days” não só foi Disco Music e nem de longe foi um musical. Sua espinha dorsal é o drama de Júlia Matos (Sônia Braga), uma ex-presidiária que tenta reconquistar o amor da filha adolescente, Marisa (Glória Pires), após passar anos presa por ter atropelado e matado um homem.
Nesse período de reclusão, a jovem tinha sido criada pela tia, Yolanda (Joana Fomm), que dificulta a relação das duas por medo de perder a sobrinha.
Depois de se aproximar da jovem com outra identidade, ela é afastada novamente ao ser descoberta e acaba presa mais uma vez.
A novela dá início a uma segunda fase após alguns anos, quando Júlia volta da Europa completamente transformada.
Nesse meio tempo, ela ainda vive um romance de idas e vindas com o diplomata Cacá (Fagundes).
O VAMOS RECORDAR do Portal MUNDO NOVELAS, tem uma matéria completa sobre “Dancin’Days”. Saiba tudo clicando na imagem:
Quem pensa que Gilberto Braga desistiu de escrever novelas, engana-se. O autor de grandes sucessos como Dancin'Days (1978), Vale Tudo (1988), Celebridade (2003); entre outros, já pensa em uma nova novela para o horário nobre da Globo.
Recentemente, foi divulgada uma possível aposentadoria de Gilberto Braga, apenas das novelas. Pelo visto, foi engano! Antes, o autor está empolgado com a minissérie sobre Elis Regina (escrita em parceira com João Ximenes Braga e direção de Dennis Carvalho).
A previsão de estreia é para 2019. A última novela de Gilberto Braga foi "Babilônia (2015)", que sofreu críticas severas.
A Globo irá colocar em prática o projeto de uma minissérie sobre a vida da cantora Elis Regina. De acordo com a colunista Patrícia Kogut a intenção é que seja exibida em janeiro de 2018.
Andreia Horta é a mais cotada para viver Elis Regina. A minissérie terá dez capítulos com direção de Dennis Carvalho e texto de Gilberto Braga e João Ximenes Braga.
Atualmente, Andreia Horta conclui os trabalhos na novela das onze, "Liberdade, Liberdade".
Vale lembrar que Andreia Horta também viveu Elis Regina no cinema e surpreendeu com sua caracterização e interpretação. As filmagens foram em 2015 e contou com Caco Ciocler, Lúcio Mauro Filho, Zé Carlos Machado, Isabel Wilker, entre outros no elenco.
Nada de abandonar as novelas como foi divulgado. Gilberto Braga tem um projeto de novela para às 23h da Globo e o total apoio do fiel diretor Dennis Carvalho.
A previsão de estreia é para 2019. Antes, o autor escreverá a minissérie biográfica sobre a vida da cantora Elis Regina.
O tema sobre a próxima novela de Gilberto Braga é mantido em sigilo total.
A última novela do autor foi a criticada "Babilônia". Gilberto Braga tem grandes sucessos em sua carreira como Dancin' Days (1978), Água Viva (1980), Vale Tudo (1988), Celebridade (2003) e Paraíso Tropical (2007).
Gilberto Braga e Manoel Carlos não estão na lista de autores escalados para futuras novelas da Globo. De acordo com o colunista Flávio Ricco, a partir de agora, os autores passem a se dedicar somente as séries.
Manoel Carlos, tempos atrás, já havia declarado que não escreveria mais novelas. Sua última foi "Em Família (2014)", que não teve muito êxito. Já Gilberto Braga, também não foi bem sucedido em sua última novela, "Babilônia".
Vale lembrar os autores pelos megas sucessos em década e no século passado. Gilberto Braga tem os fenômenos de audiência: Dancin 'Days (1978), Água Viva (1980), Vale Tudo (1988) e Celebridade (2003), além de outras tantas de sucesso.
Já o maneco, tem Baila Comigo (1981), Felicidade (1991/92), História de Amor (1995/96), Por Amor (1997/98) e Laços de Família (2000), além de outras tantas de sucesso.
Elis Regina vai vivar minissérie na Globo. Gilberto Braga é o autor responsável em trazer para TV, a vida e obra da cantora ícone de nossa MPB.
Dennis Carvalho é o diretor responsável pela produção e fiel parceiro de Gilberto Braga. Dennis também dirigiu no teatro o espetáculo "Elis - A Musical".
A minissérie biográfica terá 10 capítulos com previsão de estreia para 2018 e, segundo fontes, Andreia Horta e Isis Valverde também estão cotadas para o papel de Elis!
Vale lembrar que a Globo já produziu minisséries memoráveis sobre divas da música brasileira, como Maysa e Dalva de Oliveira, respectivamente vividas por Larissa Maciel e Adriana Esteves.
João Ximenes Braga, Ricardo Linhares e Gilberto Braga; autores de "Babilônia" da Globo
Em entrevista bem humorada ao jornalista Zean Bravo do Jornal O Globo, Gilberto Braga, autor de "Babilônia" da Globo, falou sobre os problemas que a novela vem enfrentando por conta da baixa audiência.
O autor chegou a fazer uma comparação com a novela das sete, "I Love Paraisópolis", que atingiu a mesma média de "Babilônia". Braga disse que quer ganhar de "I Love Paraisópolis".
Em relação as vilãs Beatriz (Glória Pires) e Inês (Adriana Esteves), o autor disse que elas serão punidas no final, pois está cansado de impunidade na TV; bem diferente da época que Marco Aurélio (Reginaldo Faria), fugiu do país e deu uma banana pro Brasil em "Vale Tudo (1988)".
Gilberto Braga também disse que o Brasil está careta se comparado aos anos 80, quando podia ter nudez na TV e "Brega & Chique" apresentava uma bunda masculina em sua abertura. Ele também falou dos seios das mulheres, que agora não aparecem mais e, como gay, também adora um seio de mulher.
A novidade é que entrará mais um personagem gay para fazer par romântico com Marcello Melo Jr. O autor revelou que resolveu desistir de fazer o personagem de Marcos Pasquim gay, porque as mulheres do grupo de discussão pediram para que ele fosse hétero, pois todas tem uma tara no Pasquim.
E sobre a famosa polêmica do beijo entre as lésbicas vivida por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, o autor falou: O beijo que eu escrevi era um selinho. Eu fiz a cena e lembro que botei selinho. Fernanda, que gosta muito da novela, sugeriu ao (diretor) Dennis Carvalho que fosse um beijo um pouco mais longo e romântico. Não chegou a ser chupão, mas ficou um beijo. Não estou dizendo que a culpa é da Fernanda porque todos nós vimos e gostamos. Então todo mundo é responsável. Ninguém viu nada demais naquele beijo.
O capítulo desta última terça-feira (28) de Babilônia, em que Beatriz (Gloria Pires) atirou em Inês (Adriana Esteves), registrou 28,8 pontos na Grande São Paulo, com picos de 30,6. De acordo com o colunista Daniel Castro do Notícias da TV, oi a maior audiência da novela desde 19 de março (29,2). Na sequência, Tapas & Beijos bateu recorde em 2015 (20,2). Gugu Liberato (Record) empatou com o Programa do Ratinho (SBT): 8,4 pontos.
Ricardo Linhares, um dos autores da novela, nega que Tereza (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) serão assassinadas. O romance entre lésbicas na terceira idade continuará com toda força na novela, contrariando os religiosos homofóbicos.
A novela "Babilônia" da Globo, começa a apostar pesado na trama para elevar a audiência. Por conta disso, as mudanças na trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, já começaram. Um exemplo é a briga entre Beatriz (Glória Pires) e Inês (Adriana Esteves), que começa a esquentar.
Silvio de Abreu foi o responsável em editar 12 capítulos, transformando em seis, levados ao ar na semana passada. Sendo assim, Beatriz e Inês voltam a ser grandes inimigas como no começo da novela. Os autores chegaram a conclusão que as duas trabalhando como cúmplices, não foi de muito agrado do público.
A cena de ontem já mostrou Beatriz armando uma emboscada para Inês e lhe dando um tiro no peito, depois que a vilã descobriu que a suposta amiga havia postado um vídeo comprometedor na internet.
"Babilônia" é uma trama ágil, com personagens e núcleos bens construídos. Uma das melhores novelas de Gilberto Braga. O problema foi o preconceito gerado no início da trama, por alguns religiosos homofóbicos, que se sentiram incomodados com as personagens homossexuais e sua demonstração de afeto na terceira idade, vividas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. Pura idiotice de gente homofóbica! Para alegria geral da nação, as personagens gays continuam na trama mais firmes que nunca e "Babilônia" começa a agradar no geral!
Não deu outra, a Globo teve que mexer mesmo no texto da novela das nove, "Babilônia". A trama de Gilberto Braga não anda bem na audiência e está sendo alvo do preconceito de alguns religiosos e conservadores.
De acordo com a colunista Patrícia Kogut, as entrevistadas rejeitam “a maldade e a violência” que detectam na novela como um todo. A Globo está fazendo muitos ajustes. Durante o feriado, Sophie Charlotte e Bruno Gagliasso regravaram cerca de 40 cenas.
A devoradora Beatriz (Gloria Pires) vai ficar para trás. A nova fase da personagem, que não atacará mais os homens, é resultado das mudanças na novela em busca de audiência.
Cenas de Beatriz foram cortadas, assim como as sequências em que Alice (Sophie Charlotte) aparecia recebendo dinheiro. E por falar em Alice, a personagem não se prostituirá como estava previsto na sinopse e tem fortes chances de se tornar uma das mocinhas da história.
Já em relação ao romance homossexual vivido por Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), não haverá nenhuma mudança. Embora haja críticas de parte dos religiosos homofóbicos e políticos oportunistas, o romance gay é um dos núcleos de moral da novela e vem conquistando o público em geral. O mesmo valerá para o possível romance entre Carlos Alberto (Marcos Pasquim) e Ivan (Marcello Melo Jr).
Com a falha técnica ocorrida pelo Ibope na segunda-feira (23/03), alguns programas da Globo tiveram diferença de até seis pontos de audiência.
No canal, a novela “Babilônia” passou de 23,3 pontos (prévia) para 28,7 pontos (consolidado). O “Jornal Nacional” pulou de 20,4 pontos para 25,3. Cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande SP.
De acordo com a colunista Keila Jimenez do Jornal Folha de São Paulo, a 15 dias do lançamento de seu concorrente –o instituto alemão GfK–, o Ibope deu um susto em seus clientes. Alegando uma instabilidade nos servidores de processamento de dados, o instituto alterou em até 25% os números prévios de audiência das emissoras abertas na segunda-feira (23) em relação aos números consolidados da mesma data.
Audiência prévia é aquela contabilizada na data da exibição do programa. A consolidada é a divulgada na manhã seguinte, sempre com uma pequena diferença, que pode chegar até 8%, algo entre 1 e 2 pontos.
Procurado, o Ibope confirmou o problema e disse que todas as providências foram tomadas para que a situação fosse normalizada.
Nada mudará em “Babilônia” por causa da grita nas redes sociais em torno do beijo gay, garante Ricardo Linhares segundo a colunista Patrícia Kogut. “O casamento das personagens foi escrito há meses. Irá ao ar no capítulo 35”, diz ele. O autor lembra que o público é conservador, mas aposta que “a maior parte é madura para acompanhar as demonstrações de afeto. Eu não tenho o objetivo de chocar. Busco a aceitação, não o repúdio. Essa trama foi escrita de acordo com as normas do Manual de Classificação Indicativa, que não faz distinção entre beijo hétero e beijo gay”.
A novela Babilônia da TV Globo tem chamado a atenção do público brasileiro pela qualidade do seu elenco, com um texto simples e rebuscado e uma direção maravilhosa. Mas alguns que se dizem donos da verdade e falam em nome de "Deus", estão fazendo campanha contra o folhetim das nove da Rede Globo de televisão, só por causa de um beijo gay.
Eu me pergunto como historiador de formação que sou: o que está havendo com o povo brasileiro? Estamos vivendo um retrocesso na nossa sociedade? Lembrando que o beijo gay é mais antigo que Jesus cristo. Quem ler ou já leu livros da história antiga, vai entender o que eu estou falando. Na Grécia, Roma, e várias outras civilizações a homossexualidade era vista como algo natural entre as pessoas. Não consigo compreender a posição de alguns pastores e de algumas igrejas junto com políticos; que deveriam se preocupar com a segurança, saúde e educação do nosso povo, que está falida, e a corrupção que vemos todos os dias nos jornais. Fico perplexo com esta onda de preconceito, armado por alguns setores da política brasileira junto com emissora de TV "evangélica" que tira do dízimo dos seus fiéis para pagar altos salários aos seus artistas.
No que o beijo gay pode atingir o nosso querido Brasil? Será que não estamos prontos para perceber que somos diferentes ? Será que não sabemos aceitar a arte como ela deve ser?
Pois fico muito triste ao ver tanto movimento pra nada. Se não quer ver é só mudar de canal. Ou vocês não conhecem o controle remoto? Eu estou assistindo e vou continuar na Babilônia, pois tenho respeito pelo grande trabalho desta linda produção. Arte é arte e tem que ser respeitada. Podemos a ter questiona-la, mas com respeito e embasamento e não ser Maria vai com as outras. Acho que na hora da novela Babilônia começar, estes que se dizem pela "família", sentam a bunda no sofá para ver a novela da globo, pois eles sabem que quando falamos em qualidade logo lembramos da Rede Globo. Tem gente que jura que a outra emissora é de Deus... Pois bem bobinhos, sabe de nada inocentes... Até quando vocês serão marionetes nas mãos destes que gritam aos quatro cantos, só a verdade, a bondade e a justiça? Vai acreditando vai! Logo nos tornaremos uma sociedade sem pensamento crítico,vazia e simplesmente idiota.
Coautor de Babilônia, Ricardo Linhares reagiu indignado à campanha proposta por deputados evangélicos para que o público boicote a nova novela das nove da Globo, segundo informação do colunista Daniel Castro do Notícias da TV. Na trama, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg formam um casal de mulheres maduras que mantêm uma relação de 40 anos, criaram juntas um filho e, nos próximos capítulos, vão transformar a união civil em casamento. Para Linhares, a sugestão de boicote tem motivação “obscurantista e ditatorial” e promove “a discriminação e a intolerância”.
Em sua primeira semana, Babilônia apresentou duas cenas em que Teresa (Montenegro) e Estela (Timberg) se beijam carinhosa e delicadamente. As imagens incomodaram o senador Magno Malta (PR-ES) e o deputado federal João Campos (PSDB-GO), integrantes da Frente Parlamentar Evangélica. Eles emitiram nota em que pedem boicote à novela, por fazer “apologia ao mal” e visar "destruir famílias”.
De acordo com o UOL, no Twitter, o pastor Silas Malafaia também criticou a Globo por conta dos relacionamentos homoafetivos nas novelas -- relembrando os casais gays de "Império" e "Amor à Vida". "A novela 'Babilônia' representa muito bem o que a Globo tem sido: a casa da imoralidade. Um final de carreira ridículo para duas das maiores estrelas da dramaturgia brasileira".
Magno também publicou uma foto pedindo o boicote. No post, que tem cerca de 9.394 mil até o momento, internautas divergem quanto à campanha.
"Isso é ridículo. Como pode um representante do povo pensar assim.. Enquanto isso políticos roubando e acabando com nosso país. Isso sim e destruir com famílias. Não uma novela que trata da realidade das famílias e quebra o preconceito", escreveu um deles.
Ainda de acordo com o UOL, o boicote promovido pela Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira contra a novela "Babilônia" é coercitiva e lembra a relação dos militares com as novelas durante a ditadura.
A avaliação foi feita pela professora Cristina Costa, diretora do Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP (Obcom). Segundo ela, não se pode dizer que se trata de censura, porque os deputados e senadores que lideram a campanha não usaram seu poder para tirar o folhetim do ar ou mesmo para mudá-lo de horário. No entanto, ela enxerga a ação de maneira "preocupante".
"Isto é coerção. E na essência é o mesmo que os militares faziam na ditadura. Eles tentam impedir previamente que a população veja um conteúdo artístico, obstruindo assim o debate e a consciêncientização sobre temas que ocorrem na sociedade. Eles obviamente não têm os mesmo meios que a ditadura, mas certamente se utilizam dos mesmos critérios", disse.
Além disso, a diretora do Obcom, que possui um acervo de mais de 6.000 peças de teatro censuradas entre 1926 a 1970, aponta outras semelhanças entre o boicote e a censura do período militar: "Os critérios são os mesmos: Impedir a veiculação de conteúdos que não atendam a uma falsa moralidade, ou a uma moralidade religiosa, e uma ideia equivocada sobre o papel da arte."
Para ela, a arte é um espaço para discussões, mesmo que contundentes, sobre a realidade. "A arte não deve estar a serviço de crenças, mas a serviço da crítica, propondo discussões de temas que são tratados no mundo. Isso tudo faz parte de um retrocesso político ideológico muito forte na sociedade brasileira de hoje."
Aproveitando a situação, o SBT usou do preconceito aos homossexuais e, boicotando a novela da Globo, lançou o slogan "novela pra família é aqui", induzindo as pessoas discriminarem ainda mais a união entre pessoas do mesmo sexo e querendo que o público de "Babilônia" migre para a reprise de sua suposta novelinha infantil "Carrossel". Até um contraste esta campanha da TV de Silvio Santos, lembrando que o primeiro beijo gay aconteceu lá, através das atrizes Luciana Vendramini e Gisele Tigre na novela "Amor e Revolução" escrita por Tiago Santiago em 2011.
Vitor de Oliveira, um dos autores colaboradores do premiado remake de "O astro" e de "I Love Paraisópolis", a próxima novela das sete, se manifestou em relação a atual situação da novela das nove da Globo:
Há 30 anos atrás, na novela "Corpo a Corpo", de Gilberto Braga, havia um romance inter-racial vivido entre os personagens de Marcos Paulo e Zezé Motta. Na época, insinuaram que Marcos Paulo deveria ganhar muito bem pra ter que beijar uma negra na boca.
30 anos depois, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg vivem um Casal homossexual em "Babilônia", do mesmo Gilberto Braga, agora em parceria com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. E não faltam insinuações de que as atrizes devem estar sendo muito bem pagas para serem submetidas a um papel como esse.
Enfim, a torcida é que, para que esse comentário sobre amor gay passe a ser considerado tão absurdo como o comentário feito há 30 anos atrás sobre o amor inter-racial. A passos lentos, estamos evoluindo.
E obrigado, Gilberto Braga, por continuar rompendo paradigmas - escreveu Vitor de Oliveira em sua conta do Facebook.
Ao mesmo tempo, estes acontecimentos servem para mostrar bem como é a população brasileira que, num momento de crise financeira, onde as pessoas mal tem dinheiro para comer, muito menos para o lazer e que a corrupção política e exploração religiosa tomam conta do país, esquecem o momento precário para se preocupar com expressões de amor, de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Como se uma novela fosse modificar o caráter de alguém. Enquanto isso, países mais evoluídos que o Brasil, apresentam há muitos cenas de afeto homossexual em sua dramaturgia da TV.
Diante desta precária e absurda situação, o portal MUNDO NOVELAS deixa esta imagem belíssima entre o beijo de Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) na novela "Babilônia".
Babilônia, a nova novela das 9, gira em torno da ganância e tem como protagonistas três mulheres fortes que representam diferentes facetas do tema na babilônia carioca.
Beatriz (Gloria Pires) é uma mulher de classe privilegiada, que tem sede de poder e sabe usar a sensualidade para conseguir o que quer. Inês (Adriana Esteves), de classe média, equilibra-se com Beatriz na falta de caráter e na facilidade para corromper, mas não tem os atributos e os privilégios da outra. Inês quer ser Beatriz, é sua amarga obsessão. Regina (Camila Pitanga) é o contraponto destas duas. De origem humilde, quer estudar e avançar na vida, uma ambição interrompida pelo assassinato de seu pai, vítima do jogo de cobiça entre Inês e Beatriz.
Repleta de tramas secundárias, Babilônia é ambientada no Leme, bairro carioca conhecido pela convivência das classes sociais a poucos metros umas das outras, usando o mesmo supermercado, dividindo o mesmo ponto da praia. A maioria dos personagens está concentrada entre apartamentos de luxo na Avenida Atlântica, apartamentos modestos nas ruas internas do bairro e casas ou barracos no morro da Babilônia.
Entre Regina, Beatriz e Inês, Babilônia mostra a força de suas personagens femininas. Entretanto, não são apenas elas que vão brilhar. Escrita por três homens, e com outros grandes personagens, a trama também tem importantes representantes masculinos. “Nossa última novela, Insensato Coração, era uma novela sobre homens: um pai e dois filhos. Dessa vez eu sugeri então fazer sobre mulheres – que é mais ou menos o que eu sempre fiz, eu sempre fui um escritor muito mais de mulheres do que de homens – e ficou uma novela de mulheres, mas ela tem homens fortes sim”, conta Gilberto Braga.
“A gente não pode classificar uma novela como masculina ou feminina, a novela é uma mescla dos dois. A gente vem com três mulheres fortes, mas cercadas de homens também muito interessantes, com uma trama de politica e corrupção, que tem uma pegada masculina também”, explica o autor Ricardo Linhares e João Ximenes Braga concorda: “O que costura a novela são as três mulheres, mas tem várias outras coisas que acontecem com ela”.
Enquanto a novela não estreia, o próprio Gilberto elogia e apresenta alguns personagens: “Eu gosto muito do herói, que é o papel do Thiago Fragoso, o Vinícius. Temos o Cassio Gabus Mendes fazendo um milionário corrupto. Temos Gabriel Braga Nunes em um papel interessante, que sempre tem em todas as minhas novelas, mas cada vez é uma coisa. É o megalômano, o cara que tem mania de grandeza, que acha que pode tudo, que enrola os outros, e o papel está saindo bem engraçado. Tem o Marcos Palmeira que é um político corrupto, prefeito de uma cidadezinha fictícia, Jatobá”.
Um triângulo amoroso promete divertir o público em Babilônia. Juliana Alves será Valeska, uma das musas do morro da Babilônia, que terá o coração disputado pelos personagens de Marcos Veras (Norberto) e Igor Angelkorte (Clóvis).
O humor estará em alta entre os personagens de Marcos Veras e Igor Angelkorte. São os próprios atores que defendem as criaturas. “Norberto é responsável, bom cozinheiro, ambicioso, com mania de organização. Um cara romântico que vai aprontar e viver em pé de guerra com o Clóvis, seu melhor amigo, e com seu irmão, personagem do Gabriel Braga Nunes, o Luís Fernando”, define Veras. “Faço dupla cômica com o personagem do Marcos Veras. A gente e vive junto, vive brigando, mas está muito divertido e muito bom”, complementa Igor.
As primeiras cenas de Babilônia foram divulgadas, e as sequências em Dubai já ganharam destaque. Durante as gravações na cidade, elenco e equipe aproveitaram para conhecer o local. Intérprete de Inês, Adriana Esteves passeou por diversos lugares, e quis conhecer o deserto que cerca a metrópole. Tuca Andrada, Maria de Médicis e Fernando Torquatto também fizeram o passeio, organizado pela Platinum Eritage.
Assista às primeiras cenas de Babilônia, seu novo conflito das 9:
Camila Pitanga Regina
Filha de Dora e Cristóvão, irmã de Diogo. Quando jovem, teve um envolvimento com Luís Fernando sem saber que ele era casado e acabou engravidando acidentalmente. Batalhadora, faz de tudo para sustentar a filha Júlia e ajudar a família. Simpática, amorosa e carismática, apaixona-se por Vinicius, e ele por ela. Digna e honesta, mas impetuosa, nunca baixa a cabeça e não leva desaforo para casa.
Gloria Pires Beatriz
Mulher bonita, elegante, ambiciosa e inescrupulosa. Casa-se com Evandro por interesse e passa a comandar a construtora dele. É uma ótima estrategista, mas não consegue manter sob controle sua sexualidade voraz. Como se considera acima do bem e do mal, sua ambição não tem fronteiras éticas ou morais: é capaz de mentir, roubar e até matar.
Adriana Esteves Inês
A mãe de Alice é uma mulher cobiçosa e ressentida. Órfã, foi criada por uma tia de poucos recursos. Quando adolescente era gordinha e sofria bullying dos colegas. Quem a defendia era Beatriz, mais para se mostrar magnânima do que por amizade. Inês até hoje é obcecada pela esposa de Evandro e faz de tudo para se aproximar dela, o que acaba em um jogo de rivalidade e chantagem entre as duas.
Thiago Fragoso Vinicius
Advogado idealista, charmoso e viril. Sua mãe era empregada doméstica e trabalhava na casa de Olga, que acabou criando o garoto quando ele ficou órfão ainda criança. Tem uma relação conflituosa com o irmão de criação, Murilo. Recém-separado de Cris, apaixona-se por Regina e se vê obrigado a provar a ela que não é um cafajeste como Luís Fernando.
Bruno Gagliasso Murilo
O filho de Olga é um homem bonito, malandro e sedutor. A falta de caráter o levou a ganhar dinheiro de forma ilícita. Não perdoa a mãe por ter adotado Vinicius e não suporta a ideia de ter que dividir o patrimônio da família com o “filho da empregada”.
Fernanda Montenegro Teresa
É dona de um escritório de advocacia prestigiado e ficou famosa ao lutar pela libertação de presos políticos durante a ditadura. É mulher de Estela, com quem criou Rafael, neto de sua companheira. É extremamente honesta, competente e muito criteriosa com as pessoas que contrata. É ela quem vigia Beatriz de perto, para tentar conter seus excessos.
Nathalia Timberg Estela
Mãe de Beatriz, com que é muito condescendente, e esposa de Teresa, com quem vive há mais de trinta anos. Como era de uma família tradicional, sua união com uma mulher foi um escândalo na época. O casal enfrenta as pressões sociais e luta pelas causas humanitárias, principalmente em defesa dos direitos dos homossexuais. Junto com Teresa, cria desde pequeno o neto Rafael, órfão de sua outra filha, Elisabete.
Cassio Gabus Mendes Evandro Rangel
Rico, educado e sedutor, é pai de Guto. Após ficar viúvo, casa-se pela segunda vez com Beatriz e permite que a esposa passe a comandar a construtora Souza Rangel para que ele possa aproveitar a vida. É corrupto e não tem conflitos em relação a isso.
Sophie Charlotte Alice
Filha de Inês e Homero. Diferentemente de Helô, Alice é uma jovem de classe média e poderia fazer outras escolhas na vida, mas a péssima relação com a mãe minou sua autoconfiança e ela se torna presa fácil para Murilo. É muito bonita e, ao contrário da mãe, é capaz de amar.
Marcos Palmeira Aderbal Pimenta
Prefeito recém-eleito da cidade fictícia de Jatobá, no estado do Rio. Era um pequeno comerciante mas, depois de se tornar conhecido com um programa de rádio numa emissora local, resolveu entrar na política para ganhar dinheiro. Esperto e corrupto, apela para o eleitorado mais conservador e é um falso moralista. Muda-se para um apartamento de luxo na Barra, com a família, mas finge ainda morar em Jatobá, em uma casa simples. É casado com Maria José e a trai sem pudores. A mulher que realmente manda nele é sua mãe, Consuelo.
Gabriel Braga Nunes Luís Fernando
É casado com Karen, com quem teve dois filhos: Nina e Joaquim. Também é pai de Júlia, filha de Regina. Charmoso, mulherengo e malandro, incentiva as crianças a sustentarem suas mentiras para driblar Karen. Jornalista de formação, é cativante, megalomaníaco e sonhador. É irmão de Norberto, a quem vive pedindo abrigo quando briga com a esposa.
Chay Suede Rafael
Neto temporão de Estela, criado desde pequeno por ela e Teresa como filho. Bonito, inteligente, responsável e tímido, faz aulas de slackline e sofre bullying do primo Guto. O filho de Evandro acha que Rafael é gay e vive perturbando-o por isso. Envolve-se com Laís, mas a família da moça não aprova a relação dos dois.
Thiago Martins Diogo
O irmão de Regina pratica saltos ornamentais, mas nunca foi um atleta de ponta. Sente-se culpado por não botar dinheiro em casa, e fica feliz quando Beatriz decide patrocinar sua carreira. Mas a aproximação dos dois não é só profissional: eles vão viver um tórrido caso de amor proibido, cheio de conflitos.
Sheron Menezes Paula
Advogada no escritório de Teresa, amiga de Regina. Bonita, atraente e muito sensual, é uma mulher moderna, independente, muito bem-sucedida. De origem humilde, nascida e criada no morro da Babilônia, passou para a faculdade pelo sistema de cotas e trabalhou muito para chegar onde está.
Maria Clara Gueiros Karen
A corretora de imóveis tem triplo expediente como mãe de Nina e Joaquim, esposa e profissional. Pragmática, é através de seu esforço que a família mantém a duras penas o padrão de classe média. Apesar da irritação com as constantes armações de Luís Fernando, não resiste ao seu charme e acaba perdoando-o.
Marcello Melo Ivan
É instrutor de slackline na praia. Órfão de pai e mãe, mora com a irmã Paula no morro e depois no apartamento alugado por ela. É representante de uma nova geração de gays que chegou à vida adulta numa sociedade mais tolerante, e que não carrega medo ou culpa por ser gay.
Marcos Pasquim Carlos Alberto
Instrutor de saltos ornamentais e figura muito respeitada no mundo dos esportes, se torna treinador de Diogo. Já foi casado e tem um filho, o playboy Fred, sempre sentiu atração por homens, mas nunca criou coragem para se relacionar com alguém do mesmo sexo até conhecer Ivan. É amigo íntimo de Evandro.
Bruno Gissoni Guto
Carlos Augusto, mais conhecido como Guto, é o filho mimado do primeiro casamento de Evandro Rangel. Cresceu amparado por muito dinheiro e poucos limites. Conta com a cumplicidade da madrasta, Beatriz, que tem interesse em ficar bem com o enteado. Não gosta de estudar e nunca termina a faculdade de administração, para irritação de Evandro.
Dudu Azevedo Bento
Amigo de infância de Vinicius. Vive de freelancer como desenvolvedor de games e softwares mas prefere trabalhar o mínimo necessário e passar mais tempo na praia. Está feliz com sua vida e não tem grandes ambições.
Carla Salle Helô
É a top de linha entre as garotas que trabalham para Murilo, mas perde a majestade com a chegada de Alice. Tem origem humilde e precisa sustentar a mãe doente. O único bem que possui é seu belo corpo.
Virginia Rosa Dora
Mãe de Regina e Diogo. No início da trama sofre com sérios problemas cardíacos, mas depois de passar muito tempo na fila, consegue um transplante. É zelosa com a família, querida pelos vizinhos. Bom caráter, franca, alegre e afetiva.
Val Perré Cristóvão
Marido de Dora, pai amoroso de Regina e Diogo. Trabalha como motorista particular de Evandro. É um homem atraente e viril, características que chamam a atenção de Beatriz. Pressionada pela chantagem de Inês e acreditando que Cristóvão é cúmplice, Beatriz vai matá-lo já no primeiro capítulo. A família vai acreditar que foi um latrocínio, mais um caso de violência urbana. Mas a sombra dessa morte vai unir para sempre os destinos de Regina, Beatriz e Inês.
Tuca Andrada Homero
Engenheiro, trabalha na Souza Rangel e é casado com Inês. Tem um bom relacionamento com a filha Alice, mas vive brigando com a esposa. Por ser um homem honesto, Homero fica chocado com o lado mesquinho e ambicioso da esposa.
Marcos Veras Norberto
Irmão temporão de Luís Fernando. No início da trama divide um apartamento com Clóvis, amigo de longa data. Tímido, careta e certinho, Norberto tem ambição profissional e é talentoso. Estudou culinária e trabalha como auxiliar do chef de um hotel de luxo em Copacabana.
Cesar Mello Tadeu
Dono do bar que é ponto de encontro no morro da Babilônia. Administra o negócio, cozinha de sol a sol e ainda cria a duras penas os irmãos mais novos, Wolnei, que está sempre aprontando, e Carlinhos.
Sabrina Nonata Júlia
Filha de Regina e Luís Fernando. Mora com a mãe e com a avó, Dora. Apesar de saber dos defeitos do pai, é louca por ele. Também se dá muito bem com o meio-irmão, Joaquim, mas sofre com a implicância de Karen e Nina.
Lu Grimaldi Olga
Mãe adotiva de Vinicius e biológica de Murilo. Percebe a rivalidade entre os dois, mas está sempre colocando panos quentes na situação. Não consegue enxergar os defeitos de Murilo, que está sempre metido até o pescoço na ilegalidade.
Rosi Campos Zélia
Mãe de Karen. Trabalha como manicure no salão de Ivete, no Leme, e atende clientes como Beatriz em casa. Fofoqueira de plantão, é perua, alegre e vaidosa.
Marysheila Ivete
Cabeleireira e administradora do pequeno salão de beleza do Leme. Vive às turras com a manicure Zélia – uma sempre acha que sabe mais que a outra. É moradora e síndica do edifício Sereia do Leme. Tem o nariz em pé, gosta de parecer ser mais do que é, ter mais do que tem.
Kizi Vaz Gabi
Namorada de Diogo. Mora no morro da Babilônia e trabalha no bar de Tadeu. É muito bonita. Alegre e romântica, sonha em se casar e ter filhos. Faz aula de Lindy Hop na escolinha de dança do clube.
Juliana Alves Valeska
Moradora do morro da Babilônia, onde tem uma loja de roupas e souvenirs. Ex-namorada de Osvaldo, ganhou má fama por ter namorado o chefe do tráfico. Depois da prisão dele, perdeu o posto de primeira-dama, mas não o de gostosona da comunidade. Invejosa por natureza, está sempre implicando com Regina e Paula. Vai viver um triângulo amoroso com Clóvis e Norberto, mas ela não está de fato interessada neles, apenas se diverte com a corte e a disputa dos dois.
Marcelo Laham Queiroz
Assessor e braço direito de Aderbal Pimenta na prefeitura de Jatobá. Ambicioso, almofadinha e puxa-saco, é cúmplice nas maracutaias do prefeito.
Andre Bankoff Pedro
Engenheiro na Construtora Souza Rangel. Tem um caso com Beatriz, que o trata como um mero objeto, sem qualquer envolvimento emotivo. Também é cúmplice da esposa de Evandro no esquema de superfaturamento de obras. É macho alfa: forte e viril.
Cauê Campos Carlinhos
Irmão caçula de Tadeu e Wolnei. Esperto, bom caráter, estudioso, melhor amigo de Júlia.
Paulo Verlings Tom Cruzes
O mototaxista do morro da Babilônia ganhou esse apelido porque se acha galã. É o feio que acredita ser lindo.
Cristina Galvão Wilma
Trabalha para Teresa e Estela. Não dorme no emprego. Volta todos os dias para o seu cafofo no Sereia do Leme, onde tem que enfrentar coisa bem pior que as patroas: a síndica Ivete.
Daisy Lucidi Dulce
Secretária da prefeitura de Jatobá. Funcionária pública de carreira, não quer se aposentar pois adora as emoções dos bastidores do poder.
Escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, Babilônia tem direção geral e de núcleo de Dennis Carvalho e direção geral de Maria de Médicis. Estreia nesta segunda-feira, 16/03.
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