A atriz iniciou a entrevista esclarecendo que Regina Casé a destratou, quando estava em seu programa ao lado da bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. "Você acha que eu sou palhaça? Você acha que eu gostei? Não preciso que ninguém goste de mim, mas quero que me tratem com respeito. Ela virou no final [do programa] e disse 'circula para todo mundo aparecer'. Oi? Circula é o c@r@%#@. Respeita, amor, porque eu não preciso dessas coisas", disparou.
E completou. "No dia do desfile [na Sapucaí], a Regina Casé estava do meu lado, me deu a mão, porque queria atravessar a avenida comigo. Naquele momento, eu entendi o grande desejo dela: o sonho dela era ser Rainha de bateria. Sonho, esse, que eu teria realizado se ela tivesse sido legal comigo. Mas ela não foi", concluiu.
Sobre o desenrolar da briga jurídica com Flávia Alessandra, por parte da herança de Marcos Paulo, Antônia disparou. "Uma das coisas que mais me magoou na Flávia Alessandra foi que... ela era uma menina, uma figurante num concurso no Faustão, do qual Marcos Paulo era júri. Ele colaborou para que ela ficasse [na emissora] e fizesse uma novela. Marcos Paulo deu protagonista para ela em horário nobre. Quando ela se separou dele, disse: 'ele só me atrapalhava na vida, ele não me dava força'. O que não procede", defendeu Antônia.
E prosseguiu. "Quando o meu marido estava no CTI [Centro de Tratamento Intensivo], com 10% de chances de sobreviver, brigando com um câncer no esôfago, Marcos Paulo nunca recebeu um telefonema dela [Flávia Alessandra], que fosse em nome da filha. Existe uma palavra chamada gratidão, que todo ser humano tem que buscar o significado dela. Do contrário, ele vai passar na Terra só por passar. Não vai fazer valer a pena. Ele fez muito por ela. Hoje, ela é Flávia Alessandra graças ao Marcos Paulo. Algo me diz que, se a TV Globo demitir a Flávia Alessandra, ficará ruim para o lado dela porque ela é uma mulher que não tem cara que se reinvente. Ela é uma mulher que briga por migalhas", desabafou.
Antônia Fontenelle foi casada com o ator e diretor Marcos Paulo (1951-2012). Ficou conhecida pelo grande público como "a mulher do Marcos Paulo" devido à brincadeira feita pelo humorístico "Pânico na Band". Na televisão participou de novelas da Globo, como "Paraíso Tropical" (2007) e "A Vida da Gente" (2011). Foi contratada pela Record e atuou em "Balacobaco" (2012). Atualmente, a atriz e apresentadora mantém um canal próprio no YouTube.
