quarta-feira, 25 de março de 2015

Babilônia: Rosângela fará aborto a mando de Aderbal

Nos próximos capítulos de "Babilônia", Rosângela (Jurema Reis) é flagrada por um jornal entrando numa clínica de aborto, segundo informação da colunista Carla Bittencourt do Extra. Como para seus eleitores Aderbal (Marcos Palmeira) é um homem temente a Deus, o político tem que tomar uma atitude pública sobre sua empregada.

O que ninguém imagina é que ele era o pai do bebê e que foi o próprio Aderbal quem deu a Rosângela o dinheiro para o aborto. Para manter a imagem limpa com seus eleitores, o político é aconselhado pela mãe, Consuelo (Arlete Salles), a demitir a moça, que teme ser presa. “Quem vai se encrencar com a Justiça é o médico, dono da clínica. Você é vítima, Rosângela, vai sair por cima”, diz Queiroz (Marcelo Laham). Em conversa com a mãe, Aderbal reconhece que o que fez é contra as leis de Deus, mas ela debocha. “Deus perdoa, as urnas é que não! O seu eleitorado é religioso, mete isso dentro dessa cabeça oca!”, responde.

Ao chegar em casa, Aderbal conta a Maria José (Laila Garin) e a Laís (Luisa Arraes) que Rosângela pediu demissão porque não conseguiu ficar longe dos filhos, que moram em Jatobá. Dias depois, no entanto, Laís lê nos jornais que a empregada foi demitida por ter feito um aborto e confonta o pai, que chamou a polícia para prender Rosângela. "Pois foi isso mesmo, a sua criadinha favorita é uma assassina de anjinhos, cometeu um crime contra a lei de Deus e dos homens, e recebeu o castigo que merecia, foi bem feito!", diz Consuelo. Laís fica revoltada. "Ela não foi presa, Laís, foi levada pra delegacia pra prestar depoimento", diz Aderbal.

Maria José diz que a moça precisava era de um médico, de conselho, de oração e Aderbal fala que ela enganou todo mundo. "E manteve segredo até ser pega com o rabo preso, numa clínica de aborto! Isso tudo sob os nossos narizes!... Você acha que eu ia permitir uma má influência dessas do seu lado, Laís?", mente o político. "Não tô dizendo que o que ela fez foi certo, mas se ela chegou a esse ponto foi por falta de apoio. Sua maneira de tratar o problema eu acho desumana!", diz a menina.

Aderbal, que não conta, claro, que era o pai do bebê e que pagou o aborto, diz que apenas seguiu a lei. "A lei também obriga o senhor a fazer aquele discurso? Ou fez só pra sair bem na foto, faturar um crédito como político preocupado com a moral? Isso é hipocrisia, pai! É hipocrisia pura!", fala Laís, que inconformada, sai para o quarto.

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