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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Novelas espíritas da Globo

"Além do Tempo" é uma novela espírita que conquistou o Brasil. Precisamente falando de reencarnação, a novela escrita por Elizabeth Jhin, através da cabala, os personagens não se dão conta que precisam resolver seus carmas, suas pendências de vidas passadas, aprender com a humildade e deixar para trás ressentimentos, ódios e vinganças, cedendo espaço para o amor. Só assim encontrarão o caminho da evolução, se livrando dos carmas.

A trama se passa no século XIX, e retrata a história de um amor improvável, mas tão forte, que nem a morte é capaz de abalar. Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) são de classes sociais distintas: ela é uma jovem humilde, obrigada a viver no convento da cidade por imposição da mãe, Emília (Ana Beatriz Nogueira); já ele, um nobre Conde, sobrinho-neto da poderosa Condessa Vitória (Irene Ravache), às vésperas de subir ao altar com a bela Melissa (Paolla Oliveira).

Lívia e Felipe se apaixonam no exato instante em que seus olhares se cruzam pela primeira vez. Viver essa paixão, porém, parece impossível, diante de tantos empecilhos. Além do compromisso do Conde, Lívia descobre que é neta da Condessa, inimiga número um de sua mãe, por ter provocado a separação dela de Bernardo (Felipe Camargo), o único filho da nobre. Vitória não aceitava o amor que seu herdeiro sentia pela artista mambembe, até que ele decide viver com a amada e abrir mão de toda sua riqueza.

A primeira fase acaba com Felipe e Livia morrendo afogados fazendo juras de amor.

150 anos depois, todos os personagens de Campobello terão uma segunda chance para redimir os erros do passado. Felipe Santarém, humilde dono da Vinícola Campobello, e Lívia Beraldini, moça culta, rica e estudada, terão uma nova chance para viver o amor. Ao se entreolharem numa estação de metrô no Rio de Janeiro, os dois ficam perturbados pela sintonia que sentiram, como se já se conhecessem.

Lívia é filha de Emília, com quem não tem uma boa relação. É também noiva de Pedro (Emílio Dantas), um homem possessivo e ciumento. Já Felipe é casado com Melissa, que são pais de Alex. Melissa é uma esposa dedicada e deixou seus sonhos de lado para viver seu grande amor, para desgosto de sua mãe, Dorotéia (Júlia Lemmertz). Ela revelará a sua real face quando descobrir o amor de Lívia e Felipe.

Mas não é de agora que a Globo produz novelas com tema espírita. Tema fascinante, que aguça a curiosidade do telespectador, o outro lado da vida já produziu novelas memoráveis e não só na Globo, como também nas extintas Excelsior, Tupi e Manchete. Mas vamos nos resumir apenas em produções da Globo para não tornar vasta esta matéria, dando apenas singelas pinceladas em algumas produções da Tupi e Excelsior.

No meu ponto de vista, a precursora do espiritismo na Globo, propriamente dito, dando a largada no aprofundamento do tema, foi "Sétimo Sentido" de Janete Clair em 1982. A novela do horário nobre, antiga novela das oito, marcou com as personagens Luana Camará e Priscila Capricce, brilhantemente vividas por Regina Duarte.

Não, elas não eram irmãs gêmeas. A meiga Luana era uma paranormal que incorporava o espírito da exuberante Priscila Capricce, totalmente diferente de sua personalidade.

Luana retorna ao Brasil encarnando a personalidade da falecida atriz italiana Priscila Capricce. Luana, que já manifestava sinais de paranormalidade, acaba sofrendo uma transformação radical e seu corpo é tomado pelo espírito da atriz. Extrovertida, sensual e esfuziante, Priscila não lembra Luana em nada, a não ser fisicamente.

A trama se complica ainda mais quando Priscila consegue seduzir o principal rival de Luana, Tião Bento (Francisco Cuoco), e os dois acabam se casando. Luana ainda tem um romance com Rudy (Carlos Alberto Riccelli), meio irmão de Tião.

No final da novela, Luana e Tião se apaixonam de verdade e Rudy é morto.

Na primeira versão de "Ti Ti Ti", em 1985, Ariclenes (Luiz Gustavo) "incorporava" o espanhol Victor Valentim, um estilista sensual que conquistava as clientes sedentas de paixão. Em várias cenas, Ari não sabia explicar direito de onde vinha a inspiração, aquela força, sedução, para interpretar Victor Valentim, fato que podia ser um espírito!

Ainda em 1985, "De Quina Pra Lua", de Alcides Nogueira, trazia o espírito de José João Batista (Milton Moraes), como protagonista da novela.

A trama começa quando José João Batista, mais conhecido como Zezão, morre atropelado, após ganhar umafortuna na loteria. O cartão premiado acaba sendo enterrado com ele, para desespero da família, que não encontra o bendito papel que poderá enriquecê-los. Angelina (Eva Wilma), mulher de Zezão, e os quatro filhos, Pedro (Buza Ferraz), Jesus (Taumaturgo Ferreira), André (Mateus Carrieri) e Maria de Fátima (Isabela Garcia), procuram em todos os lugares possíveis, até que Angelina tem uma visão do falecido marido, e ele lhe diz ter sido enterrado com o cartão, que está no bolso de seu paletó. Ela decide, então, desenterrar o corpo de Zezão. Ao abrir o caixão, a família descobre que o cadáver está apenas de cuecas, deduzindo, então, que o bilhete fora roubado. Inicia-se aí a trama principal da novela: a busca pelo cartão desaparecido.

Zezão pede permissão para voltar à Terra para proteger sua família, sem que ela perceba sua presença. Ele chega acompanhado pelo anjo Cróvis (José Dumont). Confusos e atrapalhados, ambos enfrentam diversos obstáculos enquanto procuram o cartão premiado.

Entre uma produção com um fantasminha aqui e um espírito ali, a Globo passou um bom tempo sem se aprofundar em novelas espíritas. O tema só voltaria com toda força através da comédia romântica das seis, "O Sexo dos Anjos", de Ivani Ribeiro entre os anos de 1989 e 1990.

Protagonizada por Felipe Camargo e Isabela Garcia, "O Sexo dos Anjos" contou a história de Adriano (Felipe Camargo), um anjo, enviado pela Morte (Bia Seidl), para buscar a jovem Isabela (Isabela Garcia). Mas ele se apaixona pela moça e tenta levar em seu lugar sua irmã má, Ruth (Silvia Buarque). A Morte não aceita a troca, mas concorda em dar mais uma oportunidade à jovem. Ela poderá cometer dois pecados apenas; se cometer o terceiro, morrerá.

Para quem não sabe, "O Sexo dos Anjos" foi o remake de "O Terceiro Pecado", também de Ivani Ribeiro, produzida e exibida pela TV Excelsior em 1968. Na primeira versão, os protagonistas foram vividos por Regina Duarte (que nesta versão se chamava Carolina) e Gianfrancesco Guarnieri (o anjo que se chamava Alexandre). Nathalia Timberg viveu o Anjo da Morte e Maria Isabel de Lizandra foi Ruth.

Uma das mais completas obras da filosofia kardecista, em formato de novela, veio através de "A Viagem", também de Ivani Ribeiro. Tanto como na primeira versão, em 1975, na TV Tupi, como na Globo, em 1994, a novela foi fenômeno de audiência e a que mais se aproximou, com fidelidade, à doutrina Kardecista e as mensagens de Chico Xavier.

Christiane Torloni (como Diná), Antônio Fagundes (como Otávio) e Guilherme Fontes (como Alexandre), foram protagonistas da segunda versão de "A Viagem", produzida e exibida pela Globo em 1994.

Depois de muitas brigas, Diná e Otávio acabam se apaixonando. Ela, a irmã do irresponsável Alexandre, que é condenado à prisão após matar o melhor amigo de Otávio Jordão, um advogado renomado que se empenha em fazer justiça diante da morte do amigo. Otávio é o responsável em fazer com que Alexandre pague, na prisão, pelo crime que cometeu. Preso, Alexandre jura vingança, culpando, além de Otávio, o irmão Raul (Miguel Falabella) e o cunhado Téo (Maurício Mattar), que é marido de Diná.

Alexandre acaba morrendo, e volta, em espírito, para atormentar a vida de Otávio e a família do advogado; além de Téo, que se apaixona por Lisa (Andreia Beltrão), ex namorada de Alexandre. Alexandre também influencia dona Guiomar (Laura Cardoso) a atormentar a vida do genro Raul com a filha Andrezza (Thais de Campos).

Mas é o amor entre Diná e Otávio que desperta ira no espírito Alexandre. Com o passar do tempo, Otávio morre através de um acidente provocado por Alexandre e, em seguida, Diná morre através de um infarto. Na vida espiritual, Diná e Otávio ficam encarregados de redimir Alexandre. Com a ajuda do Dr Alberto Resende (Claudio Cavalcanti), médico espírita, Diná e Otávio conseguem mudar o pensamento de vingança de Alexandre, o trazendo para o bem.

"A Viagem" foi produzida e exibida na extinta Rede Tupi de Televisão, entre os anos de 1975 e 1976. Com autoria de Ivani Ribeiro, a novela foi protagonizada por Eva Wilma (como Diná), Altair Lima (como César o mesmo que Otávio na versão da Globo), Ewerton de Castro (Alexandre), Tony Ramos (Téo), Adriano Reys (Raul), Elaine Cristina (Lisa), Irene Ravache (Estela), Carminha Brandão (Guiomar), Rolandro Boldrin (Dr Alberto Resende) e Joana Fomm (Andrezza).

Após "A Viagem", em 1994, a Globo produziu uma enxurrada de novelas espíritas. As décadas seguintes trariam outras tramas, explorando o tema, mesmo que em diversas formas de apresentá-lo ao telespectador.





Seguinte "A Viagem", em 1996, Walther Negrão trouxe para as 18h, a levinha "Anjo de Mim". Mais uma vez a reencarnação era tema de novela, fonte de fascínio, tanto para autores, como para o telespectador, curioso em decifrar o enigma entre o céu e a terra.

Protagonizada por Vivianne Pasmanter, Tony Ramos, Tássia Camargo, Paloma Duarte e Helena Ranaldi, "Anjo de Mim" contou a história do cético escultor Floriano Ferraz (Tony Ramos), que atormentado por visões indecifráveis de uma mulher que morre a seus pés, resolve procurar a ajuda do psiquiatra Ulisses. Com técnicas de regressão, descobre que em 1880, na cidade fluminense de Petrópolis, ele fora Belmiro, um tenente apaixonado pela jovem Valentina (Carolina Kasting), que morrera tragicamente nas circunstâncias que apareceram em seus sonhos. Antes de morrer, ela marcara um encontro com o amado nos dias atuais, numa determinada mansão.

A experiência transtorna completamente a vida de Floriano, que resolve abandonar tudo, inclusive a namorada Antônia, para encontrar a reencarnação da amada. O escultor muda-se para Petrópolis, mas sua busca não é nada fácil, porque Valentina não reencarna com a mesma fisionomia. Ele encontra três possíveis candidatas: Maria Elvira (Paloma Duarte), Joana (Helena Ranaldi) e Lavínia (Tássia Camargo).

O antagonista de Floriano em sua empreitada romântica é Marco Monterrey (Herson Capri). Os dois disputam um velho palacete que Floriano quer restaurar, porque o prédio é o ponto de encontro com sua amada.

Assim como em "Além do Tempo", a novela também se passava em duas épocas, a atual (daquele ano de 1996) e no século passado. Só que "Anjo de Mim" apresentou o século passado em flashbacks, diferente de "Além do Tempo", que trouxe duas fases.

Em 2005, Walcyr Carrasco foi o responsável em trazer o tema, reencarnação, para as 18h da Globo. A novela foi "Alma Gêmea", que contou a história de Serena (Priscila Fantin), uma descendente indígena e reencarnação de Luna (Liliana Castro), esposa falecida do botânico, criador de rosas, Rafael (Du Moscovis).

Cristina (Flávia Alessandra) é a grande vilã da história, que invejava a vida da prima Luna e inferniza o romance entre Serena e Rafael.

O misticismo está presente na novela não só nos fenômenos que ocorrem com Serena, mas também através da personagem Alexandra (Nívea Stelmann), esposa do médico Eduardo (Ângelo Antônio). Ela sofre de esquizofrenia e chega a Roseiral acompanhada pela enfermeira Nair (Rosane Gofman), após receber alta do hospital onde estava internada. Com a orientação do terapeuta Julian (Felipe Camargo) e de sua assistente Sabina (Aisha Jambo), Alexandra descobre que seu problema é espiritual: a voz que a manda praticar agressões e suas premonições estão relacionadas à aproximação de espíritos. O tratamento com Julian ajuda Alexandra a voltar a ser feliz, o que salva seu casamento com Eduardo – antes de sua volta a Roseiral, o médico havia tido um envolvimento com Vera (Bia Seidl), a irmã de Rafael.

Em 2006, outra novela de Ivani Ribeiro, "O Profeta", serviu de inspiração para Thelma Guedes e Duca Rachid escreverem uma nova versão pra Globo, com supervisão de texto de Walcyr Carrasco.


Ambientada nos anos 50, a novela conta a história de Marcos (Thiago Fragoso), um rapaz que tem o dom de prever o futuro. Marcos cruza com Sônia (Paola Oliveira), e sua vida se transforma inteiramente naquele momento: ele sente que aquela é a mulher de sua vida e que ela o fará feliz novamente.

Clóvis (Dalton Vigh) é o dono da fábrica de cristais, principal cenário da história, e o homem mais rico e poderoso da cidade. Ele mantém um caso com a sensual Ruth (Carol Castro), que acredita ter tirado a sorte grande por estar com ele. A mãe da jovem, Lia (Nívea Maria), estimula a filha a pressionar o milionário a assumir um compromisso sério. Ruth, no entanto, nem desconfia que Clóvis é apaixonado por Sônia e é capaz de tudo para conquistar o amor da jovem.

"O Profeta", foi um enorme sucesso em sua primeira versão, produzida pela Rede Tupi, em 1977. Protagonizada pelo saudoso Carlos Augusto Strazzer, Débora Duarte e Elaine Cristina, a novela era contemporânea daquela época, nem de longe foi de época como na versão da Globo.

Na versão original, Daniel (Carlos Augusto Strazzer) era um paranormal que via o passado e previa o futuro. Quando era criança, teve a visão de que o cunhado, João Henrique (Rolando Boldrin), traía sua irmã, Ester (Ana Rosa), com uma moça loura. Ester acabou se separando do marido. A moça loura era na verdade um espírito que acompanhava Henrique. Este fato despertou o ódio de João Henrique por Daniel. Quando adulto, sua paranormalidade aumentou e ele passou a usá-la em benefício próprio, em vez de ajudar as pessoas.

Ao mesmo tempo, envolveu-se com Sônia (Elaine Cristina), noiva de Carlos, seu melhor amigo. Ele previu a morte do rapaz, mas foi acusado de tê-la provocado para ficar com Sônia. Envolveu-se também com a fútil Ruth (Glauce Graieb), que só queria um marido rico. E não percebeu a paixão de Carola (Débora Duarte), uma moça feia, desengonçada e problemática. Ao final, Daniel foi preso, atormentado com seus poderes, e desejando ser um homem simples como todo mundo ao lado de Sonia e criar seu filho no caminho da luz longe das trevas e o bem contra o mal.

Ainda em 2006, "Páginas da Vida", de Manoel Carlos, desenvolveu uma trama paralela espírita, através da morte prematura da personagem Nanda (Fernanda Vasconcellos), que era vítima de um atropelamento em fase final da gestação. Nanda juntava as vidas de Helena (Regina Duarte) e Marta (Lília Cabral), ao dar luz filhos gêmeos, antes de sua morte.

Marta, rejeita a neta, Clara (Joana Mocarzel), que nasce com síndrome da down. A menina ficou sendo criada por Helena, uma médica. Enquanto isso, Francisco (Gabriel Kaufmann), é criado pela avó Marta.

Inconformada com tanta injustiça, Nanda resurge na novela em espírito, para atormentar a mãe, Marta.



Em 2010, Elizabeth Jhin aprofundava no espiritismo para contar a história de "Escrito nas Estrelas", novela do gênero produzida e exibida pela Globo, às 18h.

O tema reencarnação, mais uma vez, estava com toda força. Nathalia Dill (Viviane), Ricardo (Humberto Martins) e Daniel (Jayme Matarazzo) formavam um triangulo amoroso entre vida e morte.

Daniel era filho do geneticista Dr Ricardo Aguillar. O rapaz morria precocemente e via sua amada, a misteriosa Viviane, se envolver com o pai, amorosamente, para seu desespero. Vendo a paixão entre Ricardo e Viviane crescer cada vez mais, Daniel resolve atrapalhar. No decorrer da história, o telespectador descobria que a relação dos três vinha de vidas passadas, através de cenas que mostrava uma outra época, uma outra vida dos personagens.

Depois de ficar entre a vida e a morte, Viviane consegue sobreviver e dá à luz a Pedro, filho de Daniel. O espírito do rapaz finalmente aceita o amor entre a jovem e o médico e acaba ficando em paz. Ela e Ricardo finalmente podem ser felizes e decidem se casar na igreja, convidando todos os amigos que sempre estiveram a seu lado.


Em 2012, mais uma vez Elizabeth Jhin trazia uma novela espírita, falando sobre reencarnação. Foi em "Amor Eterno Amor" que Carlos/Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) cresceu com o dom de domar os animais. Tal condição, fez com que os tios os sequestrassem o fazendo trabalhar, ainda criança, num circo, lucrando em cima do garoto, longe dos cuidados da mãe, Verbana (Ana Lúcia Torre), uma milionária bondosa, e viúva de um dos maiores empresários cariocas.

Verbena nunca entendeu como o menino foi desaparecer, se foi sequestro ou se ele fugiu porque quis, e até hoje ela faz de tudo para achá-lo, e saber o motivo de seu desaparecimento, sem nem suspeitar que sua irmã, Melissa (Cássia Kis Magro) teve a ver com tudo isso.

Ele, já adulto, vive a procura de um amor do passado, pelo qual juraram se reencontrar. O amor entre Rodrigo e Miriam (Letícia Persiles) é eterno. E esse sentimento foi capaz de sobreviver a diversas vidas para que os dois permanecessem juntos em mais de uma passagem pela Terra. Mas foi necessário um longo caminho, sofrido em alguns momentos, para que essas duas almas gêmeas pudessem viver uma nova história de amor.

Em sua infância, no interior de Minas Gerais, Rodrigo se apaixonou por Elisa (Julia Gomes), uma menina a quem prometeu que iria se casar quando se tornassem adultos. Mas a fuga para Marajó, após acreditar que Angélica (Denise Weinberg), sua mãe adotiva, estava morta e se ver diante de um futuro de exploração por Virgílio (Osmar Prado), separou esse amor.

Depois de muito tempo, o Barão voltou para o Rio de Janeiro graças à dedicação de Miriam(Letícia Persiles), que fez com que ele descobrisse a verdade sobre o seu passado e reencontrasse a verdadeira mãe: Verbena (Ana Lucia Torre). Não demorou para Rodrigo se envolver com a jornalista, apesar do grude de Valéria (Andréia Horta). No entanto, quando estava pronto para reviver essa história, Amparo (Mayana Neiva) ressurgiu se passando por Elisa e separou o Barão da jornalista.

Mas o sentimento entre Rodrigo e Miriam já havia nascido há muitos anos, em outro século, quando o Barão ainda era Salvador e Miriam vivia na pele de Alice. Amantes, os dois foram impedidos de viverem juntos, mas essa paixão resistiu ao tempo e permitiu que eles se reencontrassem. Antes dessa vida, Miriam foi Elisa e a criança que Rodrigo amou nada mais era do que o espírito de sua alma gêmea. Após descobrirem toda a farsa armada por Melissa (Mayana Neiva) com Amparo e se livrarem da loucura de Fernando (Carmo Dalla Vecchia), os dois se casam e têm uma bela filha, na qual vive o espírito reencarnado de Verbena.

Em 2013, a novela "Amor à Vida" de Walcyr Carrasco, de repente, lá pelos tantos capítulos, se tornou meio espírita. Foi através da personagem Nicole (Marian Ruy Barbosa), que tinha uma doença incurável e acabou morrendo, vestida de noiva, assim que casa com o pilantra Thales (Ricardo Tozzi). Ele, por sua vez, tinha como cúmplice a namorada, Leila (Fernanda Machado). Juntos, planejaram o golpe do baú. Mas, após a morte, Nicole volta em espírito para assombrar Leila e Thales. O mais incrível é que, depois que a esposa morre, Thales começa a se apaixonar por ele de verdade. Antes da novela acabar, o espírito de Nicole se reconcilia com o ex marido e segue o caminho da luz.

"Alto Astral" chegou antes de "Além do Tempo" para, através de uma comédia romântica, falar de espiritismo e reencarnação de uma forma divertida.

Caíque (Sérgio Guizé) era um jovem médico e paranormal, que desde criança tinha o dom de falar com os espíritos. Castilho (Marcelo Médici), guia espiritual de Caíque, era seu melhor amigo nessa e em outra vida, onde ambos eram encarnados. Também desde criança que Caíque desenhava o rosto de uma mulher, sem saber quem ela era. No decorrer da história, ele descobre que os desenhos são Laura (Nathalia Dill), namorada do irmão, Marcos (Thiago Lacerda) e sua alma gêmea. Logo Caíque e Laura vivem uma tórrida história de amor, atrapalhada pelo vilão Marcos.

Caíque também conversava com Bela (Nathalia Costa), um espírito de uma criança que aguardava se reencarnar através de sua filha, quando Laura engravidasse.

Muitos outros espíritos e médiuns fizeram de "Alto Astral", um relativo sucesso das sete da Globo. Entre as histórias paralelas espirituais, tinha a de Ana Dirce Rosas (Marianna Armelini), que vivia há décadas com a mãe, Meire (Debora Olivieri), sem sabe que estava morta.

De todos os personagens, o mais cômico era Samantha Paranormal (Claudia Raia), médium sensitiva que sonhava com a fama e riqueza e tinha como guia espiritual, o espírito das trevas Morgana (Simone Gutierrez).
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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ROBERTO CARLOS em Trilhas Sonoras de Novelas


Embora tivesse iniciado a carreira sob influência da Bossa Nova, no início da década de 1960, Roberto mudou seu repertório para o rock. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa um programa na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora".

Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock'n'roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pelaRede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

Segundo a ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira. Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em 1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos - incluindo gravações em espanhol, inglês e italiano, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como O Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo.

Fonte: Wikipédia

"O Dono do Mundo", em 1991, foi o início de Roberto Carlos em trilhas sonoras de novelas da Globo. Isto mesmo! Até então, nas décadas anteriores, por imposição da gravadora, as músicas do rei só apareciam em novelas se fossem cantadas por outros intérpretes. Depois daí, não parou mais para a alegria dos fãs.

O portal MUNDO NOVELAS, traz nesta noite de natal, as músicas de Roberto Carlos, que embalaram personagens em novelas. Deixando claro que a matéria só mostrará as músicas que foram cantadas pelo rei, apesar de ter inúmeras que foram interpretadas por outros cantores em outras novelas.

Em Lua Cheia de Amor (1990/91), "Mujer" foi tema de Genu (Marília Pêra) e Diego (Francisco Cuoco). Novela escrita por Ana Maria Moretszohn, Ricardo Linhares e Maria Carmem Barbosa, teve como ponto de partida a história da novela Dona Xepa, de Gilberto Braga, que também foi supervisor de texto da trama.

Em O Dono do Mundo (1991), "Super-Herói" foi tema de Rodolfo (Kadu Moliterno) e Stella (Glória Pires). A novela foi de Gilberto Braga.
Ouça a música Super Herói








Em Pedra Sobre Pedra (1992), "Pergunte Pro Seu Coração" foi tema de Leonardo (Maurício Mattar) e Marina (Adriana Esteves). A novela foi de Aguinaldo Silva.
Ouça a música Pergunte ao seu coração








Em Renascer (1993), "Dito E Feito" foi tema de Dona Patroa (Eliane Giardini). A novela foi de Benedito Ruy Barbosa.
Ouça a música Dito E Feito









Em Tropicaliente (1994), "Tanta Solidão" embalava as cenas da doce e ingênua Açucena (Carolina DSieckmann). A novela foi de Walther Negrão.
Ouça a música Tanta Solidão

Em Por Amor (1997/98), "Abrazame Asi" foi tema de Leonardo (Murilo Benício). A novela foi de Manoel Carlos.
Ouça a música Abrazame Asi









Em Terra Nostra (1999/00), "Canzone Per Te", cantada em italiano para ser tema da temperamental Janete (Ângela Vieira). A novela foi de Benedito Ruy Barbosa.
Ouça a música Canzone Per Te


Em Alma Gêmea (2005), "Índia" foi bem explorada como tema da protagonista Serena (Priscila Fantin) e o apaixonado Rafael (Eduardo Moscovis). Marcando amores de varias vidas do casal. A novela foi de Walcyr Carrasco.
Ouça a música Índia







Em América (2005), "A Volta" foi tema de Jatobá (Marcos Frota) e Vera (Totia Meirelles). A novela foi de Glória Perez.
Ouça a música A Volta









Em Viver a Vida (2010), a linda "A Mulher Que Eu Amo" foi tema pra lá de envolvente do casal Helena (Taís Araújo) e Marcos (José Mayer). A novela foi de Manoel Carlos.
Ouça a música A Mulher Que Eu Amo








Em Salve Jorge (2012/13), "Esse cara sou eu" marcou o casal Théo (Rodrigo Lombardi) e Morena (Nanda Costa). A música também emocionou o ator durante o show do rei na própria Globo, no especial de 2012. A novela foi de Glória Perez.
Ouça a música Esse cara sou eu







"Cartas de amor" foi tema de Helena (Júlia Lemmertz) e Laerte (Gabriel Braga Nunes na novela Em Família (2014). Uma trama de Manoel Carlos.
Ouça a música Cartas de amor








A versão 2014 da novela "O Rebu", também ficou marcada por Sophie Charlotte interpretando a música "Sua Estupidez". A atriz cantou ao lado do rei no especial de fim de ano.
Ouça a música Sua Estupidez









"Eu Te Amo" é tema da novela A Regra do Jogo de João Emanuel Carneiro.
Ouça a música Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
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