sábado, 7 de dezembro de 2013

"É diferente de tudo que já fiz na TV", diz Jorge Fernando sobre 'Divertics' (GIRO CULT)

De personalidade exagerada e intensa, Jorge Fernando está sempre de olho em algum futuro projeto. Acostumado ao esquema complexo e industrial das inúmeras telenovelas que vem comandando ao longo dos anos – caso de Caras & Bocas, Ti-Ti-Ti e da nova versão de Guerra dos Sexos –, o diretor está, desde março, mergulhado no processo diferente e artesanal que resultou em Divertics. O programa, que tem previsão de estreia para domingo, dia 8 de dezembro, foi feito em parceria com o roteirista Cláudio Torres Gonzaga e aglutina esquetes cômicos, música, circo e auditório. Tudo feito em formato de teatro de arena. "Demorou, mas saiu! O programa é diferente de tudo o que eu já fiz na tevê. Precisei desse tempo de preparo para adequar o meu olhar de diretor ao esquema aberto e múltiplo da produção", explica.

 Carioca nascido e criado no subúrbio de Del Castilho, Jorge Fernando estreou na tevê há exatos 35 anos, no seriado Ciranda, Cirandinha, exibido pela Globo em 1978. Não demorou muito para que sua curiosidade sobre os bastidores dos estúdios o levasse para a função de diretor. Em 1981, sob a batuta de Roberto Talma, codirigiu Jogo da Vida, de Silvio de Abreu, autor que, ao longo dos anos, se revelaria um de seus maiores parceiros artísticos. Juntos, foram responsáveis por sucessos como Cambalacho, Rainha da Sucata e A Próxima Vítima. "Tenho a impressão de que fui aprimorando minha assinatura a cada trabalho. Hoje, seja qual for o formato ou gênero, o público consegue identificar quando a direção é minha. Isso me dá o maior orgulho", entrega Jorge, exibindo vitalidade invejável aos 58 anos de idade.

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