domingo, 28 de outubro de 2012

FINAL FELIZ (VAMOS RECORDAR)

“Final Feliz” é uma novela de Ivani Ribeiro, exibida e produzida pela Globo, às 19h, entre 29 de novembro de 1982 e 4 de junho de 1983 em 159 capítulos. A trama, de sucesso, veio recheada de encontros e desencontros amorosos, ciúmes, paixões, envolvendo os personagens de José Wilker, Natália do Vale, Adriano Reys, Priscila Camargo, Buza Ferraz e Lídia Brondi. As saudosas atrizes Lilian Lemmertz e Elza Gomes foram alguns dos destaques da trama.

Ivani Ribeiro estreou na Globo, naquele ano de 1982, prometendo uma história com “Final Feliz”. Mas a escritora já era consagrada; uma craque, com uma bagagem de 35 novelas até então. “Final Feliz” dava inicio a uma carreira de sucesso na Globo, da autora de grandes clássicos das telenovelas brasileiras. Naquele ano de 1982/83, a censura ainda era atuante e implicava com certos temas vinculados no horário das sete.


“Final Feliz” é basicamente a história de duas irmãs, interpretadas por atrizes que estavam no auge da carreira: Natália do Vale (Débora) e Lídia Brondi (Suzy). As duas eram apaixonadas de maneiras diferentes. Enquanto Suzy mantinha um amor romântico por Paulo (Buza Ferraz), Débora se envolvia num caso complicado e tumultuado com o primo, Rodrigo (José Wilker).

Ouça músicas de "Final Feliz", enquanto recorda a novela:
A história de “Final Feliz” gira em torno da família Brandão, composta por César (Roberto Maya), a esposa Luiza (Lilian Lemmertz) e as filhas Débora (Natália do Vale) e Suzy (Lídia Brondi); os sobrinhos Rodrigo (José Wilker) e Mirtô (Priscila Camargo).

Débora (Natália do Vale), a filha de César (Roberto Maya) e Maria Luiza (Lilian Lemmertz), é uma moça mimada. Apesar de noiva de Guto (Eduardo Lago), é apaixonada por Leandro (Adriano Reys), noivo de sua prima Mirtô (Priscila Camargo).

Depois de muitos anos sem se verem, Débora reencontra o primo Rodrigo (José Wilker), irmão de Mirtô. De início, eles antipatizam um com o outro, mas logo se apaixonam e começam a namorar. Vivem como cão e gato, devido ao gênio difícil dos dois.

Suzy (Lídia Brondi) é uma jovem bonita, romântica e doce. Suzy é irmã de Débora e filha de César e Maria Luiza. Apaixona-se por Paulo (Buza Ferraz) logo no primeiro encontro e luta por seu amor.

No inicio da trama, Mirtô é pedida em casamento por Leandro (Adriano Reys), o que desperta os ciúmes de Débora, sua ex-namorada. A partir de então, Débora aproveita a ingenuidade e insegurança de Mirtô para tentar impedir que ela se case com Leandro.

Débora fará de tudo para impedir que Leandro se case com Mirtô. O primeiro passo será colocar Pat (Ana Magdalena), filha de Leandro, que é viúvo, contra Mirtô.

Débora, no entanto, será obrigada a enfrentar Rodrigo (José Wilker), irmão de Mirtô, que vem do Ceará, onde mora com o pescador Mestre Antônio (Stênio Garcia), disposto a apoia-la acima de tudo.

Rodrigo não medirá esforços para tirar Débora do caminho de Mirtô o que vai acabar fazendo com que ele fique apaixonado por ela.

César (Roberto Maya) é um usineiro de açúcar de Pernambuco que vive no Rio de Janeiro. Casado com Maria Luiza (Lilian Lemmertz) e pai de Débora (Natália do Vale) e Suzy (Lídia Brondi). Um dia, cansado de sua vida, decide simular a própria morte e assumir outra identidade.

César e Luiza vivem um casamento conturbado, a beira da separação. Luiza, dotada de muito romantismo, começa a desiludir-se a cada dia com o comportamento frio e grosseiro do marido em relação a ela. Ambicioso e muito mais preocupado com seus negócios do que com o casamento e sua família, César só pensa no plano que executará com a ajuda de França (José Augusto Branco) em Recife: ele simulará a própria morte perante a família e a sociedade, afim de usufruir de uma grande quantia em dinheiro, que pediu emprestado a um banco e que não pretende devolver.

Vendo-se viúva, Maria Luiza acabará se interessando pelo médico cardiologista Wagner (Walmor Chagas), um antigo e charmoso namorado da juventude. Em Wagner, um homem honesto e sincero, Maria Luiza encontrará o amor que sempre procurou e terá a atenção que precisa, descobrindo o prazer de viver novamente. Wagner também é tio de Paulo (Buza Ferraz) e Rafael (Irving São Paulo).

Tendo herdado o temperamento romântico de Maria Luiza, a jovem e bela Suzy (Lídia Brondi) vive sonhando com o seu príncipe encantado. E o encontra! Trata-se de Paulo (Buza Ferraz), um dedicado estudante de veterinária, que ama os animais. O encontro dos dois acontece casualmente, quando Suzy socorre Paulo que está ferido na rua, por tentar impedir que um cão seja recolhido pela carrocinha. Os dois se olham e se apaixonam a primeira vista. Suzy, no entanto, desaparece antes que Paulo, ao menos, possa saber seu nome.

O que é que há?
O que é que tá
Se passando
Com essa cabeça?

O que é que há?
O que é que tá
Me faltando
Prá que eu te conheça melhor?

Prá que eu te receba sem choque
Prá que eu te perceba no toque das mãos
O teu coração...


Assim, ambos sentem-se atraídos, mas sem saber como poderão voltar a se encontrar. Numa época sem celular, internet, imagine como seria encontrar um pessoa que você só viu uma vez na vida?! Começa então, uma aflição de amor do casal para que possam se rever. Paulo, desesperado, chega a colocar o nome de Suzy num outdoor para tentar encontrar sua amada. Mas o amor fala mais alto e vence os obstáculos, fazendo com que Suzy e Paulo se encontrem muito antes do que eles imaginavam. Porém, a linda história de amor de Paulo e Suzy será abalada pela hostilidade de Marina, mãe de Paulo, que não aceita Suzy como nora.

Com a morte de César, sua família fica completamente na miséria, só restando a chácara de Petrópolis para morar, para desespero de Débora. Luiza e as filhas Débora e Suzy, terão que trabalhar para garantir o sustento. Rodrigo, que é bem de vida, resolve voltar do Ceará, para dá uma ajuda financeira às parentes. Mesmo assim, a situação inesperada transforma ainda mais a vida das mulheres, que se vendo sem as condições favoráveis de uma vida com fartura, resolvem aprender com a nova condição financeira. Débora, que sempre foi mimada e nunca fritou um ovo, resolve fazer um macarrão que termina por salgá-lo demais, porém, para que ela não fique chateada, a irmã Suzy e a mãe Luiza, decidem fingir que está uma delicia.

As dificuldades enfrentadas pelo personagem Rafael (Irving São Paulo), um rapaz simpático, alegre e deficiente mental, enriqueceram a trama da novela. Rafael tem uma bonita amizade com o pescador Antônio, que sofre com o desaparecimento de sua filha Bartira (Reny de Oliveira).

Mestre Antônio vem para o Rio de Janeiro para tentar encontrar a filha e conta com a ajuda do amigo Rodrigo e do detetive Nicolini (Tony Ferreira) na empreitada. No decorrer da história aparece uma falsa Bartira (Claudia Magno) na vida do pescador. Mestre Antônio fica feliz por achar que aquela é sua verdadeira filha, quando, na verdade, acaba descobrindo que não passa de uma impostora, disposta e usufruir de suas regalias.

Mais tarde, Mestre Antônio, finalmente, consegue encontrar a tão procurada filha. Dessa vez, a decepção do pescador é maior, já que a verdadeira Bartira (Reny de Oliveira) está bem de vida e se envergonha de ter um pai pescador.

Marina (Míriam Pires) é mãe de Paulo (Buza Ferraz) e Rafael (Irving São Paulo). Trabalha na empresa de César (Roberto Maya), mas não gosta do patrão. Vende artigos de artesanato nas horas vagas.

A sofrida Marina (Míriam Pires) é mais uma personagem importante em Final Feliz. A mãe de Paulo e Rafael trabalha como telefonista na firma de César e tem ódio do patrão, pois o considera responsável pela morte do marido – que se suicidou após ser demitido. Marina fica enlouquecida quando Paulo lhe conta que está namorando Suzy, filha de César, e deixa claro que é contra o namoro dos dois. Marina trata Suzy com desprezo, chegando a agredi-la algumas vezes. A jovem, por sua vez, sofre por ser rejeitada pela mãe de seu grande amor. Paulo chega a marcar o casamento com Suzy, mas Marina continua irredutível.

O tom cômico da novela está no núcleo familiar de Alaor, um homem submisso à mulher, Jandira (Célia Biar). Ela, por sua vez, é extremamente autoritária e mãe superprotetora de Ivan (Ney Sant’Anna). O núcleo ainda alimenta certo tom de mistério, criado devido às cartas misteriosas que Alaor escreve, e cujo destinatário Jandira não consegue descobrir.

Jandira também inferniza a vida da nora Lucinha (Cissa Guimarães) que é filha de Augusta (Aracy Cardos), a dona do restaurante Casablanca. Quando Ivan se casa, leva a mulher para morar com seus pais, para desespero de Lucinha, que passa a lidar diariamente com a implicante sogra. Os recém-casados têm ainda de enfrentar suas próprias diferenças: Lucinha não compartilha da vida naturalista do marido, que não aceita o hábito de fumar que a mulher tem.

Augusta (Aracy Cardoso) é mãe de Lucinha (Cissa Guimarães) e dona do restaurante Casablanca, o mesmo que dona Sinhá fornece os supostos “coelhos” assados. É obcecada por casamento, por acreditar que seja o melhor caminho para a felicidade da mulher. Kátia (Cininha de Paula) é afilhada de Augusta (Aracy Cardoso). Sofre pressão para ficar noiva de Vasco (Francisco Milani), de quem não gosta. Trabalha no restaurante da madrinha, o Casablanca.

Gabi (Suzana Queiroz) é uma moça alegre e brincalhona. Adora o pai, Alaor (Milton Moraes), e não se conforma com os exageros da mãe, Jandira (Celia Biar). É irmã de Ivan (Ney Sant’Anna) e amiga de Suzy (Lídia Brondi).

Outra personagem marcante da novela foi Dona Sinhá (Elza Gomes), a simpática velhinha que fornece coelhos assados para o restaurante Casablanca, de Augusta (Aracy Cardoso), onde o prato é o carro chefe da casa. Em determinado momento da história, Dona Sinhá passa a ser vigiada por Alaor, que descobre que a cozinheira literalmente vende “gato por lebre”: ela cria gatos recolhidos nas ruas e os vende como se fossem coelhos até o dia em que seu crime é descoberto.

Olegário (Oswaldo Louzada) é o pai de Maria Luiza e avô de Débora e Suzy. Adepto do cooper e dos livros policiais. Tem certa implicância com o genro César (Roberto Maya).

Leandro (Adriano Reys) é um advogado, viúvo tranquilo, foi namorado de Débora (Natália do Vale) e pretende se casar com Mirtô (Priscila Campos), mesmo contra a vontade de sua filha, Patty (Ana Magdalena Baird).

Patty é uma menina inteligente e caprichosa. Reage negativamente ao noivado do pai, não aceitando Mirtô (Priscila Campos) como madrasta.

Guto (Eduardo Lago) é o noivo de Débora (Natália do Vale) no começo da novela. Hipocondríaco, pessimista e praticante de motonáutica, esporte próprio para embarcações de alta velocidade.

Gláucia (Angelina Muniz) é um bela moça, bem formada e que trabalha na Marinha. Tenta ajudar Guto (Eduardo Lago) quanto este estiver sofrendo de amor por Débora e acaba se apaixonando por ele. Ana Maria (Tetê Pritzl) é irmã de Glaucia. Trabalha no restaurante Casablanca, é apaixonada por Paulo (Buza Ferraz) e implica com Rafael (Irving São Paulo). Messias (Ênio Santos) é o pai de Glaucia e Anamaria. Também é funcionário do Jardim Botânico e gosta muito do veterinário Paulo.

Serginho (Alexandre Marques) é primo de Guto (Eduardo Lago), com quem divide um apartamento. É o principal sócio de um rinque de patinação no gelo.

César, até então morto para todos, reaparece inesperadamente para dá um revira-volta na trama. O inesperado retorno de César movimenta a trama da novela. Mestre Antônio (Stênio Garcia) é quem descobre o paradeiro do empresário. Ele estava em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O pescador avisa imediatamente Rodrigo, que vai atrás do tio. Ao rever o sobrinho, César se diz arrependido do que fez. Confessa que planejou dar o golpe no sócio, enganou a família para poder aproveitar melhor a vida e que voltou ao Brasil depois de gastar na Europa todo o dinheiro que roubou.

Rodrigo decide comunicar à polícia que César está vivo, contando com o apoio de Maria Luiza e suas filhas. Uma nova reviravolta, no entanto, dá um rumo policial à Final Feliz: César é assassinado a tiros, criando um mistério na história que só é desvendado no penúltimo capítulo da novela.

França (José Augusto Branco) é o autor dos disparos que matam César. Ele confessa ter assassinado o amigo por não ter aguentado a decepção de ter sido roubado por ele.

O assassinato de César Brandão inicia um suspense onde todos os presentes na casa de Petrópolis serão suspeitos do crime. Ao mesmo tempo, a maioria dos personagens tem lembranças vivas de atitudes irresponsáveis de César Brandão, no passado. Ainda no encontro em Petrópolis, ele consegue arrancar o ódio de cada um, aprontando mais algumas trapaças. Uma delas, com Mestre Antônio (Stênio Garcia), em que joga uma xícara de café quente; depois, agride Alaor (Milton Gonçalves) e Jandira (Célia Biar) quanto ao relacionamento dos dois. Em meio a muito discussão, Soneca (Augusto Olimpio) faz uma observação de que viu um vulto rondando a chácara.

Começa uma desconfiança geral em relação ao assassino de César Brandão: Paulo desconfia da mãe, Marina (Mirian Pires), que, no dia do crime, sai de casa sem dizer para onde vai. Sua vizinha a denunciou, despertando dúvidas também em Rafael (Irving São Paulo) e em Mestre Antônio. Todos os suspeitos chegam a depor, inclusive Olegário (Oswaldo Louzada), que teve mais suspeitas levantadas contra ele quando não compareceu ao enterro de César. Marina teria um motivo sério para ter matado César Brandão: o ódio por cauda do suicídio do marido. Rafael é um garoto com problemas, que diz que estava com a arma na mão e que sabia onde a arma estava.

Wagner confessa a Marina que seu marido não se matou por causa de César, mas por ter sido desprezado pela amante e mãe de Simone (Gabriela Bicalho). Por consequência, ela é irmã de Paulo e Rafael, que, tanto quanto Mestre Antônio, que no momento mora num quarto da casa de Marina, receberão a noticia com muita alegria.

Rodrigo também se torna o principal suspeito, porque estava com a arma na mão. Rodrigo chega a ser preso, mas é solto através do habeas-corpus, por ser primário. Na verdade, dois culpados apresentam-se diante do delegado Alberto Paixão (Wolf Maya): Mestre Antônio e o garoto Rafael. Ao ver seu “patrãozinho” inconsolável na cadeia, Mestre Antônio resolve assumir o crime. Rodrigo é posto em liberdade. Rafael, por sua vez, ao ver seu melhor amigo em apuros, também procura o delegado e confessa o assassinato. Forma a confusão e a policia não sabe em quem acreditar.

As atenções do mistério do crime de César, são desviadas por novas travessuras da misteriosa velhinha dona Sinhá (Elza Gomes). Trabalhando num hospital de Wagner, ela chega a trocar os exames pré-nupciais de Paulo, que está de casamento marcado com Suzy, pela ficha de uma paciente que está a beira da morte, com uma doença incurável. Paulo, pensando que irá morrer, cai numa depressão profunda e não sabe como contar a notícia trágica para a amada Suzy. No decorrer da história, descobre-se que os exames foram trocados para felicidade do casal.

As trapalhadas de dona Sinhá no hospital de Wagner não acabam por ai. Fanática pelo humorista Agildo Ribeiro, a velhinha surta quanto este se interna no hospital e é proibida de visitá-lo. Mesmo avisada de que não poderá entrar no quarto do paciente de numero 18, dona Sinhá fará de tudo para chegar até ele. E consegue. Ela vê o carrinho com as bandejas dos almoços no corredor, na hora que uma atendente entra num quarto. Rapidamente, dona Sinhá pega uma bandeja e entra no quarto de Agildo Ribeiro. Fingindo-se de enfermeira chefe, a velhinha insiste para que ele se alimente daquela comida, até levar Agildo ao desespero, que não quer comer franco, purê de batatas e sufre de Chuchu. Não adiantam os argumentos do humorista de que não tem ordens médicas para não comer e não está com apetite. Ela insiste. Agildo joga a bandeja no chão, Sinhá sai correndo, enquanto ele aperta a campainha gritando: “Polícia, polícia.”

Yolanda (Lúcia Alves) é a namorada de Rodrigo (José Wilker) que chega no Rio de Janeiro para tumultuar a relação de sua “paixão” com a mimada e temperamental, Débora (Natália do Vale).

Yolanda aparece na trama, precisamente na época em que Débora começa a admitir que está completamente apaixonada pelo primo, Rodrigo. Começa então um verdadeira disputa entre Débora e Yolanda, por Rodrigo.

Paralelamente ao assassinato de César Brandão, muitas situações embaraçosas acontecem. Yolanda (Lúcia Alves) ouve um comentário infeliz de Débora em relação a Rodrigo: a bela mimada chega a suspeitar que Rodrigo tenha matado César Brandão. Este comentário é o que Yolanda queria para tentar fazer intriga de Débora com Rodrigo. Yolanda também vai a Petrópolis procurar Débora. Ela acredita que a rival mudou para a chácara, a fim de ficar mais perto de Rodrigo. Os ciúmes de Yolanda vão ao extremo: ela ateia fogo na chácara. Débora registra a queixa, e Yolanda acaba na prisão. Mas é na cadeia que Yolanda passa a se interessar pelo delegado Paixão (Wolf Maya). Logo de cara, o delegado tem o mesmo nome do bordão de Yolanda para Rodrigo. A situação deixa o caminho livre para Débora e Rodrigo.

Chico Paiva (Paulo Figueiredo) aparece nos últimos capítulos com a missão de despertar ciúmes de Rodrigo em Débora. Débora e Suzy estão passando à noite por uma estrada, quando o carro enguiça. Para a sorte delas, alguns minutos depois passa pelo local, Chico Paiva, um colega de Débora que na a via há anos. Chico Paiva se envolve em grande confusões com Rodrigo; seja provocando ciúmes nele com Débora seja porque deseja hostilizar o outro que, junto com Mestre Antônio, conhece suas atividades em Fortaleza. Entre elas, a pesca predatória.

A novela foi envolvida também por um grande mistério, além do assassinato de César Brandão. Era a irmã de dona Sinhá, chamada de Francisquinha, que a velhinha vivia conversando, porém, que jamais era apresentada. Na verdade, Francisquinha não é real. Ela é um manequim e a alucinação da velhinha é descoberta por Ivan (Ney Santana), Lucinha (Cissa Guimarães), Alaor (Milton Moraes) e Olegário (Oswaldo Louzada) que invadem a casa de dona Sinhá.

Antes da descoberta da identidade de “Francisquinha”, Alaor e Olegário resolvem visitar dona Sinhá. Num ímpeto, Alaor sobe as escadas e resolve ir até o quarto da tão Famosa Francisquinha, numa tentativa frustrante de descobrir a verdade. Quando ele abre a porta, não consegue ver nada porque o quarto está as escuras. Alaor então chama por Francisquinha e, de repente, recebe um golpe de bengala na cabeça.

Certo dia, o quarto encontra numa penumbra. Alaor e Olegário conseguem entrar no quarto sem que dona Sinhá esteja na casa e olham a Francisquinha, que está de costas para eles: uma mulher de saia longa perto da janela e de costas para a porta. Tem cabelos brancos e cachecol vermelho. Assim, de costas, deve dar a impressão de que se trata mesmo de uma mulher. O quarto, na penumbra, para acentuar a impressão. Os homens se olham. Alaor resolve chamar por dona Francisquinha, não havendo resposta, eles vão se aproximando, rodeando a figura de Francisquinha e quando a veem de frente, estancam-se e se olham atônitos. Eles veem uma cabeça de isopor ou de madeira recoberta de pano (das usadas para colocar peruca) fixada sobre o manequim. Alaor e Olegário se olham estupefatos. Alaor feche na Fancisquinha: ela balança o corpo, quase desequilibra. Ele ergue a blusa dela: vê-se um manequim desses bem antigos que eram usadas pelas costureiras, no formato de uma mulher até a cintura. A pintura da cara é primitiva: traços ingênuos e infantis, malfeitos. Foi a Sinhá que pintou e ela não é artista.

Olegário grita: - É a francisquinha.

Alaor responde: - Coitada da dona Sinhá!

Trabalhando num zoológico, a velhinha dona Sinhá acaba confessando ao Sr Messias (Ênio Santos) que deve ter trocado os exames de Paulo e que este não deve está com uma doença terminal. O rapaz se vê cheio de esperanças e aceita fazer um novo exame com o Dr Wagner, que logo comprova a boa saúde do rapaz. Marina, que detestava a ideia do filho se casar com Suzy - até então filha de quem pensava ter sido o responsável pela morte do marido - aceita dá uma trégua e se oferece para costurar o vestido de noiva da futura nora. As duas então fazem as pazes.

Alaor resolve, finalmente, se separar da dominadora Jandira. O homem inicia um romance com Katia (Cininha de Paula), para desespero e indiferença total da ex esposa.

Quatro casamentos fazem um “Final Feliz”: o de Débora com Rodrigo, o de Maria Luiza com o Dr Wagner, o de Suzy com Paulo e o inesperado casamento de Marina com Mestre Antônio, para alegria do ingênuo garoto Rafael. Marina, por sua vez, depois de finalmente aceitar a relação de seu filho com Suzy, resolve morar em Fortaleza com Rafael. Para sua surpresa, é pedida em casamento por Antônio, e aceita.

Débora e Rodrigo, depois de muitas idas e vindas, decidem viver juntos, também em Fortaleza. Assim que chegam à cidade nordestina, partem de jangada em viagem de lua de mel. Assim como as filhas, Maria Luiza também termina a história apaixonada, nos braços de Wagner.

Na cena final, Débora e Rodrigo estão em lua de mel, em Fortaleza. Eles se beijam, perdidamente apaixonados, navegando num barco. Ao mesmo tempo, o menino Rafael, corre feliz pela praia ao lado de seu cão e do amigo Mestre Antônio.

Em “Final Feliz” Ivani Ribeiro quis falar sobre a força do amor. Provocar as pessoas que, para ela, estavam se distanciando do romantismo.

“Quando escrevo, além de entreter, tenho a expectativa de acordar os sonolentos. Assim como meus outros trabalhos, Final Feliz é fruto da imaginação e de minha observação da realidade.”

Ivani Ribeiro

Como confessou mais tarde, muitos daqueles personagens da novela faziam parte de seu cotidiano. Eram seus familiares e pessoas comuns, que ela conhecia enquanto fazia compras na feira ou supermercado.


“Final Feliz” foi a novela de estreia de Ivani Ribeiro na Globo. A autora já consagrada, tinha grandes clássicos na TV como Mulheres de Areia, O Espantalho, A Deusa Vencida, A Viagem, entre muitos outros produzidos pela TV Tupi, Band e TV Excelsior. “Final Feliz” também foi a única novela inédita da autora na Globo. Os trabalhos que se seguiram, foram adaptações de obras famosas como A Barba Azul que virou A Gata Comeu, entre outros. A novela chegou a ter o nome provisório de “Teu Nome é Mulher”.

Ambientada em Pernambuco e no Ceará, Final Feliz retratou características do Nordeste, principalmente através da usina de açúcar de Alaor (Milton Moraes) e César (Roberto Maya), em Recife, e da pesca da lagosta praticada por Mestre Antônio (Stênio Garcia), em Fortaleza.

Naquele ano de 1983, a Globo já se preocupava em esconder ao máximo, a identidade do assassino de suas tramas. Com o assassinato de César Brandão não foi diferente. Os atores só tiveram os capítulos finais, em mãos, três dias antes do termino das gravações.

A princípio, o ingênuo Rafael (Irving São Paulo) seria o verdadeiro assassino de César Brandão. Comenta-se que a direção da Globo teria proibido a autora Ivani Ribeiro, de transformar em marginal, um personagem menor de idade e doente mental. O comportamento de Rafael (Irving São Paulo), marcado por atitudes infantis e por uma linguagem simples, foi construído sob a consultoria do psiquiatra Stanislau Krinsky.

Era uma tentação assistir Marina, personagem da saudosa Mirian Pires, vez por outra na cozinha de sua casa, fritando batatinhas para o almoço dos filhos Rafael (Irving São Paulo) e Paulo (Buza Ferraz).

Por sua interpretação como o pescador Mestre Antônio, Stênio Garcia ganhou os prêmios Destaque do Ano e da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). A empatia do personagem e a boa repercussão da novela fizeram com que o ator fosse convidado pelo governo do Ceará para promover o turismo no estado durante um ano. O personagem chegou a dar nome a um prato cearense, o “escaldadinho”. O ator se inspirou em um pescador cearense, Mestre Agripino, e no filme japonês, Dersu Uzala (Akira Kurosawa / 1975) para construir seu personagem.

Final Feliz foi o último trabalho da atriz Elza Gomes, que faleceu em 17 de maio 1984.

Primeira novela dos atores Claudia Magno, Eduardo Lago e Irving São Paulo (destaque como deficiente mental, Rafael).

Através da personagem Lucinha (Cissa Guimarães), Ivani Ribeiro promoveu uma campanha antitabagismo em Final Feliz, contrariando o merchandising de fabricantes de cigarro, até então habitual nas telenovelas.

A personagem Yolanda, vivida pela atriz Lúcia Alves, chegava no decorrer da história para ser uma pedra no caminho da relação entre Débora (Natália do Vale) e Rodrigo (José Wilker). Yolanda foi uma ciumenta cômica, que amava Rodrigo e detestava a ideia de ter Débora em seu caminho. O bordão “paixão” – que Yolanda sempre se referia ao amado Rodrigo, ao invés de chamá-lo pelo nome – caiu no gosto popular, naquele ano de 1983, virando marca registrada da inesquecível personagem de Lúcia Alves.

Final Feliz foi o primeiro trabalho de ator que Wolf Maya fez com Ivani Ribeiro. Também foi a primeira novela em que exerceu duas funções: as de ator e diretor. Ele interpretou um delegado, e ensaiou seus primeiros textos para a novela com José Wilker (Rodrigo) e adicionou os óculos escuros Ray-Ban ao figurino do personagem.

Reny de Oliveira voltava às novelas através de “Final Feliz”, numa participação de poucos capítulos. Ela interpretou Bartira, a verdadeira filha do pescador Mestre Antônio (Stênio Garcia). Anos antes, a atriz havia passado uma longa temporada na série infantil “Sitio do Picapau Amarelo” onde viveu o papel da boneca Emília entre os anos de 1978 a 1981. Reny havia pedido para sair da série e ser substituída, alegando uma crise de identidade por passar muitos anos com o mesmo papel. Após “Final Feliz”, a atriz abandonou a carreira artística, se formou em psicologia e atualmente mora nos Estados Unidos.

A saudosa atriz Lilian Lemmertz, mais uma vez estava impecável num papel em novela. O trio formado entre as personagens Maria Luiza (Lilian Lemmertz) e as filhas Débora (Natália do Vale) e Suzy (Lidia Brondi), abrilhantou ainda mais o carisma da história de Ivani Ribeiro.

Lidia Brondi, no auge da carreira, encarou um papel romântico, vivendo a doce Suzy. A personagem veio como um contraste para seus dois últimos papeis, anos antes, onde viveu a encrenqueira repórter Mira Maia em “Baila Comigo (1981)” e a vilã Joyce em “O Homem Proibido (1982)”. Suzy e Paulo (Buza Ferraz) formaram um dos casais mais românticos da história das telenovelas brasileiras. As músicas “O que é que há – Fábio Jr” e “Got to be there – Chaka Khan” foram responsáveis pelas incontáveis cenas românticas do casal. Após “Final Feliz”, Lidia Brondi ainda atuou em diversas novelas antes de resolver abandonar a carreira de atriz.

“Final Feliz”, aparentemente, era uma novela romântica, que, a primeira vista poderia passar uma impressão de leveza, não fosse à experiência e excelente criatividade da saudosa Ivani Ribeiro. A autora era mestre em criar simples enredos, os transformando numa empolgante e divertida história, cheias de ganchos, conflitos, personagens marcantes e que se identificavam com o publico, tornando suas tramas numa potencia incalculável.

A novela foi reapresentada entre 3 de setembro de 1984 e 8 de fevereiro de 1985, em Vale a Pena Ver de Novo; pouco mais de um ano depois de sua exibição original. Final Feliz destacou as belezas naturais do litoral cearense, como as praias de Morro Branco e Canoa Quebrada. A novela foi vendida para diversos países, como Espanha, Itália, Paraguai, Peru, Portugal e Suíça.

Nos saudosos anos da década de 1980, uma novela perfeita não era apenas uma história empolgante, boa direção e elenco em sintonia. Também tinha que ter uma trilha sonora marcante, que andasse lado a lado com a história, que tivesse uma música especifica para determinado personagem, conquistando ainda mais o telespectador, além de virar febre nas rádios e nas famosas festinhas de garagem. Com Final Feliz não foi diferente. A novela tem trilhas sonoras perfeitas, inesquecíveis, que tornaram-se históricas.

A trilha nacional de “Final Feliz” está marcada com a música “O que é que há” de Fábio Jr. A música foi tema romântico do casal Paulo (Buza Ferraz) e Suzy (Lídia Brondi), ao mesmo tempo que se tornou febre nas rádios daquele ano e promoveu incontáveis histórias de amor na vida real. A banda “A Cor do Som” também fez sucesso com a música “Menino Deus”, tema do garoto Rafael (Irving São Paulo). A trilha nacional ainda trouxe grandes nomes da música nacional como Fagner, Gal Costa, Cazuza, Ângela Rô Rô, Moraes Moreira, Rita Lee com a música “Flagra” (tema de abertura da novela), entre outros.

A trilha sonora internacional de “Final Feliz” é uma das melhoras trilhas sonoras de novela produzida pela Rede Globo e a Som Livre. Na coletânea, encontramos clássicos da pop music e hits de, até então, iniciantes que viraram grandes ícones da musica americana, como no caso de Madonna. A rainha da dance music marcou presença na trilha da novela com o hit “Everybody”; indispensável para quem curte. Chaka Khan veio com a romântica “Got To Be There”, uma regravação da música de Michael Jackson que foi tema romântico dos personagens Suzy (Lídia Brondi) e Paulo (Buza Ferraz). A famosa dupla Daryl Hall e John Oates está presente com a dançante e empolgante “Maneater”; Yazoo com a dançante “Don’t Go”; Sérgio Mendes com a romântica “Never Gonna Let You Go”, entre outros hits que fizeram enorme sucesso. "I'm Never Gonna Say Goodbye" de Billy Preston – tema romântico de Débora (Natália do Vale) e Rodrigo (José Wilker) – foi um dos carro-chefe da trilha sonora. A trilha internacional de “Final Feliz” trouxe 14 músicas sensacionais e inesquecíveis, sem exceção, marcando uma época maravilhosa, como os anos de 1982 e 1983.

Trilha Sonora Nacional














01. COISA ACESA – Moraes Moreira (tema de Dona Sinhá)
02. O QUE É QUE HÁ – Fábio Jr. (tema de Suzy e Paulo)
03. SINAL DE AMOR – Gilliard
04. VERBOS DO AMOR – Gal Costa
05. DOWN EM MIM – Barão Vermelho
06. MENINO DEUS – A Cor do Som (tema de Rafael)
07. FLAGRA – Rita Lee (tema de abertura)
08. EXEMPLO – Ângela Maria e Cauby Peixoto
09. EMBARCAÇÃO – Francis Hime (tema de Mestre Antônio)
10. QUEBRA GELO – Renato Terra (tema do núcleo jovem)
11. SIMPLES CARINHO – Ângela Ro Ro (tema de Débora)
12. PENSAMENTO – Fagner (tema de Rodrigo)
13. LENÇÓIS DE LINHO Billy Blanco (tema de Maria Luiza)
14. PRAZER E VIVER – Paulinho Boca de Cantor
15. SUBLIME AMOR – Paulo Soarez

Trilha Sonora Internacional















01. TRY MY SIDE – Chi Lites
02. GOT TO BE THERE – Chaka Khan (tema de Suzy e Paulo)
03. EVERYBODY – Madonna
04. IT STARTED WITH A KISS – Hot Chocolate (tema de Ivan e Lucinha)
05. NEVER GONNA LET YOU GO – Sérgio Mendes (tema de Débora e Leandro)
06. SADDLE UP – David Christie
07. LET’S GET STARTED – Voyage
08. MANEATER – Daryl Hall & John Oates (tema de Débora)
09. I’M NEVER GONNA SAY GOODBYE – Billy Preston (tema de Débora e Rodrigo)
10. DON’T GO – Yazoo
11. BLUER THAN BLUE – Ruby Wilson (tema de Mirtô e Leandro)
12. THE LION SLEEPES TONIGHT – Smoothsayer (tema de Dona Sinhá)
13. ON MY OWN – Montezuma (tema de Maria Luiza e Wagner)
14. KNOCK ME OUT – Gary Gang

Sonoplastia: Jenny Tausz
Seleção de Repertório: Arnaldo Schneider e Alexandre Agra
Direção Musical: Guto Graça Mello

Rita Lee animou a abertura de “Final Feliz” com a antológica “Flagra”. A abertura era animada por clássicos antigos do cinema como em ...E o Vento Levou (Victor Fleming /1939) e Casablanca (Michael Curtiz/1942), entre outros, com imagens de beijos e bofetadas, exibidas em sequência rápida, que ficaram famosas na história do cinema com atores conhecidos, como Rodolfo Valentino, Marilyn Monroe e Clark Gable. Ao final, numa montagem, as mesmas estrelas do cinema apareciam caracterizadas e assistindo às cenas, numa fictícia plateia de cinema. Um trabalho primoroso e marcante do Hans Donner e sua equipe.

“No escurinho do cinema/Chupando drops de aniz/Longe de qualquer problema/Perto de um Final Feliz...”


Novela de Ivani Ribeiro
Direção de Paulo Ubiratan, Wolf Maya e Mário Márcio Bandarra
Direção geral de Paulo Ubiratan

ELENCO:
JOSÉ WILKER - Rodrigo
NATÁLIA DO VALLE - Débora
LÍLIAN LEMMERTZ - Maria Luiza
WALMOR CHAGAS - Wagner
LÍDIA BRONDI - Suzy
BUZA FERRAZ - Paulo
MILTON MORAES - Alaôr
ELZA GOMES - Dona Sinhá
STÊNIO GARCIA - Mestre Antônio
IRVING SÃO PAULO - Rafael
MIRIAN PIRES - Marina
ROBERTO MAYA - César Brandão
ADRIANO REYS - Leandro
PRISCILA CAMARGO - Mirtô
CÉLIA BIAR - Jandira
NEY SANTANNA - Ivan
CISSA GUIMARÃES - Lucinha
ARACY CARDOSO - Augusta
CININHA DE PAULA - Kátia
WOLF MAYA - Delegado Paixão
LÚCIA ALVES - Yolanda
ANGELINA MUNIZ - Gláucia
EDUARDO LAGO - Guto
TETÊ PRITZL - Ana Maria
ÊNIO SANTOS - Messias
OSWALDO LOUZADA - Olegário
JOSÉ AUGUSTO BRANCO - França
FRANCISCO MILANI - Vasco
PATRÍCIA BUENO - Lurdes
ALEXANDRE MARQUES - Serginho
SUZANA QUEIRÓZ - Gaby
THAÍS DE CAMPOS - Lenita
ANA MAGDALENA - Patty
AUGUSTO OLÍMPIO - Soneca
GABRIELA BICALHO - Simone
LEONARDO JOSÉ - Inácio
CILIO BLANC - motorista de Jandira
LYS BELTRÃO - secretária de César
MARISA ALFAYA - funcionária na empresa de César
IVAN CORRÊA - funcionário na empresa de César
ADO CERQUEIRA - funcionário no ringue de patinação
MANOEL ELIZIÁRIO
OLINDA ALVES
LITO ABELEIRA
MANOEL TEODORO

e
ARMANDO BÓGUS
OTÁVIO AUGUSTO - Basílio
FELIPE CARONE
PAULO FIGUEIREDO - Chico Paiva
CLÁUDIA MAGNO - Bartira (a falsa)
RENY DE OLIVEIRA - Bartira (a verdadeira)
TONY FERREIRA - Gastão Nicolini
LEINA KRESPI
PAULO PINHEIRO - advogado Álvaro Sampaio

Coordenação de produção: Manoel Alves Direção de TV: Antônio Miziara
Direção de arte: Tiza de Oliveira
Edição: Sergio Louzada e César Chaves
Pesquisa: Cecília Mello Vieira
Cenografia: Jorge Moreira
Assistente de cenografia: Cecília Dias Gomes
Figurinista: Zenilda Barbosa
Assistente de figurinista: Elzir de Araújo
Continuísta: Carlos Domingos e Eliete Della Volpe
Equipe de produção: Afrânio Gama, Edson Hungaro, Vera Paula, Carlos Oliveira e Marcos S. Azevedo Produção Ceará: Marcos Nunes
Equipe de guarda-roupa: Georgina V. do Amaral, Anna Maria F. Silva, Carlos N. de Oliveira e Flávio Barroso da Rocha
Chefe de maquiagem: Eric Rzepcki
Equipe de maquiagem: Mirceia Cabral, Ana Vargas, Janice Lopes e Rosana Shishito
Coordenação de contra-regra: Ademir Fontes
Equipe de contra-regra: Wanderley Alves, Renato Pereira, Vidal Gaspar, Wilson Nascimento, Washington Ramos, Marcos Ferreira, Gerson Peixoto, João Batista, Wagner Leibert, Antonio Moreau e Eli Moreira
Cenotécnico: Ítalo Romano
Sonoplastia: Janny Tausz
Supervisão sonoplastia: Antonio Faya
Musica incidental: Marcio Pereira
Supervisão musical: Geraldo Vespar
Direção musical: Guto Graça Mello
Pesquisa de repertório: Arnaldo Schneider e Alexandre Agra
Iluminação: Amadeu de Oliveira
Assistente de iluminação: Manoel G. da Silva
Câmeras: Waldir Goulart, Julio Santos, Necesio dos Santos e Marcos A. P. Pereira
Operador de áudio: Mauro de Araújo
Operador de vídeo: Augusto Palmieri
Operador de microfone: Nelson da Silva, Luis C. Mattos e Francisco Alves
Supervisão técnica: Antônio Carlos Martins e Paulo Lavrador
Supervisão de operações: Wilson Aquino
Imagens externas: Pedro Pelicano


Fonte:
ARQUIVO MUNDO NOVELAS
Rede Globo
Wikipédia

13 comentários :

Unknown disse...

Podia reprisar no canal Viva

VITALZINHO disse...

podia reprisar no canal viva a novela a gata comeu,final feliz,o homem proibido,transas e caretas.

Santos disse...

Concordo com o referido acima foram as novenas que eu mais gostei, incluindo Pão pão Beijo beijo e Amor com amor se paga.
isso que chamo de reviver.

Unknown disse...

Essa foi a melhor novela de minha vida.
Queria muito que reprisasse no vale a pena ver de novo ou no canal viva.

Unknown disse...

Concordo.

Unknown disse...

Essa foi a melhor novela de minha vida.
Queria muito que reprisasse no vale a pena ver de novo ou no canal viva.

Buck1969 disse...

Sem duvida foi a melhor novela da globo merece um vale a pena ver de novo sucesso de novela de autora de abertura era a era de ouro das novelas da globo ivani era uma mestra p mim a melhor de todos os tempos

Buck1969 disse...

Sucesso de novela elenco abertura trilha sonora mais um presente da melhor novelista do brasil ivani ribeiro

Cláudia Freitas disse...

Maravilhoso o seu trabalho em trazer essa matéria dessa novela maravilhosa. Nossa, que saudades agora. Muitíssimo obrigada a você!

Cláudia Freitas disse...

Vc tem toda razão. Essa novela foi maravilhosa e sinto saudades até hoje!

Unknown disse...

Queria saber todos os filmes da abertura.

Luciano disse...

Poderia ter em DVD para venda.

Unknown disse...

Eu tinha 14 anos e nunca me esqueci final feliz é como se fosse meu primeiro amor😘😘❤️❤️❤️