Definida pelo autor como uma comédia romântica com “muito humor e sentimento”, O Cravo e a Rosa mostra diferentes caminhos do amor em uma época de intensa transformação, os anos 20, e retrata o comportamento de uma época, com referências históricas como a transformação da arte, da literatura e das artes plásticas, além da luta pelo voto feminino e da mudança no papel da mulher, com a discussão de temas cruciais como a perda da virgindade.
- Os anos 20 tornam verossímeis discussões que hoje são evitadas, mas que ainda estão presentes no coração das pessoas, explica Carrasco.
Ambientada na São Paulo desta época, a trama central gira em torno da relação entre a geniosa Catarina (Adriana Esteves) e o caipira Petruchio (Eduardo Moscovis), um romance com a contradição de uma mulher moderna que recusa o papel feminino de se restringir a lavar ceroulas em um tanque, e um homem cuja crença é a de que a mulher deve ser a rainha do lar.
- É a história de um amor que surge através do conhecimento. Nenhum dos dois pensa em casar, mas eles passam a se amar porque se conhecem, e reconhecem um no outro a beleza interior, diz Walcyr Carrasco.
Conhecida como ‘‘a fera’’ por botar todos os seus pretendentes para correr, Catarina vai esbarrar na teimosia de Petruchio que decide conquistá-la para, com o dote do casamento, salvar sua fazenda de ser leiloada.
Eles acabam se apaixonando, mas não dão o braço a torcer, protagonizando cenas de discussões muito bem-humoradas. Os demais personagens dividem-se entre os que são contra e a favor da relação. A história é inspirada no clássico “A Megera Domada”, do dramaturgo inglês William Shakespeare, com referências à novela "O Machão", escrita por Ivani Ribeiro para a TV Excelsior em 1965.
O Cravo e a Rosa volta no dia 5 de agosto ao Vale a Pena Ver de Novo, no ar de segunda a sexta-feira, logo após o Video Show na Globo.
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