Abandonando os fios ruivos e vivendo nova fase loiríssima, Maria Eduarda utiliza uma frase do próprio irmão da ficção, que, segundo ela, define e traduz exatamente essa femme fatale: “Uma pessoa fora da curva”. Ela ainda completa: “Tanto na forma de se vestir, quanto na personalidade e no jeito de levar a vida e de se colocar diante das questões. Isso às vezes é bom, porque ela enxerga coisas que a maioria das pessoas não veem, mas também é negativo porque em 99% dos casos ela coloca essas questões de uma forma equivocada. Ela não sabe dizer com um pouco mais de tato, colocar a verdade de uma forma mais branda e sutil”.
Apesar da constante falta de sutileza de sua personagem, a atriz revela se identificar com uma característica chave da gata: “Adoro seu humor sarcástico e também cultivo isso”. Ela aproveita para revelar a preparação feita para viver essa mulher que, de uma hora para outra, é unida a desconhecidos por conta de um doador em comum. “Vi um documentário sobre essa questão dos filhos de inseminação artificial, vários irmãos que se encontram, tipo um reality show que teve nos EUA. A Lícia Manzo (autora da novela) fez muita questão que a gente assistisse porque é muito interessante. E ainda pesquisei e descobri um casal de mulheres exatamente como as mães da minha personagem, que também tiveram filhos dessa maneira. Fui atrás para entender e me aproximar dessa realidade”, conclui Maria Eduarda.
Sete Vidas é uma novela escrita por Lícia Manzo e com direção de núcleo e geral de Jayme Monjardim.
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