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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sonia Braga fará participação especial em "Salve Jorge" (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)

Segundo Flávio Ricco, Ontem, via email, Glória Perez confirmou a participação, segundo ela, ”pra lá de especial”, de Sonia Braga em “Salve Jorge”. Essa sua entrada vai acontecer no núcleo do tráfico humano.


Foi tudo combinado entre as duas, neste último fim de semana. Participação que somente agora Glória Perez irá escrever para os próximos blocos da novela.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sônia Braga e Ísis de Oliveira lamentam a morte de Marcos Paulo (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)

A morte do ator e diretor Marcos Paulo, mexeu mesmo com muitos artistas brasileiros. Marcos Paulo, mais um grande ícone da TV brasileira, fará muita falta no meio artístico.

Após a noticia da morte do ator e diretor, o MUNDO NOVELAS apurou que muitos artistas aproveitaram para expressar a admiração e relembrar momentos marcantes com ele.

Sônia Braga e Ísis de Oliveira estavam entre os muitos que lamentaram a morte de Marcos Paulo. As atrizes comentaram o fato através do Facebook:

Queridos amigos

Foi com uma grande dor e tristeza que recebi a noticia do falecimento do Marcos Paulo.

Eu fui descoberta como atriz pelo seu pai, o Vicente Sesso, e juntos participamos do que seria os meus primeiros trabalhos como atriz, junto com o meu irmão Helio.

Anos mais tarde, trabalhamos em varias novelas, como atores, ou ele ja como diretor. Vi a filha dele e da minha querida amiga Renata... a Mariana, crescendo na barriga e fazendo parte da minha vida e das minhas memórias.

E hoje venho me despedir dele.

O Marcos sempre foi uma pessoa doce.

Eu sempre tive por ele muito carinho, mesmo que as vezes à distante.

Queria mandar um beijo para toda sua família e amigos, que hoje devem estar, como eu, muito tristes.

Sônia Braga


Sinto mto, mto mesmo. Foi meu Diretor em Roque Santeiro! Deus o tenha!

Ísis de Oliveira
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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Record quer Ana Paula Arósio, Sônia Braga e Wagner Moura na substituta de "Máscaras" (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


Após decidir encurtar "Máscaras", a Record já corre para preparar a novela sucessora, a ser escrita por Gisele Joras.

A emissora já pediu ao departamento de elenco um relatório dos atores da Globo que estão sem contrato ou com contrato por vencer.

Entre os nomes que foram lembrados estão Wagner Moura, Sônia Braga, Sérgio Marone, Ana Paula Arósio e Bruno Udovic.

A emissora decide nos próximos dias se será uma novela inédita ou uma versão da mexicana Televisa.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez.
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Sônia Braga afirma que já está em paz com a Globo (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


Sônia Braga havia soltado o verbo nas mídias sociais depois que o "Fantástico" exibiu cena da versão original de "Gabriela" sem citar seu nome.

A emissora pediu desculpas pela falha e a atriz resolveu ficar em paz.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez.
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terça-feira, 12 de junho de 2012

Globo pede desculpas a Sônia Braga por reportagem do "Fantástico" (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


A Globo divulgou nesta terça-feira (12) um comunicado no qual pede desculpas à atriz Sônia Braga por não ter mencionado o nome dela em uma matéria sobre a nova versão de "Gabriela", exibida no "Fantástico" no último domingo (10).

A atriz reclamou em suas páginas no Facebook e no Twitter. A emissora afirmou que Sônia é inesquecível no papel da personagem a tal ponto que as imagens de Gabriela subindo o telhado, mostradas na matéria, pareceram suficientes.

"Fiquei estarrecida ao assistir ao 'Fantástico' de hoje [10]. Estarrecida e chocada com o exemplo de mau jornalismo", escreveu Sônia no Facebook e no Twitter.

"Na matéria sobre o remake de Gabriela, que terá Juliana Paes no papel (cuja escolha, aliás, achei perfeita), o programa mostrou imagens minhas, na novela original, mas sequer me mencionou como a intérprete original da personagem. Das duas, uma: ou foi incompetência ou, pior, falta de respeito mesmo e pura má-fé. Mas isso não chega a ser novidade na emissora. Talvez porque não tenha aceitado trabalhar de graça para eles na divulgação, em Portugal, da novela Dancin' Days. Em troca, preferiram me apagar da história da tevê", afirmou a atriz.

"Foi um erro, pelo qual pedimos desculpas à Sônia Braga e aos telespectadores. A única explicação que pudemos encontrar é que a atriz, como Gabriela, é inesquecível a tal ponto que as imagens da personagem subindo o telhado na primeira versão, já parte da melhor antologia da TV Brasileira, pareceram aos editores suficientes, porque todos conhecem Sônia Braga. Foi um erro, como dissemos, sem que em sua origem, no entanto, estejam as suposições que a atriz menciona na mensagem dela nas redes sociais", diz a nota.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sônia Braga reclama da Globo nas redes sociais (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


De acordo com a Folha, Sônia Braga usou as redes sociais para reclamar da Globo. A emissora exibiu, no "Fantástico" deste domingo (10), uma matéria sobre a nova versão de "Gabriela" sem citar seu nome.

No programa, Juliana Paes (nova intérprete da personagem) chegou a falar da famosa cena em que Sônia, na pele de Gabriela, pegou uma pipa no telhado.

"Fiquei estarrecida ao assistir ao 'Fantástico' de hoje. Estarrecida e chocada com o exemplo de mau jornalismo", escreveu Sônia no Facebook.

"Na matéria sobre o remake de Gabriela, que terá Juliana Paes no papel (cuja escolha, aliás, achei perfeita), o programa mostrou imagens minhas, na novela original, mas sequer me mencionou como a intérprete original da personagem", afirmou.

"Das duas, uma: ou foi incompetência ou, pior, falta de respeito mesmo e pura má-fé. Mas isso não chega a ser novidade na emissora. Talvez porque não tenha aceitado trabalhar de graça para eles na divulgação, em Portugal, da novela Dancin' Days. Em troca, preferiram me apagar da história da tevê", concluiu.

A atriz fez a mesma reclamação pelo Twitter e obteve apoio dos fãs nas redes sociais.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Trilha sonora da nova versão de “Gabriela” trará músicas da versão original pra TV (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


A expectativa é grande para a estreia da nova versão de “Gabriela” na Globo. A adaptação do clássico de Jorge Amado, desta vez, está sendo adaptada por Walcyr Carrasco.

Como se sabe, Juliana Paes dará vida à personagem faceira e sedutora, que encantou os homens de Ilhéus.

Na primeira versão, estrelada por Sônia Braga com direção do saudoso Walter Avancini em 1975, foi composta uma trilha sonora musical especialmente para a novela.

Gal Costa foi a interprete de “Modinha para Gabriela”, música de abertura que virou marca registrada da novela. Impossível não lembrar da novela sem associá-la a música que diz:

“Eu nasci assim eu cresci assim e sou mesmo sim
Vou ser sempre assim Gabriela, sempre Gabriela”


Mas não foi só “Modinha para Gabriela” que trouxe méritos de uma grande e inesquecível trilha sonora musical. Outras grandes músicas foram cantadas por grandes interpretes, veja a trilha sonora original:

"Coração Ateu" - Maria Bethânia
"Guitarra Baiana" - Moraes Moreira
"Alegre Menina" - Djavan
"Quero Ver Subir, Quero Ver Descer" - Wálter Queiróz
"Horas" - Quarteto Em Cy
"São Jorge dos Ilhéus" - Alceu Valença
"Modinha Para Gabriela" - Gal Costa
"Filho da Bahia" - Fafá de Belém
"Caravana" - Geraldo Azevedo
"Porto" - MPB4
"Retirada" - Elomar
"Doces Olheiras" - João Bosco
"Adeus" - Walker

A melhor notícia é que a nova versão com Juliana Paes, Humberto Martins, Antônio Fagundes e grande elenco, trará músicas da trilha sonora de 1975. Inclusive “Modinha para Gabriela” volta do mesmo jeito na voz de Gal Costa como abertura da novela. Não poderia ser outra música como carro chefe desta maravilhosa obra de Jorge Amado, adaptada para TV.

Fontes ligadas ao MUNDO NOVELAS dizem que a abertura está saindo um primor. É esperar pra ver!

"Gabriela" é a nova novela das onze da Globo e estreia dia 19 de junho.
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domingo, 1 de abril de 2012

GABRIELA (VAMOS RECORDAR)


“Gabriela” foi uma novela de época, escrita por Wálter George Durst com direção de Walter Avancini e Gonzaga Blota, adaptada do romance “Gabriela, Cravo e Canela” de Jorge Amado. A novela estreou em 14 de abril, ficando no ar até 24 de outubro de 1975 com 132 capítulos e sendo exibida às 22h na Rede Globo.





Sônia Braga marcou a novela através de sua grande interpretação, beleza e sensualidade. “Gabriela” transformou a atriz numa das grandes estrelas da Globo.


Uma lista de grandes atores e atrizes trabalharam sob a direção de Walter Avancini. Armando Bogus fez o turco e apaixonado Nacib; Paulo Gracindo esteve impagável como o coronel Ramiro Bastos, típico patriarca do interior; José Wilker fez Mudinho Falcão, rapaz que chegava de São Paulo, com ideias inovadoras para Ilhéus; Nívea Maria viveu Jerusa, neta do coronel Ramiro Bastos. A novela ainda contou com Dina Sfat, Heloisa Mafalda, Ary Fontoura, Elizabeth Savalla, Natália do Valle, Marcos Paulo, Marco Nanini, Mário Gomes, Fúlvio Stefanini entre outros atores que deram vida aos personagens de Jorge Amado.


A história de “Gabriela” começa em 1925, quando a cultura de cacau dominava todo o sul do estado da Bahia. Não havia cultura mais lucrativa em toda região.


É exatamente nesta época que um novo personagem entra na história de Ilhéus: Mudinho Falcão (José Wilker). Filho de tradicional e rica família paulista, Mudinho aventura-se pela Bahia para fugir de uma paixão proibida. Traz muitas ideias na cabeça e suficientes ligações políticas para realizar os projetos que a cidade anseia e que nem o poder dos velhos coronéis da região consegue realizar.


Conquistando amizade, rapidamente Mundinho Falcão se envolve pela cidade, empolgando-se com seu sucesso e sua gente, a ponto de ingressar na oposição, enfrentando o coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo), velho chefe político de Ilhéus, que aos 82 anos, ainda dita ordens em toda região.


A chegada de Mundinho transforma a vida de Ilhéus, incendiando o coração de muitas donzelas, ameaçando o poder dos antigos fazendeiros, dividindo a opinião política da população. Uma de suas primeiras propostas é a construção de um porto para a cidade, o que o leva a entrar em conflito direto com Ramiro Bastos.


Apenas um lugar parece alheio a toda esta mudança: o Cabaré Bataclan. Com suas alegres mulheres comandadas por Maria Machadão (Heloisa Mafalda), o território e neutro para receber coronéis e oposição comungadas num mesmo objetivo: esquecer as desavenças nos braços de alguma mulher.


Foi no ano de 1925 que o nordeste conheceu uma de suas piores secas. Fazia já dois meses que a chuva não molhava as terras quando, numa cidade chamada Ilhéus, no interior da Bahia, os fazendeiros de cacau pensaram em unir as forças religiosas da região para pedir aos céus que lavassem as plantações. E só mesmo uma calamidade como essa conseguiria juntar um povo tão folgado e dividido como o daquele lugar.


Ilhéus ferve com a preparação de uma procissão. Ideia do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo) dono e senhor de toda região. Ele pensou em reunir na procissão anual de São Jorge de Ilhéus o que havia de mais representativo na igreja: os protegidos de São Sebastião (os ricos), os de São Jorge (os pobres) e os de Santa Madalena (os boêmios e as mulheres do Cabaré Bataclan). E como foi mandado, também foi obedecido.


Enquanto isso, imigrantes saídos de todos os cantos do nordeste procuram um oásis no sul. Emergindo da seca, homens e mulheres trazem os rostos encobertos pela poeira de uma estrada que nem sabem onde termina. No meio deles, quase imperceptível na sujeira, uma jovem é levada: Gabriela, que um dia ainda terá o cheiro de cravo na cor de canela.


Se dona Filomena, a velha cozinheira do bar Vesúvio, não tivesse ido embora, é possível que Nacib (Armando Bogus) e Gabriela (Sônia Braga) nunca tivessem conhecido. Pois foi a procura de uma cozinheira que levou o Turco (assim que Nacib era conhecido em Ilhéus) até o mercado de retirantes, depois de vasculhar inutilmente a cidade inteira. No mercado, amontoava-se sertanejos fugidos da seca à procura de trabalho. Instintivamente, Nacib procurava entre as mulheres, alguma parecida com Filomena, por isso, não deu credito a uma moça, vestida de trapos, que diria saber cozinhar. Já ia indo embora, quando ouviu a voz arrastada e quente:

- Moço bonito!
Parou. Não se lembrava de ninguém que o achasse bonito. Voltou para espiá-la melhor.
- Sabe mesmo cozinhar?
- Me leva e vai ver.
- Qual o seu nome?
- Gabriela, pra servir o senhor.


Não custava tentar, pensou Nacib. E foi assim que Gabriela foi morar no quartinho dos fundos da ladeira de São Sebastião, onde Nacib morava.


O amor entre Nacib e Gabriela aconteceu naturalmente. Aquela cor de canela, aquele cheiro de cravo e a voz arrastada e quente a chamá-lo de moço bonito, acenderam a paixão e o desejo de Nacib, que dia a dia se viu mais enfeitiçado e envolvido pelas graças de Gabriela. Nunca a vida tinha sido tão boa, nunca os negócios corriam tão bem para ele. Mas uma coisa o preocupava: Gabriela era cortejada por todo mundo, velhos e moços, além de despertar invejas em outras mulheres. Ele sabia até dos propósitos que alguns ricos fazendeiros mais ousados faziam a ela. A todos Gabriela recusava. Era feliz ao lado de Nacib. Nada lhe faltava. Tinha uma boa vizinha, dona Arminda, para as conversas e fofocas. Tinha o Vesúvio para ajudar Nacib na hora do almoço, quando o movimento aumentava. Tinha Nacib, moço bonito, moço bom, que lhe cobria de presentes e carinhos. Que mais Gabriela precisava? “Gosto de velho, não!” dizia Gabriela aos risos a cada proposta vinda de algum fazendeiro.


Nacib nasceu na Síria, mas aos quatro anos, quando chegou à Bahia, seu pai o registrou brasileiro. Adulto, foi para Ilhéus, onde estabeleceu o bar Vesúvio. De cabelos encaracolados, riso fácil e um vasto bigode no rosto redondo e bonachão, tinha o coração aberto e a fama de amigo de bom viver.


Nacib era feliz ao lado de Gabriela, mas uma duvida o atormentava dia e noite. Até quando ele ficaria ao seu lado? Nacib viveu sob esse pensamento até o dia em que Tonico Bastos (Fúvil Stefanine), famoso Dom-juan de Ilhéus e a quem o turco tinha grande estima, lhe deu a ideia: por que não casar de vez com Gabriela?


Zarolha (Dina Sfat) é a líder das raparigas do cabaré Bataclan, braço-direito de Maria Machadão (Eloísa Mafalda). Bonita, atrevida e autoritária, é capaz das emoções mais ingênuas. Xodó de Nacib (Armando Bógus), passeia em seus braços entre os pares do cabaré, mas é mantida em casa durante o dia, como toda rapariga de Ilhéus.


Coronel Amâncio Leal (Castro Gonzaga) é um homem aparentemente calmo, porém, um feroz chefe de jagunços. Fazendeiro de cacau, compadre e amigo íntimo de Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). Pai de Berto Leal (Mário Gomes). Gilberto Martinho viveu o coronel Melk Tavares. Homem inflexível, tem sérios problemas com a filha Malvina (Elizabeth Savalla), que é muito parecida com o ele.


Mundinho Falcão (José Wilker) se apaixonou por uma de suas cunhadas, e para esquecer este amor proibido, fugiu para Ilhéus. Transforma-se num homem de muito poder e, influenciado pelos amigos da cidade, acaba virando líder político em oposição aos poderosos e dominadores coronéis da cidade de Ilhéus.


Outro conflito que marcou Gabriela foi a luta das mulheres para se libertarem do jogo patriarcal, representada por meio da recusa da personagem Malvina (Elizabeth Savala) a aceitar um casamento arranjado pelos pais.


Em nome do amor que sente pelo professor Josué (Marco Nanini), um poeta romântico, mais velho e sem dinheiro, Malvina enfrenta o pai, o coronel Melk Tavares (Gilberto Martinho), e assume atitudes ousadas para as mulheres da época. A personagem vive ainda um romance com um homem desquitado, o galante Rômulo Vieira (Marcos Paulo), e chega a abandonar tudo para fugir com ele, que, apesar do prometido, não vai ao seu encontro.


Nívea Maria viveu Jerusa, neta do coronel Ramiro Bastos. Por ironia do destino, ela se apaixona perdidamente por Mundinho Falcão, maior rival de seu avô. Descoberto o namoro, Jerusa fica proibida de se encontrar com Mudinho. Nem assim os dois deixam de se comunicar. Malvina passa a ser aliada do casal, promovendo encontro às escondidas entre Mundinho e Jerusa. Alfredo Bastos (Hemílcio Fróes) e Idalina (Sônia Oiticica) são os pais de Jerusa. Ele é o filho mais velho do coronel Ramiro. Modesto deputado estadual, mantém-se na política por vontade paterna. Sua vocação, no entanto, é a medicina, sendo um pediatra conceituado.


Coronel Coriolano Ribeiro (Rafael Carvalho) se envolve com Glorinha (Ana Maria Magalhães).


Um escândalo seguido por uma grande tragédia, marca a vida de muitos moradores de Ilhéus. O coronel Jesuino Guedes Mendonça (Francisco Dantas) descobre o caso amoroso entre sua esposa Sinhazinha Guedes Mendonça (Maria Fernanda) e o jovem e belo Dr Osmundo Pimentel (João Paulo Adour). A história tem desfecho de morte, com o coronel tirando a vida dos dois após o flagrante.


Mundinho (José Wilker), Josué (Marco Nanini), Malvina (Elizabeth Savalla), Jerusa (Nívea Maria) e Barto Leal (Mário Gomes) representaram os personagens jovens da novela. Com a mente aberta, estiveram juntos num mesmo ideal: construir um novo mundo.


Tonico Bastos é dono do cartório da cidade e herdeiro das fazendas de cacau do pai, o coronel Ramiro . Espécie de Don Juan, a meio caminho entre a elegância e a canastrice, que seduz mulheres solteiras ou casadas e desdobra-se em desculpas e mentiras para a esposa, a ciumenta e moralista Olga (Ângela Leal).


Sempre vestido com ternos e chapéus impecáveis, todos os dias Tonico Bastos vai parar no Vesúvio, onde toma o chamado "digestivo" antes de voltar ao cartório. Tem um ar de malandro e costuma alisar o bigode e erguer uma sobrancelha enquanto repete seu discurso de defensor dos órfãos e viúvas. Tem a mania de encerrar todas as conversas dizendo com ar despreocupado: “Já lhe dei o meu cartão?”.


Berto Leal (Mário Gomes) é estudante de engenharia em São Paulo que passa a maior parte do tempo em Ilhéus, onde o pai, o coronel Amâncio (Castro Gonzaga), tenta formá-lo dentro dos seus moldes.


Professor Josué (Marco Nanini) é o subdiretor e professor no Ginásio Enoch. Devota um romântico amor às mulheres, adaptando sua tônica poética ao temperamento da jovem por quem se encontra apaixonado. Lírico e tímido, revela-se um homem feroz interiormente, capaz de atitudes de uma coragem desesperada. Apaixona-se por Malvina (Elizabeth Savala).


A morte do coronel Ramiro Bastos no final da trama deixa uma esperança de mudança política em Ilhéus. Mundinho Falcão torna-se o nome mais forte do panorama político local, e é a imagem da renovação. Entretanto, na última cena da novela, ele aparece todo vestido de branco, sendo saudado pelas baianas que beijam sua mão em praça pública, um gesto típico de reverência aos coronéis da região.


Quando Nacib pediu Gabriela em casamento, ela relutou em aceitar a proposta. No fundo, sabia que não tinha vocação para o casamento. Acabou cedendo, mais para não magoar ou ferir Nacib. Ele tinha esperanças de que, deixando de ser sua empregada, Gabriela passasse a agir de forma mais comportada. A moça, porém, não consegue mudar seu jeito de ser. Mesmo após o casamento, continua a tratar o marido por “Seu Nacib” e a se comportar da mesma forma livre de antes.


Gabriela acaba caindo na lábia de Tonico Bastos, padrinho de casamento de Nacib. O turco flagra os dois na cama e expulsa a mulher de casa. Gabriela encontra abrigo no Bataclan.


Para esquecer Gabriela, Nacib volta a frequentar o Bataclan. O tempo passa. Mais tarde, ao abrir um restaurante, Nacib volta a ter problemas com a cozinheira. Ninguém conhece o segredo dos temperos a ponto de satisfazer os desejos de sua exigente clientela. Dessa vez quem dá a ideia a Nacib é o Dr Ezequiel: contratar Gabriela como cozinheira, novamente.


Assim, Gabriela volta a ocupar o quartos dos fundos da casa de Nacib. Uma noite, ao voltar para casa, Nacib vê a porta do quartinho aberta. O cheiro de cravo, a voz arrastada e quente, deixando Nacib tonto. Ele não resiste e entra. Agora sim, Nacib é outra vez feliz!


Uma nova fase da telenovela brasileira, dava inicio com a produção de “Gabriela”. A história, passada em Ilhéus, interior da Bahia, foi a primeira novela brasileira a fazer sucesso internacional, abrindo caminho para outras produções nacionais.


Na época, embora estivesse acostumado a ver seus personagens existindo em outro meio, que não na literatura, a adaptação do romance para a TV foi uma nova experiência para Jorge Amado, que viu nascer uma nova “Gabriela”, trazendo emoções e reações diferentes aquele mesmo publico que já tinha lido o seu livro “Gabriela, Cravo e Canela”. Mas isto não assustou o autor. Jorge Amado entendeu que qualquer adaptação para ser válida tem que ser necessariamente uma recriação, caso contrário não passaria de uma pastiche da obra original.


Gal Costa foi a primeira a ser pensada para o papel-título da novela, mas a cantora recusou o pedido, afirmando que seu forte era cantar. Mais de 120 atrizes morenas e mulatas foram testadas para o papel de Gabriela, mas nenhuma atendia ao que Walter Avancini, Daniel Filho e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho queriam. Não tinham a sensualidade de Gabriela, embora o tipo físico fosse o descrito por Jorge Amado. Daniel Filho e Walter Avancini defenderam a escalação de Gabriela para o papel. Muitos foram contra, achavam a atriz baixinha demais. Mas a sensualidade de Sônia Braga foi um dos motivos que a fez ganhar o papel. Daniel Filho decidiu que o papel teria de ser de Sônia Braga desde que viu seu desempenho em Caminhos do Coração – Caso Especial escrito e dirigido por Domingos Oliveira em 1971 –, e insistiu com Boni para que ela fosse escolhida.


Um grande momento para so atores Armando Bogus e Sônia Braga. "Gabriela" é uma novela inesquecível e marcante.


Gabriela foi pioneira na utilização de uma cidade cenográfica, construída em Guaratiba, zona oeste do Rio. De acordo com Walter Avancini, só depois do sucesso de Gabriela, a Globo separou um horário, o das 18h, exclusivo para novelas baseadas em obras de escritores nacionais.


Quem não se lembra da cena antológica, quando, inocentemente, Gabriela sobe num telhado para pegar uma pipa, causando furor entre os marmanjos da cidade de Ilhéus. Esse era o espírito da personagem. A ex retirante comprada pelo turco Nacib era uma moça ingênua, moleca e ao mesmo tempo sensual, além de ser livre como um passarinho.


Se para a televisão “Gabriela” representou um passo no sentido de fazer novelas totalmente brasileiras, para Wálter Avancini a adaptação do romance de Jorge Amado possibilitou realizar o primeiro laboratório de novelas.


No dia 05 de fevereiro de 1975, inicio das gravações, Avancini reuniu Sônia Braga, Germano Filho (que viveu o tio de Gabriela) e toda a equipe em Barra de Maricá e os deixou à vontade para se integrarem aos personagens, tudo para fazer da história a mais brasileira possível.


Embora a maioria do publico e principalmente da critica esperasse de “Gabriela” uma superprodução da Globo, a equipe da novela não se impressionou com isso. Antes de começar os trabalhos, Avancini já dizia que a intenção era fazer uma boa novela brasileira, não uma superprodução. E em termos de produção, “Gabriela” não exigiu mais que as outras. O maior problema enfrentado pela equipe da novela foram as manifestações contra o emprego do sotaque. Walter Avancini teve que dá mais explicações. A crítica de modo geral, foi contra o emprego do sotaque e jornais baianos chegaram a publicar editorial afirmando que o que se ouvia na TV não tinha nada a ver com o modo de falar dos baianos. Mas Avancini acabou vencendo nos debates, e o sotaque dos atores foi aprovado inclusive pela colônia baiana de São Paulo.


Antes de conhecer Gabriela, Nacib nutria uma paixão por Zarolha, vivida impecavelmente pela saudosa Dina Sfat. A atriz fez uma participação especial em apenas dois capítulos, mais o suficiente para transformar a personagem numa das presenças mais marcantes da história.


“Gabriela” foi a estreia de Elizabeth Savalla e Natália do Valle em novelas. Elizabeth Savalla viveu a determinada Malvina e Natália do Valle foi Aurora, uma das mulheres do cabaré Bataclan.


Elizabeth Savala ganhou o papel de Malvina depois de um teste ao lado de Marcelo Picchi, seu marido na época. Diante de Walter Avancini e Ziembinski, os dois representaram uma cena da novela Escalada (1975). Avancini os fez repetir várias vezes a cena, implicando com a pronúncia da atriz em uma fala na qual tinha que dizer “Veuve Cliquot”, nome do champanhe francês. Na quarta repetição, depois de ter se esforçado ao máximo para pronunciar corretamente a palavra, a atriz perdeu a paciência e confrontou o diretor, dizendo estar mais preocupada em representar direito do que em ter uma aula de francês. Depois do teste, foi informada de que ganhara o papel. A personagem era rebelde e contra as convenções, e o diretor a provocara de propósito.


Os atores tiveram dificuldades para gravar a cena do velório de dona Sinhazinha, personagem de Maria Fernanda. Participavam da gravação os atores Armando Bógus, Ary Fontoura e Elizabeth Savala. A atriz conta que estava dizendo suas falas quando foi interrompida por um ruído estranho. É que Maria Fernanda dormira e estava roncando. Os três começaram a rir, mas foram repreendidos pelo diretor Walter Avancini. Não adiantou. Todas as tentativas de reiniciar a cena terminavam em risos. O jeito foi parar para o almoço, acordar Maria Fernanda e continuar a cena depois.

Em um dos capítulos de Gabriela, o estudante Juca Viana (Pedro Paulo Rangel) e a jovem Chiquinha (Cidinha Milan), amante do coronel Coriolano (Rafael de Carvalho), são flagrados na cama. Debaixo de chuva, os dois são atirados à rua completamente nus, escorraçados pelos jagunços do coronel e humilhados pela população. A cena foi considerada muito forte para os padrões da Censura Federal. O diretor Walter Avancini optou por gravar as tomadas à distância, seguindo a orientação do script de Walter George Durst, que descrevia o casal como estando “de fato, aparentemente nu, mas não podendo se ver nada por causa do plano”.


Produzida para comemorar os dez anos da Rede Globo, Gabriela recebeu tratamento digno de uma superprodução. Os 20 primeiros capítulos de Gabriela foram gravados com uma câmera fixa. Isso só mudou com a entrada na trama de Mundinho Falcão (José Wilker), personagem que simbolizava a modernidade e a mudança, em contraponto aos padrões arcaicos do coronelismo. Já na primeira cena com Mundinho, as câmeras ganham mobilidade e acompanham a trajetória do barco que traz o personagem a Ilhéus.


Diante da falta de dados sobre a Ilhéus de 1925, período em que se passa o romance de Jorge Amado, Marília Carneiro foi para a Bahia fazer a pesquisa de figurino para a novela. Ela conta que entrevistou o escritor Jorge Amado e moradores de Ilhéus para conseguir mais informações. Descobriu que o impacto do livro no imaginário da população era tão forte que vários moradores juravam que Gabriela e Nacib existiram de verdade, e relatavam detalhes sobre suas roupas e costumes.


Muito das maneiras pitorescas como se vestiam as personagens foram retiradas de referências do livro e exageradas pela imaginação da figurinista: as mulheres ricas da cidade importavam casacos de pele da Europa, para usarem sob uma temperatura de quase 40 graus, e tinham tantos anéis que ocupavam todos os dedos das mãos e também alguns dedos dos pés.


Para envelhecer o vestido de chita que Gabriela (Sônia Braga) usava quando chegou a Ilhéus, Marília Carneiro e o maquiador Eric Rzpeck usaram pó-de-arroz e óleo fino.


Em um antigo livro de gravuras, Marília Carneiro encontrou inspiração para o corte de cabelo de Malvina, interpretada por Elizabeth Savala. Aos 19 anos, estreando em televisão, a atriz usava o cabelo comprido, até a cintura, quando lhe informaram que sua personagem, uma jovem de comportamento transgressor, devia ter cabelos muito curtos, a la chanel, um visual muito avançado para a época. A atriz saiu do cabeleireiro aos prantos, mas acabou gostando do resultado e até adotou o corte depois da novela. O penteado virou moda e foi copiado no Brasil inteiro.


Segundo Daniel Filho, Gabriela foi idealizada para dar tempo de produzir a novela O Rebu, de Braúlio Pedroso. Mas esta foi exibida antes, e Gabriela foi levada ao ar para comemorar os dez anos da TV Globo. A trama, segundo o diretor, foi pensada levando-se em conta uma estrutura narrativa calcada em diferentes episódios.


Sônia Braga acabou consagrada no papel que voltaria a representar em 1983, no filme Gabriela, de Bruno Barreto, atuando ao lado do italiano Marcello Mastroianni, intérprete de Nacib. A atriz também ficou consagrada como símbolo sexual.


Gabriela foi um dos maiores sucessos da Rede Globo. Além dos altos índices de audiência, a novela foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975. Por conta da ótima repercussão da trama, os atores participaram de eventos em Ilhéus, sendo recepcionados por multidões de fãs.


Gabriela foi a primeira telenovela a ser vendida para Portugal e abriu as portas de outros continentes para a compra de novelas brasileiras. Em maio de 1977, quando a novela estreou no país, a Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) promoveu um show com Vinicius de Moraes, Toquinho e Maria Creuza. Elizabeth Savala conta que ela e Fúlvio Stefanini viajaram a Portugal para promover a produção, e foram recebidos por uma multidão no aeroporto. Todas as meninas tinham o corte de cabelo de Malvina, enquanto os rapazes portavam pentes iguais ao usado pelo personagem Tonico Bastos. Assim como Savala, Fúlvio Stefanini marcou época com seu papel.


Gabriela foi reprisada – em forma de um compacto com 70 capítulos – entre janeiro e maio de 1979, e entre outubro de 1988 e fevereiro de 1989. Em junho de 1982, a novela foi reapresentada em 12 capítulos, exibidos às 22h15. Para isso, foi feita uma reedição dos 135 capítulos originais, sob a direção de Ubiratan Martins.

A trilha sonora de Gabriela é considerada uma das melhores da teledramaturgia brasileira. Produzida por Guto Graça Mello, é composta de doze canções inéditas. Dorival Caymmi compôs o clássico tema da abertura, Modinha para Gabriela, que ganhou a interpretação de Gal Costa. A canção Alegre Menina, na voz de Djavan, trazia a música de Dori Caymmi para um poema escrito por Jorge Amado. Guto Graça Mello também produziu uma trilha complementar para Gabriela, que recebeu o título de Uma Noite no Bataclan.

Trilha Sonora


01. CORAÇÃO ATEU - Maria Bethânia (tema de Jerusa e Mundinho Falcão)
02. GUITARRA BAIANA - Moraes Moreira (tema de locação)
03. ALEGRE MENINA - Djavan (tema de Gabriela e Nacib)
04. QUERO VER SUBIR QUERO VER DESCER - Wálter Queiróz (tema do Dr. Maurício)
05. HORAS - Quarteto Em Cy (tema do Professor Josué)
06. SÃO JORGE DOS ILHÉUS - Alceu Valença (tema do Coronel Ramiro Bastos)
07. MODINHA PARA GABRIELA - Gal Costa (tema de abertura)
08. FILHO DA BAHIA - Fafá de Belém (tema de Glorinha)
09. CARAVANA - Geraldo Azevedo (tema de Mundinho Falcão)
10. PORTO - MPB4 (tema geral)
11. RETIRADA - Elomar (tema dos retirantes)
12. DOCES OLHEIRAS - João Bosco (tema de Tonico Bastos)
13. ADEUS - Walker

Trilha Complementar: Uma Noite no Bataclan


01. A VOLTA DO BOÊMIO - Nelson Gonçalves
02. MALAGUEÑA - Los Índios
03. VINGANÇA - Linda Batista
04. SIBONEY - Orquestra Serenata Tropical
05. BIGORRILHO - Jorge Veiga
06. MANO A MANO - Carlos Lombardi
07. O MEU BOI MORREU - Cravo & Canela
08. BAR DA NOITE - Nora Ney
09. HISTÓRIA DE UN AMOR - Pepe Avila y Los Bronces
10. CASTIGO - Roberto Luna
11. MAMBO JAMBO - Perez Prado
12. TORTURA DE AMOR - Waldick Soriano
13. PERFURME DE GARDÊNIA - Bienvenido Granda
14. JURA - Altamir Carrilho

Quem sintonizava à TV às 22h assistia a uma linda abertura ilustrada pelos desenhos de Aldemir Martins, ao som de Gal Costa cantando Modinha para Gabriela (“Gabriela êêê, meus camarada”).




Novela de Wálter George Durst
Baseada no romance Gabriela Cravo e Canela de Jorge Amado
Direção de Wálter Avancini e Gonzaga Blota
Direção geral de Wálter Avancini

ELENCO:
SÔNIA BRAGA - Gabriela
ARMANDO BÓGUS - Nacib
PAULO GRACINDO - Coronel Ramiro Bastos
JOSÉ WILKER - Mundinho Falcão
FÚLVIO STEFANINI - Tonico Bastos
GILBERTO MARTINHO - Coronel Melk Tavares
CASTRO GONZAGA - Coronel Amâncio Leal
FRANCISCO DANTAS - Coronel Jesuíno Guedes Mendonça
RAFAEL DE CARVALHO - Coronel Coriolano Ribeiro
JAYME BARCELLOS - Dr. Ezequiel Prado
ARY FONTOURA - Doutor (Dr. Clóvis Costa Pelópidas)
LUÍS ORIONI - João Fulgêncio
SÉRGIO DE OLIVEIRA - Capitão
ELIZABETH SAVALA - Malvina
NÍVEA MARIA - Jerusa
HEMÍLCIO FRÓES - Alfredo Bastos
ANA MARIA MAGALHÃES - Glorinha
MARCO NANINI - Professor Josué
ELOÍSA MAFALDA - Maria Machadão
NATÁLIA DO VALLE - Aurora
MÁRIO GOMES - Berto Leal
SÔNIA OITICICA - Silvia
ANA ARIEL - Idalina
ÂNGELA LEAL - Olga
MONAH DELACY - Dadá
PAULO GONÇALVES - Dr. Maurício Caires
THELMA RESTON - Dona Arminda
ROBERTO BOMFIM - Chico Chicão
JORGE CHERQUES - Padre Basílio
COSME DOS SANTOS - Tuísca
TONICO PEREIRA - Chico Moleza
MARIA LÚCIA DAHL - Jandaia
MARGARETH BOURY - Mariquinha
GERMANO FILHO - Silva
ILVA NIÑO - Filomena
CLEMENTINO KELÉ - Fagundes
ADHEMAR RODRIGUES - Clemente
NEILA TAVARES - Anabela
REGINA VIANA - Selma
MARIA DA GRAÇA - Isolina
MARIA ANGÉLICA - Neusona
ILCLÉIA MAGALHÃES - Pretinha
SAMIR DE MONTEMOR - Saad
ALCIRO CUNHA - Coronel Aristóteles Pires

e
DINA SFAT - Zarolha
MARIA FERNANDA - Sinhazinha Guedes Mendonça
JOÃO PAULO ADOUR - Dr. Osmundo Pimentel
MARCOS PAULO - Rômulo Vieira
MILTON GONÇALVES - Filó
HUGO CARVANA - Dr. Argileu Palmeira
PAULO CÉSAR PEREIO - Príncipe
RÚBENS DE FALCO - João Pimentel
STÊNIO GARCIA - Filismino
PEDRO PAULO RANGEL - Juca Viana
CIDINHA MILAN - Chiquinha
ISAAC BARDAVID - juiz que preside ao julgamento do Coronel Jesuíno

Fontes:
ARQUIVO MUNDO NOVELAS
Rede Globo
Wikipédia
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