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sábado, 29 de março de 2014

Benedito Ruy Barbosa diz que "não escreve cena de beijo gay"

Durante a coletiva de imprensa da novela "Meu Pedacinho de Chão", o autor Benedito Ruy Barbosa afirmou ser pessoalmente contra o beijo entre pessoas do mesmo sexo nas novelas e acrescentou que jamais escreveria uma cena do gênero em um trabalho seu.

“Não escrevo cena de beijo gay. Tenho compromisso com o público das minhas novelas. No interior, as pessoas não aprovam isso. Não estou dizendo que é certo ou errado, mas não é o tipo de coisa com que eu concorde”, disse.

"Entreguei uma sinopse para o horário das nove, mas as novelas que a Globo têm aprovado não são as que eu sei e gosto de fazer. Novela nenhuma mais me pega. Começo a assistir a dos amigos, mas depois abandono." completou.

Benedito escreve novela de gênero rural, em sua maioria. Talvez, por isso, o autor insista nesse pensamento. Na certa achando que não existe homossexuais nos lugares mais longínquos do Brasil. E, caso exista, talvez também, o autor deva achar que "um gesto de amor entre pessoas do mesmo sexo" não deva ser estimulado ou respeitado em tais regiões do Brasil, muito menos em suas novelas, embora o autor também tenha se declarado contra o beijo gay na TV.

Peão afeminado Zaqueu (João Alberto) em "Pantanal", novela de Benedito Ruy Barbosa. Foto da revista Amiga em 28 de setembro de 1990.
Vale lembrar que Bendito já criou um personagem gay; e pasmem: um gay rural, vejam só! Foi na novela "Pantanal", produzida e exibida pela extinta Rede Manchete, em 1990. A personagem se chamava Zaqueu (João Alberto) e servia de chacota para os peões boiadeiros da novela. Zaqueu também foi apelidado de "florzinha" pelos peões. Claro que Zaqueu estava muito longe de um beijo entre pessoas do mesmo sexo. Não que a época ainda não fosse propícia para um beijo gay na TV, mas sim porque a personagem servia como uma caricatura, amimando o folhetim e sendo vítima do preconceito, da falta de respeito das demais personagens, que supostamente "héteros", símbolos da masculinidade brasileira, também se achavam superiores as condições de Zaqueu.

Então para concluir: Benedito Ruy Barbosa afirma que não escreve cena de beijo gay, supostamente também não criará um gay em suas novelas. Principalmente o remoto autor que já encontra-se com 82 anos, com todo respeito. Mas, Benedito Ruy Barbosa já soube criar um gay caricato como ninguém! E foi numa novela rural.
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Juiz manda RedeTV! pagar FGTS a ex-funcionários da Manchete (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


Decisão da 28ª Vara Cível de São Paulo julgou que o FGTS devido aos ex-funcionários da extinta TV Manchete deverá ser pago pela RedeTV! Segundo a coluna "Radar", de Lauro Jardim, a emissora tem dez dias para depositar um valor estimado em R$ 100 milhões, "sob pena de bloqueio de contas bancárias ou diretamente junto aos anunciantes".

A decisão foi publicada ontem e deixou pesado o clima na emissora, que já vem atrasando salários e pagamentos desde o ano passado.

Procurada para se manifestar, a RedeTV! respondeu que "há uma decisão judicial já transitada no STJ" que será capaz de reverter "esta e outras decisões recentes" que colocam a RedeTV! como sucessora de débitos da Manchete, "sob pena de bloqueio de contas bancárias ou diretamente junto aos anunciantes".

A RedeTV! nasceu no final de 1999 como sucessora na concessão da extinta TV Manchete. Uma série de embates jurídicos são travados desde então entre as vítimas-desempregados da massa falida do grupo Bloch e os novos donos da concessão, que não se acham responsáveis pelas dívidas da antiga concessão.

Nos últimos 12 meses, os donos da emissora, Amilcare Dallevo (presidente, majoritário) e Marcelo de Carvalho (vice, minoritário) vivem um momento turbulento, devido ao interesse do segundo em vender sua parte, o primeiro querer comprá-la, mas não ter dinheiro ou cacife para tanto. Sem clima, com cada vez menos poder, Carvalho estaria procurando outros interessados para seus cerca de 30% (parte já empanhada também) na emissora, mas também não encontrou ninguém disposto a pagar o que quer.

Embora nunca tenham sido divulgados valores, diz-se que nas negociações com Dallevo, o preço inicial pedido por CArvalho foi de US$ 500 milhões --um evidente absurdo diante do faturamento anual da emissora, que mal chega a 50% disso.
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domingo, 18 de dezembro de 2011

Sophia Abrahão e Micael Borges se beijam em show do grupo Rebeldes em São Paulo (GRETHA LAS VEGAS)


Sophia Abrahão e Micael Borges assumiram o namoro e se beijaram durante show da versão brasileira do grupo Rebelde, do qual os dois fazem parte. O grupo se apresentou na noite deste domingo, 18 de dezembro, em São Paulo.
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Último capítulo da novela Laços de Sangue tem recorde de audiência (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


No último domingo, dia 2, a novela Laços de Sangue - coprodução entre a emissora portuguesa SIC e a Rede Globo, com supervisão de texto de Aguinaldo Silva - chegou ao fim com recorde de audiência. A exibição de seu último capítulo registrou, de acordo com o instituto de pesquisa Marketest, 37.4% de share, o que equivale a mais de 1,5 milhão de telespectadores, e foi o programa mais assistido do canal durante todo o dia.


A novela estreou no dia 13 setembro do ano passado e trouxe uma história enraizada na realidade portuguesa, com dramas e conflitos próprios de uma sociedade contemporânea, mas aonde o amor continua a ter papel central na vida de qualquer um. Foi uma trama de amor e ódio, entre duas irmãs separadas pelo destino, onde o amor prevaleceu. Gravada em cenários bem portugueses como Viana do Castelo, Lago do Alqueva e o Mercado da Ribeira, em Lisboa, a história de Laços de Sangue também teve cenas gravadas no Rio de Janeiro e ambientadas na Amazônia.

Com direção de argumento de Pedro Lopes, da SP Televisão e direção-geral de Patrícia Sequeira, a novela contou com o a participação de Susana Vieira que fez uma participação especial em dez capítulos e reviveu a personagem Lara Romero, da minissérie Cinquentinha.

A novela também concorre ao International Emmy deste ano na categoria "Telenovelas", ao lado de Araguaia, também exibida na SIC. Os vencedores serão anunciados em uma cerimônia black tie, em Nova York, no dia 21 de novembro.

Globo e SIC

Ao longo de quase 20 anos a SIC e a Rede Globo construíram uma história comum. Portugal esteve sempre presente na ficção da Rede Globo e vice versa, seja em gravações feitas no país como foi o caso de Sabor da Paixão, Como uma Onda, o Quinto dos Infernos, Os Maias entre outras, seja com a presença de atores portugueses em produções brasileiras ou atores brasileiros em novelas portuguesas.

As produções da Rede Globo sempre tiveram destaque na grade de programação da SIC, e ao longo desta parceria já foram exibidas mais de 80 novelas e 25 minisséries.
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terça-feira, 31 de maio de 2011

Mauricio Mattar pede demissão da Globo depois de perder papel em novela de Aguinaldo Silva (ANTENADO)


O ator Maurício Mattar, que perdeu um papel na novela "Fina Estampa" por estar acima do peso, pediu demissão da Rede Globo, segundo a coluna Retratos da Vida, do jornal “Extra”.

"Cheguei a participar de uma reunião. E numa outra noite, o Wolf Maya me ligou dizendo que não daria para eu fazer o papel porque ele queria um ator mais sarado, de corpo atlético,", disse o ator à coluna.

Mattar, que chega ao fim de um contrato de 26 anos, contou à coluna que vai deixar a Globo para se focar em sua carreira de cantor, alegando que consegue mais dinheiro com shows do que com suas atuações na emissora.

O ator também diz não sentir necessidade de ficar em um lugar em que não aparece. Na mesma entrevista, ele discorda estar fora de forma. Aos 47 anos, o ator e cantor alega exercitar-se diariamente e ser faixa preta em jiu-jitsu.

Nono disco de Maurício Mattar, "Deus Te Fez Assim" será lançado em breve. Segundo o ator, sua turnê começa em São Paulo no dia 16 de junho.
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Acampamento de Férias II: Rafael Almeida interpreta o monitor Leo (ULTIMAS NOTICIAS)


Ao lado de Renato Aragão e sua filha, Lívian Aragão, Rafael Almeida também estará na minissérie Acampamento de Férias II – A Árvore da Vida, que estreia na segunda-feira, dia 24, na Rede Globo, logo após a Sessão da Tarde. O ator será Leo, monitor do acampamento, e fará par romântico com Nanda, personagem de Mia Rose.

Acampamento de Férias II – A Árvore da Vida tem direção de núcleo de Jayme Monjardim, direção-geral de Marcus Figueiredo e direção de Paulo Aragão. A minissérie foi escrita por Adriana Chevalier, Isabel Muniz, Paula Amaral e Rodrigo Salomão com redação final de Paula Amaral.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fique por dentro das novidades e especiais de fim de ano da Globo (ULTIMAS NOTICIAS)


Novidades dia e noite! Assim será o último mês de 2010 na tela da Rede Globo. São especiais de fim de ano, shows, filmes e entrevistas que começam a ser exibidos a partir desse domingo, dia 12, com a estreia de O Relógio da Aventura, seriado com cinco episódios que irá ao ar aos domingos, logo após Aventuras do Didi.

Em O Relógio da Aventura, um relógio leva um menino à Roma Antiga. O presente, legado do vovô Neco (Marcos Caruso) para seu neto João (Miguel Arraes), transporta o garoto no tempo e no espaço para que ele viva histórias inesquecíveis. A direção-geral é de Marcio Trigo e a redação final é de Cristiane Dantas.

- É um programa voltado tanto para o público infantil como para toda a família. Trabalhamos com códigos para falar com crianças mais novas, crianças mais velhas, pais, mães e avôs. Para isso, ter uma história bem contada é fundamental- disse Márcio Trigo.

Com o presente, João vai à Roma antiga, onde faz um amigo e descobertas históricas incríveis, inclusive no palácio do imperador (Enrique Diaz). Na parte brasileira da trama, Enrique interpreta Geraldo, o pai de João. Outros integrantes do elenco também fazem essa divertida dobradinha de papéis, ora como personagens da vida atual de João, no Brasil, ora como romanos que o menino conhece em suas aventuras com o relógio.

O Relógio da Aventura tem direção-geral de Márcio Trigo e direção de Paola Pol. É uma criação de Márcio Trigo e Luciana Cardoso, com texto de Cristiane Dantas, Guilherme Vasconcelos, Luciana Cardoso e Teresa Frota. A redação final é de Cristiane Dantas. E o elenco conta com: Miguel Arraes, Heloisa Périssé, Marcos Caruso, Nívea Maria, Enrique Dias, Naura Schneider, Killiana Britto, Cássio Reis, Oberdan Júnior, Anderson Muller e as crianças Matheus Costa, Igor Rudolf, Mell Maia e Mariana Azevedo.

Confira tudo o que vai rolar na telinha da Rede Globo neste fim de ano no guia abaixo:

Dia 18 de dezembro

O pessoal do Zorra Total traz o clima de Natal já no programa do sábado, dia 18. A criançada do quadro "Vamos brincar de quê?" usa toda a imaginação para brincar de “Bom Velhinho”. Marina (Samanta Schmutz) será o Papai Noel, Caroline (Katiuscia Canoro) a sua assistente e os meninos, as renas. Mas, como é de costume, o espírito de paz e comemoração não vai durar a noite toda.

Logo depois, o Altas Horas encerra as comemorações dos 10 anos do programa. Mais uma vez privilegiando a música e grandes encontros, Serginho Groisman recebe Gilberto Gil, que faz duetos com 10 convidados Erasmo Carlos, Sandy, Daniela Mercury, Zeca Pagodinho, Céu, Samuel Rosa, Bebel Gilberto, Dinho Ouro Preto, Carlinhos Brown e Yamandu Costa.


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Dia 19 de dezembro

No dia seguinte, domingo, dia 19, Renato Aragão e seus atrapalhados parceiros recebem padre Fábio de Melo em Aventuras do Didi para celebrar o Natal. Através de uma cerimônia de batismo, Didi (Renato Aragão) e sua turma explicam o significado deste ritual.


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Dia 20 de dezembro

Também já em ritmo de Natal, o grupo Roupa Nova participa do Video Game da semana do dia 20. Nessa segunda-feira, a Tela Quente Especial exibe “Um Natal Brilhante”, logo após Passione. A comédia conta a história de Steve (Matthew Broderick, o eterno "Ferris Bueller" de "Curtindo a Vida Adoidado"), um médico que adora comemorar o Natal. Todo ano ele segue uma série de curiosas tradições, que muitas vezes desagradam sua esposa Kelly (Kristin Davis) e seus filhos Madison (Alia Shawkat) e Carter (Dylan Blue). A alegria natalina de Steve é destruída, porém, quando Buddy Hall (Danny DeVito), um vendedor de carros, torna-se seu vizinho. Logo surge uma rivalidade entre eles, envolvendo as comemorações de fim de ano.


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Dia 21 de dezembro

No dia 21, tem a exibição do último episódio de As Cariocas. "A Traída da Barra" tem a atriz e apresentadora Angélica como Maria Teresa, que após flagrar o marido com outra, passa a ter a vingança como sua principal motivação. Não será exibido o Profissão Repórter neste dia.


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Dia 22 de dezembro


A noite da quarta-feira, 22, fica por conta do divertido Papai Noel Existe. Regina Casé interpreta Francis, uma vendedora alegre e criativa de uma loja da Saara, região de comércio popular bastante movimentada do centro do Rio, especialmente durante temporadas festivas, como Natal. Francis vai disputar as vendas com Robson Luiz (Rodrigo Santoro) e Suelen (Katiucia Canoro). Robson é camelô e Suelen tem uma loja na Saara e vive imitando o que a equipe de Seu Habib (Isaac Bardavid), dono da loja onde Francis trabalha, inventa para vender. Francis Jalmir (Douglas Silva) e Gilmar (Darlan Cunha) trabalham com Francis. O programa conta, ainda, com Érico Brás no elenco, como o personagem Zero Um, chefe do camelódromo. O grupo Exaltasamba também participa do especial. O especial marca a volta de Regina Casé à dramaturgia e é dirigido por Estevão Ciavatta. O programa tem texto de Patricia Andrade, Péricles Barros, Estevão Ciavatta, Regina Casé e Guel Arraes. A redação final é de Guel Arraes.



Em seguida, a Rede Globo exibe Diversão. com, o primeiro texto de Juca de Oliveira adaptado para a TV. Baseada na peça “Qualquer Gato Vira-lata Tem Uma Vida Mais Sadia que a Nossa”, a trama gira em torno de uma empresa de eventos, onde trabalha Luciana (Mariana Lima), linda jovem que teve um caso com o chefe, Rodolfo (Marcio Garcia), que é casado. Na empresa também estão grandes amigos de Luciana, Tales (André Gonçalves) e Paula (Christine Fernandes), cada um com temperamentos bem específicos, cheios de humor. Tales é louco por Paula, que não dá bola para ele e acaba se envolvendo em uma grande roubada: ela sai com Pradinho (Matheus Rocha), um bonitão yuppie, que coloca na internet cenas da intimidade dos dois. Os amigos de Paula assistem, ficam indignados e tentam resolver antes que ela veja, mas não conseguem. Ela fica envergonhada e com medo de que isso a prejudique no trabalho. Isso tudo acontece em meio aos preparativos de uma grande festa de Réveillon.


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Dia 23 de dezembro

Na antevéspera do Natal, quinta-feira, dia 23, A Grande Família está em polvorosa com a viagem que farão para comemorar o nascimento de Jesus. O destino é Miami (EUA). Empolgadíssimos, Nenê (Marieta Severo), Bebel (Guta Stresser), Agostinho (Pedro Cardoso) e Tuco (Lúcio Mauro Filho) fazem planos pensando nas compras, enquanto o sempre prevenido Lineu (Marco Nanini) orça os gastos de cada um. Quando a viagem parecia decolar, o destino prega uma peça na família Silva e os planos para um Natal internacional são interrompidos. O resultado é uma celebração imperdível com direito a discussão, trapalhadas e muito bom humor. O episódio "A Última Ceia" tem redação de Mariana Mesquita, Max Mallmann, Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves. A Grande Família tem direção-geral de Olívia Guimarães e Daniela Braga e direção de núcleo de Mauricio Farias.



Depois da família Silva, ainda no dia 23, é hora de outra família contar uma boa história no especial Tal Filho, Tal Pai. Fiuk é filho de um cantor famoso, Fábio Júnior, e planeja traçar os mesmos rumos do pai na carreira musical. Bárbara Leão (Alessandra Negrini), uma crítica de música das mais influentes e respeitadas, aniquila todos os esforços do primeiro trabalho que o garoto produz com o pai. Fiuk segura o choro e segue em frente com humildade e vontade de aprender pedindo, inclusive, conselhos à Bárbara. Ele vai acabar montando uma banda de rock, sendo empresariado por Edu (Eri Johnson). O programa trata com franqueza das dores e delícias que permeiam o mundo dos jovens. A namorada apaixonada, a prima tentadora, o rock’n roll, uma excursão “trash”, muitas roubadas. Tal Filho, Tal Pai fala também do relacionamento aberto e sem rodeios entre um pai solteiro e seu filho adolescente. O texto é de Ingrid Zavarezzi e a direção, de Mário Márcio Bandarra. Tal Filho, Tal Pai é uma obra de ficção e não a biografia dos atores que na vida real também são pai e filho.


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Dia 24 de dezembro

No Mais Você da sexta-feira, dia 24, Ana Maria Braga e Louro José fazem um programa totalmente natalino. Além de falar sobre os últimos preparativos para a noite de Natal, a apresentadora e equipe contam histórias de emoção que marcam a data. Ana Maria mostra ainda todos os preparativos para o show do rei Roberto Carlos que acontecerá no dia seguinte, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Não será transmitido o Globo Repórter, nem o Jornal da Globo.


Logo após Passione, será exibido Xuxa Especial de Natal, show gravado no Maracanãzinho, no Rio, no dia 05 de dezembro. São 50 minutos com músicas interpretadas pela apresentadora e convidados especiais, entre os quais Ivete Sangalo, a dupla Vitor & Leo, Padre Marcelo Rossi, Luan Santana e Maria Gadú, além de 300 crianças da Fundação Xuxa Meneghel. A direção de núcleo é de Roberto Talma e a direção-geral de Mariozinho Vaz.

Ainda na noite do dia 24, as travessuras de Mônica, Cebolinha e Cascão estão no Turma da Mônica Especial de Natal. Os amiguinhos se reúnem para passar o Natal na casa da Mônica. A baixinha recebe Magali, Cebolinha, Cascão e Chico Bento. Todos estão muito felizes com os preparativos para a grande festa que se aproxima, quando Cebolinha tem a grande ideia de doar seus brinquedos usados, mas em bom estado, àquelas crianças que nada recebem no Natal. Toda a turminha topa fazer o mesmo e a boa ação vem cheia de surpresas. Para completar a noite, o público pode se divertir e se emocionar com o encantador “Kung Fu Panda”. E à meia noite, a Rede Globo transmite a tradicional Missa do Galo.


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Dia 25 de dezembro

A manhã de Natal, dia 25, começa com a Santa Missa, transmitida às 7h. Não serão exibidos nesse sábado os programas: Globo Educação, Globo Ciência, Globo Ecologia, Globo Universidade e o Ação. No TV Xuxa do dia 25 a apresentadora recebe as duplas sertanejas Zezé di Camargo e Luciano e João Bosco e Vinícius para disputar o quadro "Prova dos Nove". O programa apresenta ainda a atriz Alessandra Richte em "Memória X", relembrando os momentos mais marcantes de sua vida. Na atração musical, Ivete Sangalo agita o palco com sucessos como “Acelera aê" e "Na base do beijo".

Após o Jornal Hoje, Angélica recebe convidados do Estrelas para conversarem sobre as tradições do Natal, hábitos familiares e curiosidades. Na sequência, o telespectador pode curtir a história da rainha má que, por inveja, decide matar sua enteada no filme “Branca de Neve e os Sete Anões”, na Sessão de Sábado.

O último Caldeirão do Huck de 2010 é o “A Festa é Sua” e, como faz tradicionalmente, este especial seleciona uma família para participar de todos os quadros do programa. Este ano, em especial, ao invés de uma família, a produção do programa escolheu a comunidade ribeirinha de São Tomé, às margens do Rio Negro, no Amazonas, com aproximadamente 16 famílias. Todos participam de uma só vez dos quadros "Lata Velha", "Lar Doce Lar" e "Agora ou Nunca". Para garantir os prêmios do "Festa é Sua" e ter a comunidade transformada em um local turístico auto-sustentável e gerador de emprego, moradores como o Seu Jacaré, dono de uma pousada, e seu neto, Fabiano, de 22 anos, passam por diversas provas.


O tão esperado show de Roberto Carlos deste ano é transmitido diretamente da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para todo o Brasil, na noite de sábado, 25, depois de Passione. Em seguida, a Rede Globo exibe o filme “Ela é Poderosa”. Rachel (Lindsay Lohan) é uma adolescente problemática, que dá muito trabalho para sua mãe, Lilly (Felicity Huffman). Sem saber o que fazer, Lilly apela para uma decisão extrema: ir para a fazenda de sua mãe, Georgia (Jane Fonda), uma mulher inflexível, que segue regras rígidas de moral, bons costumes e trabalho duro. Juntas, Georgia, Lilly e Rachel descobrem antigos segredos de família e reatam os laços que foram um dia quebrados. Zorra Total não vai ao ar nesta noite.


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Dia 26 de dezembro

No domingo, 26, o Globo Rural exibe uma retrospectiva dos principais acontecimentos no campo em 2010. Depois do Esporte Espetacular, a Rede Globo exibe o terceiro episódio de O Relógio da Aventura e, em seguida, Pedrão (Marcius Melhem) e Jorginho (Leandro Hassum) celebram o Natal em Os Caras de Pau. No episódio "Um Natal Sem Lembranças", a dupla tenta entrar no espírito natalino. Mas como já é de praxe, vão se meter em várias confusões, que terão início no preparo da ceia e na busca incessante por uma árvore de Natal.

Após o Fantástico, a Globo presta uma homenagem a Renato Aragão e aos 50 anos de Didi Mocó, personagem consagrado pelo comediante. O ator concedeu uma longa e emocionante entrevista sobre sua vida à jornalista Patrícia Poeta que será mostrada no especial de fim de ano Nosso Querido Trapalhão.

- O Didi é meu alter ego e meu amigo, faz coisas que eu não teria coragem de fazer. Ele não tem idade. Atravessa gerações - diz Renato Aragão.

Além disso, o comediante foi à Aparecida do Norte (SP). Em visita à basílica, foi surpreendido por familiares, fãs e um coral, que cantou em sua homenagem. Esses momentos também fazem parte do especial de fim de ano. Depoimentos pontuam a dramatização da vida de Renato, desde o nascimento até hoje. Nosso Querido Trapalhão tem direção de núcleo de Jayme Monjardim e direção de Teresa Lampreia.

- Para mim, o Renato Aragão é o nosso Chaplin ou o nosso Mazzaropi. Além de um grande talento, ele tem uma história incrível de vida, que poucos conhecem e que vamos contar nesse especial - diz Jayme Monjardim.


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Dia 27 de dezembro

As tardes da última semana do ano contam com a energia de Claudia Leitte no Video Game, na competição que fecha 2010. E à noite, logo após Passione, o Tela Quente Especial da segunda-feira, 27, fica como ganhador do Oscar 2009 “Quem Quer Ser um Milionário?”, a história de um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing e que se inscreve no popular programa de TV que dá nome ao filme.


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Dia 28 de dezembro


Na terça-feira, 28, após Passione, Ingrid Guimarães é a secretária Val no especial Batendo Ponto. Por conta da chegada do temido "envelope azul”, começam os boatos e especulações sobre quem será demitido. Além disso, às vésperas de um feriado em que todos querem viajar, Paiva (Felipe Abib), um puxa-saco que só aparenta mostrar serviço, sugere ao novo chefe (Pedro Paulo Rangel) que duas pessoas fiquem de plantão. No elenco ainda estão Alexandre Nero, Claudia Mello, Daniele Valente, Eduardo Landim, Fernando Ceylão, Luis Miranda, Paulo Betti, Rogério Barros e Stênio Garcia.

- Os personagens foram inspirados em pessoas reais. São tipos populares, que existem em qualquer empresa, por isso acho que o público vai se identificar - diz o autor Paulo Cursino - A estória retrata uma realidade tipicamente brasileira -completa o diretor-geral José Lavigne.

Um resumo do que aconteceu de mais importante na TV ao longo do ano está no Video Show Retrô, no ar logo após Batendo Ponto. Ana Furtado, André Marques, Bruno de Luca, Geovanna Tominaga e Fiorella Mattheis apresentam uma premiação com categorias inusitadas que relembram os acontecimentos mais marcantes de 2010.


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Dia 29 de dezembro


Na quarta-feira, 29, a Rede Globo exibe “Crepúsculo”, no Cinema Especial, logo após Passione. Sucesso de bilheteria no mundo todo, o filme conta a historia de Isabella Swan (Kristen Stewart), uma garota comum, que se apaixona pelo seu colega de escola Edward Cullen (Robert Pattison), que, na verdade, é um vampiro.


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Dia 30 de dezembro

Quinta-feira, 30, logo após Passione, é a hora da Retrospectiva 2010 mostrar os acontecimentos mais importantes na economia, na política, no esporte e no meio-ambiente em 2010. As tragédias naturais, como o tremor de terra no Haiti, as chuvas fortes em várias cidades do Brasil e a erupção de vulcões no mundo inteiro são lembradas neste programa. Direto do Rio de Janeiro, as impressionantes imagens da guerra entre o tráfico de drogas e as forças de segurança. A emoção da população carioca, que quer viver definitivamente sem a sombra do medo. A insegurança econômica e a política mundial em ebulição também geram uma onda de violência, manifestações, passeatas e revoltas em vários países europeus, numa demonstração de força contra a austeridade e a grave crise econômica na Europa. No esporte, o destaque para a primeira Copa do Mundo da África. Na política, a eleição histórica da primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Na cultura, o Brasil entra na rota de grandes astros da música e recebeu shows como o do ex-Beatle Paul McCartney, Beyoncé, Coldplay e Lily Allen. O suspense, esperança e emoção que marcaram o surpreendente resgate de 33 mineiros que ficaram presos por mais de dois meses a 700 metros de profundidade no Chile também estão entre os fatos mais marcantes de 2010. São 70 minutos de retrospectiva, com apresentação de Sérgio Chapelin e Glória Maria.


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Dia 31 de dezembro

Para comemorar a chegada de 2011, na sexta-feira, 31, Ana Maria Braga começa o Mais Você diretamente do Morro da Urca, onde entrega o "Troféu Mais Você" a celebridades que se destacaram no último ano e encerra o programa no Cristo Redentor, o mais conhecido cartão postal do Rio de Janeiro. Depois da Sessão da Tarde, a Rede Globo começa a transmissão da ‘Corrida Internacional de São Silvestre’, que acontece nas ruas da capital paulista.


À noite, logo após Passione, é a hora do Show da Virada. O especial deste ano conta com 41 atrações musicais. Nos cinco minutos que antecedem a chegada de 2011, haverá flashes com jornalistas em todo o mundo mostrando como cada país está recebendo o novo ano. Com direção-geral de Aloysio Legey, o Show da Virada reúne grandes nomes e ritmos da música brasileira como Ivete Sangalo, Cesar Menotti & Fabiano, Zeca Pagodinho, Capital Inicial, Victor & Leo, Belo, NX Zero, Wanessa, Diogo Nogueira, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Zezé Di Camargo & Luciano, Claudia Leitte, Skank, Restart e Luan Santana.


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Dia 1º de janeiro

Na tarde do primeiro sábado de 2011, dia 1º de janeiro, Angélica apresenta o Estrelas em um luau ao entardecer com celebridades e mostra alguns rituais da passagem de ano. E à noite, “Michael Jackson – This is it”, o filme que mobilizou milhões fãs no mundo inteiro é a atração que a Rede Globo programou para o Supercine Especial. O filme vai ao ar logo depois de Zorra Total.


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Dia 2 de janeiro

O ano começa e a Rede Globo traz mais novidades para o telespectador. Logo após o quarto episódio de Relógio da Aventura, dia 02, tem a estreia de Esquenta!, programa de auditório, comandado por Regina Casé. À noite, depois do Fantástico, o público pode se divertir com o especial Chico e Amigos. Chico Anysio interpreta alguns de seus personagens que encantaram o público durante anos.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PASSIONE: Segredo de Gerson poderá ser revelado em breve (ULTIMAS NOTICIAS)



Vai ao ar no próximo dia 29 a cena de Passione em que, finalmente, o público saberá o que Gérson (Marcello Antony) faz secretamente em seu computador.

A sequência já foi gravada, mas muito pouca gente na Globo sabe disso. Menos gente ainda tem conhecimento de que segredo é esse.

Na cena, Gérson revelerá ao psiquiatra Flávio Gikovate o que o deixa fissurado diante da tela, algo que horrorizou Diana (Carolina Dieckmann). "O que é isso no seu computador? É isso que você fica vendo? É isso? Que nojo, Gérson! Meu Deus do céu, você é doente!", reagiu a mocinha, em capítulo exibido em agosto, quando descobriu o estranho hábito do então marido.

Para tentar manter o segredo de Gérson em sigilo até o dia 29, o autor da novela das oito, Silvio de Abreu, elaborou uma estratégia simples. A cena foi escrita separadamente das demais do capítulo. Apenas Marcello Antony, Flávio Gikovate e Denise Saraceni (diretora da novela) receberam cópias.

Daniel Castro
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domingo, 31 de outubro de 2010

DRICA MORAES (ARTISTA)



O “ARTISTA” desse mês, tem a honra de apresentar a carreira de Drica Moraes, uma atriz de imenso talento e carisma, exemplo de força, coragem e superação, que conquistou todos os brasileiros. Drica sempre é perfeita nos papeis que interpreta, tanto como vilã ou mocinha, em produções da TV, cinema e teatro.


Adriana Moraes Rego Reis, popularmente conhecida como Drica Moraes, nasceu em 29 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Filha de Clarice Gaspar de Oliveira, dona de um restaurante no Leblon e do arquiteto Gustavo Moraes Rego Reis é a única artista numa família de sete irmãos.


Começou a fazer teatro no Colégio Andrews, Zona Sul do Rio de Janeiro, com Miguel Falabella. Também, estudou no Tablado, onde, aos 13 anos, iníciou às primeiras experiências como atriz no teatro infantil, com montagens de Os Doze Trabalhos de Hércules, adaptação do livro de Monteiro Lobato, em 1983, Nossa Cidade, de 1984, e em Chapeuzinho Vermelho", com texto e direção de Maria Clara Machado, em 1985. Estreou profissionalmente com o espetáculo O Segredo de Cocachim, de Denise Crispum, em 1989, que lhe valeu o Prêmio Coca-Cola.


Sua estréia na TV deu-se na Globo, em 1986, no episódio O seqüestro de Lauro Corona, do extinto Teletema, escrito por Ricardo Linhares. Apesar de pequeno, o papel desempenhado pela atriz chamou a atenção do diretor Roberto Talma, responsável pelo seriado, que a convidou para fazer sua primeira novela, Top Model, entre 1989/1990, escrita por Walther Negrão e Antônio Calmon, onde viveu a divertida empregada Cida, personagem do núcleo cômico da novela. Esta personagem lhe rendeu tanta repercussão que sua participação aumentou na novela, chegando a ganhar um tema musical: “Vida de Fábio Jr”, que a empregada Cida cantava na hora de seus afazeres domésticos. No decorrer da novela, Cida virava uma cantora de sucesso.


No ano seguinte, em 1990/1991, viveu a personagem Isabela Souto Maia na novela “Lua Cheia de Amor” que foi um remake de “Dona Xêpa” escrito por Gilberto Braga em 1977. Num papel de destaque, contracenou ao lado de Suzana Vieira que fazia sua mãe, a socialite Laís Souto Maia e Claudio Cavalcanti, o empresário Conrrado Souto Maia. Isabela sofria de cleptomania e se envolvia com o ambicioso Wagner(Mário Gomes), um dos vilões da novela.

Em 1994, fez uma participação especial na novela “Quatro por Quatro” de Carlos Lombardi, onde viveu a personagem Denise. Outra novela que explorou sua veia cômica.

Em 1995, conseguiu destaque maior na mídia, através do comercial de TV do “Unibanco”, onde viveu Renata do casal Unibanco. Desde então, com uma carreira importante consolidada no teatro, vem desenvolvendo uma trajetória notável também na telinha, onde participou de vários sucessos da teledramaturgia brasileira. Com uma interpretação maliciosa e tecnicamente precisa desempenhou papéis marcantes que provaram seu talento e versatilidade, indo da comédia ao drama.


Interpretou maquiavélicas vilãs e cômicas mocinhas em novelas de Walcyr Carrasco. Em 1996, numa passagem pela dramaturgia da Rede Manchete, integrou o elenco da novela “Xica da Silva”, como a terrível e diabólica Violante, que lhe valeu o prêmio APCA de Melhor Atriz daquele ano.


De Walter Negrão, partiu o convite para que interpretasse sua primeira protagonista em novelas, a governanta Madalena de “Era Uma Vez (1998)”, onde fez par romantico com Herson Capri.

Também esteve presente em diversos humorísticos como Garotas do Programa, TV Pirata, Os Normais, Os Aspones, entre outros. Participou de séries como Você Decide, Mulher, Garotas de Programa(onde viveu a protagonista) e Retrato Falado.


Mais uma vez na Rede Globo, deu vida a antagonista de uma novela, ao despontar como a interesseira Marcela de “O Cravo e a Rosa (2000/2001)”. Sua personagem era apaixonada pelo protagonista Petruchio(Du Moscovis) que mantinha uma relação de amor e brigas com Catarina(Adriana Esteves), outra protagonista da novela.


Ainda em 2001, viveu a persoangem Gilda, da novela “Desejos de Mulher”, escrita por Eulcides Marinho.


Na sequência, surpreendeu como a manicure Márcia, co-protagonista de “Chocolate com Pimenta (2003/2004)”. A personagem possuía um forte carisma com o público, e, tamanho seu sucesso, que o bordão “Eu sou chique, benhê!” caiu na boca do povo.


O fato repetiria-se, anos depois, quando interpretou a perua falida Olívia de “Alma Gêmea (2005)”, onde fez par romantico com Malvino Salvador. Juntos, eles abriam um restaurante e viviam de brigas até descobrirem que estavam apaixonados.


Ainda em 2004, protagonizou a série “Os Aspones” ao lado de Selton Mello, Andréa Beltrão, Pedro Paulo Rangel e Marisa Orth. “Os Aspones” foi de autoria da dupla Alexandre Machado e Fernanda Yong.


Em 2006, voltava a fazer uma novela de Carlos Lombardi, numa participação especial de alguns capítulos em “Pé na Jaca”. Sua personagem se chamava Pietra, que era assessora particular e melhor amiga da modelo Maria Bô, vivida por Fernanda Lima. Mais uma vez, Drica, explorou sua versatilidade, vivendo uma personagem cômica. Para o papel havia sido escolhida a atriz Malu Mader, que declinou ao convite. Um fato curioso, é que quatro anos depois, em 2010, Malu Mader foi escalada para substituir Drica no remake de “Ti Ti Ti (2010)”, no papel da editora de moda Suzana Martins, ex-mulher do protagonista Ariclenes, interpretado por Murilo Benício. Drica não pôde aceitar o convite pois estava em tratamento contra a leucemia, descoberta no início do ano.


Drica Moraes e Tato Gabus na minissérie "Queridos Amigos"

Em 2008, voltou a interpretar um papel dramático na TV ao compor o elenco da minissérie “Queridos Amigos”, escrita por Maria Adelaide Amaral, onde viveu a personagem Vânia, uma das có-protagonista. Também nesse ano, estreou no Festival de Curitiba seu primeiro monólogo, “A Ordem do Mundo”, pelo qual foi indicada pela terceira vez ao Prêmio Shell na categoria de Melhor Atriz. A premiação é considerada a mais importante no teatro.


com o elenco da série "Decamerão- A Comédia do Sexo"


O início de 2009, a trouxe de volta no especial “Decamerão - A Comédia do Sexo”, da Globo, que voltou a ser exibido no segundo semestre em forma de seriado. Sua personagem se chamava Tessa.

Drica Moraes em cena do filme "Os Normais 2" ao lado de Fernanda Torres

Simultaneamente, esteve em cartaz com o filme “Os Normais 2”, ao lado de Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães.

"Cia dos Atores"

Drica é uma das fundadoras da “Cia dos Atores”, um dos grupos teatrais de maior destaque no país. Com a Cia participou de espetáculos como “Noticias Cariocas”, em 2004, “O Rei da Vela”, em 2000 e “Melodrama”, em 1999, entre outros. Paralelamente ao trabalho junto à companhia, atuou em outras peças, como Pixinguinha, de Amir Haddad, em 1994; O Crime do Dr. Alvarenga, texto e direção de Mauro Rasi, em 1999; Vítor ou Vitória, adaptação do filme homônimo de Blake Edwards, com direção de Jorge Takla, em 2001; e Mamãe Não Pode Saber, em 2002.

Drica Moraes em cena do filme "O Bem Amado", ao lado de Marco Nanine, Zezé Polessa e Andréa Beltrão

No cinema, seu primeiro trabalho foi no curta Vaidade, em 1990. Depois, atuou na produção americana, Manôushe, de Luiz Begazo. Ainda nos anos 90, marcou presença em mais três filmes importantes: As Meninas, adaptação cinematográfica do clássico romance de Lygia Fagundes Telles; Mandarim, belo filme de Júlio Bressane; e Traição, da produtora Conspiração Filmes, dirigido por José Henrique Fonseca, Arthur Fontes e Cláudio Torres.

Drica Moraes em cena do filme "Bossa Nova"

A partir dos anos 2000, foi dirigida por cineastas de primeira linha em filmes, como: Bossa Nova, de Bruno Barreto; Amores Possíveis, de Sandra Werneck; e Onde Anda Você?, de Sérgio Rezende. Também em 1992, com a “Cia dos Atores”, atuou em A Morta, de Oswald de Andrade, sob a direção de Enrique Diaz. No ano seguinte, esteve em cartaz com o texto Pianíssimo, de Tim Rescala, e, recebeu os prêmios Coca-Cola e Mambembe.

Drica Moraes em tarde de descontração com o filho Mateus

Antes de ser atriz, Drica pensava em ser desenhista e participou da confecção de um livro de poesias, criando as gravuras que ilustram a obra. Já foi casada com o diretor Régis Faria, filho do ator Reginaldo Faria, a quem conheceu em 1994, durante um jantar da peça “Confissões de Adolescente”. O casamento durou sete anos. Em 1998, durante a novela “Era Uma Vez”, Drica foi pega de surpresa por uma gravidez inesperada, no entanto sofreu um aborto espontâneo. Separou-se recentemente do empresário Raul Shimidt. Em 2009, adotou um menino, que se chama: Mateus.


Em Fevereiro de 2010, foi internada no Hospital Samaritano com o diagnóstico de leucemia e iniciou sessões de quimioterapia. Seus amigos, liderados pelo ator Pedro Neschling, iniciaram uma campanha para doação de sangue. Em Julho, submeteu-se a um transplante de medula e estreou em circuito nacional o filme “O Bem Amado”, no qual interpreta uma das irmãs Cajazeira. Hoje, Drica se recumpera da leucemia e já tem convite para fazer uma participação especial na nova novela do amigo e admirador Walcyr Carrasco, prevista para estrear no primeiro semestre de 2011, sucedendo “Ti Ti Ti”. Enquanto isto a atriz descança, se preparando para nos presentear com sua próxima atuação.

PREMIAÇÕES

1989- Melhor Atriz por O Segredo de Cochachim, Prêmio Coca Cola- Venceu
1989- Melhor Atriz por O Segredo de Cochachim, Prêmio Mambembe- Venceu
1993- Melhor Atriz por Pianíssimo, Prêmio Mambembe- Venceu
1997- Melhor Atriz por Xica da Silva, Prêmio APCA- Venceu
1997- Melhor Atriz por Xica da Silva, Prêmio Sharp- Venceu
2004- Melhor Atriz de Série por Os Aspones, Prêmio Qualidade Brasil- Venceu
2009- Melhor Atriz por A Ordem do Mundo, Prêmio Shell- Indicada
2010- Melhor Atriz Coadjuvante por Os Normais 2 Grande Prêmio de Cinema Brasileiro- Indicada


Fontes:
ARQUIVO MUNDO NOVELAS
Wikipédia
Dramaturgia Brasileira
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sábado, 30 de outubro de 2010

Salomé, Mãe de Santo e Bonecos de programas infantis (DO ARCO DA VELHA)



A edição de 30 de maio de 1991 da revista “Contigo”, trazia uma matéria sobre a estréia da novela de época “Salomé”, em 3 de junho do mesmo ano, escrita por Sérgio Marques, Elizabeth Jhin e Márcia Prates com direção do saudoso Herval Rossano. A trama foi baseada no original de Menotti Del Picchia e teve Patrícia Pillar no papel título, além de apresentar Petrônio Gontijo, vivendo o galã em seu primeiro trabalho na TV. Destaque para Lília Cabral com sua personagem Hernestina, uma louca da cidade. Rubens de Falco retornava a Globo como mais um vilão de novela das seis.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MUNDO CRIANÇA (ESPECIAL MUNDO NOVELAS)



Neste dia das crianças, o MUNDO NOVELAS, faz uma homenagem para todas as crianças e todos os adultos que também já foram criança algum dia. Vamos fazer uma viagem no tempo, recordando uma época única em nossa vida: o tempo em que fomos criança. Também vamos conhecer a história dos programas infantis da TV brasileira, que tanto nos fizeram sonhar, aguçando a imaginação fértil de criança.

Sejam bem vindos, ao MUNDO CRIANÇA e sempre que precisar ser criança novamente, não pense duas vezes: é só fechar os olhos e imaginar, e logo, você estará numa maravilhosa época de nossa vida.



Boa viagem meninos, boa viagem!

PALHAÇO CAREQUINHA


George Savalla Gomes nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Elisa Savalla e Lázaro Gomes (George literalmente nasceu no circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro). Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos 12 era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.

Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa Picolino.

Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril" (posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha"), programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960.


Ainda nos anos 60, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo "os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos", afirmou. Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16h, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera, no Uruguai, para apresentar o seu circo até terça- feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na TV Curitiba.


Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí...". O palhaço e a sua troupe (Fred, Zumbi, Meio Quilo e cia.) costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mário Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos (gravadora do Carequinha) em Porto Alegre, o Jajá (Jairo Juliano), foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época.

Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo".

Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi – Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha".

Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha que teve o próprio palhaço como autor do roteiro.


Nos anos 80, apresentou um programa infantil chamado Circo Alegre, na extinta TV Manchete. O Circo Alegre tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ). Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O "Clube da Criança". "Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta o palhaço.


CLUBE DO GURI


Estreou em 1955 na TV Tupi oriundo do rádio. Inicialmente chamava-se Gurilândia. Ficou no ar durante 21 anos. Misturava crianças-prodígios e mães corujas vigilantes. A meninada cantava com Ângela Maria e Dalva de Oliveira, declamava versos de Castro Alves e tocava instrumentos.

A abertura de Gurilândia era um hino que todos sabiam de cor: "Unidos pelo mesmo ideal/ Daremos ao Brasil um canto triunfal/ De fé, amor e esperança/ Elevando a alma de criança."


A cantora Sônia Delfino, aos nove anos, foi o cartão de visita do programa. Dava autógrafos para outras crianças, fazia anúncios de produtos. Nessa mesma época outra criança foi contratada no Clube do Guri do Rio Grande do Sul: Elis Regina.

Outras artistas e cantoras famosas se apresentaram na Gurilândia, como Wanderléia, Rosemary, Neide Aparecida, Leni Andrade e Elisângela.



TEATRINHO TROL


Dez anos de sucesso. O Teatrinho Trol tinha bruxas e princesas, castelos e florestas encantadas, gelo seco e neve de sabão, óperas e boas histórias do teatro e da literatura mundial.


No início o Teatrinho Trol era feito ao vivo, com quatro ou cinco cenários diferentes, trocados na maior correria nos intervalos. Depois passou a ser feito em vídeoteipe.


Moacyr Deriquem era ator e produtor do programa. Norma Blum era atriz, que costumava fazer o papel de princesa ao lado de Roberto Cleto, o príncipe. Participaram também como princesas: Carmem Silva Murgel, Íris Bruzzi e Neide Aparecida. A bruxa era Zilka Salaberry, adorada pela garotada.


CAPITÃO AZA


Com seu impecável uniforme da aeronáutica, capacete de piloto com duas asinhas desenhadas, óculos de lentes negras, e diversas medalhas, fez sucesso na TV Tupi.

Wilson Vianna bradava o refrão de abertura de seu programa ".. Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô,alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil! Aqui fala o Capitão Aza, comandante-em-chefe das forças armadas infantis desse Brasil! ".


Programa diário, de segunda a sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicos como "A Feiticeira", "Jeanne É um Gênio", "Speed Reacer" e "Corrida Maluca" .

Capitão AZA, com Z, era para homenagear um herói da FAB que lutou na Segunda Guerra Mundial, que era conhecido entre os aviadores como AZA.



CAPITÃO FURACÃO


O programa infantil comandado por Pietro Mario estreou no mesmo dia em que a emissora foi ao ar e foi o primeiro a registrar altos índices de audiência em meados dos anos 60 .
De Jaqueta azul, quepe e longa barba branca, Furacão girava o leme de um lado para o outro enquanto lia cartas e mandava mensagens, falava sobre os segredos do mar, organizava gincanas e apresentava desenhos animados.





Ao seu lado, a assistente Elisângela, estreando na TV aos 11 anos.



O programa saiu de cena para ceder lugar para Vila Sésamo.
Ir à TV Globo nos anos 60 era um verdadeiro evento para criançada. Elas chegavam à porta da emissora, na Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico, às 15h30 para participar do programa infantil do "Capitão Furacão", que só entraria no ar às cinco horas da tarde. Enquanto aguardavam na fila, viviam momentos de euforia com os artistas que entravam ou saiam das gravações nos estúdios da emissora. Nesse entra e sai podiam ver e até encher o saco de Chacrinha, Dercy Gonçalves, Yoná Magalhães, Leila Diniz, Ziembinski, Carlos Alberto, Glória Menezes, Tereza Amayo, Miriam Pérsia, Miriam Pires, enfim, um mundo mágico para elas.

Porém, era no Estúdio C, que fazia parte da sede na Globo na época, que estava o grande barato do evento: o bom e velho Capitão Furacão. Todos sabiam que sua barba azul era postiça, mas aceitavam como se ela fosse verdadeira e branca. Enquanto o Capitão girava o leme de um lado para o outro lia as cartas, mandava mensagens e organizava gincanas. E a criançada se divertia bebendo os refrigerantes Crush, Grapette, Sukita, Fanta Laranja, e os inesquecíveis bolos da confeitaria Gerbô. Estava armada a festança e ainda podia se comemorar o dia do aniversário no programa.


Durante o programa eram exibidos os seriados do “Super-Homem”, “Os Três Patetas” e os desenhos de Hanna-Barbera, como” "Tartaruga Touché”, "Lippi, o Leão”, e “Wally Gator”, entre outros.


O “Capitão Furacão” estreou no mesmo dia que a emissora foi ao ar. Portanto, foi também o primeiro programa infantil a registrar bons índices de audiência da Globo. Ficou no ar de 1965 a 1970, de segunda a sexta-feira, das 17h às 19h.

Nesta época o ator Pietro Mário que vivia o personagem do Capitão, era apenas um jovem de 26 anos, por isso usava a barba postiça. Elizângela foi a mais famosa ajudante do Furacão, passando a dividir a atração a partir do segundo ano.

O sucesso do programa tão grande, principalmente levando-se em consideração que ele alcançava apenas o Grande Rio, Minas e Espírito Santo (nessa época ainda não existia a transmissão por satélite), que motivou a TV Tupi a criar um personagem nos moldes do “Capitão Furacão”: o “Capitão Aza”, interpretado por Wilson Vianna.

Quando o Capitão saiu do ar a Globo lançou o seriado “Vila Sésamo”. Nessa época, Pietro Mário levou o seu Capitão para a TV Rio, onde passou a se chamar “Clube dos Grumetes”, ficando no ar por mais seis meses.



UNI-DUNI-TÊ


Leite e giz todas as manhãs, de segunda a sexta-feira, a partir das 11h, lá estava ela: a professora Fernanda Barbosa Teixeira (a Tia Fernanda) e seus alunos. O cenário do programa era uma típica sala de aula, com quadro-negro, giz e aquelas boas e velhas carteiras escolares de madeira. Na sala de aula do “Uni-Duni-Tê, Tia Fernanda e os alunos, estudavam, brincavam e... rezavam. Tudo isso antes de tomar um revigorante copo de leite no lanche. Os telespectadores mirins participavam enviando cartas e desenhos à produção do programa em idos de 1965, na então iniciante TV Globo. Foram seis anos no ar, repletos de aulas, leite e reza. Bons meninos!



TOPO GIGIO (MISTER SHOW)


Criado na Itália, o simpático ratinho falante desembarcou no Brasil em 1969 e logo se tornou ídolo nacional. “Chove chuva, chove sem parar...”, ele cantava e dançava, como bom marionete, ao lado de Agildo Ribeiro, companheiro de palco no programa de auditório “Mister Show”, produzido pela TV Globo.

Trinta centímetros de altura, oito centímetros de orelha, Topo Gigio fora concebido na Itália por Maria Perego, em 1958, e acabou se transformando em celebridade nacional.

Durante o programa, Topo Gigio ensinava as crianças a cumprir suas obrigações diárias: escovar os dentes, lavar as orelhas, rezar...

Ao se despedir das crianças, ele sempre pedia um “beijinho de boa noite”.

Na versão italiana, o boneco batia papo com celebridades como a atriz Gina Lollobrigida e, nos Estados Unidos, fazia parte do elenco do popularíssimo programa de Ed Sullivan.

Os hits preferidos do Topo Gigio eram:
Meu limão, meu limoeiro
Cai, cai balão
Capelinha de melão
Sonho de papel
Chove chuva


O irreverente jornal "O Pasquim" não perdoou e no segundo ano de vida do Topo Gigio no Brasil, a turma do Pasquim começou a chamar o ratinho falante de homossexual. Para tentar acabar com as insinuações, a Globo escalou uma terceira apresentadora para o programa: Regina Duarte, resultado: o Pasquim passou a chamar o Topo Gigio de Biassexual. Nesta fase, também entrava um novo boneco chamado de Rose, a ratinha dengosa.

A Globo acabou tirando o personagem do ar. No episódio final de “Mister Show”, Topo Gigio foi embora com uma trouxinha no ombro. De vez em quando, para a tristeza das crianças, ele se voltava para câmera e acenava, enquanto se afastava...



VILA SÉSAMO


“Todo dia é dia, toda hora é hora, de saber que esse mundo é seu. Se você for amigo e companheiro, com alegria e imaginação, vivendo e sorrindo, criando e rindo, você será feliz e todos serão também" .

Era essa a música que dava início ao programa que marcou profundamente as crianças e adolescentes entre os anos 1972 e 1976. Depois de um ano na TV CULTURA, passou a ser apresentado na TV GLOBO.


No Brasil, depois do capítulo 40, foi totalmente nacionalizado. Garibaldo era interpretado pelo ator Laerte Morrone. O elenco contava ainda com Aracy Balabaniam, a Gabriela, que era casada com o personagem interpretado por Armando Bogus. Havia a professorinha, Sônia Braga, em seu primeiro papel na TV, e seu namorado Flávio Galvão.


O seriado infantil começou a ser transmitido em 12/10/1972. A ideia de criar a adaptação do Sesame Street foi de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), então diretor da Central Globo de Produções (uma divisão da Rede Globo), e de Claudio Petraglia, diretor da TV Cultura de São Paulo. Na época, a Rede Cultura e a Rede Globo estavam bastante interessadas em adaptar o programa norte-americano. Como a Rede Globo inicialmente não tinha estúdios para filmar o seriado, foi criada uma parceria entre as emissoras. Eis o motivo de Vila Sésamo ter sido exibida pelas duas emissoras até 1974, quando a TV Globo assumiu totalmente a produção do programa.

Conseguidos os direitos da Children's Television Workshop, Vila Sésamo teve sua estréia na TV. Era exibido às 10h45 e 16h, e durava de meia a uma hora. Era um programa que trazia noções educativas para as crianças, mas de um modo que não fosse chato, que mesclava a educação com a diversão e uma boa dose de humor. O cenário, era uma vila onde pessoas e bonecos conviviam com crianças. Ao longo das três fases do programa, eram abordados temas diferentes como as letras, os números, as cores,a higiene, o respeito no trânsito, e outros. Tudo isso acompanhado de desenhos animados e canções compostas pelos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle.

Foi a partir de 1973 que Vila Sésamo foi completamente nacionalizada. Foi nesse ano que surgiram as versões brasileiras dos famosos bonecos Garibaldo, Gugu e Funga-Funga. Uma outra novidade era as participações de crianças carentes entre 3 e 10 anos. As únicas cenas não produzidas no Brasil eram as de Ênio e Beto, personagens do Sesame Street, cuja as cenas eram apresentadas no seriado.

Com o tempo surgiam novas temáticas, novos personagens, um grande sucesso infantil na TV brasileira. Vila Sésamo só deixou de ser exibida em 1977, por causa dos altos custos da produção e também pelo fim do contrato com a emissora norte-americana. Sua última exibição foi em 04/03/1977.

O cenário de Vila Sésamo era uma vila operária onde conviviam crianças, adultos e bonecos. Muitos destes personagens são lembrados até hoje pelas pessoas que assistiram o seriado quando crianças.


Havia Garibaldo, um pássaro gigante bastante levado e desengonçado,que adorava aprender coisas novas. Ele vivia discutindo com Gugu, um boneco bem mal-humorado, que não gostava de sair do barril em que morava. Também existia o Funga-Funga, um elefante bem estranho, que adorava cantar e vivia deprimido, pois não o viam como gente. Era o amigo imaginário de Garibaldo, portanto só aparecia para o amigo e para as crianças.

Além dos bonecos, existiam os personagens adultos. Há Juca, um operário que sabia consertar qualquer coisa; ele era casado com Gabriela, uma moça graciosa, que gostava de praticar ginástica e era uma grande cozinheira. Havia Ana Maria, a professora da escolinha de Vila Sésamo, bastante animada e divertida, era a namorada de Antônio, um motorista de caminhão. Ainda existia o Seu Almeida, dono da venda da vila.

Esses eram os principais personagens do programa, mas ao longo das três fases, Vila Sésamo recebia cada vez mais personagens, pois ainda haviam o Edifício, o Professor Leão, o Bruno, o Jujuba, o Marinheiro, o Bidu e muitos outros.


De 1972 a 1977, Vila Sésamo teve ao todo três fases.

Vila Sésamo I (1972 a 1974) - Foi a fase de estréia do programa, quando aida era exibido pela Rede Cultura e pela Rede Globo. Nesta fase, se cumpriam todas a normas da emissora norte-americana.Por isso eram exibidas um maior número das cenas do Sesame Street, e a apresentação de quadros temáticos em ordem repetitiva. Mas foi a partir de 1973, que Vila Sésamo foi totalmente nacionalizada;com novos personagens, novas músicas, novos roteiros... Uma verdadeira "revolução nacional" no programa. Durou até o ano de 1974, quando a Rede Globo assumiu toda a produção do seriado.
Vila Sésamo II (1974 a 1975) - Nesta fase, foram adquiridos novos quadros temático, os cenários foram ampliados e Vila Sésamo contou com aproximadamente 800 crianças!

Vila Sésamo III (1975 a 1977) - Na terceira e última fase do programa foram acrescentados novos personagens, além de mais novas temáticas. As únicas cenas não feitas na produção eram as cenas entre Ênio e Beto (cenas do seriado original). Com o fim desta fase, também veio o fim do programa, que ainda hoje deixa saudades.

Elenco

Laerte Morrone (Garibaldo)
Roberto Orozco (Gugu)
Armando Bógus (Juca)
Aracy Balabanian (Gabriela)
Sônia Braga (Ana Maria)
Flávio Galvão (Antônio)
Manuel Inocêncio (Seu Almeida)
Marcos Miranda (Funga-Funga)
Paulo José (Mágico)
Flávio Migliaccio (Edifício)
Milton Gonçalves (Professor Leão)
Ayres Pinto (Cuca)
Luiz Antonio Angelucci (Bruno)


Bonecos

Teresa Cristina (Pipoca)
Elany Del Vechio (Jujuba)
Sônia Guedes (Marocas)
Antônio Petrin (Marinheiro)
Henrique Lisboa (Sabichão)
Aziz Bajur (Bidu)


TRILHA SONORA


1. Abecedário (The Alphabet) - Trio Soneca
2. Querer e poder (Want and Be Able to) - Trio Soneca
3. Gugu (Gugu) - Trio Soneca
4. Os Bichos (The Bugs) - Trio Soneca
5. Diferença (Differences) - Trio Soneca
6. Classificação (Classification) - Trio Soneca
7. Alegria da vida (Joy of Life) - Orchestra and the Som Livre Choir
1. Funga Funga (Funga Funga) - Trio Soneca
2. Partes do corpo (Parts of the Body) - Trio Soneca
3. Adição-Subtração (Addition and Subtraction) - Trio Soneca
4. Imaginação (Imagination) - Trio Soneca
5. Garibaldo (Garibaldo) - Trio Soneca
6. Pequenos erros (Small Errors) - Trio Soneca
7. Vila Sésamo (Theme Song) - Suzana Machado Ribeiro




OS TRAPALHÕES


Os Trapalhões foi um famoso grupo humorístico brasileiro que obteve sucesso na televisão e no cinema desde meados da década de 1960 até por volta de 1990. O grupo era composto por Didi Mocó (Renato Aragão), Dedé Santana, Mussum e Zacarias; cada um desenvolveu uma persona cênica distinta.


O quarteto tinha um programa de televisão homônimo criado por Wilton Franco, que estreou em março de 1977, antes do Fantástico. Exibido aos domingos, o programa apresentava uma sucessão de esquetes entremeados sem aparente conexão, exceto a presença d'Os Trapalhões. Um dos maiores fenômenos de popularidade e audiência no Brasil em toda a história, Os Trapalhões entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição.


O primeiro filme d'Os Trapalhões, Na Onda do Iê-Iê-Iê (1965), contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com o quarteto clássico, foram produzidos vinte e um filmes, começando com Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) até Uma Escola Atrapalhada (1990). Mais de cento e vinte milhões de pessoas já assistiram aos filmes d'Os Trapalhões, sendo que sete destes filmes estão na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro.


MUSICAS INFANTIS DOS ANOS DE 1970


Nos anos da decada de 1970, apareceram trilhas sonoras com cantigas de rodas, produzidas especialmente para as crianças daquela epoca. Grupos formados por jovens adolescentes como “A Patotinha” e “As Melindrosas”, foram responsaveis por regravar canções antologicas ainda de muito sucesso na epoca, como: A tirei o pau no gato, Pai francisco entrou na roda, Terezinha de Jesus, entre outras.


As integrantes do “As Melindrosas” eram as irmãs Maria Odete, que logo após os primeiros meses de lançamento do LP abandonaria o grupo para seguir carreira solo adotando o nome de Gretchen e Sula Miranda que na época utilizava o pseudômino de Sueli, e no final da década de 1980 viria a gravar no estilo sertanejo), Yara e a prima Paula.


O palhaço Carequinha também gravou muitas musicas infantis na decada de 1970.


As historias dos contos de fadas como Cinderela, Branca de Neve e os sete anões, A Bela Adormecida, entre outras, também fazia enorme sucesso entre as crianças daquela época. As historias viam gravadas em forma de compactos(Discos pequenos), geralmente coloridos para encantar ainda mais a criançada. A coleção mais famosa se chamava “Disquinho” e era produzida pela gravadora Continental.


Outro LP que também fazia muito sucesso em idos dos anos de 1970, precisamente durante os anos de 1978 a 1980, era o grupo “Os Tres Patinhos”, especializado em cantigas de rodas, cantadas com sotaque que imitava o som de patos.


DOMINGO NO PARQUE


“Domingo no Parque” era um programa de competição, dedicado para as crianças, que fazia parte do Programa Silvio Santos nos anos 70 e anos 80. O programa era exibidos sempre nas manhãs de domingo e com seu jeito divertido, Silvio Santos conquistou as crianças daquela época.

Num cenário de parque de diversões, equipes de duas escolas (que nos anos 80 passaram a ser representadas por times de futebol) se enfrentavam em diversas provas, como a corrida de bebês, o cabo de guerra, o concurso de dança, o foguetinho e, no encerramento do programa, o jogo da cobrinha.

Entre 1977 e 1978, o programa foi dirigido por Homero Salles. De 1978 a 1981, o diretor foi Gugu Liberato.



SÍTIO DO PICAPAU AMARELO


O Sítio do Pica-Pau Amarelo foi um dos mais bem produzidos programas infantis para a tevê que se tem notícia. Na TV Globo o Sítio estreou em 1976 e durou 10 anos.


O elenco mais conhecido foi: Zilka Sababerry (nunca foi substituída no papel de dona Benta); Emília foi Dirce Migliaccio, e contou com mais duas atrizes no papel(Reny de Oliveira e Suzana Abranches); tia Anastácia, a eterna Jaci Campos; Júlio César foi Pedrinho, substituído mais tarde por outro ator mirim; Rosana Garcia foi Narizinho, substituída mais tarde.

Destacavam-se ainda André Valli como Visconde de Sabugosa, Nelson Camargo como Zé Bento e Ari Coslov como Jaboti. Outros personagens importantes do Sítio: CUCA - a maligna, Saci, Tio Barnabé(Samuel Santos), entre outros

O Sítio estreou na TUPI de São Paulo em 1951 e ficou lá até 1963. Os personagens eram os mesmo mas o formato era diferente. Júlio pegava um livro de Monteiro Lobato e começava a contar as aventuras de Pedrinho e Narizinho, de dona Benta e tia Anastácia, e da inteligente Emília. Os atores entravam num palco e representavam as histórias.



GLOBINHO


Foi o primeiro telejornal para crianças e jovens da televisão brasileira. Nos dois primeiros anos não tinha apresentador, era narrado por Sérgio Chapelin. De 1977 a 1983, foi apresentado pela jornalista Paula Saldanha.


No final de cada Globinho eram apresentados desenhos animados e filmes de animação de vanguarda (como a Família Barbapapa, Míu e Mau e a Linha). O Globinho foi um programa que marcou toda uma geração pelo seu caráter de inovação.

Coordenado por Alice-Maria, editado por Theresa Walcacer e escrito por Wilson Aguiar, o Globinho era um programa infantil em formato de telejornal. Noticiava fatos e assuntos do universo adulto utilizando uma linguagem mais acessível a crianças e adolescentes, estimulando seu envolvimento com as artes e atividades educativas em geral. O Globinho estreou em 1972 com uma edição diária de segunda a sexta, às 11h45, tendo 15 minutos de duração. Em setembro de 1973, o programa deixou de ser exibido às sextas-feiras. Ficou no ar até fevereiro de 1974. Retornou à grade em novembro daquele mesmo ano, desta vez exibido em cinco edições diárias, de cinco minutos cada, espalhadas pela programação. O telejornal chegou a apresentar filmes estrangeiros, com locução em off de Ronaldo Rosa. Em 1975, Berto Filho passou a ser o locutor do programa e Fernanda Marinho assumiu o cargo de editora-chefe.


Em março de 1977, o Globinho sofreu as primeiras mudanças. O esquema anterior – com diversas edições sem horários pré-determinados – dificultava a aceitação pelo público infantil. Para mudar esse quadro, o Globinho passou a ter apenas duas edições diárias, de cinco minutos, apresentadas às 11h55 e às 17h55. A primeira edição era a reprise da segunda do dia anterior, o que dava oportunidade às crianças com horário escolar diverso de assistirem ao programa. Outra novidade foi a entrada de Paula Saldanha como apresentadora para assegurar a credibilidade do formato de telejornal. Além de comandar o programa, a jornalista produzia uma seção sobre literatura, mostrando as novidades no mercado de livros para crianças, desde as primeiras letras até a adolescência. A seção explicava a importância da leitura como elemento educativo e de lazer e informava preços e locais onde encontrar os livros. A produção do programa era local e bastante versátil, ilustrando as notícias e reportagens com mapas e filmes educativos. A única seção fixa chamava-se Serviço infantil, com informações de utilidade pública. Às sextas-feiras, ia ao ar um roteiro de programação para o final de semana, com indicações de filmes, peças de teatro e opções de lazer. O Globinho também foi um dos primeiros programas da televisão brasileira a produzir matérias sobre problemas ecológicos. Uma série de reportagens sobre meio-ambiente foi exibida aos sábados sob o nome de Globinho repórter.


A partir de 1978, em edição nacional, Globinho voltou a ter 15 minutos de duração, dos quais cinco eram dedicados a reportagens locais. Esse novo formato abriu espaço para a apresentação de desenhos e animações, todos de grande sucesso como A família Barbapapa, Mio e Mao, Vermelho e Azul, A linha, Areia, Dragetto, Dr. Sinuca, Petratel, Toupeirinha e O patinho Quá-Quá. O programa também iniciou um trabalho de renovação do seu aspecto visual – realizado pela artista plástica Patrícia Gwinner, que introduziu gradativamente mais colorido e movimento aos cenários. Buscando estreitar os laços com o público infanto-juvenil, o Globinho promoveu eventos como uma campanha de arborização e concursos de fotografia e histórias em quadrinhos. A resposta dos telespectadores foi positiva e a audiência média do Globinho no Grande Rio aumentou. A equipe, nessa época, era dividida por estados, onde havia edições locais do programa. No Rio de Janeiro, estavam Paula Saldanha (apresentação e reportagens), Fernanda Marinho (edição), Ricardo Madeira (reportagens), Vilma Gomez, Patrícia Gwinner (arte), Irlandino Silva (montagem) e Laila Andrade (assistência de produção). Em São Paulo, a equipe contava com Sandra Elisa (apresentação), Ubirajara Mateus (arte) e Edith Elek Machado (edição). No Recife, trabalhavam Maria Anunciada (apresentação) e Letícia Dias (edição) e, em Belo Horizonte, Myriam Lúcia (apresentação) e Antonio José Nascimento (edição). Em Brasília, o programa era realizado por Tania Mara (apresentação) e Graça Amorim (editora). A editora-chefe do programa era Fernanda Marinho.


Em outubro de 1981, o Globinho passou a ser apresentado em novos dia e horário – sábados, às 10h –, com 30 minutos de duração. Dividindo a apresentação com Paula Saldanha, estreou no programa um novo personagem: o “Macaquinho”, um boneco de pouco mais de meio metro criado pelo artista Álvaro Apocalypse, do grupo Giramundo, de Belo Horizonte, um dos mais importantes do teatro de fantoches do Brasil. Uma pequena abertura na parte posterior do boneco permitia que se movimentassem a cabeça, os olhos e a boca através de uma trave de madeira. O ator Dirceu Rabello criou a voz do personagem e manipulava o boneco. O programa lançou um concurso nacional para que as crianças escolhessem um nome para o “Macaquinho”, que acabou batizado de Loiola.

Em janeiro de 1982, o Globinho comemorou 10 anos no ar com uma festa na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O evento foi organizado pela Fundação Roberto Marinho com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado e reuniu autores de literatura infanto-juvenil (que autografaram suas obras em uma feira de livros), contadores de histórias, grupos de teatro e música, personagens do Sítio do pica-pau amarelo e atrações do Corpo de Bombeiros. Nesse período, no Rio de Janeiro, a repórter do programa era Kiki Waissenberg e a assistente de produção era Verônica Mesquita. A direção de TV era de Alexandre Brás, e a edição de imagem era de Irlandino Silva. Em São Paulo, a editora e repórter era Vanessa Kalil, que também apresentava o programa ao lado de Carlos Henrique Corrêa. Em Brasília, a editora era Graça Amorim e a repórter e apresentadora era Carmem Lúcia. Em Belo Horizonte, Myrian Lucia acumulava as funções de editora, repórter e apresentadora, enquanto, em Recife, Anamélia Maciel era editora e repórter e Maria Anunciada era apresentadora.


Esta é a família Barbapapa - vamos brincar!
E cada um dos Barbapapas
Pode mudar de forma e jeito
Muito Barba-satisfeito
Por se transformar...

a família era:
Barbapapa
Barbamama
Barbaploc
Barbaclic
Barbatinta (o peludo)
Barbazoo
Barbalala
Barbabela
Barbacuca



BAMBALALÃO


Transmitido pela TV Cultura, o Bambalalão estreou em 1977, na linguagem de módulos gravados, mas só em 1982 ele passou a ser transmitido ao vivo, direto do Auditório Cultura. Encabeçado por Gigi Anhelli, que fez parte do programa da primeira edição até a última, o projeto tinha como preceito transmitir educação de maneira informal pela televisão. O show era dividido em quadros que estimulavam a imaginação infantil através de atividades de lazer e arte, inseridas em jogos, brincadeiras, mímica, teatro e canções infantis.
Além de Gigi, faziam parte do elenco a apresentadora Silvana Teixeira, o palhaço Tic Tac e os atores Chiquinho Brandão, Gerson de Abreu, João Acaiabe, Helen Helena, entre outros. Em 1990, após ganhar quatro prêmios APCA, o Bambalão saiu da grade da TV Cultura, mas muitos ainda se lembram da frase “Essa história entrou por uma porta e saiu pela outra e quem quiser que conte outra”.



CANTA CONTO


Foi um programa produzido pela TV Cultura, nos anos de 1980, que era apresentado pela cantora e compositora Bia Bedran. Além de inventar e cantar musicas para as crianças, Bia Bedran também contava histórias para um publico infantil que participava do programa. As crianças ainda aprendiam a cantar as musicas e as brincadeiras para quando chegassem em casa, apresentá-las para os amigos. O cenário era simples e bem aconchegante, lembrava o pátio de uma casa e a criançada se reuniam sentada em circulo em volta da apresentadora. Bia Bredan ensinou ao telespectador que a arte de contar historias não se resumia apenas no teatro. Durante o programa, ela contava historias da mais criativa maneira possível, imitando vozes, fazendo sons com instrumentos musicais e abrindo um enorme livro cenográfico feito de espuma.



O SUPER TIO MANECO


Educativa, exemplar e criativa série, protagonizada pelo ator Flávio Migliaccio, no começo da década de 1980. “O Super Tio Maneco”, contava a historia de Maneco, seus sobrinhos e suas invenções, como exemplo: um bule de café falante e um robô feito de ferro velho. A série deu origem através do filme “As Aventuras de Tio Maneco”, também protagonizado por Flávio Migliaccio. Foi produzida pela TV Educativa e marcou época, mesmo contando historias com extraterrestres, mas sem nenhum efeito especial.

Maneco e sua família viviam na Serra do Impossível, localizada na fictícia Vila da Agonia. E tinha um fusca caindo aos pedaços. O combustível do veículo era chamado de bananinha, mistura de gasolina com banana, e gastava 1 litro a cada 1km andado. Cada história continha um número diferente de capítulos. Além dos dois, o elenco principal contava com a menina Fabianne Rocha e o filho de Grande Othelo, José Prata, interpretando Pichulé. Francisco Dantas interpretava o cientista Professor Camargo, pai de Migliaccio, na série.



BOZO


Criado em 1946 no Estados Unidos, o palhaço Bozo só foi aportar no Brasil em 1979, na Rede Record. Em 1981, com a criação da TVS (atual SBT), Silvio Santos, então acionista da Record, levou o Bozo para o seu novo canal. Durante onze anos o palhaço fez parte da emissora paulistana e ganhou cinco troféus Imprensa. Durante um mesmo período, três atores se revezevam como o personagem. Nesta época, o programa era exibido durante três horários, tal a sua popularidade.

Além do palhaço, outros personagens, parte do programa, ganharam o carinho das crianças. Quem não se lembra da Vovó Mafalda, do Papai Papudo e do Salsi Fufu? Ah, e tinha também o garoto Juca e a Bozolina. Além dos teatrinhos com o elenco, Bozo convidava os pequenos por telefone para participar de suas brincadeiras. A mais famosa era a corrida de cavalos, em que miniaturas dos animais disputavam uma corrida para alegria do palhaço, que torcia mais do que o próprio telespectador. Em fevereiro de 1991, Bozo se despediu da telinha, após uma década de sucesso.



BALÃO MÁGICO


Balão Mágico foi um programa infantil da Rede Globo apresentado pelos membros do grupo musical infantil brasileiro Turma do Balão Mágico entre 1983 e 1986. Teve como primeira diretora Rose Nogueira.


A apresentação do programa começou com Simony, Fofão (Orival Pessini) e Cascatinha (Castrinho), logo acompanhados de Tob (Vimerson Cavanillas), Mike (Michael Biggs, filho de Ronald Biggs), Jairzinho (Jair Oliveira), Luciana e Ricardinho.


O programa teve altos índices de audiência. Em meados de 1986 foi substituído no horário pelo Xou da Xuxa. O programa também foi responsável pela exibição de boa parte dos desenhos animados da década de 80.

Balão mágico tinha direção de Rose Nogueira e supervisão de Nilton Travesso. Edi Newton era o responsável pela direção das atrações musicais.
O infantil era uma produção da TV Globo de São Paulo e fez muito sucesso entre as crianças, que adoravam assistir ao programa comandado também por crianças.

Com cerca de uma hora de duração, Balão mágico misturava números musicais , sorteios e desenhos animados. Algumas pequenas histórias eram usadas como gancho para a apresentação de desenhos e dramatizações. Para criar essas histórias, Rose Nogueira contava com a parceria da poeta Lúcia Vilares.

No início, Balão mágico era comandado por dois apresentadores: Simony, com seis anos na época, e Fofão, um misto de homem, cachorro e ser intergaláctico, interpretado pelo artista plástico Orival Pessini. Inicialmente, Fofão não falava, e a doce Simony traduzia os sons que seu inseparável companheiro emitia.


Ainda em 1983, poucos meses depois da estréia, Balão mágico sofreu algumas mudanças: o texto ficou sob responsabilidade de Gabriel Mendes, com direção de Edi Newton, coordenação de Geraldo José Gurjão e supervisão de Nilton Travesso. Além disso, o programa ganhou mais meia hora na programação da emissora, passando a ser exibido também aos sábados. Nessa fase, Simony sempre aparecia em cena envolvida com as lições da escola, enquanto Fofão, sentindo falta de brincar com a companheira, procurava um novo amigo para dividir seu tempo.


Foi então que entrou para a turma do Balão mágico o Fofinho, boneco de pano confeccionado por Fofão, idealizado por Orival Pessini e interpretado por Tob, integrante do grupo musical Turma do Balão Mágico – criado em 1982 e do qual Simony fazia parte. Mike, outro integrante do grupo infantil, também participava da atração.


Em setembro de 1983, Castrinho estreou no Balão mágico com o personagem Cascatinha, lançado no humorístico Chico city (1973), um menino dentuço e barrigudo. Um ano depois, também passou a integrar o programa a menina Luciana, de quatro anos, que inicialmente substituiu Simony durante suas férias e depois começou a comandar a atração ao lado dela. Ainda nesse mesmo ano, Balão mágico ganhou mais uma hora de duração. As brincadeiras e sorteios foram mantidos, e uma nova abertura foi gravada num sítio em São Pedro, São Paulo. A nova abertura do programa contava com a participação de Simony, Luciana, Castrinho e Fofão.


Em 1984, Balão mágico ganhou novos cenários. Para criar e conceber o novo espaço do infantil, o cenógrafo Jean Philippe Therène se inspirou em antigas ilustrações de livros de histórias infantis. Ele projetou um cenário de 15m de comprimento, onde a trupe do Balão mágico passou a percorrer um gramado com flores, casinhas de abelhas, cachoeira, riachos e montanhas. O fiel balão azul continuava em cena, sempre pronto para subir. Além das brincadeiras habituais, Simony, Fofão e Fofinho passaram a dar dicas de mágicas, crochê e atividades artesanais.


Em 1985, depois de dois anos afastado da televisão, o ator Ferrugem voltou às telas interpretando o boneco Halleyfante, ou simplesmente Fante, um robô que brincava ao lado de Fofão, Simony, Tob, Mike e Jairzinho, que também entrou para o Balão mágico naquele ano. O personagem Fante foi criado pelo publicitário Marcelo Diniz e sua principal missão no programa era defender a ecologia. Ele foi elaborado em função da passagem do cometa Halley pela órbita da Terra.

Uma das principais atrações do infantil era sua abertura. Ao som de Lindo balão azul, sucesso de Guilherme Arantes, Simony e várias crianças viajavam em um balão de 38 metros de altura, criado pelo artista Victorio Truffi.


DESENHOS ANIMADOS DOS ANOS DE 1980


Programas como “Balão Mágico (Rede Globo), Xou da Xuxa (Rede Globo), Clube da Criança (Rede Manchete) e Show Maravilha (SBT)”, foram responsáveis em trazer desenhos animados que encantaram a criançada daquele época e, muitos deles, ainda são exibidos com sucesso, hoje em dia. Entre os melhores clássicos temos: HE-MAN, SHE-HA, THUNDERCATS, CAVERNA DO DRAGÃO, URSINHOS CARINHOSOS, DARTANHAN E OS TRES MOSQUETEIROS, OS SMURFS, CAVALO DE FOGO, entre outros.


DANIEL AZULAY


Daniel Azulay (Rio de Janeiro, 30 de maio de 1947) é um desenhista, músico e arte-educador brasileiro, criador da Turma do Lambe-Lambe. Ídolo de uma geração, trabalhou na televisão nas décadas de 1970, 1980 e 1990.

Foi um dos criadores da vinheta de abertura do Jornal Nacional de 1972-74. No final dos anos 70 apresentou um dos quadros do programa infantil Pirlimpimpim, que era transmitido pelas emissoras educativas como a TV Cultura e a TVE. Entre outros, também fazia parte do programa, com bastante popularidade, o quadro Mãos Mágicas.

Em 1981 Daniel Azulay e a Turma do Lambe-Lambe se transferiram para a TV Bandeirantes, onde apresentou o programa TV Criança, criado por Maurício Sherman, que ocupava as tardes da programação renovada da emissora, quando do lançamento de seu novo logo, criado por Ciro Del Nero.



BRAÇO DE FERRO(NOVELA INFANTIL)


A novela contava a historia de um grupo de crianças que fundam um clube num casarão abandonado em terreno desapropriado. As crianças se metiam nas mais diversas aventuras, sempre motivadas por suas bicicletas, por isso o nome “Braço de Ferro”. A novela escrita por Marcos Caruso e produzida pela Band, contava com um elenco infantil que formava a grande maioria dos personagens. O ator Selton Mello, ainda criança, era um dos destaques da novelinha. A novela contou com a direção de Sérgio Galvão e supervisão de Roberto Talma.


ELENCO
as crianças
SELTON MELLO - Raimundo
MARCOS ROBERTO QUINTELA - Luisão
WALLACE DASCROVE - André
PATRÍCIA SOTOPIETRO - Norma
VIVIANE RIPPI - Mariana
ROSANA FOGAÇA - Berenice
GUSTAVO ARDITTI - Borracha
ULISSES BEZERRA
WENDEL BEZERRA
JOLLY FERNANDES

e
JUSSARA FREIRE - Odete
GERALDO DEL REY
ELIZABETH HARTMANN
MÍRIAN MEHLER
WÁLTER STUART
XANDÓ BATISTA
LINDA GAY
ALCEU NUNES
JANDIRA MARTINI
OSWALDO CAMPOZANA
NOEMI GERBELLI
RÉGIS MONTEIRO - Milton
DANÚBIA MACHADO
PAULO NOVAES
SUZANA LAKATOS
RUY AFONSO
TATIANA BORGES
WESLEY BEZERRA
CÉLIA DE LIMA
LACCO FERNANDES



TV TUTTI-FRUTTI


Esse maravilhoso programa infantil, transmitido pela TV Bandeirantes nos anos 80, está na lembrança de muitos adultos de hoje. A TV Tutti Frutti, tinha como atração principal, a Turma do Girimum, que era formada por vários vegetais. Havia o próprio Girimum, que era o líder do grupo, o Paçoca que comandava um grupo de amendoins cangaceiros, Joelmil, um sabugo de milho, era uma versão vegetal do jornalista Joelmir Betting, que na época apresentava um tele-jornal no canal.

Os personagens foram criados pelo Estúdio Elly Barbosa (irmão do novelista Benedito Ruy Barbosa) e eram uma ótima diversão nas longínqüoas tardes da TV Bandeirantes.
Esse programa ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) em 1983 como melhor programa infantil do ano. Os amendoins ensaiaram uma volta em 2002 pela Rede Globo, no horário da manhã, em um programa chamada Os Incríveis Amendoins, mas o projeto não foi avante.



LUPU LIMPIM CLAPA TOPO


Com a saída de Xuxa da emissora, em 1986, o "Clube da Criança" passou a ser uma simples sessão de desenhos animados. Para não deixar a sua programação sem representantes para as crianças, a Manchete contratou o casal Lucinha Lins e Cláudio Tovar para apresentar o "Lupu Limpim Claplá Topô". Tratava-se de um infantil bastante diferente daquele apresentado por Xuxa, por não contar com auditório e números musicais. O formato baseava-se em teleteatro com agradáveis curiosidades, além da exibição de desenhos animados. Permaneceu no ar até 1987.


FOFURA NA TV


A "Fofura na TV" é uma série Brasileira de fantoches. As personagens desta série foram criadas em 1976 por Ely Barbosa para livros de Banda desenhada, conhecidos como a Turma da Fofura. Em 1983 o autor começou a trabalhar na primeira série com as personagens da Turma da Fofura. Estreou no Brasil em 1985 a série "Boa noite, amiguinhos". Esta primeira série destinava-se a mandar as crianças para a cama. Mais tarde criou a "Fofura na TV" com intenções didácticas.

Na série "Fofura na TV" as personagens da Turma da Fofura fazem vários programas na TV como o Jornal ("O primeiro a dar as últimas"), o FM Lambão(programa de música) entre outros. Em cada episódio o Nené(um bebé de chupeta, babete e ar espantado) faz algumas perguntas como "Porque é que as vacas mascam?", "Porque é que as mamães que vão ter neném são barrigudas?", "Porque é que as coisas caem?"; outras vezes é a professora Fofura(um coelhinha de voz e olhos doces) quem pergunta diretamente, "Vamos ver o que vocês sabem sobre as grandes invenções da humanidade. Fazem ainda parte da série o coelho Escovão e o cão Lambão.


ZYB BOM


ZYB Bom foi um programa de televisão infantil brasileiro, exibido pela TV Bandeirantes entre 1987 e 1989. O programa, exibido diariamente às 16 horas, era apresentado por um sexteto de crianças e adolescentes: Rodrigo, Samantha, Jefferson, Juliana, e os filhos da cantora Vanusa, Aretha e Rafael,. O nome do programa já era algo no mínimo diferente. Havia um "til" no "B", dando o som de Bem, ou seja, "Zê-Ípsilon-Bem-Bom". Dentre os quadros, destacava-se o "Brincadeira tem Hora", que ensinava a criação de brinquedos com sucata. Em 1988, o sexteto gravou seu único álbum, intitulado ZYB Bom - Caçadores de Aventura. O programa também apresentou um grande número de desenhos animados, praticamente todos da Hannah-Barbera, como Dom Pixote, Esquilo sem grilo, Pac-Man, e Os Herculóides.


TV FOFÃO


Fofão fez tanto sucesso que, com o fim do programa global, ganhou seu programa diário TV Fofão, na TV Bandeirantes, no qual apresentava quadros humorísticos e desenhos animados. Seu programa na Bandeirantes ficou no ar por três anos, de 1987 a 1989. Em sua programação havia desenhos animados, musicais e quadros cômicos. O personagem foi ainda protagonista de um filme longa-metragem chamado Fofão e a Nave Sem Rumo, de 1989.

O programa TV Fofão também foi exibido pela Rede Bandeirantes entre 1994 e 1995. Orival Pessini gerencia a empresa Fofão Produtos e Merchandising, Ltda.



CLUBE DA CRIANÇA


O Clube, que teve a sua estréia no dia 6 de junho de 1983, é conhecido por ter lançado a carreira televisiva da modelo Xuxa Meneghel. Com cenário simples e poucos recursos, os primeiros anos do programa eram basicamente desenhos, sorteios e musicais. Com a ida de Xuxa para a Globo, o programa ficou órfão de apresentadora e passou a ser apenas uma sessão de desenhos.


Um ano depois, Angélica, na época, uma menina de 14 anos, foi chamada para ocupar o lugar que era de Xuxa, no “Clube da Criança”. Angélica, que até então era apresentadora da “Nave da Fantasia”, assumiu brilhantemente o posto de Xuxa no mesmo programa e virou mais um ídolo das crianças, trazendo audiência para o “Clube da Criança” e se tornando mais uma febre no Brasil.


Embalada na fórmula “Xuxa”, o Clube se reformulou e ganhou um grandioso cenário e “angelicats” para auxiliar a menina. O primeiro hit da loira, “Vou de táxi”, entrou nas paradas e ajudou a colocá-la em evidência. Por ser loira, as comparações logo vieram. Angélica ficou a frente do Clube até 1992. O Clube ainda continuou com outras apresentadoras até 1997, mas sem grande sucesso.


Com seu alto astral e grande carisma, Angélica encantou toda uma geração de crianças e logo em seguida, jovens e adultos, com o programa “Milk Shake”, que trazia atrações musicais da época e era exibidos nas tardes de sábados da Rede Manchete. Mas foi para as crianças que a apresentadora dedicou maior parte de seu tempo, durante longos anos na extinta emissora dos Bloch.


Nos anos de 1980 e 1990, Angélica gravou musicas, atuou em filmes e lançou diversos produtos com sua marca, além de estar presente todas as tardes, a frente do programa “Clube da Criança” que concorria com o “Show Maravilha”, apresentado por Mara Maravilha, no SBT.


Atrizes consagradas começaram sua carreira como Angelicats. Entre elas: Camila Pitanga(foto ao lado de Antonio Pitanga, pai de Camila) e Giovana Antonelli.


Em 1993, a apresentadora foi para o SBT comandar a Casa da Angélica, programa que começou a marcar apenas 8 pontos, índice já alto na epóca, e subiu para 12 e depois para 20. O programa era levado ao ar à tarde e tinha desenhos animados, musicais, brincadeiras com a platéia e quadros de humor, dos quais Angélica participava com vários personagens: "Anjôlica", onde ela imitava Jô Soares; "Angélia", imitação da culinarista Ofélia; "Angelicastrid" imitação de Astrid Fontenele, na época apresentado/VJ da MTV Brasil; o "Taxista Bernadão" que recebia diversas celebridades em seu táxi, sua prima malvada "Cycy" que tinha um problema de dicção e pronunciava "Xixí, C-Y-C-Y", que fazia diversas maldades com Angélica por ter inveja da prima, também interpretava outros personagens mais que eram menos frequentes no programa. Ainda satirizava trechos de novelas mexicanas, como a malvada Catarina Cruel, do sucesso Ambição e possuía matérias de interesse infantil, com o repórter Otaviano Costa.


Logo depois Angélica passou a substituir Gugu nos programas Passa ou Repassa e TV Animal. Não demorou muito para para se firmar, ainda mais, como ídolo das crianças e adolescentes e se tornar a menina dos olhos de Silvio Santos. A sequência de programas batia a Sessão da tarde em audiência.


Sua carreira deu uma guinada em 1996 quando ela assinou contrato com a Rede Globo. Sua estréia com Angel Mix, programa inicialmente com apenas meia hora de duração, era exibido após a TV Colosso, às 11h. A partir de janeiro de 1997 o programa ocupa toda a manhã da Rede Globo, entrando no ar das 8h30 às 11h30, quando começava "Caça Talentos". No início o Angel Mix era composto apenas por brincadeiras e gincanas entre as equipes Azul e Laranja, compostas por participantes da platéia, e musicais com artistas convidados.


Com a expansão do programa nas manhãs da emissora integraram outros quadros como o da sereia Serena e o polvo Zé Polvolho (já feito por Angélica no Clube da Criança da Tv Manchete), matérias externas onde a apresentadora brincava, conversava, praticava esportes e se divertia com várias crianças, entrevistas com celebridades no palco do programa e ainda por desenhos. Angélica contava com auxilio das quatro "Angels" — Micheli Machado, Juliana Silveira, Geovanna Tominaga e Mirella Tronkos — e mais dois "angelicos" — Caio César Bonafé e Daniel Florenzano.


CONJUNTOS MUSICAIS INFANTIS


Os anos de 1982 a 1990, foram propícios para lançamentos de bandas infantis que conquistaram as crianças brasileiras daquela época. Conjuntos musicais como “A Turma do Balão Mágico, Trem da Alegria e Os Abelhudos, produziram musicas de sucessos que caíram nas paradas de sucessos e agradaram a preferência popular, criando modismo e causando admiração.


XOU DA XUXA


Maria da Graça Meneghel mais conhecida por "Xuxa" começou sua carreira como modelo manequim. A extinta Rede Manchete foi a primeira emissora de TV que a loura trabalhou, ela apresentou o Clube da Criança e teve oportunidade de gravar participações especiais nos discos do grupo Trem da Alegria.


O sucesso não demorou a chegar e a Rede Globo levou Xuxa para animar as manhãs dos baixinhos transformando a ex- modelo na Rainha dos baixinhos.


Por causa deste programa, Xuxa Meneghel tornou-se um dos maiores fenômenos de comunicação da TV brasiliera, ganhando com isso prestígio internacional. Advinda da Manchete, foi convidada por Boni para comandar um programa para as crianças. Aceitaria com uma condição: queria o seu nome no título. Aceito, a loira desceu pela primeira vez da nave no dia 30 de junho de 1986.


Sempre de saia, shorts ou top, encantava também os adultos com os seus 1,77m e olhos azuis, além de virar um ícone da TV brasileira, em relação a programas infantis. Xuxa, não só conquistou as crianças do Brasil, como também, as de outros países.


Durante os sete anos do programa, Xuxa vendeu milhões de discos, brinquedos e produtos em geral. Atuou em filmes de “Os Trapalhões” até lançar seus próprios longa-metragem, que foram campeões de bilheterias. Lançou moda, como as xuxinhas para cabelos e as botas de cano alto, além de emplacar vários hits musicais, como “Ilariê”, “Lua de Crista”l e “Doce Mel”.


Xuxa também era copiada pelos outros canais de TV. Por causa de suas Paquitas, todos os outros programas do gênero adotaram meninas. O mesmo aconteceu com os seus Paquitos. E se a loira chegava toda saltitante em sua nave, outras apareciam de balão ou trem. Ainda hoje a apresentadora insiste no formato infantil em seus trabalhos, obtendo grande sucesso de venda com os seus produtos e DVDs.


As Paquitas foram as ajudantes de palco dos programas de televisão da apresentadora brasileira Xuxa Meneghel, que a acompanharam nas apresentações por todo o Brasil e também no exterior. Sempre estiveram sob comando da diretora e empresária Marlene Mattos. A entrada começava na pre-adolescencia por volta dos 9 aos 15 anos e a despedida vinha no início da vida adulta nos 17 aos 20 anos. Loiras ou Morenas e de pompons nas mãos as Paquitas suavam a camisa para criar a magia dos programas semanais da rainha Xuxa.

A história das Paquitas começou na TV Manchete, quando Xuxa ainda apresentava o programa Clube da Criança. Em uma viagem para Nova Iorque, Xuxa conheceu um papagaio chamado Paquito e se "apaixonou" por ele. Quando voltou para o Brasil, não conseguia tirar aquele papagaio da cabeça e um boneco de papagaio foi criado e chamado de Paquito. Como Xuxa não conseguia dar conta de todas as crianças sozinha, Marlene colocou uma ajudante de palco no programa, a Andrea Veiga, que, no
programa, "namorava" o papagaio, foi chamada de Paquita. Na mesma época, ainda na Manchete, uma segunda assistente foi escolhida. Ela se chamava Heloísa, de paradeiro desconhecido atualmente. Na TV Globo, Heloísa foi substituída por Andréia Faria (Xiquita Sorvetão) e depois veio Louise Wischermann (Pituxa Alemã). Com isso, em 1986, Marlene resolveu contratar mais meninas como ajudantes de palco. Foi quando entrou Ana Paula Guimarães (Catuxa).

Em 1987, o nome Paquita já era considerado uma profissão e o sonho de muitas meninas. Nessa época surgiu a "paquita mirim" Miúxa, a Monique. Em 1987 Marlene resolveu contratar substitutas para as paquitas maiores (Paquita, Xiquita, Pituxa e Catuxa) Assim, entrou para o grupo Roberta Cipriani (Xiquitita Surfista) e pouco depois Tatiana Maranhão (Paquitita Loura) e Priscilla Couto (Catuxita Top Model). No ano seguinte Andréa Veiga deixa o grupo e a última substituta entra para a turma: Anna Paula Almeida (Pituxita Bonequinha).


Em 1989 Ana Paula Guimarães e Louise Wischermann se despedem do grupo e do Xou da Xuxa. Marlene precisava encontrar novas meninas para os cargos de Paquita, Pituxa e Catuxa. Entram no grupo Letícia Spiller (Pituxa Pastel) e, pouco tempo depois, Cátia Paganotte (Miuxa Bruxa). Cátia não foi chamada de Paquita (e sim de Miuxa), pois como todas já eram consideradas Paquitas ela resolveu trocar o apelido. Nesse mesmo ano, as meninas cantaram pela primeira vez a música Fada Madrinha (É Tão Bom), no Xou da Xuxa Especial 3 anos. Com o grupo formado por sete paquitas (Paquitita, Pituxa, Pituxita, Catuxita, Xiquita, Xiquitita e Miuxa) lançaram seu primeiro álbum, que foi um grande sucesso em todo o Brasil. Além da música 'Fada Madrinha', outros sucessos como Alegres Paquitas, Um Ano Sem Você e Playback também caíram no gosto do público. O álbum atingiu a vendagem de 800 mil cópias e as meninas conquistaram o disco de platina triplo. No final de 1989, ainda divulgando as músicas do primeiro álbum, surge uma novidade. Foi feito um concurso para contratar a primeira paquita paulista. A vencedora foi Juliana Baroni (Catuxa Jujuba).

Em 1989, Andréia Faria deixa o grupo e em 1990 entra no lugar de Andréia a paquita Bianca Rinaldi (Xiquita Bibi) e as paquitas estreiam seu primeiro e único filme no cinema juntamente com os paquitos: Sonho de Verão, na época o filme foi sucesso de bilheteria. No mesmo ano, Tatiana Maranhão também sai do grupo e no seu lugar entra Flávia Fernandes (Paquitita Pluft). Nesse ano as Paquitas também participaram do filme Lua de Cristal.


Em 1991, gravam o segundo álbum. Lançaram alguns sucessos como Trocando Energia, Auê, Batatinha Frita, Mangas de Fora e Sonho de Verão, que foi tema do filme Sonho de Verão. Nesse mesmo ano, Ana Paula Guimarães voltou a trabalhar com Xuxa nos programas internacionais e nacionais com o apelido de Catú, porque já havia a Catuxa Jujuba Juliana. Em 1992 Leticia Spiller deixa o grupo e acaba o programa Xou da Xuxa, mas as meninas continuam trabalhando como Paquitas. Em 1993, as Paquitas gravam a música Eu não largo o osso, tema de abertura do programa infantil TV Colosso.

Marlene decidiu renovar o grupo das Paquitas, pois elas já atingiam idades entre 17 e 20 anos e não tinham mais a mesma idade do grande público da Xuxa. Em março de 1995, Anna Paula, Ana Paula Catú, Cátia Paganote, Flávia Fernandes, Priscilla Couto, Bianca Rinaldi, Roberta Cipriani e Juliana Baroni deram lugar a uma nova geração de paquitas.

Já no Xuxa Park, ainda em 1995, a terceira geração é coroada e foi chamada de Paquitas New Generation. Caren, Graziella, Diane, Andrezza, Giselle, Vanessa e Bárbara ganharam apelidos mais "modernos", pois Marlene queria que Xuxa, além de conquistar novos baixinhos, continuasse acompanhando seus baixinhos dos anos 80. Os apelidos eram dados conforme seu porte físico e nomes: Caren era a Chaveirinho (por ser baixinha), Graziella Schmitt era Grazi (ou Modelão), Diane Dantas virou Pupila (ou Lady Di), Andrezza Cruz foi Dezza, Giselle Delaia foi Miss Queimados (ou simplesmente Gi), Vanessa Amaral virou Flashdance e Bárbara Borges virou Babu. Ainda em 1995, lançaram seu primeiro álbum, com o grande sucesso Paquitas Nova Geração. Seus uniformes também se modernizaram. Continuaram com a fardinha no Xuxa Park e usavam roupas colegiais no Xuxa Hits e, mais tarde, roupas variadas no Planeta Xuxa.


Em 1997, gravaram seu segundo álbum. Essa geração lançou sucessos como Telefone Toca, Mar de Rosas, Não se Reprima, Planeta Dance e chegaram até a regravar o clássico Fada Madrinha. Em 1998, Diane deixa o grupo e em 1999, Bárbara também sai para seguir na carreira de atriz. Ainda no mesmo ano, Marlene resolve mais uma vez renovar o grupo abrindo um novo concurso para meninas de todo o Brasil. A quarta geração (Geração 2000) foi composta por Monique Alfradique, Thalita Ribeiro (Thata Bonequinha), Stephanie Gulin, Daiane Almeida (Docinho), Gabriela Ferreira (Paquita Perua), Lana Rodes, Joana Mineiro e Letícia Barros. Com a vontade de Xuxa em trabalhar somente para crianças, esse foi o grupo que mais se assemelhou à geração dos anos 80. Não chegaram a lançar nenhum álbum, mas cantaram sucessos como O Sonho Continua, Em todo lugar, Momento Mágico, Amigo Velho e Pelo Interfone. As meninas entraram em outubro de 1999 e, no começo ficavam apenas no programa Xuxa Park. Tempos depois, marcaram presença no Planeta Xuxa, Planeta Verão e Jogos de Verão. E também dos filmes Xuxa Requebra, PopStar, Xuxa e os Duendes 1 e 2.

Em julho de 2002, o grupo Paquitas foi extinto, após o fim do Planeta Xuxa.



Os paquitos foram a versão masculina do grupo paquitas.

Com o sucesso do grupo das paquitas, a produção do Xou da Xuxa teve a idéia de criar a versão masculina do grupo. Surgiam assim os paquitos. Inicialmente, Robson, Cláudio, Marcelo e Alexandre. O grupo ajudava a Rainha a descer da nave e era responsável por levar o "Café da manhã do xou", e manter as crianças em ordem enquanto as paquitas cantavam. Os paquitos usavam roupas formais (terno e gravata), e raramente usavam a famosa "fardinha". Quando cantavam ou em seus shows usavam uma roupa especial. Depois de pouco tempo da chegada dos paquitos, um novo paquito foi contratado. Seu nome: Egon Junior, o Gigio. Bonitos, jovens e eficientes, os paquitos foram cobiçados por milhões de garotas da época. Por volta da década de 90, o paquito Robson Barros (Rob) saiu do grupo para trabalhar com seu pai em sua terra natal. Àquele tempo, o grupo era formado por Cláudio, Egon, Alexandre e Marcelo. Para substituir Rob foi contratado o paquito Yuri ou Catuxito.


Com o fim do Xou da Xuxa, e a saída das paquitas da segunda geração, os paquitos se despediram de Xuxa e dos baixinhos. Robson continou com seu pai, Cláudio seguiu a carreira de ator e Marcelo a de ator, modelo, cantor e músico. Alexandre (Xandi) tornou-se evangélico e missionário. Egon e Yuri saíram da mídia, não existindo cobertura da imprensa sobre ambos.

Para substituir os paquitos foi contratado o grupo "You Can Dance".



SHOW MARAVILHA


Alheia as loiras da TV, Mara Maravilha tomou a frente do seu programa em 1987 e foi a única apresentadora morena dos shows infantis. Possuía um estilo irreverente e uma alegria única. No entanto, a fórmula do seu show era a mesma do global “Xou da Xuxa”.


Dona de uma voz marcante, a morena embalava as crianças com sucessos como “Liga pra Mim”, “Curumim” e “Foi assim”.


O programa estreou em 6 de abril de 1987, tendo o mesmo formato dos programas infantis com auditório, que na época faziam grande sucesso. A apresentadora Mara Maravilha comandava brincadeiras com o auditório, recebia convidados e atrações musicais, cantava suas próprias canções e apresentava suas coreografias e anunciava a exibição de videoclipes e desenhos animados.


O diferencial do programa estava em ter uma apresentadora morena, com características tipicamente brasileiras e nordestinas, enquanto os outros programas infantis tinham apresentadoras loiras.


De tempos em tempos, o programa passava por reformulações, ganhando novo cenário e abertura, assim como novos quadros e desenhos. O horário de exibição também passou por várias mudanças, sendo a maior delas a que transferiu-o das tardes para as manhãs, passando a concorrer diretamente com o Xou da Xuxa.


Embora poucos saibam, Mara foi pioneira no comando de programas infantis com auditório. Ainda antes de Xuxa se transformar em febre das crianças, Mara já havia comandado o Clube do Mickey e outras atrações infantis na televisão local da Bahia. O Show Maravilha ficou no ar até 28 de fevereiro de 1994, quando a apresentadora resolveu deixar o SBT e partir para a carreira internacional, passando a comandar o Show Mara Maravilla na Argentina. Em 1996, ela voltaria a comandar programas infantis no Brasil, agora na Rede Record, onde apresentou o Mara Maravilha Show e o Mundo Maravilha.


Do Ré Mi Fá Sol Lá SI


O matutino do SBT teve duas fases distintas. A primeira foi em 1988 com a cantora Simony. Após o grande sucesso no Balão Mágico, fazer dupla com Jairzinho e apresentar a “Nave da Fantasia”, na Rede Manchete, a então adolescente ganhou o seu programa no SBT, “Do Re Mi Fá Sol Lá Simony.


Com ela, outros personagens criados por Elifas Andreatto faziam a alegria da criançada, entre eles o palhaço Gargalhada, a fada Cores Cordélia e o Professor Osório. Após um ano, Simony ganhou um outro programa, o Show da Simony.


Com isso, Elifas Andreato selecionou entre diversas meninas a nova apresentadora: Mariane, escolhida por ser uma excelente cantora. Aos 16 anos, assumiu o programa que passou a se chamar “Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si com Mariane”. Ao invés de baixinhos e baixinhas, a loira costumava chamar as crianças de bambinos e bambinas. Uma das marcas da apresentadora é que ela sempre dava ênfase a discursos ecológicos. Em 1990 o show acabou e o horário foi passado para Eliana.


ORADUKAPETA


Sérgio Mallandro se destacou entre as apresentadoras infantis, como Xuxa, Angélica e Mara, na época, chegando a concorrer com o “Xou da Xuxa” nas manhãs diárias do SBT. Bordões, como “chuchu beleza” e “vem meu glu-glu”, fizeram parte do apresentador, não podemos nos esquecer do “Olha o avião. Abaixa, abaixa!”, fazendo com que todas as crianças se jogassem no chão. No entanto, a maior lembrança que temos da época é o quadro “A porta dos Desesperados”. Nele, o apresentador escolhia na platéia alguém que tinha de optar entre quatro portas. Antes disso, era preciso mostrar muito desespero: de gritos e pulos, até ilustrar uma fuga imaginária de ferozes tubarões.

Em uma das portas, a felicidade: brinquedos e bicicleta. Nas outras três, desagradáveis surpresas: monstros que saiam correndo atrás da criança, geralmente muito assustada. O programa terminou em 1990, quando o apresentador aceitou uma proposta da Rede Globo.



TV CRIANÇA


Ainda nos anos de 1990, os garotos Bruno, Kanyla, Tiago e Daniela, apresentavam o infantil “TV Criança”, nas tardes de segunda a sexta na Band. O programa tinha desenhos animados, sorteios e o quarteto chegou a lançar um LP com musicas para crianças.


REVISTINHA


Foi um programa exibido pela TV Cultura e apresentado por Ney Piacentini e Luciene Adami, já na segunda fase do programa foi apresentado por Nico Puig, Daniela Barbieri e Ariel Borghi.


O programa tinha vários sorteios de livros e as cartinhas ficavam dentro de um vidro quadrado.



FESTOLANDIA


Festolândia era um programa infantil transmitido pelo SBT. Estreou nas manhãs em 19 de agosto de 1991, apresentado pela Eliana, o programa tinha como cenário um castelo e ainda tinha muitos desenhos. Em 1992 o programa foi extinto, pois Eliana passara a apresentar a Sessão Desenho. O Festolândia voltou ao ar em 1999, na faixa das 11 da manhã, entrando no ar sempre logo após o programa Bom Dia & Cia, na época apresentado pela Jackeline Petkovic. Desde então só apresentadando desenhos. Em 2003, aos sábados, o programa começava após o Sábado Animado, ás 11h30 apresentando desenhos da Disney. O programa foi se ajustando nos horários e em 2005 era apresentado ao meio dia e quarenta e cinco, exibindo cada dia um desenho diferente, como Samurai Jack e outros. A última exibição do programa foi em 12 de agosto de 2005, o horário foi ocupado pelo seriado mexicano Chaves.


BOM DIA & CIA


O Bom Dia & Cia estreou no dia 2 de agosto de 1993, às 9h15 da manhã, sob o comando da apresentadora Eliana, cujo o último trabalho na TV havia sido a "Sessão Desenho", também no SBT. Eliana contava com o Flitz, um computador. O programa a princípio, tinha como cenário uma casa, e seu formato era educativo. No ano seguinte, com um pequeno aumento no cenário, Eliana passa também a ter a companhia de Melocotom. No ano seguinte o programa passou a contar também com Bizuca, uma minhoca que somente a Eliana entendia o que falava, e Recicléia, uma boneca reciclada. Em abril de 1997 o programa passou a se chamar "Eliana & Cia".


Passado quase um ano, a Rede Record demonstra interesse pela apresentadora e Eliana descobre que Silvio Santos queria que ela apresentasse o programa com Jackeline Petkovic. Eliana por sua vez não gostou da ideia e em setembro de 1998 deixa o SBT e assina contrato com a Rede Record.


O último Eliana & Cia. foi ao ar dia 18 de setembro de 1998, e terminou como se nada estivesse acontecendo.


COMETA ALEGRIA E DUDA ALEGRIA


A década de 80 ficou marcada, entre outros fatos importantes, pela passagem do Cometa Halley pela Terra, principalmente as crianças ficaram agitadas com a possibilidade de ver o astro. Os veículos de comunicação exploraram a imagem de sucesso do cometa para vender produtos ligados a ele e uma verdadeira invasão de objetos do espaço aconteceu no mundo infantil, o programa Balão Mágico da Rede Globo ganhou um personagem baseado no cometa e a Rede Manchete dois anos depois ganhou o Cometa Alegria. Apresentado por Cinthia Raquel (a Biba de Castelo Rá-Tim-Bum) com apenas 8 anos estreando na televisão e por Patrick Oliveira com 7 anos, o Cometa Alegria era ambientado em um planeta com objetos exóticos sem auditório de onde as crianças, vestindo roupas futuristas e coloridas anunciavam a "próxima aventura". O modelito do cabelo de Patrick baseado em Chitãozinho e Xororó e os trejeitos de Cinthia Raquel logo conquistaram as crianças de todo o país.


ATCHIN E ESPIRRO


Eles apresentaram um programa chamado "Brincando na Paulista" que foi transmitida pela tv gazeta na década de 80, e depois outro programa chamado "Circo da Alegria" pela tv Bandeirantes. Além disso lançaram LPS e muitas de suas músicas fizeram sucesso como: A dança do elefantinho, King Kong, o Circo da Alegria.


CASTELO RÁ-TIM-BUM


Castelo Rá-Tim-Bum é um programa infantil de televisão brasileiro produzido e transmitido pela TV Cultura, e pela Rede Pública de Televisão. Voltado para o público infanto-juvenil e seguindo uma abordagem pedagógica, o programa estreou no dia 9 de maio de 1994 até deixar de ser produzido em 1997.


Parcialmente inspirado no também educativo Rá-Tim-Bum, deu origem a uma franquia televisiva, da qual também faz parte Ilha Rá-Tim-Bum. Castelo Rá-Tim-Bum é uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.


Ilha Rá-Tim-Bum é um seriado criado por Flávio de Souza em 2001 e indo ao ar até 2004, produzido pela TV Cultura, atualmente exibido pelo canal por assinatura TV Rá-Tim-Bum e dirigido por Fernando Gomes e Maísa Zakzuk.


TV COLOSSO


A estréia foi em 1993. Um programa utilizando bonecos manipulados manual ou eletronicamente. Passado numa emissora de TV, os cachorrinhos vivem a correria diária de colocar a programação no ar. São tipos como a produtora Priscilla; o operador, Borges, um bulldog que é o diretor de imagem e fica apertando os botões para chamar os desenhos – que complementam a TV Colosso.


Outros personagens que se destacaram no programa: Walter Gate, apresentador do jornal, a cadelinha do tempo, o diretor da TV e o Capachildo seu assistente. Sem falar nas pulgas que ficam agitando dentro dos circuitos eletrônicos, que formam o Mega-Trio. A TV Colosso apresentava o noticiário Jornal Colosso; o Clip-cão, com números musicais; a novela mexicana Pedigree, o seriado, As Aventuras do Super-Cão, e as Olimpíadas de Cachorro.


GENTE INOCENTE


Gente Inocente foi um programa infantil exibido nas tardes de domingo, na Rede Globo, comandado pelo apresentador e ator Márcio Garcia. Permaneceu no ar de 1999 até 2002.

A direção do programa passou pelas mãos de Cininha de Paula, Paulo Ghelli, Marco Rodrigo, dentre outros. A cada domingo, um artista (em geral cantores e atores) era convidado a ser entrevistado por Márcio e crianças do elenco fixo (bancada). Os artistas convidados eram também homenageados com esquetes (em que participavam as crianças da bancada e outros atores mirins contratados) e números musicais (executados por cantores mirins contratados juntamente a um grupo de balé infantil).

Foi destaque do programa o quadro "Cantando no Chuveiro", em que jovens talentos tinham a oportunidade de mostrar ao Brasil seus dons musicais, sendo julgados por cantores, atores, músicos, diretores e produtores musicais, enquanto os pais ficavam embaixo de um chuveiro cenográfico. Caso a criança fosse mal em sua apresentação, os pais recebiam uma "chuveirada". Uma das cantoras reveladas no quadro foi Juliana Vasconcelos, que, anos depois, tornar-se-ia a cantora e dubladora Jullie.



SITIO DO PICAPAU AMARELO (VERSÃO 2000)


Em julho de 2000, a Rede Globo assinou um contrato de 10 anos com os herdeiros de Monteiro Lobato, para produzir uma nova adaptação para a televisão, das histórias do Sítio do Picapau Amarelo, e no dia 12 de outubro de 2001, passou a exibi-la. O programa começou sendo exibido dentro da TV Globinho, mas depois ganhou seu próprio horário na grade de programação da Globo.


Nesta versão, a boneca Emília, foi interpretada por uma criança, a atriz mirim Isabelle Drummond, que posteriormente foi substituida pela atriz Tatyane Goulart


SÁBADO ANIMADO


A pequena Maisa, apresentadora do programa infantil “Sábado Animado” no SBT. Nasceu em 22/05/2002 e sempre foi precoce. Começou na TV aos 3 anos, quando pediu aos pais, como presente de aniversário, para conhecer o apresentador Raul Gil.


O que era para ser uma visita rápida virou um trabalho. Maisa, que sempre gostou de dançar e cantar diante do espelho de casa, transformou-se em uma artista de TV.


No programa de Raul Gil, começou dublando sucessos do grupo Rouge, de Ivete Sangalo e de Wanessa Camargo. Em seguida, passou a cantar de verdade. E depois ocupou o posto de secretária de palco do quadro infantil da atração. Logo a menina inteligente, conquistou a simpatia e admiração de Silvio Santos, que depressa a contratou para apresentar um programa infantil no SBT.


BOM DIA & CIA (ATUAL)


“Bom Dia & Cia” é um programa matinal juvenil brasileiro que vai ao ar pelo SBT de segunda a sexta-feira das 8h45 da manhã às 12h00, apresentado por Priscilla Alcântara, Yudi Tamashiro e Maísa Silva.

O programa passou por várias reformas desde a sua estreia em 1993, chegando a ter Eliana como apresentadora, em inicio de carreira e que também conquistou a admiração das crianças brasileiras. Atualmente o programa da prêmios a participantes que vencem ou empatam nas brincadeiras, por telefone.


Priscila e Yudi participaram do programa Código Fama Internacional, apresentado por Celso Portiolli. Priscila foi a grande vencedora desta maratona musical no Brasil e representou o país na competição que foi realizada no México, ficando em 4º lugar.


TV GLOBINHO


Inicialmente, o programa substituiu o infantil Angel Mix, apresentado por Angélica em 1996. O programa tinha a função de estabelecer conexão entre os desenhos animados exibidos dentro da programação Férias Animadas.

A partir de janeiro de 2002, tornou-se um programa independente e, em seguida, passou a ser exibido também aos sábados, substituindo o Festival de Desenhos, programa apresentado por Déborah Secco e Graziella Schmitt.

Entre 2005 e 2007, o programa passou a ser exibido somente aos sábados e em janeiro de 2008 voltou a ser diário, exibido de segunda a sexta-feira, às 9h30, e aos sábados, às 8h com apresentação de Geovanna Tominaga.

A TV Globinho exibe os mais antigos desenhos animados com exceção de alguns distribuídos estrategicamente para nivelar a audiência, alternando títulos e mostrando super heróis, personagens ingênuos aos fúteis e ídolos estereotipados no imaginário americano-cultural dos brasileiros. Stuart Little, Jimmy Neutron, Lilo & Stitch, Kim Possible, Três Espiãs Demais, Os Padrinhos Mágicos, Caverna do Dragão, Yo-Gi-Oh, Bob Esponja, As Aventuras de Jackie Chan, Power Rangers, Digimon, Dragonball Z, Action Man, Luluzinha, X-Men e Homem Aranha são algumas das atrações que já passaram pela TV Globinho.

A partir de abril de 2009 duplas se revezam na apresentação do programa: Bernardo Mendes, Bruno Pereira, Elida Muniz, Fabricio Santiago, Flavia Rubim, Gustavo Leão, Ícaro Silva, Ivo Filho, Marco Antonio Gimenez, Mariah Rocha, Marina Ruy Barbosa, Milena Toscano, Rafael Almeida e Yana Sardenberg.


Atualmente o programa é apresentado pela dupla Flavia Rubim e Paulo Mathias Jr.


Durante as décadas de 1970 e 1980, a Rede Globo produziu especiais infantis, que viraram grandes clássicos da TV brasileira. Vamos rever alguns:

PIRLIMPIMPIM


Pirlimpimpim foi um especial exibido pela Rede Globo em 1982 para comemoração aos 100 anos de Monteiro Lobato e para promover o LP "Pirlimpimpim", lançado pela Som Livre com os temas dos personagens da série Sítio do Pica-Pau Amarelo, que foram interpretados pelos cantores abaixo listados. Antes disso, foi também o nome de um programa veiculado na TVE do Rio de Janeiro, apresentado, entre outros, por Daniel Azulay.


Esse especial foi dirigido por Paulo Netto e Augusto Cesar Vanucci. Recentemente, esse mesmo LP foi relançado em CD no ano de 2006 através da recuperação e remasterização dos Masters originais dos arquivos da gravadora Som Livre pela reedição por Charles Gavin (baterista do Titãs) através do projeto "Masters Trilhas".


Elenco
Aretha
Ângela Ro Ro- Cuca
Baby Consuelo- Emília
Bebel Gilberto- Narizinho
Dona Ivone Lara- Tia Nastácia
Fábio Júnior- Príncipe
Jorge Ben- Saci
Lucinha Lins- Rapunzel
Moraes Moreira- Visconde de Sabugosa
Ricardo Graça Mello- Pedrinho
Zé Ramalho- Profeta
Zilka Zallaberry- Dona Benta
Nelson Camargo- Monteiro Lobato


PIRLIMPIMPIM 2


Pirlimpimpim 2 é a continuação do especial de mesmo nome exibido pela Rede Globo em 1982, para promover o LP "Pirlimpimpim", com os temas dos personagens da série Sítio do Pica-Pau Amarelo. Foi dirigido por Paulo Netto e Augusto Cesar Vanucci.

Elenco
Guilherme Arantes
Nelson Camargo- Monteiro Lobato
Chaguinha
Baby Consuelo- Emília
Mariana Couto
Sandra de Sá
Genivaldo dos Santos- Saci Pererê
Gretchen
Marinela Gaça Mello- Narizinho
Ricardo Graça Mello
Herbert Richers Jr- Visconde de Sabugosa
Cacá Silveira- Besouro
Gabriel Vanucci- Pedrinho


PLUNCT, PLACT, ZUUUM


Plunct, Plact, Zuuum foi um programa especial infantil exibido na Rede Globo em 1983, escrito por Wilson Rocha e dirigido por Augusto César Vanucci, e o primeiro de uma série de musicais infantis que a Globo apresentou no mesmo ano, seguindo a tradição dos programas premiados que deram origem ao projeto: Vinícius para Criança: A Arca de Noé, A Arca de Noé 2 e Pirlimpimpim. O programa foi um resultado de uma criação coletiva.


Proibidos de fazer as coisas que amavam, as crianças Aretha, Bruno Netto, Fabiano Vannucci, Marinela Graça Mello e Paulo Vignolo planejam se mandar. Eles encontram um titereiro que passa a lhes contar histórias. Assistem então à chegada de um Ovni, montado com lixo e tesouro. Assim, começa a aventura da turma, com o apoio de um estranho ser que viaja dentro de um carrinho de bebê. No caminho, as crianças conhecem um burocrata que exige os documentos da nave, o Planeta Doce e o Planeta Formigueiro.

Usaram-se recursos como o chromakey (recurso que permite que a imagem gravada por uma câmera possa se incluir em outra, criando-se impressão de primeiro plano e fundo), que simulava os personagens flutuantes. Stil criou os efeitos visuais de alguns quadros e balés de bonecos. Objetos surgiam entre atores e músicos em cenários sexy.

Raul Seixas compôs e cantou o hit "O Carimbador Maluco". Sérgio Sá criou o tema da "Gruta das Formigas". Já Nelson Motta e Lulu Santos compuseram "Sereia", cantada por Fafá de Belém. O tema principal "Use a Imaginação" foi cantado por José Vasconcelos e pelo côro infantil.

O sucesso do especial rendeu a produção de um disco pela gravadora Som Livre, com sua trilha sonora. A escolha das músicas e dos intérpretes foi feita pelo diretor musical do programa Guto Graça Mello e Ezequiel Neves, os mesmos de Pirlimpimpim.

Elenco
Crianças: Aretha, Bruno Netto, Fabiano Vannucci, Marinela Graça Mello, Paulo Vignolo
Titereiro: José Vasconcelos
Burocrata: Raul Seixas
Mestre-cuca e rei: Jô Soares
Sereia: Fafá de Belém
Mestre da matemática: Eduardo Dusek
Fada: Maria Bethânia


PLUNCT, PLACT, ZUUUM 2


Plunct, Plact, Zuuum... 2 é a continuação do famoso especial de televisão Plunct, Plact, Zuuum, produzida e exibida pela Rede Globo em 1984.

O elenco do programa original, composto por Aretha, Fabiano Vannucci, Marinela Graça Mello, Paulo Vignolo, Gabriel Vannucci, Alessandra Lacet e Bruno Netto, conduz a continuação ao lado dos bonecos de Luiz Ferré e Roberto Dornelles, que viriam a criar a matilha da TV Colosso, e de um balé infantil, acompanhando uma sucessão de fatos, geralmente ocorridos com famílias de pais separados. Todas as situações consideradas mais comums foram escolhidas por psicólogos que assessoraram a produção.



A ARCA DE NOÉ


Apresentado na faixa de programação Sexta super, Vinícius para criança teve direção geral de Augusto César Vannucci, direção de Ewaldo Ruy e produção de Marny Elwis.

O programa acabou conhecido pelo nome do disco infantil que serviu de inspiração para sua criação, A arca de Noé. O disco foi feito por Vinícius de Moraes pouco antes de sua morte, em 1980, e, para criá-lo, o poeta se baseou no livro homônimo que escreveu para seus filhos. O projeto de produzir o álbum, exclusivamente direcionado ao público infantil, era um sonho de Vinícius desde a década de 1970, mas somente se concretizou após sua morte, graças a Toquinho, Fernando Faro e Rogério Duprat, que produziram o álbum. Todas as músicas do disco são de autoria de Vinícius de Moraes, também responsável pela escolha dos cantores que as interpretam. No especial, permaneceram os mesmos arranjos e intérpretes das canções do LP – lançado pela gravadora Ariola no mesmo mês em que o programa foi ao ar.


Vinícius para criança apresentava diferentes quadros com os artistas interpretando as canções de Vinícius de Moraes. Cada quadro recebia um tratamento especial. Para garantir um clima de alegria e descontração ao programa, não foi preparado nenhum script em especial, apenas um roteiro de orientação das gravações, criado por Ronaldo Bôscoli.

As músicas, com arranjos do maestro Rogério Duprat, tiveram os seguintes intérpretes: A arca, Milton Nascimento e Chico Buarque de Hollanda; A porta, Fábio Jr.; A foca, Alceu Valença; A pulga, Bebel Gilberto; As abelhas, Moraes Moreira; O pato, MPB-4; São Francisco, Ney Matogrosso; O gato, Marina Lima; A casa, Boca Livre; Aula de piano, As Frenéticas e Martim Francisco; O relógio, Walter Franco; A corujinha, Elis Regina; e Menininha, Toquinho.


Ao final do programa, Aretha despede-se do “poetinha” e uma foto de Vinícius de Moraes aparece na tela, congelada. Ao fundo, ouve-se sua voz, declamando versos de Poética I: “De manhã escureço/ De dia tardo/ De tarde anoiteço/ De noite ardo./ A oeste a morte/ Contra quem vivo/ Do sul cativo/ O este é meu norte./ Outros que contem/ Passo por passo:/ Eu morro ontem/ Nasço amanhã/Ando onde há espaço: Meu tempo é quando”.

Aretha, filha da cantora Vanusa e do cantor Antonio Marcos, foi a apresentadora do programa. Com apenas seis anos de idade, a desenvoltura de Aretha foi outra agradável surpresa do infantil. Seu desempenho deu tão certo que ela apresentou A arca de Noé II, exibido pela TV Globo no ano seguinte, entre outras atrações infantis da emissora.



A ARCA DE NOÉ 2


A arca de Noé II teve roteiro de Ronaldo Bôscoli, direção geral de Augusto César Vannucci, direção de Ewaldo Ruy e produção de Nalygia Santos.

Depois do reconhecido sucesso do especial Vinícius para criança, realizado pela Rede
Globo no ano anterior, a emissora levou ao ar A arca de Noé II, musical inspirado no segundo disco do álbum A arca de Noé, produzido por Toquinho, Fernando Faro e Rogério Duprat.



O especial apresentava poemas de Vinícius de Moraes musicados por alguns de seus maiores amigos e parceiros. A apresentação de A arca de Noé II ficou a cargo da menina Aretha, que já havia conduzido o primeiro especial.

Com longas barbas e cabelos brancos, o bondoso Noé (Manfredo Colasantti) abria o programa. As músicas cantadas no especial foram: O leão, com Fagner; O pingüim, com Toquinho; O pintinho, com As frenéticas; A cachorrinha, com Tom Jobim; O girassol, com Jane Duboc; O ar (O vento), com Boca Livre; O peru, com Elba Ramalho; O porquinho, com Grande Otelo; A galinha-d’angola, com Ney Matogrosso; Os bichos e o homem, com Céu da boca; O filho que eu quero ter, com Paulinho da Viola; e A formiga, com Clara Nunes.



Fontes:

ARQUIVO MUNDO NOVELAS
REDE GLOBO
O MUNDO MÁGICO DE MONTEIRO LOBATO
WIKIPÉDIA
INFANTV
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