O rosto delicado que garantiu a Maurício Destri o papel do príncipe Inácio em “Cordel Encantado” já ajudou o ator a ganhar dinheiro quando se mudou para São Paulo, aos 16 anos, com o sonho de estudar teatro. Para se sustentar na capital, o menino vindo de Criciúma, em Santa Catarina, fez uma série de biscates, entre eles o de príncipe de festa infantil. “Pegava um bico daqui e outro dali, fui garçom, recepcionista, distribuí panfleto, fiz animação infantil, fui príncipe, muita coisa rolou aí”, lembrou em conversa com o EGO.
O desejo de estudar teatro surgiu, aos 15 anos, durante viagem de férias à casa da tia, em São José dos Campos. “Foi lá onde dei os primeiros passos e despertei para essa vontade de fazer teatro”, diz ele hoje com 19. Um ano mais tarde, Maurício seguiu para a capital e teve de enfrentar uma série de dificuldades para se firmar na profissão. “Morava com o meu tio, mas ele perdeu o emprego e me jogou no mundão. Nesse mesmo momento, meu pai cortou a minha pensão e todo mundo que me ajudava parou de me ajudar. Hoje, vejo que tudo isso foi meio destino. Eu precisava passar dificuldade para aprender”, analisa.
A virada aconteceu quando Maurício se sentia perdido e estava prestes a voltar para sua cidade. “Estava sem foco e não conseguia me sustentar. Ia pulando da casa de um amigo para outro. Aí liguei para um professor e disse: ‘Meu coração está pedindo teatro, mas preciso de ajuda, de um lugar para morar’. Ele me recebeu, morei oito meses com ele. Foi um tempo de pura consicência e muito centrado”, conta.
Foi nessa época que o “destino” - como ele gosta de frisar -, o colocou de frente para o produtor de elenco de “Cordel Encantado”, que o convidou para o primeiro teste. “Trabalhei 40 dias em um instituo de pesquisa e fiquei muito mal porque eles não me pagaram o que deviam. Aí fui para o Spot (um bar de São Paulo). Acho que tudo tinha de acontecer dessa forma”, lembra Maurício que encontrou o produtor graças a uma troca de turno.
“Tinha uma aula importante no curso e não queria perder de jeito nenhum, mas o gerente exigiu que eu fosse à noite. Como precisava da grana para viver, fui. Justo este dia o Luciano (Rabello - produtor) estava lá. Ele perguntou a minha idade, se eu fazia teatro, disse que eu era o que ele estava buscando e me chamou para fazer o teste. Pedi para ele esperar até o fim do expediente para conversar porque estava muito enrolado e ele esperou. Foi uma coisa do destino. Eu não esperava”, lembra.
Até conquistar o papel - e finalmente aceitá-lo - foram mais dois meses. "Só tinha pensado em fazer televisão quando era muito garoto e achava que iria namorar as meninhas fazendo 'Malhação'. Quando entrei para o teatro, senti que aquilo me completava", explica. O convite deixou Maurício dividido: "Não queria fazer, mas ao mesmo tempo, pensava que não tinha aprecido do nada. Então resolvi ver como é um teste de televisão", diz contando que teve de repetir a cena três vezes até conseguir se concentrar. "Só quando assinei o contrato, pensei: 'Caramba, vou fazer uma novela da Rede Globo'. Daí em diante entrei 100% na novela", diz.
Solteiro no Rio de Janeiro
A entrada na novela o fez se mudar mais uma vez, desta vez para o Rio de Janeiro. "Ainda não deu para curtir a cidade. Minha vida é trabalho, casa, casa, trabalho. Estou me dedicando muito à novela", explica. Graças à vida mais tranquila, Maurício agora quer encontrar uma namorada: "Nunca namorei muito tempo, no máximo quatro meses, mas agora estou com vontade de namorar. Não estou procurando. Enquanto não aparece, vou curtindo a vida, vou a umas festinhas", diz confessando que depois que apareceu na televisão, começou a chover mulher na sua horta: "Está mais fácil agora, mas sempre fui bom de lábia e me dei bem com as mulheres."
Boatos de homossexualidade
Supreso com os boatos envolvendo seu nome, de que ele teria curtido no Facebook dois vídeos eróticos de homens e se exibido em um site de webcam, Maurício garante que está muito seguro em relação à sua sexualidade e atribui os rumores à exposição do personagem. "Nossa, teve isso? Nem estava sabendo. Jamais faria isso. Esse é o problema de dar as caras. Você fica visado por milhões de pessoas e saem uns boatos muito estranhos", diz. "Sou heterossexual, estou seguro da minha sexualidade. Tenho muitos amigos gays, adoro a companhia de gays, mas gosto de mulheres", encerra o assunto.
domingo, 10 de julho de 2011
Maurício Destri, o Dom Inácio de “Cordel Encantado”, revela dificuldades que passou (GRETHA LAS VEGAS)
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