Diva do teatro e do cinema, Rogéria é a mais nova estrela a se juntar ao elenco de Lado a Lado. A atriz gravou cenas como Alzira Celeste, a mãe de Diva Celeste (Maria Padilha) e a avó de Luciano (André Arteche), uma mulher altiva que vai ajudar a desvendar os mistérios do passado da filha. A atriz – que é travesti – comemora o convite: “Eu levei um susto! Eu achei que seria sempre o meu papel, eu, Rogéria, fazendo ou mais fina, ou a mais sambada... Mas quando eu soube que eu seria mãe e avó, pensei: é a glória, querida! É um trabalho de ator, atriz. Fiquei muito feliz e agradeci a Deus! Tá vendo? Não precisa ser mulher para fazer uma mulher, basta ser ator.”
Ela acredita que o convite para viver uma mulher também se deve ao respeito que conquistou em quase 50 anos de carreira. “Eu tô muito feliz! Porque uma vez uma pessoa me disse assim: ‘Mas você não faz nada pelos gays?’. Eu falei: 'O quê? Mas o que é que eu sou?. A vida inteira eu disse que era homem. Eu sou respeitada pela família brasileira. Vocês é que não estão fazendo as coisas direito. Porque eu sou a maior porta-bandeira do gay nesse país!'".
Rogéria lembra que muitas pessoas na rua a tratam por senhora, e são carinhosas. Mas quando um cavalheiro quer passar na frente, ela manda logo: "Êpa, tem a última mulher a entrar, que sou eu!". Rogéria lembra de Léa T., top model transexual brasileira que ganhou notoriedade recentemente, e comenta que, em uma entrevista, viu a top reclamar da operação de redesignação. E faz questão de explicar: "Eu escapei dessa operação. Eu não sou transexual. Eu sou homem. Eu levanto a bandeira para todas. Para te dizer a verdade, eu nunca quis ser mulher. Eu sou gay e sou artista. Artista não tem sexo, como diria Bibi (Ferreira) e Fernanda (Montenegro).”
Atriz lembra que completa 70 anos no próximo dia 25 de maio – ela confessa que hoje está muito mais calma. “Eu já vi um ator, uma vez, dar um berro na frente de uma turma, foi uma saia justa tão horrorosa... Que eu falei assim: ‘Gente, nunca vou fazer isso!’. Ali eu aprendi a engolir determinados sapos. Minha mãe sempre me dizia uma coisa ótima: ‘Minha filha, não grite. Geminiana tem mania de estourar a todo tempo. Indiferença é a maior arma, contra qualquer pessoa".
Ao contrário do que muita gente imagina, Rogéria conta nunca ter sofrido bullying por ser gay. “Fiquei furiosa porque uma vez fui dar entrevista para um site, eu falei o tempo todo que nunca sofri bullying, pois ele colocou que eu tinha sofrido bullying de um tio. Ai, eu fiquei com tanta raiva, porque ele estava gravando! Se eu tivesse sofrido bullying, eu teria dito, por que mentir? Eu sou geminiana, eu dava porrada nos garotos. Se não me respeitasse, eu botava a mão na cintura e dava uma rodada”.
Ela acredita que o convite para viver uma mulher também se deve ao respeito que conquistou em quase 50 anos de carreira. “Eu tô muito feliz! Porque uma vez uma pessoa me disse assim: ‘Mas você não faz nada pelos gays?’. Eu falei: 'O quê? Mas o que é que eu sou?. A vida inteira eu disse que era homem. Eu sou respeitada pela família brasileira. Vocês é que não estão fazendo as coisas direito. Porque eu sou a maior porta-bandeira do gay nesse país!'".
Rogéria lembra que muitas pessoas na rua a tratam por senhora, e são carinhosas. Mas quando um cavalheiro quer passar na frente, ela manda logo: "Êpa, tem a última mulher a entrar, que sou eu!". Rogéria lembra de Léa T., top model transexual brasileira que ganhou notoriedade recentemente, e comenta que, em uma entrevista, viu a top reclamar da operação de redesignação. E faz questão de explicar: "Eu escapei dessa operação. Eu não sou transexual. Eu sou homem. Eu levanto a bandeira para todas. Para te dizer a verdade, eu nunca quis ser mulher. Eu sou gay e sou artista. Artista não tem sexo, como diria Bibi (Ferreira) e Fernanda (Montenegro).”
Atriz lembra que completa 70 anos no próximo dia 25 de maio – ela confessa que hoje está muito mais calma. “Eu já vi um ator, uma vez, dar um berro na frente de uma turma, foi uma saia justa tão horrorosa... Que eu falei assim: ‘Gente, nunca vou fazer isso!’. Ali eu aprendi a engolir determinados sapos. Minha mãe sempre me dizia uma coisa ótima: ‘Minha filha, não grite. Geminiana tem mania de estourar a todo tempo. Indiferença é a maior arma, contra qualquer pessoa".
Ao contrário do que muita gente imagina, Rogéria conta nunca ter sofrido bullying por ser gay. “Fiquei furiosa porque uma vez fui dar entrevista para um site, eu falei o tempo todo que nunca sofri bullying, pois ele colocou que eu tinha sofrido bullying de um tio. Ai, eu fiquei com tanta raiva, porque ele estava gravando! Se eu tivesse sofrido bullying, eu teria dito, por que mentir? Eu sou geminiana, eu dava porrada nos garotos. Se não me respeitasse, eu botava a mão na cintura e dava uma rodada”.
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