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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Marcel Souto Maior fala de sua pesquisa sobre Espiritismo (ANTENADO)


O dia 18 de abril é uma data importante para os seguidores da Doutrina Espírita: O Livro dos Espíritos, obra do educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, então sob o pseudônimo Allan Kardec, comemora 154 anos desde o lançamento de sua primeira edição na França, em 1857. Ponto de partida do Espiritismo como doutrina religiosa, o livro é também base para a interpretação dos fenômenos mediúnicos, a partir de um conjunto de perguntas e respostas que Kardec teria reunido em suas experiências e pesquisa sobre o tema.


Aproveitando a ocasião festiva e também o momento em que o “assunto Espiritismo” está em evidência – acaba de ser lançado o filme As Mães de Chico Xavier, dirigido por Glauber Filho e Halder Gomes –, conversamos com o escritor e jornalista Marcel Souto Maior, autor dos livros As Vidas de Chico Xavier (2003), Por trás do véu de Ísis (2004) e As Lições de Chico Xavier (2005). Marcel, que viu na biografia do médium Chico Xavier a possibilidade de um trabalho de rica pesquisa jornalística, fala do que descobriu sobre o tema, de como o Livro dos Espíritos lhe influenciou nas pesquisas e da figura e a importância de Allan Kardec para o Espiristismo, assunto a que volta e meia ele retorna: "Não tenho nenhuma religião, mas tenho fascínio por este tema: a fé...", diz.

Marcel Souto Maior - escritor e jornalista

Como você avalia a evolução da fé espírita no País?
A cada ano, cada livro e cada filme lançados, o Espiritismo atrai novos adeptos e admiradores.
O Brasil já abriga mais de 10 mil centros espíritas kardecistas. Cada “casa” destas funciona como um centro de estudos e divulgação do espiristimo e como um pólo de solidariedade. Uma rede cada vez mais ativa e integrada.

Hoje mais de 5 milhões de brasileiros já se declaram espíritas kardecistas nas pesquisas do Censo... O número de simpatizantes é estimado em 30 milhões só no Brasil.

Seus livros sobre o tema Espiritismo foram lançados no início dos anos 2000. Agora eles voltam a ser lembrados e comentados a partir do lançamento de alguns filmes nacionais (Chico Xavier, As Mães de Chico...). Você identifica um novo interesse da sociedade brasileira em relação às questões espíritas? A que se atribuiria esta "retomada" do assunto?

O lançamento de filmes e livros, o destaque dado a Chico Xavier no ano de seu centenário – todos estes “eventos” ajudam e muito. Mas por trás desta retomada existe uma questão maior: uma imensa esperança de que a vida seja mais do que este nosso dia-a-dia estressante, às vezes sem sentido, rumo ao fim.

Estamos todos condenados à morte ou a vida continua?

O Espiritismo aposta na melhor hipótese e, por isso, mobiliza tanta gente.

Você já declarou, algumas vezes, que não é espírita, e que sua abordagem sobre o tema sempre foi do ponto de vista jornalístico. Por conta deste distanciamento, e mesmo por ter partido do "zero conhecimento" para chegar ao que hoje você dispõe, o que você acha que leigos no assunto não deveriam ignorar? Há alguma "descoberta" sobre o Espiritismo que acha que seria bom que todo mundo soubesse?
Nestes 15 anos de pesquisa – e de investigação jornalística - , encontrei fraude e auto-sugestão neste território movediço onde “vivos e mortos” se cruzam, mas deparei também com histórias impressionantes, desconcertantes e inexplicáveis pra mim. Histórias que conto na introdução de “As Vidas de Chico Xavier” e no livro “Por Trás do Véu de Ísis”.

A conclusão a que cheguei é esta: existe fraude e má-fé sim, mas existem verdades que devem ser encaradas por todos nós – inclusive pela ciência – com mais coragem e menos preconceito.
O que o motivou a pesquisar e escrever sobre figuras e temas do Espiritismo?
Foi interesse jornalístico mesmo. A história de Chico é irresistível. Ele escreveu mais de 400 livros, vendeu mais de 20 milhões de exemplares e doou toda a renda dos direitos autorais a instituições beneficentes. “Os livros não me pertencem. Eu não escrevi nada. Eles – os espíritos – escreveram”, repetiu ao longo de toda a sua vida, enquanto era atacado, perseguido e até processado. Aos que diziam que mais cedo ou mais tarde ele cairia, desmascarado como fraude, por exemplo, Chico dizia: “Não vou cair porque nunca me levantei”. Morreu na cama estreita de seu quarto simples em Uberaba.

Como O Livro dos Espíritos marcou a sua pesquisa?
O Livro dos Espíritos é fundamental para quem quer entender a origem, a lógica e o sentido da Doutrina Espírita. Li e reli várias vezes para conseguir decifrar Chico Xavier. Durante toda a vida ele se dedicou a seguir os principais valores descritos/defendidos no livro de Allan Kardec: a fé na vida depois da morte, o valor da caridade, a importância do trabalho em favor do outro.

Você já falou do potencial de Chico Xavier como personagem de uma pesquisa jornalística. E Allan Kardec? Como vê este "personagem"?
É outro personagem muito forte. Eu resumiria a história dele com poucas palavras: “Ele nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail na França do século 19. Sempre foi cético. Um professor respeitado em seu tempo, discípulo do educador Pestalozzi. Até que mesas começaram a girar e mensagens passaram a chegar de muito longe... Com 54 anos, depois de testemunhar estes fenômenos – batizados de “mesas girantes” -, Rivail mudou de vida e de nome. Tornou-se Allan Kardec para dar voz aos espíritos...” A história de Kardec é a história de uma conversão.

O trabalho com o tema Espiritismo modificou sua forma de encarar o mundo/as pessoas/questões relativas à espiritualidade? Você passou a acreditar em algo em que não acreditava antes?
Eu era um “cético absoluto” quando me aproximei de Chico Xavier pela primeira vez. Hoje digo que minha fé “não é consolidada”, é cheia de altos e baixos... Às vezes acredito na possibilidade da “vida depois da morte”, às vezes duvido totalmente, mas esta nova “posição” já é um avanço para quem não acreditava em absolutamente nada há 15 anos.

Qual a sua crença religiosa?
Não tenho nenhuma religião, mas tenho fascínio por este tema: a fé.
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estreia o Filme "As Mães de Chico Xavier" (ANTENADO)


Nesta sexta-feira (1°), o filme “As Mães de Chico Xavier” estreia nas principais salas de cinema em todo o país. Considerado um blockbuster, o longa-metragem foi exibido em seção especial, em Salvador, na sexta-feira (25).

A produção, que tem direção assinada por Glauber Filho e Halder Gomes, conta a história de três mães que veem sua realidade se transformar por completo. "As figuras centrais do filme são as mulheres, as famílias. O personagem de Chico Xavier permeia toda a trama", conta o produtor do filme Luís Eduardo Girão.

O filme

Ruth (Via Negromonte), cujo filho enfrenta problemas com drogas; Elisa (Vanessa Gerbelli), que tenta suprir a ausência do marido dando total atenção ao filho, o pequeno Theo (Gabriel Pontes); e Lara (Tainá Muller), professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. A produção apresenta ainda o ator Nelson Xavier, que revive o papel de Chico, Herson Capri, que interpreta Mário, marido de Ruth, Caio Blat, vivendo um jornalista que quer investigar o médium, e Neuza Borges, a cuidadosa governanta de Elisa.
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domingo, 23 de janeiro de 2011

"Chico Xavier" estreia na Rede Globo (GIRO CULT)



Nada mais elucidativo sobre a tendência do cinema nacional em reproduzir o estilo e a linguagem da televisão que a transformação de um filme em série de TV sem provocar nenhum tipo de estranhamento no espectador.

"Chico Xavier", minissérie em quatro capítulos que estreia terça na Globo, e "O Bem Amado", experiência similar exibida na semana passada, são exemplos disso.

No caso da história do médium, a produção dos dois formatos foi praticamente indistinta. "Sabíamos que tínhamos um número maior de cenas, mas eu ainda não sabia o que estaria no filme e o que estaria na minissérie", diz o diretor Daniel Filho.

Há cinco anos, ele foi convidado para fazer um filme baseado no livro "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior.

Ao receber um roteiro de cem páginas, o diretor, expoente do cinema "padrão Globo", percebeu que ele renderia mais que duas horas para um filme comercial e propôs o segundo produto.

Filme e série só se separaram na edição. Daniel optou por centrar o longa na entrevista que Chico Xavier deu ao programa "Pinga Fogo" e numa história dramática poderosa: a do casal (Tony Ramos e Christiane Torloni) que perde o filho e consegue esclarecer circunstâncias alusivas à sua morte numa carta psicografada pelo médium.

O material excedente, de cerca de uma hora, trazia um mergulho mais aprofundado na infância e na vida pessoal de Chico e será incorporado à série. "Será uma transposição mais fiel à biografia."

A série vai mostrar, por exemplo, as relações com a madrasta, interpretada por Giulia Gam, que o maltratava, e com a mãe, vivida por Letícia Sabatella.

O filme teve 3,4 milhões de espectadores, o que permite esperar ibope melhor que o de outras experimentações no horário pós-"BBB", como "Amor em 4 Atos", que teve 21 pontos na estreia.

A emissora bancou parte da produção com um valor não revelado. O diretor também teve uma ajudinha do poder público. Do total de R$ 12 milhões, ao menos R$ 5,3 milhões vieram de mecanismos federais de incentivo e de um edital da Prefeitura de Paulínia. No cinema, o filme já faturou R$ 30 milhões.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Chico Xavier: Microssérie em quatro capítulos estreia nesta terça-feira, 25 de janeiro (ULTIMAS NOTICIAS)


Depois do sucesso nas salas de exibição do país, a trajetória do médium mais famoso do país chega à TV. Entre os dias 25 e 28 de janeiro, os telespectadores vão poder conferir Chico Xavier, a microssérie, dirigida por Daniel Filho, que vai mostrar fatos reais que aconteceram ao longo dos 92 anos de vida do mineiro nascido em Pedro Leopoldo. Serão quatro episódios com uma hora a mais de conteúdo no total do que o filme. A estreia é nesta terça-feira, 25, às 23h30, logo após o Big Brother Brasil, na Rede Globo.

Baseada no livro "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior, a atração é uma extensão do filme Chico Xavier, lançado nos cinemas em abril de 2010. A microssérie traz cenas inéditas, novos personagens e um elenco formado por nomes como Nelson Xavier, Ângelo Antonio, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, entre outros.

A produção contou com 135 atores e cerca de 90 locações. A minissérie mostra detalhes da infância de Francisco de Paula Cândido, quando começava a ter suas primeiras manifestações mediúnicas, vendo e ouvindo espíritos, incluindo o de sua mãe, já desencarnada. Ainda menino (Matheus Costa), Chico sofria nas mãos de uma madrinha (Giulia Gam), que o maltratava.


Na idade adulta (Ângelo Antonio) é apresentado à Doutrina Espírita e passa a ajudar pessoas doentes ou que perderam entes queridos, sempre sob a orientação de Emmanuel (André Dias), seu guia espiritual. Chico Xavier trabalha incessantemente, psicografando os livros que lhe eram ditados pelos espíritos e doando sua vida pelo bem do próximo.

Ele muda de Pedro Leopoldo para Uberaba e abre a Casa da Prece. Com o passar dos anos, cercado por dúvidas, sua fama ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais e passa a ser uma polêmica nacional. Mais velho (Nelson Xavier), participa de um debate ao vivo, no programa "Pinga-Fogo", onde sua mediunidade é colocada à prova tendo como plateia milhares de telespectadores. Nos bastidores, o diretor da atração, Orlando (Tony Ramos), vive um drama pessoal com sua esposa (Christiane Torloni) por conta da morte de seu filho. Uma carta entregue a ele por Chico Xavier muda os rumos de um julgamento.
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Microssérie Chico Xavier estreia na Globo, com fatos reais da vida do médium (ULTIMAS NOTICIAS)


Baseada no livro "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior, a atração é uma extensão do filme Chico Xavier, lançado nos cinemas em abril de 2010. A microssérie traz cenas inéditas, novos personagens e um elenco formado por nomes como Nelson Xavier, Ângelo Antonio, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, entre outros.

Serão quatro episódios, com uma hora a mais de conteúdo no total do que o filme. A produção contou com 135 atores e cerca de 90 locações. A minissérie mostra detalhes da infância de Francisco de Paula Cândido, quando começava a ter suas primeiras manifestações mediúnicas, vendo e ouvindo espíritos, incluindo o de sua mãe, já desencarnada. Ainda menino (Matheus Costa), Chico sofria nas mãos de uma madrinha (Giulia Gam), que o maltratava.

Na idade adulta (Ângelo Antonio) é apresentado à Doutrina Espírita e passa a ajudar pessoas doentes ou que perderam entes queridos, sempre sob a orientação de Emmanuel (André Dias), seu guia espiritual. Chico Xavier trabalha incessantemente, psicografando os livros que lhe eram ditados pelos espíritos e doando sua vida pelo bem do próximo.

Ele muda de Pedro Leopoldo para Uberaba e abre a Casa da Prece. Com o passar dos anos, cercado por dúvidas, sua fama ultrapassa as fronteiras de Minas Gerais e passa a ser uma polêmica nacional. Mais velho (Nelson Xavier), participa de um debate ao vivo, no programa "Pinga-Fogo", onde sua mediunidade é colocada à prova tendo como plateia milhares de telespectadores. Nos bastidores, o diretor da atração, Orlando (Tony Ramos), vive um drama pessoal com sua esposa (Christiane Torloni) por conta da morte de seu filho. Uma carta entregue a ele por Chico Xavier muda os rumos de um julgamento.
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