"Não vai ter casamento. Essa semana teve um boato na internet que haveria o casamento de Félix e Niko numa igreja evangélica. Uma grande bobagem. Eu sinto que foi uma tentativa de grupos de desestabilizarem o respeito que tenho tratado os evangélicos na novela. Assim como peço respeito aos evangélicos, peço aos homossexuais e a toda diferença. Amor à Vida significa tolerância ao outro", explicou Walcyr Carrasco, 64, à revista "Veja São Paulo".
Mesmo assim, os casais gays terão finais felizes. Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), por exemplo, montam um restaurante e vão morar na praia, cuidando de César. O personagem de Antonio Fagundes, 64, se destacou na novela por sua homofobia. Apesar disso, o autor garante que esse não era um tema que teria tanto espaço na trama. "A questão dos gays e da homofobia acabou tomando conta da novela, embora esse não fosse um tema forte no projeto inicial. (...) As pessoas aderiram a essa discussão. No Natal, por exemplo, a mulherada da minha família ficou especulando se o Félix se casaria com o Niko. Eu fazia cara de esfinge porque não comento nada da trama com ninguém.
Até que uma sobrinha minha fez uma observação interessante: 'Há cinco anos, jamais falaríamos com tanta naturalidade sobre um casal gay…", ele disse. Walcyr também comentou o fato de Félix ter caído no gosto do público e os rumos que pensou para o personagem. "Não planejei a transformação do Félix de vilão em mocinho. Fui sentindo a história e criando. O Félix agradou o público e abriu a discussão sobre homofobia, que tomou conta da trama. Fiquei feliz com isso", admitiu.
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