domingo, 3 de janeiro de 2016

RODA DE FOGO (RESUMO DOS CAPÍTULOS) Parte 1

Veja a primeira parte do RESUMO DOS CAPÍTULOS de RODA DE FOGO (VAMOS RECORDAR)


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Ano de 1986. Em Brasília, dentro de uma limousine, percorrendo os principais símbolos arquitetônicos da capital do Brasil, Carolina ouve Paulo Costa e o General Hélio D'Ávila, falarem que Renato Villar poderia se candidatar a presidência da república.

Segura e sentindo admiração pela posição do marido, Carolina afirma que Renato Villar é um homem realizado através dos negócios.

Paulo Costa avisa a Carolina que está preparando uma homenagem para Renato Villar, na câmera de vereadores do Rio de Janeiro. Carolina insiste em dizer que acha difícil o marido ingressar na política, tão pouco ir à homenagem. Mas, em seu intimo, ter um marido presidente do Brasil seria a mais completa realização. O grande desejo de Carolina, torna-se primeira dama do Brasil. Ter Renato Villar como presidente da república.

A lomousine para em frente ao Palácio da Alvorada, enquanto Carolina, Paulo Costa e o general Hélio D'Ávila, observam, admirados, Renato Villar sair do prédio e caminhar em direção deles até entrar no automóvel.

Enquanto isso, em seu bar, Joana coleciona recortes de jornal trazendo matérias sobre o mega empresário Renato Villar.

Na limousine, ainda andando por Brasília, Paulo Costa convida Renato Villar para ir à câmara de vereadores do Rio onde receberá o Título de cidadão honorário do Rio de Janeiro. Renato, com toda sua onipotência, recusa o convite.

De volta ao bar, Joana recorta a foto de Renato Villar e faz uma montagem com um desenho, a pregando na parede. Em seguida, a montagem vira motivo de piada dela e Pedro, seu neto.

Joana também entrega uma carta da filha Maura, a Pedro. Ela diz que a mãe do rapaz, ex exilada, não ver a hora de sair da Europa e voltar por Brasil. Pedro se comove com as notícias da mãe.

2947732, é este o número que, hospedado num hotel em Brasília, Renato Villar pede a telefonista para fazer uma ligação para o Rio.

Carolina fica surpresa sobre a ligação e Renato explica que, talvez, terão que voltar imediatamente para o Rio e que deverá entrar em contato com o advogado, Mário Liberato, pois se trata de um assunto importante.

Mário Liberato, por telefone, informa a Renato Villar que Rezende pegará um avião em Monique para vir pro Rio. Renato pede para que o advogado intervenha, mas Mário avisa que não sabe se conseguirá impedir, afirmando que Rezende encontra-se completamente transtornado, tamanha a gravidade do problema. Renato pede para Mário avisar a Werner Benson e exige que os dois estejam, no próximo dia, bem sedo da manhã, em seu escritório no Rio.

Não resta mais nada para Carolina, a não ser lamentar o fim da viagem, pois, os negócios sempre estão em primeiro lugar para Renato Villar.

Ao entardecer, na companhia da esposa, Carolina, Paulo Costa e do General Hélio D'Ávila, Renato Villar caminha em direção a seu jatinho particular no aeroporto de Brasília. Ao entrarem na aeronave, todos seguem rumo ao Rio de Janeiro.

No outro dia, já em sua mansão, Renato Villar e Carolina tomam o café da manhã à beira da piscina. Ambos são cumprimentados por Helena, sua filha, que pergunta como foi à viagem à Brasília. Helena aproveita para dizer ao pai que convidará algumas amigas para festa de aniversário dele.

Ao mesmo tempo, em outro lado da mansão, o motorista Tabaco conversa com sua amante, Marlene. A empregada lamenta a volta dos patrões, afirmando que a rotina voltará a ficar sem regalias. Mas Tabaco, mais cínico como sempre, discorda de Marlene, afirmando que tudo continuará como eles querem, aproveitando para beijá-la sem que os patrões vejam. Marlene reluta mas acaba não resistindo aos encantos do amante.

Renato Villar termina seu desjejum e entra em sua limousine, guiada pelo motorista, Tabaco. Na saída da mandão, exatamente no portão, encontra-se Pedro, seu filho bastardo, a sua espera, com um taco de golfe na mão. De longe, Renato Villar avista o filho e pede para que o motorista, Tabaco, não pare e siga em frente.

Pedro fica transtornado com a atitude do pai. Enquanto isso, dentro da limousine, Renato Villar ordena para que Tabaco o deixe em seu escritório e, logo após, volte para mansão para saber o que Pedro deseja.

Pedro dribla o segurança e entra correndo na mansão do pai. O segurança pede para que o rapaz volte pois Carolina ordenou que ele seja impedido de entrar na mansão. Pedro insiste e avisa que irá ao encontro de Carolina, para desespero do segurança que teme por seu emprego.

Ainda tomando o desjejum à beira da piscina, de longe, Helena, Carolina e Hélio D'Ávila avistam Pedro sendo abordado pelos seguranças da mansão. Helena ainda pensa em intervir, mas Carolina é indiferente e taxativa, forçando o General Hélio e Helena, a entrarem com ela na mansão, deixando Pedro de lado.

Moleque e demente, são estes os adjetivos usados por Carolina em relação a Pedro. A esposa de Renato Villar, mãe de Helena, ainda avisa que deu ordens extremas aos seguranças, para que impeçam dele entrar na mansão. Hélio D'Ávila, também é extremamente de acordo com Carolina. O General não suporta o filho bastardo de Renato Villar, simplesmente por Pedro ser filho da ex guerrilheira exilada, Maura e neto da dona de bar, Joana. Hélio ainda tenta questionar a posição de Renato, sobre Pedro, a Carolina, mas ela revela que o marido avisou que, as atitudes de Pedro são de sua conta e não mais de ninguém.

Renato Villar desce de sua limousine e segue em direção ao edifício do Grupo Villar.

Em seu escritório, Renato Villar tem um encontro, particular, com seu advogado, Mário Liberato, Paulo Costa e Werner Benson.

Renato Villar fica a par dos assuntos importantes e Mário avisa que o problema de Rezende estourou e que ele saiu de Munique e está voltando pro Rio.

Werner Benson diz que Rezende está fazendo sérias ameaças ao Grupo Villar. Tudo porque, meses atrás, Rezende almejava o cargo de vice-presidente do conselho internacional de seu banco. Renato adverte Benson afirmando que ele havia prometido o cargo a Rezende e Benson desconversa. Benson diz que Rezende se julgava apto ao cargo, é quando Renato faz uma dedução certeira, afirmando que Benson havia colocado outra pessoa, para assumir o cargo, no lugar de Rezende, despertando revolta nele e fazendo com que ele iniciasse as ameaças ao Grupo Villar.

Renato Villar acaba descobrindo que, Rezende, está fazendo sérias ameaças de entregar à justiça brasileira, documentos que provam que o Grupo Villar e o Banco de Benson, desviaram milhões de dólares para o exterior.

Renato Villar quer saber quais documentos Rezende tem em mãos. Mário Liberato é taxativo, afirmando que Rezende tem correspondências sigilosas, livro caixa numero 2 com todas as operações do grupo, nomes de clientes, políticos, banqueiros, tudo que possa incriminá-los.

Mario Liberato adverte que, se os documentos que Rezende tem em mãos vierem a tona, será o maior escândalos financeiro do Brasil, envolvendo centenas de milhões de dólares.

Paulo costa admite que todos estão envolvidos até o pescoço com os milhões de dólares enviados para contas no exterior, principalmente o Banco de Benson e o Grupo Villar.

De pé, Renato Villar pensa um pouco, pede para Werner Benson se levantar da poltrona e todos os seguem para frente de um espelho. Renato pede para que Benson se olhe no espelho e ele fica sem entender nada. Renato, com Benson se olhando para o espelho, pergunta o que ele vê e Benson diz que vê sua própria imagem. É quando Renato, grosseiramente, diz que Benson está vendo a imagem de um asno.

Pedro ainda encontra-se em frente ao portão da mansão de Renato Villar, impedido de entrar pelo segurança que recebeu ordens extremas de Carolina. Neste momento, aparece Ana Maria, que veio visitar Helena. É quando o rapaz aproveita para abordar a moça, a impedindo de entrar sem que seja com ele junto. Ana Maria fica meio desconcertada enquanto Pedro insiste para que ela o ajude a entrar na mansão.

Em seu automóvel, Felipe D'Ávila aproxima-se de mansão e avista Pedro abordando sua irmã, Ana Maria. Felipe pede para que Ana Maria entre no carro e aproveita para hostilizar Pedro. Mas o rapaz não fica por baixo e desperta a ira de Felipe, ao ofendê-lo também. Felipe ainda ameaça Pedro, dizendo que um dia acerta ele e que ele não vai gostar. É neste momento que Pedro cumprimenta Ana só para provocar Felipe, o tirando do sério novamente. Ana Maria tenta apaziguar a briga e ambos seguem rumo à mansão, sem que Pedro entre.

Na mansão, Ana Maria e Helena conversam sobre Pedro. Helena tem o meio irmão como um rapaz grosso e avisa que quer ficar distante dele. Ana Maria, com pena de Pedro, acha que, se de repente todos começarem a tratá-lo bem, ele começará a ser mais tolerante.

Pedro aparece na recepção do escritório de Renato Villar e pede para que Nazaré, a secretária do pai, avise que ele está ali. Nazaré diz que não poderá atrapalhar, pois, no momento, Renato Villar se encontra numa reunião.

Depois de Pedro muito insistir em ser anunciado, a secretária interfona para a sala de Renato Villar dizendo que o filho encontra-se a sua espera, querendo falar com ele. Renato diz que não pode interromper a reunião e ordena que a secretária avise a Pedro que ele volte no dia seguinte.

Sem dar a mínima para as ordens de Renato Villar, Pedro recusa-se falar com ele no dia seguinte e avisa a secretária que irá esperá-lo ali mesmo. Em seguida, o jovem rebelde deita-se no estofado da recepção, com o inseparável taco de golpe na mão. Alguns minutos depois, Pedro ainda aproveita para tirar onda com alguns orientais que também esperam falar com Renato Villar.

Na sala, ainda reunido com os sócios, Renato Villar ouve Werner Benson dizer que esgotou todos os argumentos para tentar impedir a chegada de Rezende, disposto a revelar o escândalo que envolve seu banco e o Grupo Villar.

Mário Liberato acha que o momento ideal que Rezende usará para delatar o banco de Benson e o Grupo Villar, será na ocasião de um processo que será julgado numa vara federal, contra Werner Benson. O advogado diz que o processo é mínimo, mas que poderá tomar proporções drásticas diante dos documentos que denunciam o Grupo Villar e o Banco de Benson.

Para ganhar tempo, Renato Villar sugere a Mário Liberato que adie o processo simples contra Werner Benson, impedindo assim que Rezende se aproveite para denunciá-los. Renato tem pressa para que o processo seja adiado e ordena a Mário que, resolva isto, imediatamente. É nesta hora que Renato fica sabendo que o juiz responsável pelo processo é Marcos Labanca.

Patativa está cantarolando, distraída, costurando mais um vestido de noiva para uma cliente que nem percebe a chegada de Tabaco em sua casa. De repente, o amante surge para sua surpresa. Todo insinuante e bastante excitado, Tabaco começa a beijá-la, ao mesmo tempo que ela tenta relutar, protestando por ele ter passado um bom tempo sem procurá-la.

Patativa ainda insinua que Tabaco demorou para procurá-la porque deve ter uma amante. Ainda muito excitado, o motorista galanteador a abraça forte e jura que só tem olhos para ela. Neste momento, Tabaco consegue ludibriar, mais uma vez, sua amada Patativa, que se derrete em seus braços sedentos.

Patativa também aproveita para cobrar a grana que havia emprestado a Tabaco, mas ele desconversa, a puxando para o quarto e caindo na cama, juntamente com ela, iniciando mais um clima de amor ardente.

Renato conversa com Paulo sobre a volta repentina de Rezende. O mega empresário acha que ele só está voltando porque Paulo mantém uma relação com Thelma, mulher de Rezende. Renato ainda vai mais longe e sugere a Paulo que se afaste de Thelma, por enquanto.

Saindo do edifício do Grupo Villar, Benson se queixa com Paulo sobre Renato Villar. Revoltado, ele diz que não esperava receber ordens de Renato sobre, muito menos se chamado de asno por ele.

A secretária Nazaré está na sala com Renato Villar e avisa que Pedro ainda está a sua espera. Ele diz que o filho continuará esperando e pede que Nazaré acrescente mais um convite de sua festa de aniversário. Será para o juiz Marcos Labanca e família.

A juíza Lúcia Brandão está julgando um processo quando, neste momento, Mário Liberato entra na sala a fim de falar com o juiz Marcos Labanca, para tentar adiar o processo contra Werner Benson.

Na sala de Labanca, Mário Liberato o convence a adiar o processo que envolve o banqueiro Werner Benson.

"Tendo em vista que as rés foram presas por transportar substancias toxicas e ilegais, especificamente, cocaína, no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, caracterizando-se assim o crime de tráfico de entorpecentes, previsto no artigo 12 da lei 6368. A acusação que as rés admitem alegando apenas em sua defesa que o faziam por ignorância e em nome de terceiros aflige a precária condição de miséria que viviam. Mesmo que comprovado suas alegações a lei e a sociedade não podem admitir que a ignorância e a miséria justifiquem um crime. Assim, eu condeno as rés a 15 anos de reclusão, pena máxima prevista..."  Foi pensando assim e com essas palavras que a juíza Lúcia Brandão julgou mais um caso e deu sua sentença. Severa, implacável e rigorosamente seguindo a lei e seus princípios. Neste momento, Mário Labanca presencia mais um caso encerrado pela juíza.

Mais será que a juíza Lúcia Brandão seguirá sua carreira, até o fim, com este pensamento conservador, repleto de princípios?! Só o futuro irá lhe dizer.

Sozinhos numa sala, o juiz Marcos Labanca discute com a juíza Lúcia Brandão. Ele diz que nem sempre severidade, é sinônimo de justiça. O ex professor da então juíza, a prepara para ser sua substituta, mas reflete sobre o último caso, recentemente julgado, dizendo que ela poderia ter sido menos severa no julgamento.

Depois de esperar por mais de três horas, ser atendido pelo pai, Pedro fica sabendo por Nazaré que Renato Villar não irá recebê-lo. Revoltado, o rapaz pega seu taco de golfe e quebra, com violência, a porta de vidro da recepção.

Muito aborrecido, Pedro abre a porta da sala de Renato Villar com um chute e entra na sala, indo ao encontro do pai.

Revoltado, ainda segurando o taco de golfe, Pedro aproxima-se de Renato e avisa que o pai irá lhe ouvir. Tranquilo, sem perder a calma, Renato Villar convida o filho para sentar.

"O que é que você veio fazer aqui? Me agredir? Me envergonhar diante das pessoas com estas roupas ridículas? O que você está pretendendo da vida, onde é que você pretende chegar?" São estes argumentos que Renato Villar aproveita para usar contra o filho bastardo. Já Pedro, encontra-se repleto de cobranças sobre o pai.

Pedro e Renato Villar, continuam o dialogo ofensivo até chegar num ponto crucial: o jovem rebelde revela que só procurou o pai porque quer que ele lhe ajude a trazer Maura de volta ao Brasil.

Renato Villar questiona o fato do filho querer trazer Maura de volta ao Brasil. O mega empresário relembra que Maura está recebendo tratamento psiquiátrico no melhor hospital especializado na Itália e que não a razão alguma para trazê-la de volta.

Pedro diz que a mãe sempre escreve, revelando o desejo de voltar ao Brasil. Mas Renato é implacável, e diz que não há a menos hipótese de Maura vir se tratar no Brasil. Muito revoltado, Pedro questiona Renato, dizendo que ele só não ajuda Maura voltar pro Brasil por causa de Carolina, que tem medo que todos fiquem sabendo que ele teve um caso com a ex guerrilheira exilada.

Renato rebate, dizendo que só não permite a volta de Maura porque sabe que isto seria a pior coisa para ela. Pedro revolta-se ainda mais, mas Renato deixa claro que quem paga todo tratamento de Maura, é ele. Por tanto, quem decide onde ela vai ficar, também é ele. Renato ainda ameaça: caso Maura decida voltar ao Brasil, ele corta toda ajuda financeira de seu tratamento e ficará a ver como ela se manterá. Pedro ameaça entrar na justiça e Renato se enfurece, dizendo que o filho está registrado em nome dos avós, portanto, não é nada dele, legalmente. Renato insiste em dizer a Pedro que ele não é nada dele e que não tem direito a coisa alguma.

"Justiça eu faço como bem entendo, do meu jeito, quando eu quiser!" são estas as palavras usadas por Renato Villar – enquanto urina no banheiro – para se defender do filho bastardo, que lhe pede justiça por seus atos.

No fundo, o que Pedro não admite, é que precisa mesmo do amor e atenção de um pai que nunca o reconheceu como filho. Pedro, humilhado, resolve deixar a sala do pai. Neste momento, ao terminar de urinar, Renato Villar aproveita para puxar a descarga do vaso sanitário, enquanto olha o filho bastardo deixar a sala.

Nos jardins da mansão de Thelma, Paulo Costa lhe avisa que Celso Rezende está de volta ao Brasil. Thelma, aflita, estranha a volta do marido. Paulo tenta convencer Thelma de que, a volta de Rezende, é para dar entrada no divorcio, pois para Rezende, o casamento já acabou.

Thelma diz para Paulo que, com a volta de Celso Rezende, precisará muito do apoio do amante nas horas difíceis. Thelma lamenta, afirmando que, certamente Rezende está a par do romance de ambos, pois eles se descuidaram.

Thelma concorda com a orientação que Renato Villar deu a Paulo para que ele se afaste dela, por enquanto. Ela diz que não pretende prejudicar a carreira política do amante e que eles precisam dar um tempo, durante a volta de Celso Rezende. Paulo concorda em se afastar da amante, mas garante que depois das eleições pretende contar pra todo o mundo que ambos são amantes. Thelma revela que tem medo de Celso Rezende, caso ele descubra do caso.

Na sala de estar, Thelma aproveita para desabafar mais uma vez sobre Celso, revelando que a única coisa que eles têm em comum, é o filho, Junior. Mas que a relação de ambos é quase por correspondência, pois o marido vive viajando e não lhe dar a atenção que ela tanto precisa.

Em seu escritório, Mário Liberato tem uma conversa com Anselmo dos Santos. O advogado pede mais um "servicinho" de emergência ao matador de aluguel. Anselmo reluta, dizendo que agora é uma pessoa regenerada e que não quer se sujar novamente.

Mas Mário insiste, mostra a foto de Celso Rezende para Anselmo e diz que trata-se apenas de um "trabalho preventivo" e que a vítima voltará ao Brasil no dia seguinte.

"Você precisa de mim, eu livro a sua barra. Eu preciso de você, você cai fora." É assim que você expressa sua gratidão por mim?" são com essas palavras que Mário Liberato consegue o desejado "servicinho" de Anselmo dos Santos.

Toda empolgada, Helena vai ao encontro de Renato Villar, assim que ele chega em casa, à noite. Ela apresenta algumas amigas e diz que estão fazendo um trabalho sobre um líder empresarial e que pensou nele para ajudá-las. Frio, Renato diz pra filha que vive evitando jornalistas. O fato deixa Helena completamente decepcionada. Helena ainda insiste com o pai, prometendo que a matéria será apenas para a faculdade e Renato promete pensar no assunto. Quem também deseja falar com ele é sua esposa, Carolina. Mais uma vez Renato evita a família, deixando os assuntos para mais tarde, na hora do jantar.

"Não, as pessoas não são iguais. Existem aquelas que nascem para comandar, liderar e guiar e as outras, que nascem para serem guiadas. Sobre a igualdade de oportunidade no sistema, isto é muito relativo. As elites existem. Elite intelectual, elite moral, elite econômica. Existem aqueles que acabam se sobressaindo pela sua capacidade, competência, talento, criatividade, que acabam se integrando as elites. Mas estes são mesmo a minoria! O mundo não foi feito para as maiorias! As elites privilegiadas comandam em qualquer sistema! Demagogia e corrupção são os piores males desse país." É este o pensamento, são estas as palavras de Renato Villar em entrevista a filha, Helena e suas amigas de faculdade. Enquanto isto, Carolina e Mário Liberato estão conversando, em outro lado da sala de estar, onde ela pede para que o advogado convença o marido a entrar na política. Que Renato Villar dispute a presidência do Brasil.

No bar de Joana, a própria reclama com o neto, Pedro, por ele ter jogado um ovo no recorte de jornal com a foto de Renato Villar, pregado na parede. Mas Joana e o amigo, Gilson, não estão se importando com a foto suja de Renato Villar, e sim por Pedro ter gasto um ovo para sujar a foto. Joana logo deduz que o neto se encontrou com Renato. Pedro acaba confessando que o procurou e que ele prefere manter Maura a distancia, internada no hospital psiquiátrico na Itália.
Em seu apartamento, na companhia dos netos, Felipe e Ana Maria, o General Hélio D'Ávila pede uma sugestão de qual presente comprar para Renato Villar, para dar-lhe em sua festa de aniversário. Logo, Hélio chega à conclusão que um cavalo é a melhor opção.

Ana Maria aproveita a ocasião para questionar o avó sobre Pedro. Ela quer entender porque o filho bastardo de Renato Villar é tão hostilizado no meio de Carolina e Helena. Hélio não gosta do interesse da neta, pois é um dos primeiros a não suportar Pedro.

Ana Maria, por sua vez, começa a entender que não será fácil manter uma amizade com Pedro, pelo fato do filho bastardo de Renato Villar ser tão hostilizado.

Renato Villar e Carolina estão jantando. Como sempre, uma grande mesa é mais um motivo para que o casal mantenham-se em pouco contato físico, apesar de muitas palavras, na maioria, ofensivas ou hostis. Mas Carolina está empolgada com os preparativos da festa de aniversário do marido e o que o evento possa favorecê-lo numa futura candidatura a presidência do Brasil. Ele, por sua vez, tenta disfarçar o incômodo em descobrir o dossiê Celso Rezende.

No trabalho como telefonista, Bel fica sabendo que o amante, Tabaco, está a sua espera na lanchonete. Imediatamente ela vai ao encontro do motorista e ambos namoram excitados no local. O motorista sedutor aproveita para pedir uma grana emprestada a namorada. Certamente será para pagar a divina com a outra amante, Patativa.

"Um marginal, desajustado, fruto de um erro de Renato Villar" é com estas palavras que o General Hélio D'Ávila define Pedro para a neta, Ana Maria. "Não é uma questão de culpa. O problema é a origem. Se a origem é má o individuo não presta" é assim que Hélio responde a pergunta de Ana Maria, que quer saber que culpa Pedro tem para ser tão detestado.

"Eu não sei se a gente pode condenar uma pessoa pela origem dela", é assim que Ana Maria tenta contornar a situação de Pedro com todos. "condenar não pode, mas se afastar pode", responde duramente, o General Hélio D'Ávila pra neta.

Ana tem pena de Pedro e o General Hélio aproveita para dizer que não quer ver a neta se aproximar do filho bastardo de Renato Villar.

Enquanto isso, ao mesmo tempo, Pedro encontra-se na sala, deitado no estufado, pensando na vida.

Joana se aproxima do neto e percebe sua tristeza. A avó dedicada conversa com o neto e diz que sente que terá um aliado na luta para trazer Maura de volta ao Brasil.

Renato Villar e Mário Liberato reúnem-se para tomar um café intimista na mansão . Eles debatem sobre a volta de Celso Rezende, que será no dia seguinte e aproveitam para falar sobre o caso que Paulo mantém com Thelma, esposa de Rezende. Renato Villar adverte Mário para que fique de olho em Rezende. É neste momento que o advogado revela que falou com Anselmo para tomar as devidas providências e que Werner Benson será responsável em receber Rezende no aeroporto. Suspeitando que Benson esteja escondendo algo sobre a volta de Rezende, Renato Villar exige que Mário também vá ao aeroporto, recebê-lo no dia seguinte, observando os dois afim de descobrir algo.

Na faculdade que ensina, a juíza Lúcia Brandão também é implacável com seus alunos. Um deles pede mais uma chance sobre a entrega de um trabalho, alegando que não pode cumprir porque a mãe estava doente. Mais uma vez ela é irredutível e diz que não pode ceder por conta de problemas pessoas do aluno, o deixando arrasado.

Fernando Brandão, pai de Lúcia, vai até a faculdade onde a filha é professora, falar sobre a irresponsabilidade de Laís, sua outra filha, irmã da juíza.

Mais tarde, em sua casa, Lúcia encontra Laís ressacada, deitada no estofado da sala e a acorda para terem uma conversa. Lúcia avisa que terá uma conversa séria com ela. Laís, debochada, enfrenta a irmã e diz que também dirá muita coisa pra ela.

Laís discute com Lúcia. Revoltada, ela agride a irmã falando do seu jeito de durona e dona da razão. O fato deixa Lúcia bastante irritada com a irmã. Neste momento, Laís aproveita para jogar na cara de Lúcia que ela já falhou com o pai, o levando a um AVC, na época que era casada com Armando. Lúcia fica transtornada com as acusações da irmã, em relação a seu passado e ao ex-marido que deu um golpe em Fernando o levando a falência. Transtornada, Lúcia aproxima-se de Laís e lhe diz que tem muita pena dela e que ela faz inferno. Laís fica ainda mais revoltada.

No fim da noite, se preparando para dormir, Carolina conversa com Renato no quarto. Ela fala sobre a festa de aniversário que está preparando para o marido e que, a surpresa, é a organização de um comitê, para garantir o ingresso do empresário na política. Preparando-o para disputar a presidência da república. Renato fica surpreso e não gosta nada da ideia. Entusiasmada, Carolina revela que tem um sonho: torna-se primeira dama! Mas Renato é irredutível. Não entrará na política, tão pouco para disputar a presidência do Brasil. Carolina se recolhe cheia de esperanças em fazer com que o marido mude de ideia.

No outro dia, Mário Liberato e Werner Benson encontram-se no aeroporto a espera de Celso Rezende, que chega e fica surpreso ao ver os dois a sua espera. A caminho, Benson diz pra Rezende que precisa conversar com ele. Furioso, Rezende chama Benson de crápula e o ofende ainda mais. Sínico, Mário Liberato sugere que eles conversem num local reservado, sem chamar a atenção. Mais Celso Rezende está disposto mesmo a colocar lama no ventilador.

Celso Rezende deixa claro que, o único com quem ele quer conversar, é Renato Villar e não outro. Rebato concorda em conversar com Rezende e marca um encontro.

Ao chegar em sua residência, Celso encontra a esposa, Thelma. A comunicação entre ambos não é das melhores. Para um casal, os dois são bem distantes, um do outro. O dialogo é recheado de indiretas, deboches e ressentimentos. Rezende não para de beber e o fato deixa Thelma muito desconfortada e apreensiva.

Celso Rezende deixa Thelma ainda mais apreensiva quando faz um brinde a ela e uma terceira pessoa. Indiretamente, Celso deixa a esposa perceber que ele sabe do caso que ela mantém com Paulo.

É durante uma conversa com Tabaco, no bar de Joana, que Pedro fica sabendo que Ana Maria faz balé numa determinada academia do Rio de Janeiro. O rapaz não consegue esconder o interesse pela neta do General Hélio D'Ávila.

Na ocasião, Tabaco conhece Fátima, a ajudante de Joana no bar. Claro que o mulherengo não perde a oportunidade para se insinuar, mas a japonesa aparenta ser meio durona na queda.

Renato conversa com Mário a possibilidade de impedir que Maura retorne ao Brasil. Mas ele fica sabendo pelo advogado que não há nada a fazer para impedir, a não ser que ele suspenda os custos do tratamento psiquiátrico dela. Neste momento, o executivo expressa o desejo de querer mandar Joana e Pedro para morar com Maura, na Itália e fazer com que eles sumam da sua vida para sempre. Mas Renato lamenta o fato de nunca conseguir comprar o neto e a sua avó.

Laís decide sair de casa. Mudar sua vida, para espanto maior do pai. Fernando fica preocupado com o destino da filha, mas ela o conforta, dizendo que ele fique despreocupado, pois será sustentada por outra pessoa. Por telefone, Lúcia consola o pai.

No salão de balé, Ana Maria é surpreendida ao ver Pedro, a observando. Assim que percebe que ela notou sua presença, Pedro aproveita para admirá-la e elogiá-la. O fato a deixa tímida. Pedro resolve sair para não atrapalhá-la, mas avisa que a está esperando na saída.

Ao sair da aula de balé, Ana Maria é novamente surpreendida por Pedro, que, como havia dito, ficou esperando ela na saída do prédio. Ana Maria tenta não se aproximar muito dele, mas Pedro insiste em conversar com ela. Pedro deixa claro que sabe da má fama que lhe colocaram, em relação aos parentes e amigos de Renato Villar, mas Ana Maria tenta ser plausível para não ofender o rapaz. Ele tenta mostrar pra ela que não é aquilo que lhe falaram.

No escritório de Renato Villar, o clima é de tensão extrema entre Paulo e Werner Benson. Os dois conseguem tirar Renato do sério e acabam levando um grito do executivo, que, certamente, também está muito abalado com a chegada e as ameaças de Celso Rezende.

Pela noite, Lúcia Brandão está na casa de Marcos Labanca e de seu filho, Roberto. Ela se prepara para jantar com eles e o juiz aproveita para dizer que recebeu um convite para a festa de aniversário de Renato Villar e que gostaria muito que ela fosse com ele.

Durante o jantar, Roberto decide ir também para a festa de aniversário de Renato Villar, com a condição que Lúcia também o acompanhe e ao pai, o juiz Labanca.

Celso Rezende já está na casa de Mário Liberato, quando Renato Villar chega para ter a conversa tão esperada. Rezende já encontra-se meio embriagada quando fica frente a frente com Renato Villar. Ele também se comunica debochadamente com todos.

"O governo brasileiro não entende as regras de capitalismo", é com esta frase que Renato Villar se defende quando Celso Rezende deixa claro que sabe dos milhões de dólares que o empresário manda sempre para o exterior, ilegalmente. Rezende também diz que sabe de um segredo sobre Werner Benson.

"Você é o ladrão e não sabe que é roubado", é assim que Rezende começa a revelar o que sabe sobre Benson, para Renato Villar. Ele é direto e diz pra Renato que ele está sendo passado para trás por Werner Benson. Muito esperto, Benson desviava uma parte do dinheiro que Renato Villar enviava para o exterior e aplicava numa conta de Celso Rezende. Assim, o banqueiro incriminou Rezende, quando a bomba estourou. Rezende não teve como provar que Benson estava ligado a ele. Difamado e quase sendo preso, Rezende resolve se vingar de Benson e junta documentos que comprovam que o banqueiro faz remessa ilegal de dólares para o exterior.

Mas é através de uma firma de Renato Villar que o dinheiro sai. Sendo assim, o executivo deixa claro para Rezende, que ele também estaria o denunciando. É neste momento que Celso Rezende tira Renato do sério, revelando que não tem como voltar atrás, pois já havia enviando os documentos que comprovam tudo, para o juiz Marcos Labanca.

Ao mesmo tempo, após o jantar com Lúcia Brandão, o juiz Marcos Labanca recebe os documentos que comprovam o crime de Renato Villar e Werner Benson. Mas Labanca resolve não abrir a correspondência e a coloca numa de suas estantes de livros. Por ironia do destino, o juiz só pensa na festa de aniversário de Renato Villar e na companhia da juíza Lúcia Brandão.

Sabendo que tudo está perdido e que, provavelmente não sairá vivo do encontro, Celso Rezende aproveita para se embriagar ainda mais e ofende Renato Villar e toda a sua corja. Ele também diz que sabe que, até sua esposa Thelma eles lhes roubaram, pois ela está de caso com Paulo.

Enquanto Celso Rezende começa a vomitar, compulsivamente, no banheiro, Renato Villar pede pra Mário Liberato, tomar as providencias que eles haviam combinado.

Mário Liberato faz uma ligação para a casa de Anselmo dos Santos e quem atende o telefone é sua filha, Vera.

Logo, Vera passa o telefone para o pai, que começa a falar com Mário Liberato. Anselmo já sabe de sua próxima missão e pede meia hora a 40 minutos para chegar no destino marcado.

Laís surge inesperadamente na casa de Adauto, seu namorado. Ela surpreende ainda mais o rapaz dizendo que veio para passar um tempo em seu apartamento. Adauto não gosta muito da ideia e a chama para conversar sério.

Mas Laís usa da sedução para tentar mudar o pensamento de Adauto. Muito carinhosa, ela pede para que ele a deixe ficar ma sua casa.

Por incrível que pareça, numa conversa mais tranquila com Renato Villar, Celso Rezende lhe faz um elogio, mas complementa afirmando que, apesar de ser um homem bom, o empresário está cercado de gente que não presta. Mário Liberato ouve o elogio distorcido de Rezende, que ainda aproveita para alertar Renato, dizendo que o empresário deve se livrar de todos, inclusive, Werner Benson.

Neste momento, chega Anselmo dos Santos e Mário Liberato faz questão de receber o assassino de aluguel. Ao mesmo tempo, numa cruel ironia, Renato faz um convite para Rezende ir à festa de seu aniversário.

Simpático, Mário Liberato apresenta Anselmo como seu motorista a Celso Rezende, avisando que ele irá levá-lo em casa. Sem desconfiar de nada, Celso não aceita o convite.

É tarde demais. Celso Rezende, um pouco embriagado, acaba sendo forçado a aceitar o convite de Mário e entra no carro que Anselmo dirige.

Renato Villar e Mário Liberato ficam na expectativa, esperando noticias sobre o crime por encomenda.

Algum tempo depois, o telefone de Mário Liberato toca e o advogado atende. É Anselmo dos Santos, confirmando a morte de Celso Rezende. Mário e Renato Villar se olham, aliviados. .

Em sua mansão, Telma não consegue dormir, está aflita, algo a perturba. Ela fuma um cigarro sem ao menos imaginar o que está por vir.

Em seguida, Telma pega o telefone e liga para o amante, Paulo. Ansiosa, ela diz estar preocupada, pois Celso ainda não chegara. Paulo a tranquiliza, pede para que ela tente dormir, mas Telma avisa que não consegue relaxar sob tensão.

Telma se despede do amante, por telefone e caminha em direção da grande varanda de sua mansão, com vista para a piscina. Ainda fumando seu cigarro, Telma caminha pela varanda quando de repente, avista um estranho movimento na piscina.

Telma toma um susto quando constata que Celso está boiando na piscina, morto. Aterrorizada, ela solta um grito estridente ao ver o marido morto na piscina.

RODA DE FOGO (RESUMO DOS CAPÍTULOS) Parte 2

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