“Da Cor do Pecado” foi uma novela de João Emanuel Carneiro, exibida às 19h entre 26 de janeiro e 28 de agosto de 2004. A trama teve 185 capítulos. A primeira novela de João Emanuel Carneiro foi uma comédia romântica contemporânea, ambientada em São Luís, Maranhão, e no Rio de Janeiro.
“Da Cor do Pecado” tem como eixo central o romance inter-racial vivido pela pobre feirante Preta (Taís Araújo) e o rico Paco (Reynaldo Gianecchini). Os dois são personagens de um triângulo amoroso formado com Bárbara (Giovanna Antonelli).
“Da Cor do Pecado”, ao contar a história de Paco e Apolo, também questiona se é possível que um indivíduo consiga apagar seu passado, assumindo a identidade de outra pessoa e recomeçar uma nova vida, longe de todos os ícones e pessoas que fizeram parte de sua formação. Paco e Apolo, ambos interpretados por Reynaldo Gianecchini, apresentam uma inexplicável semelhança física e uma tremenda diferença de personalidade. Enquanto Paco é introvertido e cheio de problemas existenciais, Apolo é cuca fresca e desinibido. Paco cresceu sozinho numa mansão luxuosa, já Apolo teve quatro irmãos com os quais aprendeu a dividir o pouco que a família tinha. Os dois nunca se encontraram e nem se encontrarão. Mas o destino dos dois irá se cruzar no meio de duas tragédias.
A novela foi mais um grande sucesso da TV Globo e contou com nomes como Taís Araújo, Reynaldo Gianecchini, Giovanna Antonelli, Sérgio Malheiros, Alinne Moraes, Aracy Balabanian, Lima Duarte, Rosi Campos, Tuca Andrada e Guilherme Weber nos papeis principais.
“Da Cor do Pecado” discutiu a falta de ética em um mundo marcado pelo materialismo e abordou a questão racial, tendo mostrado, com transparência, através dos diálogos dos vilões, a forma preconceituosa de se dirigir aos negros.
Paco e Preta se conhecem quando o botânico viaja a São Luís para realizar uma pesquisa sobre ervas medicinais. Os dois se apaixonam, e ele volta ao Rio de Janeiro decidido a terminar seu relacionamento com a noiva, a ambiciosa e interesseira Bárbara, por quem nunca foi apaixonado. Paco, no entanto, é surpreendido pela notícia de que ela está grávida. Confuso, ele não conta a verdade para Bárbara e foge para o Maranhão disposto a se casar com Preta.
Bárbara vai atrás do noivo e descobre o romance dele com a feirante. Temerosa de que seu tão planejado golpe do baú fracasse – gananciosa, sempre objetivou casar-se com Paco para compartilhar sua fortuna –, ela passa a fazer tudo para separar o casal, com a ajuda de seu amante Kaíke (Tuca Andrada), que a acompanha na viagem.
Um dos planos de Bárbara dá certo. Ela põe sonífero em uma bebida de Preta e faz com que Paco a flagre na cama com Dodô (Jonathan Haagensen), ex-namorado da moça, que aceita participar da tramoia. A essa altura, Paco também já descobrira a farsa de Bárbara, após vê-la beijar Kaíke e ouvi-la dizer que só esperaria completar um ano de casada para passar a receber pensão. Desiludido, Paco decide voltar ao Rio.
Paco perdeu sua mãe aos 5 anos e foi criado pelo pai, o milionário Afonso Lambertini (Lima Duarte). Único herdeiro de uma das maiores fortunas do país, ele se recusa a receber qualquer dinheiro do pai, com quem mantém uma relação difícil porque não concorda com a falta de escrúpulos com que ele construiu seu império. O rapaz, no entanto, desconhece sua verdadeira origem. Paco é filho de Afonso e Edilásia (Rosi Campos), antiga empregada de seu pai. Os dois tiveram um caso, e ela engravidou. Como não conseguia ter filhos com a esposa, Afonso obrigou a moça a entregar-lhe a criança para ser criada por ele e a mulher. Edilásia, no entanto, deu à luz gêmeos. Sem deixar que o patrão tomasse conhecimento do fato, deu a ele apenas um dos filhos e ficou com o outro, Apolo (também interpretado por Reynaldo Gianecchini). A única que sabe da história é Germana (Aracy Balabanian), amiga de Edilásia e governanta dos Lambertini. Edilásia agora é uma viúva com cinco filhos: Apolo, Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat).
De volta ao Rio, Paco não consegue se livrar da ardilosa Bárbara. Ela convence Afonso de que o filho está perturbado e precisa ser internado. Para escapar da internação, Paco foge em um helicóptero do pai e acaba levando Bárbara com ele. Durante uma discussão com a ex-noiva, o botânico joga a aeronave no mar. Bárbara consegue escapar e nada até uma praia. Paco desmaia e é salvo por Ulisses, que acha que ele é Apolo. Isso porque, nesse mesmo dia, Apolo havia desaparecido no mar, após sofrer um acidente de barco. Ele estava com Ulisses, que empreendeu uma busca incansável para achar o irmão.
Como o corpo de Paco não é encontrado pelas equipes de resgate, ele é dado como morto. Afonso, Germana e Edilásia, assim como Preta, choram sua morte. Sem conseguir convencer Ulisses de que não é Apolo, Paco acredita que a confusão pode ser uma oportunidade para começar uma nova vida. Ele assume essa outra identidade e passa a conviver com Edilásia e seus quatro irmãos, tentando se adaptar aos costumes da família. Ulisses, desconfiado de que aquele não é Apolo, descobre a verdade, mas passa a ajudar Paco na farsa, ensinando-o a agir como o irmão. Diferentemente do introvertido Paco, Apolo era desinibido e “cuca fresca”.
Triste com a morte de Paco, Preta encontra um motivo para celebrar a vida: ela está grávida do botânico. Há uma passagem de tempo de oito anos na história. Preta nunca quis saber da família nem da fortuna de Paco. Mas depois que o filho Raí (Sérgio Malheiros) se interessa em saber quem era seu pai, e sua mãe, Lita (Solange Couto), morre, Preta decide viajar para o Rio de Janeiro, disposta a apresentar o filho à família de seu pai.
Bárbara, que, com a morte do biólogo, passou a receber uma pensão de Afonso para criar o filho Otávio (Felipe Latgé) – na verdade, fruto de seu relacionamento com Kaíke – sente-se ameaçada com a presença de Preta e tenta, a todo custo, evitar a aproximação do milionário e do seu verdadeiro neto e herdeiro.
Mais tarde na trama, porém, Afonso e Raí desenvolvem uma afetuosa relação e esse relacionamento faz com que o avô reveja seus preconceitos e antigas convicções. Mas, o receio de passar os seus bens para um falso herdeiro faz com que ele peça um exame de DNA. Raí fica magoado, por parecer que ele e sua mãe são golpistas.
Paco, fazendo-se passar por Apolo, reaproxima-se do pai e de Preta, que, a essa altura, está envolvida com o advogado Felipe (Rocco Pitanga), braço-direito de Afonso. Preta e Paco acabam retomando a relação, mas ele não revela à amada sua verdadeira identidade.
A vilã Bárbara passa a ter como aliado em seus planos o dissimulado Tony (Guilherme Weber). Movido pela vontade de vingar a morte de seu pai – que se suicidou após ter sido arruinado por Afonso –, Tony conquista a amizade e a confiança do empresário e acaba nomeado vice-presidente do grupo Lambertini. No desenrolar da história, Tony mata Afonso, mas os personagens só descobrem a verdade no final.
Em São Luís, Preta (Taís Araújo) tem como grande amigo o falso vidente Helinho (Matheus Nachtergaele).
Pai Helinho ganha a vida enganando quem deseja se comunicar com parentes falecidos, arrumar namorados ou ganhar na loteria. Para isso, conta com a ajuda do atrapalhado Cezinha (Arlindo Lopes), que faz uma pesquisa prévia sobre os clientes antes das consultas para que o vidente simule receber informações do além. No entanto, Pai Helinho começa, realmente, a ser atormentado por espíritos e passa a recorrer ao pai de santo Gaudêncio (Francisco Cuoco) para tentar se livrar das assombrações. Um desses espíritos é o falecido marido de Tancinha (Vanessa Gerbelli), mulher com quem o vidente se envolve. Esse núcleo cômico rendeu boas gargalhadas com os trejeitos e reações de Pai Helinho, que teve até um bordão popularizado entre o público.
O humor é garantido, ainda, pela família Sardinha, formada por Edilásia, a Mamuska (Rosi Campos), e seus filhos – Apolo (Reynaldo Gianecchini), Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat). A família é reconhecida e respeitada por seu estilo peculiar de lutar, desenvolvido pelos antepassados do patriarca Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), um reverenciado campeão. Edilásia cria os filhos com um único objetivo: tornarem-se grandes lutadores. A exceção é Abelardo que, para desgosto da mãe, quer ser maquiador. Além de exercícios diários e uma alimentação natural intragável, eles tomam uma sopa mágica que proporciona uma grande força, cuja receita é guardada a sete chaves pela matriarca. O cachorro Vitamina também faz parte dessa família.
A família aumentou com a entrada da paqueradora Tina (Karina Bacchi) e, posteriormente, com a chegada do veterano surfista Frazão (Sidney Magal). Como a família Sardinha, ele domina as artes marciais e acaba despertando o amor de Edilásia.
Outras que se juntaram aos Sardinha foram as irmãs Bazaróv – as lutadoras Greta (Samara Felippo), Nieta (Fernanda Paes Leme) e Natasha (Tarciana Saad), todas elas com um visual semelhante ao de Mamuska, com um coque em cada lado da cabeça.
Afonso Lambertini (Lima Duarte) é pai de Paco (Reynaldo Gianecchini) e Apolo (também interpretado por Reynaldo Gianecchini), filhos que teve com Edilásia (Rosi Campos), antiga empregada da família. Afonso é um homem brilhante, culto, porém moralista e sem senso de humor. Ele herdou um pequeno negócio e, em 30 anos, transformou-o em um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil. Homem de princípios morais rígidos em casa e empresário feroz e determinando no trabalho, foi capaz de cometer atos terríveis para a manutenção de seu império. Afonso perdeu a mulher há anos e nunca mais se casou. Depois da morte dela, o empresário concentrou todo seu afeto e atenção na criação de Paco, que acredita ser seu único filho. Com a suposta morte do rapaz, Afonso perde a vontade de viver, isolando-se em sua mansão. Nem mesmo o nascimento do neto Otávio (Felipe Latgé) faz com que ele mude. Afonso se recolhe na tristeza e na culpa de ter perdido um filho sem nunca ter deixado claro para ele o quanto o amava. Sua vida muda completamente quando conhece Raí (Sérgio Malheiros), filho de Preta (Taís Araújo) e Paco, seu único e verdadeiro neto, já que Otávio é filho de Bárbara e Kaíke (Tuca Andrada).
Germana (Aracy Balabanian) é governanta dos Lambertini. Foi quem criou Paco (Reynaldo Gianecchini) depois que a mulher de Afonso (Lima Duarte) morreu. Tem veneração por Afonso e é, na verdade, sua única e fiel amiga. Ama Paco como se fosse seu filho, e é para Germana que o rapaz confessa seus planos e dúvidas, dividindo com ela o que não pode dividir com o pai.
Germana é a guardiã do grande segredo sobre a verdadeira origem de Paco, sabendo que, na verdade, ele é filho de Afonso e Edilásia (Rosi Campos) e que tem um irmão gêmeo, Apolo (também interpretado por Reynaldo Gianecchini). Germana é uma das poucas pessoas a desconfiar das intenções de Bárbara (Giovanna Antonelli) e da verdadeira identidade do pai de Otávio (Felipe Latgé).
Raí de Souza (Sérgio Malheiros) é o filho de Preta (Taís Araújo) e Paco (Reynaldo Gianecchini). Raí é um menino carismático, alegre, atrevido e de forte personalidade. Foi criado por Preta, que sempre lhe deu muito amor e nunca deixou que lhe faltasse nada, apesar de sua difícil situação financeira. Assim como a mãe, Raí aprendeu a se virar desde cedo. Sabe tocar tambor, fazer concertos elétricos, joga bola bem e não se importa em ajudar nos afazeres domésticos. Raí sempre quis saber como era seu pai, mas Preta preferiu omitir todas as informações sobre Paco, sem nunca ter revelado que ele morreu. Sofre ao ser renegado pelo avô, Afonso (Lima Duarte), mas os dois logo se tornam grandes amigos.
Otávio Lambertini (Felipe Latgé) é filho de Bárbara (Giovanna Antonelli) e Kaíke (Tuca Andrada), mas criado como se fosse filho de Paco (Reynaldo Gianecchini). Como a gravidez foi apenas uma estratégia para Bárbara conseguir a fortuna dos Lambertini, Otávio nunca recebeu um verdadeiro amor de mãe.
Sem paciência com a criança, Bárbara criou um garoto problemático, triste, solitário e mimado. Ele foi educado por babás e, desde pequeno, enviado a escolas. Seu avô paterno, Afonso (Lima Duarte), ficou muito amargo com a perda de Paco e tem muita dificuldade em se relacionar com o neto – por mais que Bárbara insista. Seus avós maternos, Eduardo (Ney Latorraca) e Verinha (Maitê Proença), não têm o menor jeito com criança e o enxergam apenas como uma fonte de dinheiro. O único que tenta dar carinho ao menino é Kaíke, que é desprezado por Otávio e censurado por Bárbara.
Felipe Garcia (Rocco Pitanga) é o grande amigo de Paco (Giovanna Antonelli) e o braço-direito de Afonso (Lima Duarte) no Grupo Lambertini. Felipe é filho de Laura (Maria Rosa) e Ítalo (Jorge Coutinho), amigo de infância de Afonso e que hoje trabalha como motorista particular do empresário. Felipe é um talento para os negócios e trabalha no grupo desde a adolescência. Como Paco não se interessa pelos negócios da família, Felipe seria o sucessor natural de Afonso no comando dos negócios. O rapaz se envolve com Preta (Taís Araújo), enquanto Paco (Reynaldo Gianecchini) está desaparecido.
Kaíke Oliveira (Tuca Andrada) é o amante de Bárbara (Giovanna Antonelli), por quem é completamente apaixonado. Por ela é capaz de tudo, até de ser cúmplice em suas tramas mais terríveis, como destruir o relacionamento de Paco (Reynaldo Gianecchini) e Preta (Taís Araújo) e fingir que não é pai de Otávio (Felipe Latgé). Kaíke é fotógrafo e sobrevive fazendo bicos para colunas sociais, eventos, casamentos e aniversários. Espera sempre, em vão, que seu relacionamento com Bárbara seja assumido, mas sabe que, no fundo, ela não correria o risco de, por causa dele, perder toda a fortuna conquistada.
Os “ricos de araque” Verinha (Maitê Proença) e Eduardo (Ney Latorraca), pais de Bárbara (Giovanna Antonelli), também se destacaram na trama. Grã-finos decadentes, os dois se veem obrigados a dividir o mesmo apartamento, apesar de estarem separados, e disputam coisas materiais, como um ovo frito, um lenço de seda ou uma baixela. A pobreza – não só a econômica, mas a de espírito – é enfocada com muito humor. Becki (Graziela Moretto) se une à dupla ao longo da novela, enriquecendo ainda mais o tom humorístico do núcleo.
Vera Campos Sodré (Maitê Proença) é a mãe de Bárbara (Giovanna Antonelli) e ex-mulher de Eduardo (Ney Latorraca). Foi uma beldade nos anos 1970, quando conheceu Eduardo, na época um promissor herdeiro. Casados, tiveram Bárbara e foram relativamente felizes. A relação do casal degradou quando Eduardo perdeu tudo o que tinha. Os dois decidiram se separar, mas foram obrigados a dividir o apartamento, o único bem do casal que não foi tomado pelos credores. Sem nenhum talento especial ou aptidões profissionais, a única forma que Vera arrumou para ganhar alguns trocados foi fazer arranjos de flores em festas e eventos. Na maioria das vezes, quem a chama para trabalhar é a filha Bárbara, quando está organizando algum vernissage na Fundação Cultural Lambertini. Apesar da idade, Vera ainda é uma mulher belíssima e capaz de fascinar os homens, como Ulisses (Leonardo Brício), com quem tem um caso, para ela sem muita importância.
Eduardo Campos Sodré (Ney Latorraca) é o pai de Bárbara (Giovanna Antonelli) e ex-marido de Vera (Maitê Proença). Eduardo foi herdeiro de uma família tradicional. Antes de falir, saía em todas as revistas, namorava as mulheres mais estonteantes e até algumas estrelas de cinema internacional, que vinham passar o carnaval no Brasil. Sempre teve uma vida de rei e nunca se preocupou com dinheiro. Tinha uma firma de consultoria financeira na qual nunca ia. Só a tinha para dizer que trabalhava. Sua renda vinha da herança de família: inúmeros imóveis que foram vendidos ao longo dos anos. Um dia a fonte secou, e Eduardo faliu. Ele viu seu casamento se transformar em pesadelo, e os antigos amigos o abandonaram. Como Eduardo e Verinha não podem vender o apartamento e não têm para onde ir, os dois são obrigados a compartilhar o mesmo teto. O casal vive disputando os trocados que sobraram da venda de objetos que esconderam dos credores e a mesada da filha, Bárbara (Giovanna Antonelli).
Edilásia Sardinha (Rosi Campos) é a matriarca de uma família de lutadores no Rio de Janeiro. Com a morte de seu marido Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), um mitológico mestre de artes marciais, a viúva Edilásia (Rosi Campos) e seus cinco filhos, Apolo (Reynaldo Gianecchini), Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat), herdaram a missão de continuar a tradição da família. Mamãe Sardinha, como é conhecida, é íntegra, afetuosa, leal à família e aos amigos. Vira-se para sustentar seus filhos vendendo sanduíches naturais e sucos no seu quiosque na praia. Seus filhos são seu orgulho. Procurou educá-los da forma que seu marido gostaria: tendo uma vida saudável e uma alimentação balanceada, o que lhes permite serem atletas. Ela também os mimou e os superprotegeu: apesar de fortões, os Sardinhas não largam a barra da saia da mãe. Os quitutes de Edilásia são um capítulo à parte. O falecido Napoleão é o inventor de uma série de receitas e dietas que ela soube incrementar misturando ingredientes inusitados. Ninguém é capaz de almoçar em sua casa, exceto os filhos, que se acostumaram com as comidas excêntricas. Entre as receitas do falecido Napoleão, está a famosa sopa mágica, segredo de família, feita com ingredientes estranhíssimos, que dá a quem a bebe uma incrível força por uma hora, tempo ideal para vencer qualquer luta. Além da receita secreta dessa sopa, Edilásia guarda um segredo muito maior: também é mãe de Paco (Reynaldo Gianecchini), irmão gêmeo de Apolo, fruto de um caso que teve com Afonso (Lima Duarte), de quem era empregada.
Apolo Sardinha (Reynaldo Gianecchini) é o filho primogênito e preferido de Edilásia (Rosi Campos). É um jovem bonito, inteligente e sedutor, que gosta de esportes e de lutas. No início da novela, tem um romance com Tina (Karina Bacchi), que o troca pelo irmão Thor (Cauã Reymond). Desiludido com a vida no Rio de Janeiro, aceita a proposta do irmão Ulisses (Leonardo Brício) de viajar a bordo de um barco pelo litoral brasileiro em busca de emprego e de dinheiro. Junto com o irmão, aporta em uma cidade, próxima ao Maranhão, onde fazem amigos e abrem uma academia para ensinar aos habitantes do local as técnicas de luta dos Sardinhas. Ulisses e Apolo também alugam o barco e fazem transporte de pessoas. Em um desses serviços, Apolo sofre um acidente e desaparece no mar. Apolo é filho de Edilásia e Afonso (Lima Duarte) e irmão gêmeo de Paco (Reynaldo Gianecchini). Apesar disso, foi criado como se fosse filho de Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan). Além disso, é meio-irmão de Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat).
Ulisses Sardinha (Leonardo Brício) é o segundo filho de Edilásia (Rosi Campos) e Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan). Apesar dos músculos e da aparência, Ulisses é boa praça, amoroso e excelente caráter. É muito apegado à família, em especial ao seu irmão Apolo (Reynaldo Gianecchini). Ulisses é um talento para os esportes: exímio lutador, surfista, alpinista e esgrimista. Já tentou de tudo na vida. Para sobreviver, tem um galpão que serve de depósito de pranchas dos surfistas da cidade. Mas não é bom nos negócios e acaba se endividando para comprar presentes caros para sua amante, Vera (Maitê Proença). Sem que a família saiba, Ulisses acaba falindo. Para piorar, perde a amante, que o considera um fracassado. Desiludido, Ulisses vai para o Nordeste com Apolo. É justamente no Nordeste onde sofre um acidente com irmão, que desaparece no mar. É, na verdade, meio-irmão de Apolo e Paco (Reynaldo Gianecchini), e irmão de Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat).
Thor Sardinha (Cauã Reymond) é o campeão da família Sardinha, o mais forte de todos. Filho do meio de Edilásia (Rosi Campos) e Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), irmão de Ulisses (Leonardo Brício), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat), e meio-irmão de Apolo (Reynaldo Gianecchini) e Paco.
Thor namora a bela Tina (Karina Bacchi), que trocou Apolo (Reynaldo Gianecchini) por ele depois que Thor venceu o irmão em uma competição. Apesar de ter imensa moral nas ruas, onde é temido e odiado, Thor não tem nenhuma moral dentro de casa, onde a mamãe Sardinha passa-lhe sempre pitos e o põe de castigo. Ele é capaz de chorar como um bebê, implorando para que ela o perdoe. Vive acompanhado pelo irmão mais novo Dionísio, que o copia em seus hábitos e falas.
Dionísio Sardinha (Pedro Neschling) é o quarto irmão Sardinha, filho de Edilásia (Rosi Campos) e Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan). Dionísio é irmão de Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond) e Abelardo (Caio Blat), e meio-irmão de Apolo (Reynaldo Gianecchini) e Paco. Dionísio é a “cara-metade” de Thor (Cauã Reymond) e forma com o irmão uma dupla inseparável nos tatames e nas noitadas. Consegue ser ainda mais inculto que o irmão, de quem copia as asneiras. Apesar de machão e bom de briga, Dionísio esconde uma personalidade romântica. É apaixonado por Tina (Karina Bacchi), namorada de Thor, e tem esperança de vir a conquistá-la se vencer Thor em uma luta.
Abelardo Sardinha (Caio Blat) é o caçula de Edilásia (Rosi Campos) e Napoleão Sardinha (Jamil Hamdan), irmão de Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond) e Dionísio (Pedro Neschling), e meio-irmão de Apolo (Reynaldo Gianecchini) e Paco. Para desgosto de todos na família, Abelardo sempre foi o mais delicado entre os irmãos brutamontes. Seu sonho é tornar-se maquiador, mesmo sabendo que não terá o apoio da família. Não gosta de participar de lutas como os irmãos, mas conhece como ninguém as técnicas de autodefesa que o protegem das ameaças dos irmãos Thor e Dionísio.
Tina Fuchs (Karina Bacchi) é a musa da praia e dos tatames, Tina é disputada como um troféu pelos adeptos das lutas marciais. Sempre cumpre a sua promessa de só namorar vencedor. Por isso troca Apolo (Reynaldo Gianecchini) por Thor (Cauã Reymond), pois o primeiro perdeu uma luta para o irmão. Tina trabalha no quiosque de Edilásia (Rosi Campos) até o dia em que a mamãe Sardinha descobre que a jovem é motivo de discórdia entre seus filhos e a demite. Dionísio (Pedro Neschling) é apaixonado por Tina e tem esperança de vir a conquistá-la se vencer Thor em uma luta.
Moa Nascimento (Alinne Moraes) é uma surfista que veio do interior de Goiás para morar no Rio de Janeiro. Para conseguir se sustentar na capital carioca, trabalha desenhando pranchas e, sempre que pode, surfa. Conhece Thor (Cauã Reymond) e Dionísio (Pedro Neschling) na praia, mas não dá confiança para eles. Os dois se impressionam com o talento que a jovem mostra ter nas ondas.
Sal (Thiago Martins) é um adolescente pobre e sonhador, que fugiu de casa quando era menino e nunca mais voltou. É engraxate na rua. Tem o maior jeito para o surf, mas não tem dinheiro para comprar uma prancha, seu maior sonho. Moa (Alinne Moraes) compadece-se dele e o emprega como seu ajudante.
Pai Gaudêncio (Francisco Cuoco) Você sofre de depressão? Seu amor foi embora sem dizer adeus? Você perdeu o emprego? Sua vida é perturbada por espíritos do mal? Não se preocupe, Pai Gaudêncio pode ajudá-lo! Afinal, o que seria de Pai Helinho e Cezinha sem o seu guru espiritual?
Cezinha (Arlindo Lopes) é ajudante de Helinho (Matheus Nachtergaele) e cúmplice nas armações do falso vidente. Cezinha ajuda Helinho distribuindo cartões na rua e recebendo os clientes. Por ser muito preguiçoso e nunca fazer o que o patrão lhe manda, vive sendo alvo de gritos e reclamações.
Frazão (Sidney Magal) A casa dos Sardinhas jamais será a mesma depois da chegada deste Comandante! Bom de papo e de briga, Frazão vai conquistar o coração de Mamuska para o desespero de seus filhos. Thor, Dio e Abelardo morrem de ciúme, mas não tem jeito. Frazão e Edilásia parecem ter sido feitos um para o outro.
Ítalo Garcia (Jorge Coutinho) foi criado junto com Afonso Lambertini (Lima Duarte) em um bairro de periferia e, com a ascensão do amigo de infância, tornou-se seu motorista. Afonso virou um milionário, e Ítalo, ao contrário, não subiu na vida. O motorista é marido exemplar de Laura (Maria Rosa) e pai zeloso de seu único filho, Felipe (Rocco Pitanga), tendo se esforçado para pagar os estudos do rapaz, que trabalha na empresa de Afonso. Felipe sempre foi o melhor amigo de Paco (Reynaldo Gianecchini), filho de Afonso, repetindo a mesma história de seus respectivos pais.
Laura Garcia (Maria Rosa) é mulher de Ítalo (Jorge Coutinho), mãe de Felipe (Rocco Pitanga) e cabeleireira em um salão que mantém em sua casa. Tem muito orgulho do filho, que subiu rapidamente na vida, ao contrário do marido. Mas Laura é feliz ao lado de Ítalo.
Tansinha (Vanessa Gerbelli) Ela apareceu para dar muito trabalho a Pai Helinho. Arisca e sedutora, Tancinha encanta Helinho e conquista fiéis com seus milagres. O problema é que esta mulher pra lá de sensual esconde um grande mistério. Tancinha ainda vai aprontar muito neste mundo dos vivos!
Olívia (Liliana Castro) Apaixonada por Kaíke. Nos bons e maus momentos, Kaíke sabe que pode contar com sua bela e adorável companheira! Sincera e responsável, Olívia é capaz de fazer qualquer coisa pelo amor de sua vida!
Beki (Graziella Moretto) Ela é a parceira inseparável de Edu e Verinha. Charmosa e envolvente, Beki está sempre disposta a seduzir uma vítima inocente. Seu objetivo é um só: dar um golpe do baú e viver feliz o resto da vida! O problema é que seus planos nunca saem como ela espera!
Dona Lita (Solange Couto) Mãe de Preta, Dona Lita está sempre de bom humor. Ela não se deixa abater nem pela doença - sofre de leucemia - nem pelas dificuldades financeiras que sempre teve que enfrentar para sobreviver e criar Preta, sua filha única. É excelente cozinheira e sabe tudo sobre ervas medicinais. Essa sabedoria a fez sobreviver mais apesar da doença grave que possui. É contra o romance de Preta e Paco, pois não acredita que um homem rico do sudeste possa estar realmente apaixonado por uma mulher nordestina e pobre. Mas, como não pode impedir o amor dos dois, acaba consentindo o namoro. Quando Paco morre, ajuda a filha a criar o neto Raí.
Dodô (Jonathan Haagensen) , no começo da novela, Dodô é namorado de Preta (Taís Araújo) e vocalista de uma banda de reggae em São Luís, no Maranhão. Mulherengo, de caráter duvidoso, Dodô é apaixonado por Preta, que nunca quis nada com ele. Por mágoa e pressionado por Bárbara (Giovanna Antonelli), ele aceita fazer parte de um plano separar Preta de Paco (Reynaldo Gianecchini).
Nívea (Mônica Torres) é uma mulher hipocondríaca, neurótica, preconceituosa e super-protetora. Assim é a mãe de Kika e de Brad. Ela sempre deixou clara a sua preferência pelo filho mais velho e só consegue enxergar a caçula como uma menina problemática. Mas como poderia ser diferente? Para escapar do controle de Nívea, a menina precisa mesmo bancar a filha rebelde. A mãe não permite nem mesmo que Kika namore. Ao lado de Brad, Nívea fará de tudo para manter a filha bem longe de Sal.
Kika (Giordanna Forte) Tudo o que ela queria era ter uma vida de adolescente normal: ter liberdade para escolher seus amigos e seu namorado. Mas quem disse que sua mãe e seu irmão concordam? Nívea e Brad estão sempre no seu pé. Por isso as brigas são inevitáveis. Kika não aceita o controle da família.
A situação se agrava quando a gatinha conhece Sal, seu primeiro amor. Brad e Nívea não suportam a idéia de ver a menina apaixonada por um rapaz que consideram marginal. Para a família, aliás, Kika nem sequer tem idade para namorar.
A pressão de Brad e Nívea, porém, não parece suficiente para separá-los. O jovem casal aposta na sinceridade de seu amor para superar os obstáculos.
Brad (Victor Perales) é o típico pitboy. Só anda acompanhado de sua gangue e vive querendo arrumar confusão com os Sardinhas ou com qualquer outro que se atreva a pegar onda na "sua" praia. Em casa, porém, o valentão da praia se transforma completamente e vira o queridinho da mamãe. Na frente de Nívea, Brad é apenas um menininho mimado e obediente que não larga do pé da irmã mais nova, a rebelde Kika.
A vida de Paco (Reynaldo Gianecchini), que está se passando por Apolo, vai ficar ainda mais confusa. Depois de evitar que Moa (Alinne Moraes) se afogue, ele acabará se envolvendo com a surfista. Edilásia (Rosi Campos) e Ulisses (Leonardo Brício) vão incentivar o namoro. Moa tomará a iniciativa de beijar o botânico, que ficará muito perturbado.
O romance entre os dois só vai decolar depois que Paco flagrar Preta (Taís Araújo) beijando Felipe (Rocco Pitanga). Mas antes ele ainda verá a feirante na sua antiga casa e concluirá que ela só se aproximou dele no passado por causa de sua fortuna. Se não bastasse, durante uma conversa com Edilásia, Paco ainda descobrirá que Raí (Sérgio Malheiros) é seu filho.
Com o passar do tempo, a bela e misteriosa surfista terá o seu segredo descoberto pelo amigo Sal (Thiago Martins). A jovem tem um tumor no cérebro. Sal encontra remédios na casa da amiga e pergunta ao médico Júlio para que tipo de doença servem os medicamentos.
Moa pede silêncio a Sal. Logo depois ela rompe o namoro com Paco (Reynaldo Gianecchini). A surfista decretará uma batalha contra a doença, porém no final, tudo fica bem. Moa ainda descobre que Sal está apaixonado por ela.
Sal (Thiago Martins) conhece a paulista Lena (Flávia Alessandra) na praia e dá para ela uma blusa de sua confecção. Os dois descobrem, então, a paixão em comum por poesias.
A aproximação é imediata e eles começam a namorar, provocando o ciúmes de Moa (Alinne Moraes).
Confusa, sem saber o que realmente está sentindo por Sal, a surfista termina o namoro com Guilherme (Sergio Guizé). Mais tarde, Moa toma coragem e declara seu amor por Sal.
Bárbara Campos Sodré nunca foi santa. Quando descobriu que poderia perder a companhia e a fortuna de Paco, a personagem de Giovanna Antonelli inventou uma gravidez. Ela jurava que esperava um herdeiro dos Lambertini. O pai de seu filho, porém, como vocês descobriram depois, era Kaíke, seu amante.
Seus planos quase foram por água abaixo com o acidente de Paco. Filha dos picaretas e falidos Edu e Verinha, Bárbara sentiu-se obrigada a buscar seus próprios meios para ter a vida com que sempre sonhou. A suposta morte do filho de Afonso, portanto, colocaria um ponto final em seu objetivo maior de enriquecer.
Sua saída foi fraudar o exame de DNA de Otávio e de Raí, filho de sua rival, Preta. Era preciso inverter os resultados: Otávio passaria a ser filho de Paco no lugar de Raí. O plano deu certo. Até porque Bárbara casou-se com aquele que seria seu cúmplice e seu algoz.
Tony e Bárbara fizeram uma verdadeira sociedade do crime. Juntos, eles fraudaram exames de DNA, colocaram Kaíke e Preta na cadeia e infernizaram a vida do pobre Otávio. Em sua louca ambição, Bárbara parece nunca ter percebido o sofrimento do filho.
O personagem de Guilherme Weber tem a coragem que falta a Bárbara em certas ocasiões. Ela morria de medo das conseqüências dos crimes do marido, mas adorava comemorar os planos que davam certo. Foi assim com a morte de Afonso. Bárbara achava uma loucura tentar assassinar o velho milionário, mas adorou colocar a mão nos milhões de dólares que estavam guardados na Suíça.
Parecia tudo perfeito! Uma louca paixão pelo suposto irmão gêmeo de Paco, no entanto, encerrou os trabalhos da dupla. Para se casar com o tal Apolo, Bárbara entregou o próprio marido à polícia. Ela só não contava com o fato de Paco estar vivo. Aproveitando-se da fragilidade da mãe de Otávio, Paco colocou em prática sua vingança.
A megera arrogante deu lugar a uma mulher humilde e enlouquecida que jura estar vendo fantasmas. Às vezes é impossível não sentir pena do seu atual estado.
Depois de muitos encontros e desencontros, Preta entende as justificativas de Paco em fazer-se passar por Apolo, e os dois finalmente ficam juntos. Bárbara tem um fim trágico: ela se mata, não sem antes acabar com a vida do comparsa Tony. Apolo, que todos acreditavam ter morrido, reaparece no último capítulo, para alegria da família. Ele é encontrado por Ulisses após viver todo esse tempo como náufrago em uma ilha.
Os dias de glória de Bárbara e Tony chegaram ao fim. Finalmente, os dois terminam sua trajetória de crimes. Eles escaparam da polícia, mas não conseguiram se livrar um do outro. Os sócios interpretados com capricho por Giovanna Antonelli e Guilherme Weber encontram seu final infeliz juntos.
O cenário é o topo de uma colina. Tony sequestrou Raí e exigiu a presença de Paco e Bárbara. “A Girafa Feia”, então, troca o menino pelos dois e foge. De helicóptero, ele consegue chegar até a colina com seus dois novos reféns. Sem ter mais nada a perder, Tony espera pelo menos se vingar de Paco.
"Não, Paco, aqui, no alto desta colina, nós três vamos viver um grande momento de nossas vidas. Quer dizer, você vai viver um momento ainda mais intenso e emocionante do que nós. É uma pena, um homem tão bonito, tão rico, tão inteligente ser vencido por outro pobre, feio, ignorante, mediano feito eu", ele discursa.
O plano seria perfeito se Bárbara mais uma vez não o traísse. Em vez de atirar, Tony entrega a arma à mulher para que ela faça o serviço. É o seu maior engano. Decidida, Bárbara mata o próprio marido e depois se suicida. Paco ainda tenta evitar, mas não consegue.
É o triste fim da dupla que aterrorizou a vida de Paco, Preta, Afonso, Otávio, Kaíke e tantos outros. De um modo trágico, Tony e Bárbara descobrem que nem sempre os vilões escapam no final.
Os amalucados Edu (Ney Latorraca), Verinha (Maitê Proença) e Beki (Graziella Moreto) descobrem seu maior talento: aplicar golpes. Depois de roubar muito dinheiro de um sheik árabe e se estabelecer num hotel disfarçados de turistas americanos, o trio de trambiqueiros passa a trapacear milionários da alta sociedade. Eles conhecem uma dupla de trambiqueiros gays e formam uma quadrilha, levando a vida que pediram a Deus.
Não, vocês não estão diante de um repeteco da novela "Que rei sou eu?", sucesso de Cassiano Gabus Mendes em 1989. Trata-se apenas de mais um daqueles clássicos golpes dos incansáveis Verinha, Edu e Beki! Um grande exemplo de que quem vê roupa não vê intenção!
Vestidos como nobres do século XIII, com tudo o que têm direito, os três picaretas acompanham os outros convidados e seguem para a festa do Conde. Apresentados como senhor e senhora Champignon Fricasée e senhorita Pau Pereira, Edu, Verinha e Beki preparam-se para aquela que pode ser a última armação de suas vidas.
No meio de ricos e endinheirados, eles esperam fazer a sua própria fortuna. O problema é que o plano dos três nunca sai como eles esperam.
Depois de colocar a família Sardinha contra Tina (Karina Bacchi), Greta (Samara Felippo) separa Frazão (Sidney Magal) de Edilásia (Rosi Campos). A garota agarra-se ao namorado da sogra e o beija, só para que Mamuska e os filhos flagrem a cena. Ela fica tão magoada que expulsa Frazão de sua casa. Dias depois, Tina o convence a tentar explicar-se com Edilásia. Em vão: diante dela, Frazão e Tina tiram a roupa, já que Greta joga pó de mico neles sem que Mamuska veja. E Edilásia acha que o namorado também está lhe traindo com a outra nora.
Mamuska deve se preparar para altas emoções no último capítulo da novela. Feliz ao lado de Frazão, orgulhosa dos netos que estão para nascer, a mãezona ainda escondia uma pontinha de tristeza pelo sumiço de Ulisses e pela morte de Apolo. Faltavam os dois para a felicidade completa de Edilásia.
Faltavam! Mamuska revê os filhos desaparecidos de uma só vez. Primeiro, ela encontra o aventureiro Ulisses. O coração dispara com a volta do filhusko que adora o mar. Depois, quem diria, ela vê na sua frente o filho que julgou estar morto. É demais para qualquer mãe, né? Até para uma mulher forte como Edilásia.
Ulisses conta que descobriu o irmão vivo em uma de suas viagens de barco. Perto de Noronha, ele ouviu falar de um homem que havia sido encontrado em uma ilha depois de ter passado anos isolado. Como a ilha era perto do lugar em que seu barco havia afundado com Apolo, Ulisses desconfiou que o náufrago poderia ser seu irmão.
Ele estava mesmo certo. Aquele homem de aparência indigente, castigado pela vida dura depois do acidente, era mesmo Apolo. Faltava apenas voltar com o irmão para casa e contar a novidade para os Sardinha. Finalmente, a família de Mamuska está completa!
Além de Apolo, Ulisses, Thor, Abelardo, Dio e Edilásia, os Sardinhas contam agora com o comandante Frazão e Tina. Sem contar com Raí, Paco e os filhos de Tina. Agora, sim, Mamuska pode viver em paz. Juntos, vocês sabem, os Sardinha são invencíveis!
Paco vai até a casa de Edilásia pedir desculpa pelas mentiras, e os Sardinhas aceitam o novo membro da família. Paco e Apolo se encontram pela primeira vez, para felicidade de Edilásia.
Arrasada porque os filhos se recusaram a lutar contra a família de Greta Bazarov (Samara Felippo), Edilásia tenta se atirar da torre do shopping. Apavorados, os Sardinha pedem que ela desista da loucura, garantindo que enfrentarão as adversárias, sim. Mas, quando Mamuska tenta descer de lá, escorrega, bate a cabeça e perde a memória. Greta aproveita a oportunidade para convencê-la de que seu nome é Polca Bazarov, irmã da lutadora Masha. Desmomoriada, Edilásia chama seus pimpolhos de “sardinhas enlatadas” e expulsa a família de casa. Mamuska só volta a si quando vê Thor (Cauã Reymond) esfregando as mãos sujas na bermuda. No momento em que percebe tudo o que está acontecendo, fica enfurecida com as maluquinhas Bazarov e as desafia a uma luta. E Frazão (Sidney Magal), mais uma vez, dá uma ajudinha à amada: borrifa uma poção nos meninos que faz as moças ficarem apaixonadas. Os filhos da supermãe vencem e recuperam a academia que haviam perdido para elas.
Frazão, então, pede a mão de sua amada Edilásia e ganha o apoio dos enteados, além de dá um tremendo beijo na noiva. Mas, como nem tudo é perfeito, ele descobre que terá a companhia dos saradões na lua-de-mel.
Tina era namorada de Apolo, mas o trocou por Thor. Depois, agarrou o pobre Dionísio. Nem Abelardo escapou das garras da loira. Regenerada, Tina provou ser a melhor mamãe para o neto de Mamuska. Os netos, aliás! Quem apostava que apenas Abelardo ou somente Thor era pai do bebê da loira perdeu. No último capítulo, Tina dá à luz três bebês: um com a cara de Thor, outro com o rostinho de Dionísio e o terceiro com o perfil de Abelardo. Os nomes das crianças? Preparem-se: Flaubert de Crecy, Agenor e Diocese.
Não poderia haver presente melhor para a Mamuska. Com a volta de Apolo e Ulisses, os Sardinhas estão novamente unidos. E a família só cresceu com a chegada de Paco, Raí e os bebês. Final feliz mais do que merecido, né? A família Sardinha vai deixar saudade.
Foram muitos os desencontros até que Paco e Preta pudessem viver felizes, sem nenhuma interferência.
Paco e Preta finalmente conseguem se casar. Mas nem adianta pensar que eles foram felizes para sempre depois da festa nos jardins da mansão dos Lambertini. Logo após o casamento, Paco, Preta e Raí partiram em sua tão sonhada viagem até a Terra do Fogo. No meio da aventura, porém, Preta passa mal. Não, não era o balanço do mar. Noves meses depois, o enjoo que interrompeu a viagem resultou no segundo filho de Paco e Preta. Afonso recebeu uma bela homenagem de seu filho. O nome do bebê de Preta é Afonsinho.
Agora, sim eles foram felizes para sempre. Com uma briguinha aqui, outra ali, nada sério, é claro. O amor de Paco e Preta já superou obstáculos mais difíceis. Ao lado de Raí e Afonsinho, o casal pode sorrir para as câmeras na hora do fim.
“Da Cor do Pecado” marcou a estreia de João Emanuel Carneiro como autor de telenovelas. O autor estava escalado para participar da equipe de Gilberto Braga em “Celebridade” quando a sinopse foi aprovada pela Globo.
Silvio de Abreu escolheu a história, participou da escalação do elenco e supervisionou os 36 primeiros capítulos. Depois, João Emanuel Carneiro prosseguiu com a trama.
A trama se destacou por apresentar a primeira protagonista negra de uma novela contemporânea e urbana, interpretada pela carioca Taís Araújo. Em 1996, Taís viveu a personagem-título da novela de época “Xica da Silva”, exibida na extinta TV Manchete.
Para viver a sensual Preta, Taís Araújo teve aulas de tambor de crioula, dança popular maranhense em que mulheres dançam em uma roda e homens tocam tambores. A primeira vez em que Paco a vê, e fica encantado, ela está dançando em uma dessas rodas.
"Da Cor do Pecado" trouxe os clichês necessários para se transformar num grande sucesso. A trama, além de urbana, também teve cenários naturais através do núcleo praieiro como o da Mamuska, seus filhos e amigos. O surf também foi um dos pontos altos da novela, através da surfista Moa (Alinne Moraes), Sal (Thiago Martins), e a turma de surfistas.
O elenco participou de palestras sobre a cultura da região maranhense, uma delas ministrada pela cantora Alcione. Nascida no Maranhão, ela chegou a preparar alguns dos pratos típicos de sua terra natal para ilustrar o evento.
Carolina Dieckmann fez uma participação especial em “Da Cor do Pecado”. Ela interpretou a bióloga Júlia, que teve um rápido romance com Paco (Reynaldo Gianecchini), que assumiu a identidade do irmão gêmeo Apolo. A novela contou com lançamentos de atores e outras participações especiais. Kadu Moliterno foi juiz de um campeonato de surfe por um dia. Flávia Alessandra fez Lena, namorada do surfista Sal, interpretado pelo estreante em novelas Thiago Martins, depois escalado para interpretar Tadeu em Belíssima (2005). Leona Cavalli e Micaela Góes viveram, respectivamente, Edilásia e Germana em cenas de flashback. Dani Bananinha, dançarina do programa Caldeirão do Huck, gravou como Tayani, amiga de Tina, convocada para testar a masculinidade de Abelardo (Caio Blat).
Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann e Leonardo Brício aprenderam regras básicas de mergulho para a realização de cenas subaquáticas, que também contaram com a participação de dublês.
“Da Cor do Pecado” marcou a estreia em novelas dos atores Matheus Nachtergaele, que viveu o personagem Helinho, e Jonathan Haagensen (do filme Cidade de Deus), que fez o músico Dodô.
Na época, com 20 anos de carreira e há dois anos trabalhando na Globo, a supervisora de maquiagem Carmem Cecília Bastos conquistou a todos pelo seu conhecido bom humor. No único dia em que deu um piti, em vez de inimizade, ganhou a simpatia de Denise Saracene. “Você será a Masha Bazarov”, disse a diretora da novela, referindo-se a zangada personagem que, no além, vivia um caso de amor mal resolvido com Papuska- falecido marido de Edilásia (Rosi Campos) - interpretado pelo engenheiro aposentado Jamil Handam. Acostumada a maquiar celebridades, Carmem viu-se, de uma hora para outra, transformada em estrela.
Papuska, o finado marido de Edilásia (Rosi Campos), foi vivido pelo engenheiro aposentado Jamil Hamdan, com 70 anos na época. Jamil cedeu sua imagem e aparecia na novela em pinturas animadas num quadro, expressando algum tipo de sentimento, conforme a cena na casa de Mamuska e sua grande família. As cenas fizeram uma alusão ao original de “Guerra dos Sexos” em 1983.
Na fase de preparação que antecedeu o início das gravações, Reynaldo Gianecchini, Leonardo Brício, Caio Blat, Cauã Reymond, Pedro Neschling, Rosi Campos e Karina Bacchi tiveram aulas de artes marciais com o professor Dani Hu, formado em arte cênica chinesa e com experiência em trabalhos de ação e movimentação em teatro e em filmes nacionais e internacionais. Além de ministrar aulas regulares de kung fu, ele ensinou coreografias de lutas para que os atores pudessem interpretar seus papéis com segurança e realismo.
Os exercícios envolviam movimentos das artes marciais em tom de comédia. O professor utilizou as habilidades de cada ator para criar um estilo particular para cada personagem. Como Abelardo era diferente dos irmãos, por exemplo, Caio Blat teve aulas de aikido, que se diferencia das outras artes marciais por visar à autodefesa, convertendo a força do oponente contra ele próprio. Já a atriz Rosi Campos teve aulas de tai chi chuan para diferenciar suas ações das dos jovens. Alguns atores também aprenderam a conduzir motocicletas, para cenas em que seus personagens apareciam dirigindo motos.
João Emanuel Carneiro se inspirou na linguagem das histórias em quadrinhos para criar a família Sardinha. Os personagens da família fizeram muito sucesso, principalmente entre o público infantil e viraram figurinhas de embalagens de chicletes com a marca da novela. Foi até cogitada a possibilidade de aproveitá-los em uma sitcom. Além disso, a própria novela acabou se transformando em álbum de figurinhas.
O figurino da família Sardinha, inspirado nos quadrinhos, era composto basicamente por tons primários, como amarelo, azul e verde. Era um figurino divertido, em que, por exemplo, a estampa da blusa de um também estava no short do outro. Preta (Taís Araújo) usava roupas com rendas de filó e tecidos estampados adquiridos no Maranhão.
O visual de Pai Helinho (Matheus Nachtergaele) – uma túnica e um turbante –, tinha como referência a caracterização do vidente Herculano Quintanilha, personagem de Francisco Cuoco na novela O Astro (1977). O estilo de Bárbara – Giovanna Antonelli cortou e tingiu de louro os cabelos – era o das heroínas dos quadrinhos e estrelas de filmes de Hollywood, com os olhos realçados pela maquiagem e a pele bronzeada contrastando com os cabelos claros.
Moa (Alinne Moraes) seguia a linha das surfistas australianas e abusava dos biquínis de tricô. Tina (Karina Bacchi) usava tranças ou presilhas nos cabelos. Os personagens praianos tinham cabelos queimados de sol, como Frazão (Sidney Magal), que teve de descolorir as madeixas para ganhar um ar mais jovial.
A ex-catadora de lixo, Cristiane Andrade, foi descoberta por Giovanna Antonelli em 2004, durante as gravações de "Da cor do pecado"no Aterro de Gericinó, em Bangu. Ela cumpriu um ano de contrato com a agência Mega Models e viu seu prometido conto de fadas ir por água abaixo no mundo fashion. Atualmente, Cristiane trabalha como garçonete.
“Da Cor do Pecado” contava com efeitos especiais e visuais em sua realização. Uma réplica do helicóptero modelo Esquilo, com uma estrutura de ferro revestida de fibra de vidro e uma cauda de alumínio, foi montada pela equipe de efeitos especiais, coordenada por Federico Farfan, para a gravação do acidente de Paco (Reynaldo Gianecchini). O interior da aeronave era igual ao do original, porém com o painel e os bancos rebaixados para facilitar o posicionamento das câmeras. Foram necessários cerca de três meses para que o helicóptero ficasse pronto e pudesse ser levado ao mar, por um guindaste, para a realização da sequência.
No centro histórico da capital maranhense, os cenógrafos e a equipe de produção de arte, encabeçada por Moa Batsow, recriaram uma feira livre com dez ambulantes e 22 barraquinhas. Todas expunham materiais da região, como quadros de artistas plásticos maranhenses, roupas, artesanato, bebidas típicas e licores de frutas. A arquitetura do Maranhão serviu como referência para a construção dos cenários na Central Globo de Produção (Projac), desenvolvidos pela equipe de cenografia coordenada por May Martins, Fernando Schmidt e Cristina de Lamare.
A Restinga da Marambaia, na zona oeste do Rio de Janeiro, abrigou o núcleo da família Sardinha. Ali foram construídos o quiosque de Edilásia (Rosi Campos), o galpão de Ulisses (Leonardo Brício) – alugado pelos surfistas para guardar suas pranchas, e a casa da surfista Moa (Alinne Moraes). Para mostrar o exterior da casa, foi feita uma maquete, cuja imagem era inserida por computação gráfica no alto de um morro da restinga. No estúdio do Projac, entre outros cenários, foi montado o interior da casa dos Sardinha, caracterizado pelo estilo praiano e despojado. Uma das curiosidades da casa é que seu piso foi todo montado em cima de um borrachão, o mesmo que é usado no revestimento de tatames, para que os atores pudessem fazer cenas de luta com mais segurança. Ali também foi erguida a parte interna da mansão de Afonso Lambertini (Lima Duarte), decorada com reproduções de mais de 40 quadros e 24 esculturas de artistas modernistas e contemporâneos nacionais, como Portinari, Tarsila do Amaral, Djanira, Tomie Ohtake, Mário Cravo, Evandro Carneiros e Bruno Giorgi. O cenário do Centro Cultural Lambertini tinha o mesmo tom.
A novela, lançada em janeiro de 2005 no mercado externo, foi comercializada para mais de 40 países, entre eles: Albânia, Argentina, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Bósnia, Bulgária, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Eslováquia, Eslovênia, EUA, Guatemala, Israel, Macedônia, Moçambique, Moldávia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia e Montenegro, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e República Dominicana. Na Argentina, ficou entre os programas mais vistos do país. Também alcançou índices expressivos de audiência no Peru, na Venezuela, no Equador e na República Dominicana e foi líder absoluta de audiência na faixa em que foi exibida na emissora portuguesa SIC.
A primeira novela de João Emanuel Carneiro bateu o recorde de novela brasileira mais vendida para o exterior: 100 países, depois de “Terra Nostra”, com 95 e em seguida “O Clone” em 90 paises.
João Emanuel Carneiro recebeu o troféu da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como autor revelação de 2004.
“Da Cor do Pecado” foi reapresentada a partir de maio de 2007, no Vale a Pena Ver de Novo. Será reapresentada pela segunda vez no Vale a Pena Ver de Novo a partir do dia 24 de Setembro de 2012.
A trilha sonora nacional da novela era eclética, para abranger os diferentes núcleos existentes na trama. Skank trouxe a balada marcante “Vou Deixar”, ainda tinha a diva marrom Alcione com “Você me vira a cabeça”; “Jura Secreta” com Zélia Duncan que foi tema de Paco e Preta; “Dezembros” na voz de Raimundo Fagner que era tema de Paco e muitas outras. Destacavam-se alguns lançamentos, como o grupo de reggae maranhense Mystical Roots e o compositor maranhense Antonio Vieira, que lançou seu primeiro CD aos 82 anos. A novela também teve uma trilha sonora internacional bem atrativa.
Trilha Sonora Nacional
01. VOU DEIXAR - Skank (tema de Ulisses)
02. JURA SECRETA - Zélia Duncan (tema de Paco e Preta)
03. SAMBA DO APROACH - Zeca Baleiro, partic. Zeca Pagodinho (tema de Verinha e Eduardo)
04. É VOCÊ - Tribalistas (tema de Moa)
05. PRAS BANDAS DE LÁ - Mystical Roots
06. VOCÊ ME VIRA A CABEÇA (ME TIRA DO SÉRIO) - Alcione (tema de Felipe)
07. PALAVRAS AO VENTO - Cássia Eller (tema de Preta)
08. TEMPORAL - Pitty (tema de Kika)
09. DEZEMBROS - Fagner (tema de Paco)
10. MÁRCIA RODINHA - Ramatis featuring Rose Max (tema de Tina)
11. ATORDOADO - CPM22 (tema de Sal)
12. MAIOR QUE O VERÃO - Adelmo Casé (tema de Ulisses e Verinha)
13. TEM QUEM QUEIRA - Antônio Vieira (tema de Helinho)
14. DA COR DO PECADO - Luciana Mello (tema de abertura)
15. SÓ VOCÊ - Fábio Almeida
16. DA COR DO REGGAE - Alpha Beat
Trilha Sonora Internacional
01. WHEN I SEE YOU - Macy Gray (tema da Preta)
02. TIMES LIKE THESE - Jack Johnson (tema de Paco e Preta)
03. DON´T LEAVE ME HOME - Dido (tema de Sal e Kika)
04. I BELIEVE IN A THING CALLED LOVE - The Darkness (tema de Abelardo)
05. EPOCA - Gotan Project (tema de Bárbara e Tony)
06. CRASH PUSH - Robi Draco Rosa (tema de Felipe e Carla)
07. WHAT A DIFFERENCE A DAY MADE - Jamie Cullum (tema de Afonso e Germana)
08. SUPER DUPER LOVE - Joss Stone (tema de Tina)
09. FRANÇAFRIQUE - Tiken Jah Fakoly (tema de Raí)
10. CRAZY LITTLE THING CALLED LOVE - Michael Bublé (tema de Edilásia e Frazão)
11. UNBELIEVABLE - Stereo Bros (tema de Thor e Dionísio)
12. DÉSERT D´AMOUR - De Phazz (tema de Verinha e Eduardo)
13. TRY - Nelly Furtado (tema de Moa)
14. THE LAST GOODBYE - Lara Fabian
15. PARADISE ISLAND - Ibiza
A abertura da novela uniu artesanato e computação gráfica ao apresentar 24 miniaturas dos personagens principais, esculpidas em palitos de fósforo pelo escultor Arlindo Monteiro. O tema de abertura era uma regravação da canção Da Cor do Pecado, de Bororó, na voz da cantora Luciana Mello.
Novela de João Emanuel Carneiro
Escrita por Ângela Carneiro, Vincent Villari e Vinícius Vianna
Supervisão de texto de Silvio de Abreu
Direção de Maria de Médicis e Paulo Silvestrini
Direção geral de Denise Saraceni e Luiz Henrique Rios
Núcleo Denise Saraceni
Elenco:
TAÍS ARAÚJO - Preta
REYNALDO GIANECCHINI - Paco / Apolo
GIOVANNA ANTONELLI - Bárbara
LIMA DUARTE - Afonso Lambertini
ROSI CAMPOS - Edilásia Sardinha (Mamuska)
ARACY BALABANIAN - Germana
GUILHERME WEBER - Tony
SÉRGIO MALHEIROS - Raí
FELIPE LATGÉ - Otávio
TUCA ANDRADA - Kaíke
NEY LATORRACA - Eduardo
MAITÊ PROENÇA - Verinha
GRAZIELA MORETTO - Beki
MATHEUS NACHTERGAELE - Helinho
VANESSA GERBELLI - Tancinha
LEONARDO BRÍCIO - Ulisses
CAIO BLAT - Abelardo
CAUÃ REYMOND - Thor
PEDRO NESCHILING - Dionísio
KARINA BACCHI - Tina
SIDNEY MAGAL - Frazão
ROCCO PITANGA - Felipe
ALINNE MORAES - Moa
THIAGO MARTINS - Sal
FRANCISCO CUOCO - Pai Gaudêncio
ARLINDO LOPES - Cezinha
LILIANA CASTRO - Olívia
IVONE HOFFMAN - Marina
MARILU BUENO - Stela
JORGE COUTINHO - Ítalo
MARIA ROSA - Laura
GIORDANA FORTE - Kika
MÔNICA TORRES - Nívea
VICTOR PERALES - Brad
NICOLAS TREVIJANO - Solano
PLÍNIO SOARES - Edgar
MAURÍCIO LUDEWIG - Silva
FLÁVIA BONATO - Dalva
GABRIELA DE CICCO - Eva
DANIEL ERTHAL - Pedra
ROMULO ESTRELA - Minotauro
e
SOLANGE COUTO - Lita
JONATHAN HAAGENSEN - Dodô
GLÓRIA MENEZES - Kiki
CAROLINA DIECKMANN - Júlia
LUCIANA VENDRAMINI - Gracielle
RITA GUEDES - Mariana
PAULO FIGUEIREDO - Dr. Heriberto
KADU MOLITERNO - locutor do torneio de surfe
MARIA POMPEU - Dona Dinah
IARA JAMRA - Margarida
JANDIR FERRARI - Carvalho
DARTAGNAN JÚNIOR - Luis
LAFAYETTE GALVÃO - Pai Serafim
PAULA BULAMARQUI - cliente de Pai Helinho
MARA MANZAN - cliente de Pai Helinho
YAÇANÃ MARTINS - Yolanda (cliente de Pai Helinho)
DIEGO CRISTO - Wolney Pavão
HUGO GROSS - apresentador de luta
LEANDRO OLIVA - Wanderley
CARVALHINHO - Silveirinha
BERTA LORAN - Dinorá
PAULO JÚNIOR - assaltante
JAMIL HAMDAN - Napoleão Sardinha
CARMEM FRENZEL - empregada que Verinha tomou emprestada
PAULA DE PAULA - recepcionista da empresa Lambertini
GUSTAVO RODRIGUES - Dr. Júlio Malheiros (médico de Moa)
RICARDO PAVÃO - Seu Nonato (fundidor de ouro)
IDA GOMES - Tia Heloísa
BERNARDO CASTRO ALVES - Neco
GIUSEPPE ORISTÂNIO - Sérgio (pai de Moa)
SÉRGIO GUIZÉ - Guilherme (estilista namorado de Moa)
FRANCISCA QUEIRÓZ - Carla
ADA CHASELIOV - Solange (governanta que substitui Germana)
IRACEMA STARLING - Carmem
SAMUEL VIEIRA - Íris
DAVID CARDOSO - Pimenta (diretor do filme de Abelardo)
FERNANDA PONTES - Pit-Cachorra (fã de Abelardo)
LUIZ NICOLAU - Jibóia (presidiário amigo de Kaíke)
SÉRGIO MAMBERTI - Desembargador
RICARDO RATHSAM - Evaristo
RICARDO MARTINS - Vinícius
RODRIGO HILBERT - Roberval
CASTRO GONZAGA - padre
ADALBERTO NUNES - pai-de-santo
NATÁLIA LAGE - Roxane
SAMARA FELIPPO - Greta Bazarov
FERNANDA PAES LEME - Nieta Bazarov
TARCIANA SAAD - Natasha Bazarov
FAUSTO MAULLE - Jamil
MÁRIO SCHOEMBERGER - Borja
GIOVANI DI TONI - Odete
DAVID HERMAN – Dr. Kruger
MARCELO FERREIRA - Ricardo
ROGER GOBETH - Beto
OCTÁVIO MENDES - Conde
SÉRGIO LOROZA - Tonhão
LUCCI FERREIRA - Roque
ALBERTO BRIGADEIRO - inspetor Malta
AMILTON MONTEIRO - Dr. Laerte (advogado de Paco)
ADRIANA DE BROUX - Clarisse (mulher do Borja)
TATIANA MUNIZ - intelectual apaixonada por Thor
JACQUELINE LAURENCE - viúva do Almeidinha, que Verinha tenta extorquir
TUNA DUEK - bancária suíça
JOSÉ MAURÍCIO MACHLINE - Francisquinho
RAYMUNDO DE SOUZA - Delegado
MURILO GROSSI - advogado de Toni
TAMARA DE CASTRO RIBEIRO - Luísa (namorada de Raí)
ANDRÉ BICUDO - Grama (amigo de Paco e Felipe)
VANESSA PASCALE - Paula (namorada de Felipe)
FLÁVIA ALESSANDRA - Lena
CLÁUDIA OHANA - Zuleide
DIRCE MIGLIACCIO - Zazi
ELIANE COSTA - Marizete
THAÍS GARAYP - parteira de Preta
PAULO GIARDINI - Vilhena
EDMILSON BARROS - Joba
SANDRO CHRISTOPHER - Strombolli
MURILO ELBAS - médico do sanatório
FÁBIO LAGO - sem-teto
MILHEM CORTÁZ - Ladrão
CÁSIO PANDOLFI - dono de um mercado
NECO VILA LOBOS - Afonso (jovem)
LEONA CAVALLI - Edilásia (jovem)
MICAELA GÓES - Germana (jovem)
Fonte: ARQUIVO MUNDO NOVELAS
Rede Globo
Wikipédia
domingo, 26 de agosto de 2012
DA COR DO PECADO (VAMOS RECORDAR)
Posted by
Sergio Henrique Teixeira
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4 comentários :
legal, mas faltou o principal que eu queria saber, pq o Sal e a Kika terminaram. Eram um casal tão lindo, vc pulou direto pra ele com a FláviaAlessandra, e depois com a Moa.
Uma das melhores novelas que já vi...
Chorei 3 vezes, é muito sofrimento do Paco e da Preta!
Geani estava em sua melhor forma e o menino Sérgio Malheiros foi incrível!
Perfeita, perfeita!
Essa novela foi boa demais, eu adorava essa novela, umas das poucas novelas que eu chorei e me emocionei foi essa.enfim essa época foi muito boa pra mim são tempos que não voltam mais, e nesse tempo eu era muito feliz mais do que eu sou hoje.
eu tenho que dá parabéns para a atriz taís araújo, ela atua muito bem enfim ela é uma grande atriz.
Parabéns joão emanuel pela linda novela que você escreveu..e não se esquecendo da grande vilã da novela a geovana antoneli ela fez uma bela vilã, a gi também é uma grande atriz, assim como a taís araújo.
Os atores reynaldo gianechini, lima duarte, araci, neyla torraca, tuca andrade são grandes atores..
enfim o elenco, a história de amor de paco e preta, os cenários foram tudo maravilhosos.
Relembrar é viver. :)
essa novela toda é ótima demais.mas,eu,particularmente,gosto muito dos seguintes coisas:
-nas cenas em que a verinha estende a mão pra que algum homem a beije (a mão)
- da mamuska com o comandante frazão
-e,principalmente das cenas da dona germana com o dr afonso.gosto muito das cenas em que ela usa roupa preta ao lado dele (desde de quando ela ainda era governanta,depois,quando se tornou sua esposa,e até mesmo depois de sua morte,até o último capítulo).fico muito emocionada com as cenas deles a sós ou com algum outro personagem.e,também,outra coisa,que me deixa muito emocionada,é a paixão tardia que o dr.afonso sente pela dona germana e que ela sempre sentiu por ele.todas as cenas deles (dr.afonso e germana)me emocionam,me deixam muito contente e sorridente,mas em especial,quero destacar 4:
-as cenas em que o dr.afonso diz que a bárbara é honesta e a preta é uma mau caráter e está mentindo sobre a paternidade do rai,e a dona germana tenta provar o contrário,e o dr.afonso acaba batendo boca com ela;
-a cena em que o dr.afonso pede ela em casamento,e ela fica pasma,se fazendo de confusa e desentendida
-a cena em que o dr.afonso deixa um vestido preto,um colar e um par de brincos em cima da cama pra ela se vestir,depois te ter aceitado seu pedido de casamento
-e a cena em que ela fala pro dr.afonso que o amou desde o 01º dia em que entrou pela porta de sua casa,a mais de 30 anos atrás.
deixo aqui meus parabéns pra o seu lima duarte,e a dona aracy balabanian que interpretaram brilhantemente seus personagens nessa novela formando uma dupla expecional,dinâmica e muitas vezes,até recíproca.
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