Confira a entrevista EXCLUSIVA de Paulo Henrique Pioli, para a coluna ARTISTA do portal MUNDO NOVELAS:
Mundo Novelas: Como é participar de um humorístico que está há vários anos no ar?
Paulo Henrique Pioli: Fazer parte de um programa como a Praça é Nossa é um privilégio, uma realização de um grande sonho.
MN: Com quem o público se identifica mais? Bill & Gates ou o “Êta fuminho bão”?
PHP: Com certeza o Eta Fuminho Bão ficou marcado, me deu uma grande projeção na televisão e no teatro.
MN: Você viaja com espetáculos. Está frente a frente com o público é mais prazeroso que a TV?
PHP: Muito mais, com certeza, a resposta da platéia é imediata, a Tv é uma coisa meio fria, e vc só vai saber como foi a reação das pessoas muito tempo depois.
MN: O SBT transmite um clima bem harmonioso pra quem está de fora. Existe mesmo esta harmonia? Como é trabalhar na emissora de Silvio Santos?
PHP: Sim , o SBT faz jus ao bordão de ser a TV mais feliz do Brasil, trabalhamos num clima muito legal.
Além do programa “A Praça é Nossa’, o ator viaja por todo Brasil com seu espetáculo. Paulo Henrique Pioli também viaja pelo Brasil e por outros países, com seu grupo de teatro chamado Contrev (Consultoria e treinamento através do Teatro), levando treinamento através do teatro para empresas nas áreas de qualidade, segurança, meio ambiente e outros temas de chão de fabrica.
MN: Muitos dizem que, na dramaturgia, é mais fácil fazer chorar do que sorrir. É isto mesmo? Já sentiu complicação em causar risos no público?
PHP: É sim, verdade. Existe uma série de coisas que influenciam. Cada platéia é um caso diferente, e nem sempre uma piada contada em um lugar tem o mesmo resultado no outro.
MN: O Brasil é um país aberto à comédia, mesmo com todos problemas sociais, econômicos?
PHP: Sim, com toda a situação em que se encontra o país, com todas as dificuldades, o brasileiro é muito tranqüilo e tira proveito de tudo isto, ou seja para fazer humor.
MN: Qual é a sensação de provocar risos, alegria, através da TV, para milhares de pessoas?
PHP: É uma coisa mágica, isto nos faz muito bem e saber que as pessoas ficam bem quando nos assistem nos dá muito prazer.
MN: Existe alguma região no Brasil que é mais receptiva a comédia?
PHP: Acredito que não, acontece de encontramos pessoas que não estão de bem com a vida naquele dia, se torna impossível fazer rir. (risos) e tudo vai do repertório também.
MN: Já pensou em fazer algum personagem dramático na TV, tipo atuar em novela?
PHP: Sim, ainda tenho isto como meta, fui para o SBT pensando em atuar em novelas e acabei caindo no banco da Praça e estou lá há 10 anos e feliz, o Carlos Alberto me transformou de um ator que fazia humor em um humorista.
MN: Como anda o mercado de comediantes no Brasil? Ainda há muito a se criar?
PHP: É um mercado muito competitivo, o que precisa talvez dar uma peneirada, e surgir coisas mais criativas, com mais qualidade, mas é uma profissão ou seja uma atividade sem limites, muito gratificante.
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Paulo Henrique Pioli no quadro do casal caipira Zé Grilo e Maribel, sucesso no humorístico "A Praça é Nossa" do SBT. |
PHP: É uma tarefa difícil, é preciso trabalhar mais na qualidade das piadas, dos textos, para conseguirmos a meta de um bom comediante, saber o tipo de publico, porque cada caso é um caso.
MN: Qual a mensagem que você deixa para quem quer investir na carreira de comediante?
PHP: Como eu disse anteriormente, não é fácil, mas é preciso qualidade, saber respeitar o publico, e muita persistência.
Uma profissão gratificante, vale a pena correr atrás.
MN: Uma Rapidinha: Responda com uma palavra:
1. Fé? tudo
2. Filhos? complemento
3. Amor? parceria
4. Inveja? destruição
5. Sucesso? frutos
6. Viagem? investimento
7. Amizade? necessário
8. Livro? base
9. Novela? Realização
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