segunda-feira, 1 de maio de 2017

TIETA (BASTIDORES)


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Quando foram ao ar as primeiras chamadas de Tieta, ao som de “Meia lua inteira” na voz de Caetano Veloso, o público ficou eufórico. Vinha por aí, uma história litorânea e rural, a poucos meses do verão 1989/90. Melhor ainda: uma história divertida; trazendo ingredientes de O Bem Amado (1973), Gabriela (1975), Saramandaia (1976) e Roque Santeiro (1985).

Na verdade, desde Roque Santeiro, a Globo não produzia uma novela nesse gênero. Durante quase cinco anos, as novelas do horário nobre foram urbanas, com poucos núcleos ou personagens cômicos. Mesmo a antecessora rural, O Salvador da Pátria (1989), concentrou-se no lado político. Claro que houve grandes novelas – sucesso de audiência – durante esse tempo como Vale Tudo (1988), por exemplo. Mas nada que comparece ao gênero Tieta. E isto, causou enorme frisson no público daquela época, que esperou ansioso pela estreia e logo pode comprovar que valeu a pena esperar.

Em 1974, Daniel Filho encontrou Jorge Amado em Paris, época que o autor, de grandes romances, estava escrevendo Tieta do Agreste. Jorge Amado então revelou que, se um dia sua obra fosse adaptada para TV, gostaria que Betty Faria vivesse o papel-título.

Em 1986, Doc Comparato foi escalado para fazer a adaptação de Tieta do Agreste, como uma minissérie. Mas obstáculos impediram que a produção se concretizasse, pois a produtora de Jorge Amado pediu US$ 160 mil pelos direitos e a Globo achou caro demais. Só para comparar, a minissérie “Tenda dos Milagres” – outra obra de Jorge Amado, adaptada por Aguinaldo Silva – custou US$ 15 mil de direitos autorais em 1985.

Em 1989, a Globo não andava satisfeita com a repercussão de “O Salvador da Pátria”, novela das oito escrita por Lauro César Muniz. Mesmo sendo um sucesso de público e marcando 60 pontos no Ibope, a trama sofreu com a crítica, principalmente de Roberto Marinho.

“Barriga de Aluguel”, de Glória Perez, foi à novela escolhida para inovar e substituir “O Salvador da Pátria”. A trama chegou a entrar em fase de pré-produção quando foi cancelada pelo então diretor da Globo, José Bonifacio de Oliveira Sobrinho, O Boni.

Boni queria investir numa trama mais alegre. Quase uma comédia para ser exibida no horário nobre da Globo. Foi aí que veio a ideia de Tieta. Reynaldo Boury, diretor da novela, contou que Tieta começou a ser produzida a 40 dias de sua estreia. “Barriga de Aluguel” só seria produzida e, finalmente exibida, no ano seguinte, em 1990. A novela de Glória Perez foi ao ar às 18h, elevando o horário que andou ameaçado pela produção anterior: “Gente Fina”, e trazendo uma trama com nível de horário nobre, para às seis da noite.

Aguinaldo Silva tinha encerrado os trabalhos como um dos colaboradores de Gilberto Braga em "Vale Tudo (1988)", há poucos meses, quando recebeu um telefonema de Daniel Filho dizendo que ele escreveria Tieta, substituta de "O Salvador da Pátria" e que teria que encerrar as férias. Na mesma noite, Aguinaldo foi numa livraria do Rio, comprou o romance de Jorge Amado e se aprofundou no assunto.

Com a ajuda dos também autores Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, convidados por ele, Aguinaldo escreveu 12 capítulos de Tieta e entregou a Globo.

As primeiras cenas de Tieta foram gravadas em plano fechado, porque a cidade cenográfica ainda não estava pronta.

Betty Faria negociou, com o próprio Jorge Amado, os direitos de produção para TV do romance Tieta do Agreste. A atriz também conta que Zélia Gattai – esposa de Jorge Amado – lhe contou que o marido estava escrevendo Tieta, pensando nela.

Betty Faria vivia a fazendeira Marina Silva em “O Salvador da Pátria”, quando Tieta entrou em produção e começou a ser gravada.

No livro, a história é contada pelos próprios personagens depois que Tieta volta a Santana do Agreste. Na novela, foi feito diferente. “As histórias acontecem mesmo até a volta de Tieta. Com isso ganhei 18 capítulos, o tempo que Betty Faria precisava para acabar O Salvador da Pátria. E só depois disso ela entra no ar” – contou Aguinaldo Silva ao Jornal O Dia.

Novos personagens foram criados e outros núcleos – apenas esboçados por Jorge Amado – foram desenvolvidos para que Tieta ganhasse forma de novela. O autor afirmou que o romance, como foi escrito, renderia apenas uma minissérie de, no máximo, 30 capítulos. Ao contrário do livro, Tieta também ganhou um final feliz na novela:

“Jorge vai me desculpar, mas essa licença eu vou tomar. Até porque ele é talentoso demais para sentir ciúmes do meu final' – falou Aguinaldo Silva.

Betty Faria recorreu aos ensinamentos da fonoaudióloga Glorinha Beutenmüller para compor Tieta. Para dar conta dos atributos físicos da personagem de Jorge Amado, a atriz contou com a ajuda de um personal trainer, exercitando a musculação para ganhar um corpo mais desenhado.

Ary Fontoura homenageou o ator Rafael de Carvalho com sua interpretação do coronel Artur da Tapitanga. Ele tentou imitar o modo de falar do colega que, entre outros trabalhos, viveu o coronel Coriolano na novela Gabriela (1975).

O autor Aguinaldo Silva comemorou o fato de ter conseguido abordar na novela o tema da pedofilia – por meio da trama envolvendo o coronel Artur da Tapitanga (Ary Fontoura) e suas “rolinhas” – sem que os telespectadores ficassem chocados.

Joana Fomm optou por uma linguagem circense na interpretação da moralista viúva Perpétua. O que, a princípio, pareceu uma temeridade – alguns achavam que ela deveria mudar o tom –, revelou-se um achado. A personagem foi um dos grandes sucessos da novela. Segundo a atriz, as situações propostas pela trama e a harmonia entre os atores resultavam em muitas gargalhadas nas gravações.

José Mayer encontrou em Mangue Seco (Bahia), locação da novela, um acessório que viria a ser uma das marcas visuais de seu personagem, o bem-dotado Osnar: um chapéu usado, pertencente a um morador, que o ator ganhou em troca do modelo que usaria em cena. A ideia foi do próprio Mayer, que vislumbrou no chapéu um elemento que daria mais vivência ao personagem. Além disso, para compor Osnar, o ator se inspirou no diretor Paulo Ubiratan, imitando um de seus gestos corriqueiros: o de sungar as calças.

O sucesso da novela rendeu frutos aos atores José Mayer e Paulo Betti que, na época, rodavam o Brasil com a peça Perversidade Sexual em Chicago, de David Mamet, com direção de José Wilker. Por conta dos personagens Osnar e Timóteo, os teatros em que os dois apresentaram ficavam lotados.

Cássio Gabus Mendes, que interpretava o seminarista Ricardo na trama. Em duas sequências, gravou inteiramente nu: a primeira, realizada no município de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, quando o personagem está de volta a sua cidade natal e mergulha em um açude;

A outra, em uma gravação noturna na cidade cenográfica, quando Ricardo, nu, tenta chegar em casa após ter tido as roupas roubadas por uns meninos no açude.

Não há como falar de Tieta, sem lembrar sua primeira fase com Tieta jovem, magistralmente vivida por Claudia Ohana. Curiosamente, foi à segunda novela da atriz. Sua primeira novela aconteceu cinco anos antes, através de “Amor com Amor se Paga”, de Ivani Ribeiro, onde viveu um dos papeis principais. Após viver a cabritinha faceira, Claudia Ohana ganhou notoriedade na TV e não parou mais. Vale lembrar que a atriz já era famosa no cinema, através de filmes como Luzia Homem, Kuarup, entre outros.

A primeira fase de Tieta também contou com outros grandes nomes da TV como Herson Capri, o Dr Lucas, que ensinou até o picilone duplo à Tieta (Claudia Ohana), antes da cabritinha ser expulsa pelo pai, da cidade.

José de Abreu viveu Mascate, um contrabandista meio cigano, primeiro homem a levar Tieta (Claudia Ohana) para as dunas e a lhe ensinar os segredos do amor.

Logo nas cenas iniciais da novela, mostrando a chegada de Ascânio (Reginaldo Faria), Luiz Carlos Arutin viveu o chefe da estação de trem, em Esplanada.

José Lewgoy viveu Leovigildo, pai de Ascânio (Reginaldo Faria), que morria no primeiro capítulo da novela.

Tarcísio Meira fez uma participação especial, vivendo ele mesmo, em um dos sonhos de Elisa (Tássia Camargo).

Miguel Falabella fez uma pequena participação. Seu personagem morava em São Paulo e era procurado pelo amigo, Ascânio (Reginaldo Faria), que ia atrás do paradeiro da problemática esposa, Helena (Françoise Forton).

Outra participação triunfal foi da transex Rogéria, que viveu Ninete, uma das melhores amigas de Madane Antonitte, casa de massagem de Tieta em São Paulo. Ninete chegava à pequena cidade de Santana do Agreste, para deixar todos em dúvida sobre sua sexualidade e causar muita confusão também.

Jorge Dória viveu Hilário, um pastor do mal, com poderes paranormais, que tentava explorar o povo e tomar os adeptos da igreja católica, travando uma verdadeira guerra com a bruxa beata, Perpétua.

Após formar um par romântico na novela Vale Tudo (1988), e se acertarem fora de cena, Lídia Brondi e Cássio Gabus Mendes voltariam a se cruzar, mas com histórias diferentes. Leonora se envolvia com Ascânio (Reginaldo Faria), enquanto Ricardo, com Tieta (Betty Faria). Lídia e Cássio fariam novamente um par romântico, em “Meu Bem, Meu Mal (1991)”, última novela da atriz.

A modelo Isadora Ribeiro, que estrelou a abertura da novela, produzida por Hans Donner (seu marido na época), fez sua primeira atuação em novela, através de uma pontinha no ultimo capitulo de “Tieta”. Isadora Ribeiro viveu a nova amante de Modesto Pires (Armando Bogus), numa cena antológica, sentada no colo do ator.

Tássia Camargo fez de sua sonhadora Elisa, um grande sucesso. Tanto, que estampou a capa da revista Playboy, de dezembro de 1989.

A voz de Iara Jamra ficou muito famosa na novela. Ela era que apresentava o programa de rádio Dicas de Assuntinha Ferreira, programa que Elisa, irmã de Tieta (Betty Faria), ouvia todos os dias, em seu radinho de pilha e que chegava a falar com o próprio radio.

Pepeu Gomes e Moraes Moreira fizeram uma participação especial em Tieta, cantando a música “A lua e o mar”, que fez parte da segunda trilha sonora da novela. A cena foi um clipe, gravado na cidade cenográfica da novela, com participação de Tássia Camargo e alguns dançarinos de lambada, o ritmo da época.

Para falar com sotaque e usar o vocabulário nordestino, os atores tiveram a assessoria da pesquisadora Íris Gomes da Costa, que aplicou no trabalho expressões citadas nas obras de Jorge Amado e os termos coloquiais usados na região.

E claro, aqueles anos de 1989 e 1990, rechearam o vocabulário dos brasileiros com os bordões e frases nordestinas da novela. Uma pandemia de febre de bordões como:

Eta Lelê – Tieta (Betty Faria)

Mistééério – falado por dona Milu (Mirian Pires).

Upa lá lá, upa lá lá – frase de Modesto Pires (Armando Bogus), chamando Carol (Luiz Thomé) pra sentar no colo.

É nos trinques – Timóteo Dalambert (Paulo Betti)

Teuda e Manteuda – Perpétua (Joana Fomm) quando se referia as mulheres da casa da luz vermelha

Sua Quenga – Perpétua (Joana Fomm) usado pra xingar Tieta (Betty Faria)

Tribufú – muito usado por vários personagens

Salve Aleluia, salve!!! – empregada de Perpétua

O Comandante Dário (Flávio Galvão) tinha a mania de colocar a mão no ombro.

Cinira (Rosane Gofman) começaba a tremer e se contorcer sempre que ouvia alguma frase erótica.

Mariozinho Rocha, então diretor musical da Rede Globo, encomendou a Danilo Caymmi, uma música para ser tema de abertura de Tieta. Foi assim que Nana Caymmi gravou “Vem morena”. Mas Boni compôs “Tieta” – entrando na onda da lambada (ritmo musical da época) e achando mais a cara da novela – e pediu para que Luiz Caldas gravasse. A música estourou nas paradas de sucesso daquele ano, virando marca registrada da novela. “Vem morena” entrou na trilha sonora volume 2, como tema de Carol (Luiza Thomé).

Todos os personagens vestiam roupas em algodão e de modelagem muito simples. A única exceção era a protagonista, Tieta (Betty Faria), que sempre se vestia de forma exuberante, com cores fortes e brilhos, abusando de calças compridas justas, bermudas, shorts e saltos bem altos. Tieta também usava muitas joias, além de ter unhas grandes, exageradamente pintadas. Segundo a figurinista Helena Gastal, a breguice da personagem, expressa em roupas com estampas de onça, brincos enormes e até no penteado, foi bem definida pelo supervisor Daniel Filho, à época: “A Tieta é do Agreste, não é de Ibiza".

A repercussão da novela foi tão grande que Betty Faria chegou a lançar a linha de roupas Tieta by Betty Faria.

A viúva Perpétua, personagem de Joana Fomm, foi definida pela figurinista Helena Gastal como uma “Mary Poppins do cangaço”: roupa preta, sapato abotinado e um guarda-chuva sempre à mão. Uma alusão à personagem interpretada por Julie Andrews no filme Mary Poppins (1964), de Robert Stevenson.

Lília Cabral e Rosane Gofman, as beatas Amorzinho e Cinira, ambas seguidoras de Perpétua, formaram uma dupla cujo figurino, desde o início, foi definido pelo diretor Paulo Ubiratan com a seguinte ordem: “Eu quero as duas vestidas como urubus”. Segundo Lilia Cabral, as personagens tinham dois figurinos em tom marrom que, de tão parecidos, deixavam as continuístas confusas. Além disso, as roupas, de mangas compridas, faziam as atrizes sofrerem de calor na cidade cenográfica.

Foram desenhados mais de mil figurinos especialmente para a novela. O figurinista Lessa de Lacerda, que assumiu a novela sozinho após a saída de Helena Gastal, relata que uma das dificuldades encontradas pela equipe era conseguir que lojas sofisticadas autorizassem o uso de suas mercadorias na personagem Tieta, por conta de seu estilo popular. Mas o sucesso da novela foi tão grande que, semanas após sua estreia, muitos queriam associar seus produtos à personagem.

A fotografia da novela também ajudou a melhorar o turismo no nordeste, principalmente na Bahia e no Rio Grande do Norte. As dunas de Mangue Seco (BA) viraram ponto de referencia até hoje, por causa do sucesso da novela.

A cidade cenográfica de Santana do Agreste, construída numa área de 10.000m2 em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, era formada por 46 prédios, duas igrejas, oito ruas, duas praças, um grande circo abandonado e 15 ruínas. Destacou-se na obra a reprodução do calçamento das ruas de Laranjeiras, em Sergipe, feita em fibra de vidro por artesãos locais.

A equipe de produção de arte, responsável pela ambientação dos interiores dos cenários, utilizou na decoração objetos e santos feitos por artistas sergipanos.

Um dos principais assuntos da população de Santana do Agreste era a identidade da “mulher de branco”, assombração que atacava os homens da região. O mistério criou suspense entre os telespectadores e só foi revelado no final da trama. A mulher era Laura, personagem de Cláudia Alencar.

A novela teve problemas com a Justiça e com a Igreja Católica, pois estas consideraram a relação entre tia e sobrinho um afronta.

Jorge Amado sempre foi um recordista de venda nos romances que escreveu. Muitos deles, viraram novelas, filmes e peças de teatro. Na TV, Jorge Amado teve obras adaptadas como “Gabriela” imortalizada por Sônia Braga em 1975, “Tereza Batista” apresentando a pernambucana Patrícia França para a TV em 1992 e “Tieta”, adaptada por Aguinaldo Silva em 1989, estrelada por Betty Faria e tornando-se um grande sucesso.

O romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado, foi publicado em 17 de agosto de 1977. O livro apresenta uma situação dramática clássica: a de uma adolescente que denunciada por sua irmã Perpetua a seu pai Zé Esteves de suas aventuras e liberdade recebe uma surra de cajado, e é escorraçada de casa pelo pai. Depois de mais de 25 anos ela volta rica e poderosa para cidade de Sant'Ana do Agreste. A sua volta estão típicos representantes do interior baiano, lutando pela sobrevivência, defendendo ou resistindo a preconceitos, almejando pequenas ambições e que compõem um painel vivo dos conflitos e consequências provincianos que antecedem a chegada de sinais do progresso.

Depois do sucesso da novela, o romance “Tieta do Agreste” teve uma nova edição, pela Editora Record.

A consagrada diretora Lina Wertmüller foi quem primeiro adquiriu os direitos para o cinema de Tieta do Agreste, logo após a sua publicação na Itália, em 1982. Amiga íntima de Jorge Amado, Lina convidou Sophia Loren para estrelar o filme. Tendo Claudia Ohana no papel da protagonista jovem, algumas cenas chegaram a ser gravadas na Bahia, mas o projeto terminou misteriosamente abandonado. Curiosamente, Claudia retomaria a personagem (Tieta jovem) alguns anos mais tarde, na telenovela global.

Sônia Braga teve a ideia de fazer Tieta logo após o término das filmagens de Luar Sobre Parador, em 1988. Entusiasmada, levou o projeto para seu então namorado, Robert Redford, fundador do Sundance Institute, que decidiu bancar a produção. O que Sônia não imaginava é que, na mesma época em que Jorge Amado cedera-lhe os direitos da obra para o cinema, Betty Faria os havia adquirido para a televisão. Com a estreia da novela, o projeto acabou arquivado.

Tieta, finalmente se tornou filme, em 1996. O longa foi estrelado por Sônia Braga. Antes de Tieta, Sônia Braga já havia encarnado outras duas personagens de Amado: Gabriela, em 1980 no cinema e, em 1975, na telenovela global, e Dona Flor (1976), uma das maiores bilheteria do cinema nacional, com impressionantes 12 milhões de espectadores.

Na época em que ocorreram as filmagens, ao longo de dez semanas, a telenovela global havia sido reprisada recentemente no programa Vale a Pena Ver de Novo.

Marília Pêra vivendo Perpétua, Patrícia França como Tieta jovem e Imaculada, Claudia Abreu como Leonora e Chico Anísio como Zé Esteves. A direção foi de Cacá Diegues.

Elenco completo de Tieta (Filme):
Sônia Braga - Antonieta Esteves Cantarelli (Tieta)
Marília Pêra - Perpétua Esteves Batista
Chico Anysio - Zé Esteves
Cláudia Abreu - Leonora Cantarelli
Leon Góes - Ascânio
Heitor Martinez - Ricardo
Patrícia França - Tieta (jovem)
Zezé Motta - Carmosina
Daniel Filho - Mirko Stefano
Noélia Montanhas - Tonha
Anna Cotrim - Perpétua (jovem)
Débora Adorno - Elisa
Caco Monteiro - Ramiro
André Valli - Barbosinha
Jece Valadão - Comandante Dário
João Phellipe - Peto
Frank Menezes – Jairo

Mais fiel ao livro do que a novela foi, o filme de Diegues infelizmente não conquistou o público, em parte por não ver como Tieta e Perpétua as atrizes da televisão, e porque muita gente esperava ver mais uma versão da novela do que do livro para cinema.

A novela Tieta estreou com média de 70 pontos na Grande São Paulo, segundo dados da Folha de S. Paulo. Em sua penúltima semana, entre 19 e 24 de março de 1990, Tieta registra uma média de 71 pontos. Seu último capítulo, marcou 78 pontos. Sua média geral foi de apenas 65 pontos na Grande São Paulo.

Tieta foi reapresentada entre setembro de 1994 e abril de 1995, em Vale a Pena Ver de Novo.

Tieta foi transmitida no México (1991), tradicional centro produtor de telenovelas.

Também foi exibida no Chile, na Guatemala, no Peru, em Portugal, na República Dominicana e no Uruguai, entre outros países.

Em 2012, a Globo Marcas, em parceria com a Som Livre, lançou o DVD Tieta, em homenagem ao centenário de Jorge Amado. O DVD contém mais de 38 horas de conteúdo, incluindo um depoimento exclusivo de Aguinaldo Silva.

Tieta voltou ao ar, através do canal a cabo Viva, em 01 de maio de 2017.

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