Nesta terça-feira, 5 de abril, às 22h15, o SBT estreia a novela “Amor e Revolução”, de Tiago Santiago, com direção de Reynaldo Boury. É a primeira trama ambientada na época da ditadura militar brasileira. O tema foi abordado através da minissérie “Anos Dourados”, de Gilberto Braga, produzida pela Rede Globo em 1992. A sinopse da novela de Tiago Santiago também teria sido recusada pela Globo, em 1995, três anos após “Anos Rebeldes”.
“O amor terá lugar de destaque, mas a revolução é a novidade da trama. A história da luta contra a ditadura militar vem se agregar a uma grande história de amor”, afirmou o autor.
A história tem início com a Revolução de 64 e atravessa os “anos de chumbo” no País. Além disto, o folhetim vai levantar questões sobre as mudanças comportamentais na década, como o feminismo, o movimento hippie, as revoluções culturais no teatro, na música e na moda. “É uma novela para todo mundo que queira conhecer um pouco mais da história do Brasil”, disse Santiago.
A trama central acontece em torno da história do militar da Inteligência José Guerra, personagem de Cláudio Lins, que se apaixona pela guerrilheira e líder estudantil Maria Paixão, vivida pela ex-Global Graziela Schmitt. Pela quinta vez protagonista de uma trama do SBT, Cláudio disse que seu personagem, apesar de estar inserido em uma família de militares linha-dura - o pai é general e o irmão major, é um legalista, a favor da manutenção da democracia e que se apaixona por uma comunista.
Primeira telenovela brasileira a abordar o período da ditadura militar no Brasil em sua trama central, Amor e Revolução, é escrita por Tiago Santiago, com a colaboração de Renata Dias Gomes e Miguel Paiva, sob direção geral de Reynaldo Boury.
Ambientada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a trama tem início com a Revolução de 1964 e perpassa pelo período mais obscuro da ditadura militar, os chamados anos de chumbo. “A intenção é narrar a história de personagens diretamente ligados ao tema da ditadura, seja a favor ou contra, como militares, guerrilheiros, torturadores, artistas, jornalistas, advogados e estudantes nos anos brutais da repressão. É possível que avancemos até a guerrilha do Araguaia, no começo da década de 70”, observa Tiago Santiago.
Amor e Revolução conta a grande história de amor vivida pelo militar José Guerra (Claudio Lins) e pela guerrilheira Maria Paixão (Graziela Schmitt), casal protagonista do folhetim. À primeira vista, o amor entre os dois é impossível, pois Maria (Graziela Schmitt) é líder do movimento estudantil e vai para a luta armada, e José Guerra (Claudio Lins) é um militar da Inteligência, contra a ditadura, democrata, porém filho de um general da linha-dura. Os dois têm rivais: o jovem dramaturgo de esquerda Mario Vieira (Gustavo Haddad) e a bela e glamurosa atriz Miriam (Thais Pacholek), e surpresas podem acontecer.
A história da luta armada pelos ideais da democracia e liberdade no Brasil tão vivida por Batistelli (Licurgo Spínola) e Jandira (Lúcia Veríssimo), casal coprotagonista de subversivos perseguidos pela repressão, desde o primeiro momento do golpe; a violência aos direitos humanos e abuso de poder por parte do delegado Aranha (Jayme Periard), do inspetor Fritz (Ernando Tiago), e dos militares Major Filinto (Nico Puig) e General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga); a luta pela liberdade de expressão por meio da arte e da imprensa; a desagregação de famílias; a força de estudantes engajados que dfendem a igualdade social no país; e as atrocidades cometidas contra os presos políticos são alguns dos temas abordados por Tiago Santiago em torno da trama central.
Amor e Revolução é uma novela dinâmica, com muita ação, fortes emoções, cenas de suspense, perseguições, tiroteios, torturas, ao lado de cenas românticas, heróicas e ternas, com toques de leveza e graça. A novela levanta discussões sobre as mudanças comportamentais na década de 60, como a liberação da mulher após a pílula, o feminismo, o movimento hippie, a cena teatral e musical, as transformações provocadas pela moda, entre outras revoluções culturais dos anos 60.
“Vamos contar a história do Brasil em uma época de muita turbulência, mas que está praticamente esquecida ou é desconhecida pelas novas gerações. É uma novela intrigante, que vai despertar no telespectador a vontade de acompanhar um tema nunca debatido e exibido nas telenovelas”, enfatiza Reynaldo Boury.
Com elenco enxuto, o folhetim conta com 35 atores fixos, mas com várias participações episódicas, de um ou poucos capítulos. Os personagens de Amor e Revolução são puramente ficcionais, protagonistas de sua própria história; qualquer semelhança com pessoas da vida real é mera coincidência.
“Houve muitos estudantes que foram para a luta armada, muitos militares que ficaram contra o golpe, muita gente na linha-dura e muitos torturadores. Não posso dizer que os personagens são inspirados em uma ou outra pessoa em particular. Ainda que haja coincidências, os personagens são ficcionais, simbólicos e têm vida própria”, explica Tiago Santiago.
Ao longo da novela os principais fatos históricos e imagens que marcaram o período repressor da ditadura são mencionados como pano de fundo da trama. Depoimentos de personagens reais que sofreram perseguições e torturas durante o regime ditatorial são exibidos ao final de cada capítulo de Amor e Revolução.
José Dirceu, Waldir Pires, Rose Nogueira, Denise Santana Fon, Antonio Carlos Fon, Maria Amélia Almeida Teles, Carlos Eugênio Paz, Luiz Carlos Prestes Filho, Ana Bursztyn, entre outros, gravaram relatos emocionantes e dramáticos, nos quais falam abertamente sobre esta obscura época da história do Brasil.
Além das gravações em estúdios e na cidade cenográfica do CDT Anhanguera, Amor e Revolução tem locações externas, com paisagens bucólicas e espaços históricos da cidade de São Paulo. Um sítio localizado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista; uma fazenda de café, em Itu, interior de São Paulo; o Educandário Dom Duarte, na zona oeste da cidade; o Palácio dos Cedros no bairro do Ipiranga; e as Ruas do Comércio e XV de Novembro e o Largo São Franscisco, no centro da capital paulista, foram os espaços escolhidos para compor a narrativa de época de Amor e Revolução.
Imbuída de uma mensagem clara a favor da justiça, da democracia e da paz, a trama de Tiago Santiago faz uma releitura sobre um triste período da história do Brasil. A luta pelos ideais, o amor e a arte são os principais temas da novela.
O elenco reúne jovens e iniciantes atores e profissionais mais experientes, como o ator Cláudio Cavalcante, que está de volta à televisão após dez anos, além de Mário Cardoso, Fátima Freire, Patrícia de Sabrit, Lui Mendes e Gabriela Alves.
Aos 35 anos de carreira, a atriz Gabriela Alves é outra regressa à teledramaturgia. Ela irá viver a militante Odete, casada com o revolucionário Carlo Fiel (Marcos Breda). Os atores Marcos Breda e Gabriela Alves viverão casal que é perseguido pelos militares da ditadura. Carlo Fiel é um comunista revolucionário, considerado como perigoso subversivo pelos militares da “linha-dura”.
Odete Fiel, sua mulher, sofre terrível perseguição e também é considerada uma criminosa. Os dois são pais de Lara (Bruna Carvalho) e Alice (Thaynara Bergamim).
Lúcia Veríssimo e Licurgo Spinola vivem casal de guerrilheiros. Lúcia dá vida a Jandira, uma jornalista com grandes ideais, que luta pela democracia. Contra a ditadura militar, ela participa de sequestros, assaltos e acaba caindo na clandestinidade.
Licurgo interpreta Batistelli, um dos líderes da guerrilha, lenda entre os revolucionários da época. Ele rompe com Luiz Carlos Prestes para partir para a luta armada. Jandira e Batistelli se envolvem e passam a ser o casal de esquerda mais procurado pelos militares da ditadura.
Filinto Guerra (Nico Puig) é um dos grandes vilões da história. Sociopata investido de autoridade militar. É um torturador, sádico, abusivo, de péssima índole. Esconde mistérios e crimes do passado e também do presente. Nutre ódio e inveja pelo irmão José (Claudio Lins). É protegido pelo pai e criticado pela mãe. Ao descobrir o amor de José por Maria Paixão (Graziela Schmitt) faz tudo para separar os dois. Torna-se uma grande ameaça para a integridade física de Maria. É casado com Olívia Guerra (Patricia de Sabrit), que tenta se separar dele.
Thaís Pacholek é a vilã Miria. Belíssima, alienada, vai trabalhar no Teatro por causa de seu envolvimento com Duarte (Carlos Artur Thiré). Cotada para ser estrela de novelas, se alia ao Movimento Guerrilheiro por influência dos colegas. Passa a fazer campanhas contra o movimento terrorista. Por causa de sua opção, entra em conflito com o grande amor de sua vida, que é Duarte (Carlos Artur Thiré).
Muito mais do que uma novela de época qualquer, "Amor e Revolução" trará consigo muita coisa dos anos vividos por todo Brasil sobre o regime militar. Nisso, podemos destacar a forte expressão musical daquela época, onde os jovens retratavam em sua música toda dor e sentimento contra a censura. Um desses grandes jovens e heróis da música é Chico Buarque, que terá algumas de suas composições na trilha sonora da nova novela do SBT.
Fazer música durante o período militar não era nada fácil, em virtude da grande censura que havia sobre a letras compostas. A metáfora (palavras com duplo sentido) foi um dos artifícios utilizados nas composições, já que não se podia dizer explicitamente qual era a situação atual do país naquele tempo, onde as pessoas viviam sob a forte perseguição do governo e dos militares. O estado com todo o seu poder, fazia uso disso para manter no Brasil um regime ditado por regras para preservar a imagem de uma nação rígida. Mas, apesar de todo esforço que se fazia, a música de alguma forma ou de outra encontrava no povo o seu eco, e se rebelava contra o que a situação.
Em "Amor e Revolução" iremos encontrar várias músicas que fizeram parte de nossa história, e que agora embalarão as várias tramas da novela. São músicas ligadas ao contexto da ditadura, e que nos mostra muita cultura ganha por causa dos jovens do Brasil que vivenciaram aquela época.
Ao som de Chico Buarque, Elis Regina, Nara Leão, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gal Costa, Maria Bethânia e tantos outros, "Amor e Revolução" nos dará o som tocado, e toda riqueza da música brasileira, cantando em verso e prosa durante a ditadura militar.
Quem é quem:
Núcleo da Família Paixão
Maria (Graziela Schmitt) - Mocinha da trama, é uma das líderes do movimento estudantil. Estuda Ciências Sociais e é engajada na luta pela democracia. Se apaixona pelo militar José, mas, como a família do rapaz é de direita, acredita que esse amor é impossível.
Thiago (Mario Cardoso) - Pai de Maria e João, é jornalista e comunista. Já foi preso e torturado quando jovem. Faz da própria casa um esconderijo de guerrilheiros.
Lúcia (Fátima Freire) - Mãe de Maria e João, é uma professora universitária que não adere à luta armada, mas simpatiza com seus ideais. Sofre com as suspeitas de que seu marido é infiel e começa a se envolver com Batistelli.
João (Paulo Leal) - Irmão de Maria, faz parte do grupo Teatro Vanguarda, que é alvo de ataques do Comando de Caça aos Comunistas.
Núcleo da Família Guerra
José Guerra (Claudio Lins) - Capitão do Exército e de família de militares, é democrata e discorda dos rumos que o governo militar toma no Brasil. Trabalha no Setor de Inteligência do Exército e passa a acompanhar o movimento estudantil. Assim, conhece Maria e se apaixona.
General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga) - É um dos grandes vilões da história. Conspira sempre a favor da ditadura. Apoia a tortura como método interrogatório e incentiva e ajuda a patrocinar o Comando de Caça aos Comunistas.
Ana Guerra (Glauce Graieb) - Esposa de Lobo Guerra, sofre abusos verbais do marido, mas encontra consolo e compreensão apenas no filho mais velho, José. Chega a ser torturada pelo marido com a conivência do filho caçula, Filinto.
Filinto Guerra (Nico Puig) - Sociopata militar, é um torturador sádico que esconde mistérios e crimes. Sente muita inveja do irmão, mas é protegido pelo pai.
Feliciana (Nicole Puzzi) - Governanta da família Guerra. Ajuda a cuidar das meninas que foram roubadas de seus pais por Filinto.
Alice Fiel (Thaynara Bergamin) - Filha de dois prisioneiros, vive na casa da família Guerra com a irmã caçula, onde ambas são criadas como filhas por Olivia.
Lara Fiel (Bruna Carvalho) - Irmã mais nova de Alice.
Olivia Guerra (Patricia de Sabrit) - Esposa de Filinto, revolta-se quando descobre que o marido e o sogro fazem parte de uma organização de caça aos comunistas.
Núcleo do Teatro
Mário Luz (Gustavo Haddad) - Jornalista e autor de teatro, é apaixonado por Maria e alvo constante do Comando de Caça aos Comunistas.
Chico Duarte (Carlos Artur Thiré) - Diretor de teatro revolucionário que monta peças que contestam a ditadura e a opressão. É bissexual e se apaixona por João, mas não é correspondido. Na prisão, seduz Fritz para escapar da tortura.
Stela Lira (Joana Limaverde) - A musa da companhia de teatro. Também sofre ações violentas e se refugia em uma comunidade hippie, em um sítio, no interior de São Paulo.
Nina Madeira (Patrícia Dejesus) - Atriz que mais se envolve com o Movimento Guerrilheiro. Participa de assaltos e, com o tempo, cai na clandestinidade e sofre terríveis perseguições.
Miriam Santos (Thaís Pacholek) - Trabalha no teatro. Se alia ao movimento guerrilheiro por influência dos colegas.
Núcleo do Dops
Delegado Aranha (Jayme Periard) - Policial participante do Comando de Caça aos Comunistas e do Esquadrão da Morte.
Fritz (Ernando Tiago) - Braço direito de Aranha, só tem prazer com mulheres quando é violento com elas. É um homossexual enrustido, fato que vem à tona quando ele se apaixona por Chico.
Jeová (Lui Mendes) - Carcereiro que, escondido, tenta ajudar os presos políticos. Passa recados, mensagens, traz comida, remédio e alívio para os torturados.
Núcleo do Quartel
Tenente Telmo (Fabio Villa Verde) - Comunista infiltrado no Exército, deserta e vai para o Movimento Guerrilheiro. Preso pelos militares, se torna uma ameaça aos amigos de guerrilha e vira agente da repressão.
Coronel Santos (Ivan de Almeida) - Militar bem intencionado, mas que não consegue se impor no quartel.
Doutor Ruy (Antônio Petrin) - Trabalha no Hospital Militar e acoberta torturas com falsas autópsias.
Núcleo da Guerrilha
Batistelli (Licurgo Spínola) - Chefia assaltos a bancos e casas de milionários para conseguir dinheiro e financiar a guerrilha. É um grande líder da esquerda armada em sua época. Interessa-se por Lúcia, mas tem um caso com Jandira.
Jandira (Lúcia Veríssimo) - Jornalista sensual, participa de sequestros, assaltos e acaba caindo na clandestinidade. É amiga de Thiago no jornal e entra para o mesmo grupo de guerrilha do qual Maria faz parte. Forma com Batistelli a dupla de guerrilheiros mais temida do país.
Geraldo (Claudio Cavalcanti) - Líder camponês preso e barbaramente espancado por policiais do DOPS. Consegue sair da prisão e retorna à atividade revolucionária.
Carlo Fiel (Marcos Breda) - Comunista revolucionário que é preso, torturado e dado como desaparecido. Casado com Odete, é o pai das meninas Lara e Alice, que são levadas para a casa do General Lobo Guerra. Odete Fiel (Gabriela Alves) - Esposa de Carlo, é presa com o marido e também dada como desaparecida.
Núcleo do Jornal
Marina Campobelo (Giselle Tigre) - Dona do Jornal, é uma mulher bela e rica que tem coragem de desafiar a ditadura.
Dra. Marcela (Luciana Vendramini) - Advogada, ajuda Marina nas lutas contra a ditadura. É a defensora de todos os presos e torturados.
Novela de Tiago Santiago
Colaboração de Renata Dias Gomes e Miguel Paiva
Direção de Reynaldo Boury e Luiz Antônio Piá
ELENCO
• Graziella Schmitt - Maria Paixão
• Cláudio Lins - José Guerra
• Licurgo Spinola - Rubens Batistelli
• Lúcia Veríssimo - Jandira Maciel
• Thaís Pacholek - Miriam Santos
• Glauce Graieb - Ana Guerra
• Nico Puig - Filinto Guerra
• Patrícia de Sabrit- Olívia
• Natalie Conini - Fabíola Guerra
• Jayme Periard - Francisco Aranha
• Gustavo Haddad - Mário Viana
• Marcos Breda - Carlos Fiel
• Gabriela Alves - Odete Fiel
• Cláudio Cavalcanti - Geraldo Batista
• Reynaldo Gonzaga - Lobo Guerra
• Isadora Ribeiro - Bianca Luz
• Luciana Vendramini - Marcela
• Gisele Tigre - Marina
• Fábio Villa Verde - Telmo Rosa
• Dani Moreno - Marta
• Bruna Carvalho - Lara Fiel
• Thaynara Bergamim - Alice Fiel
• Mário Cardoso - Thiago Paixão
• Fátima Freire - Lúcia Paixão
• Paulo Leal - João Paixão
• Carlos Thiré - Chico Duarte
• Patrícia Dejesus - Nina Lopes
• Joana Limaverde - Stela Lira
• Cacá Rosset - Beto
• Pedro Lemos
• Diogo Picchi - Padre Bento
• Ernando Tiago - Fritz
• Lui Mendes - Jeová
• Antonio Petrin - Dr. Ruy
• Ivan de Almeida - Santos
• Natasha Haydt - Heloísa
• Natalia Vidal - Beth
• Aimée Ubacker - Edth
• Élcio Montesi - Luis
• Fábio Rhoden - Bartolomeu
• Tiago Abravanel - Davi
domingo, 3 de abril de 2011
AMOR E REVOLUÇÃO (ESTREIA)
Posted by
Sergio Henrique Teixeira
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2 comentários :
essa novela vai ser umas das melhore dos ultimos tempos mostra a pura realidade de um pais de miuta injustiça nao q tenha mudado muita coisa de la pra ca parabens sucesso
essa vai ser uma das melhores novelas dos ultimos tempo
parabens sucesso
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