sexta-feira, 20 de julho de 2012

Morre a atriz pernambucana Diva Pacheco (PLANTÃO MUNDO NOVELAS)



Atriz pernambucana, imortalizada no papel de Maria na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, Diva Pacheco, morreu na manhã desta sexta-feira (20), em Caruaru, no Agreste do Estado. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Unimed Caruaru, vítima de câncer na tireoide.

O enterro vai acontecer neste sábado em Fazenda Nova, porém o horário ainda será confirmado. Muito emocionada, uma das filhas da atriz, a produtora Nena, que está no hospital, não quis comentar sobre o assunto ao telefone.

DEPOIMENTOS

CARLOS REIS - diretor e ator da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
"Eu a conheci em 1960 e ela já estava ligada à coordenação do espetáculo com Plínio e de lá para cá estabelecemos uma amizade sólida. Ela sempre esteve à frente dos trabalhos de produção e foi um esteio na criação e fundação de Nova Jerusalém, suportando todas as dificuldade para construir o teatro. Ela sempe foi muito espontânea, bacana, fácil de se conviver, honesta. Uma pessoa única".


JONES MELO - ator
"Convivemos por mais de 40 anos. É com muita surpresa que recebo a notícia do seu falecimnto. Ela é uma referência da cultura de Pernambuco nas artes cências, no artesanato, no cinema. O livro dela, "Réu, Réu, Réu, se dessa eu escapei, já sei que vou para o céu" narra muito bem a trajetória da atriz em Nova Jerusalém, história que ela ajudou a construir. E só isso faz com que a gente acredite que ela já está, sim, no céu. Diva está no céu. Está no nosso coração para sempre, que Deus abençoe Diva, os seus familiares e seus amigos mais próximos".

MARIA LEMOS - Figurinista da Paixão de Cristo, desde 1979
"Diva era uma pessoa maravilhosa para trabalhar. Ela se preocupava com tudo na produção do espetáculo e cuidava muito bem dos atores, do figurino. Na semana passada, esteve em Fazenda Nova, mesmo com a saúde ruim".

LÚCIO LOMBARDI - ator e diretor
"É uma pessoa que eu conheci há muito tempo, quando a Paixão de Cristo ainda era na rua. Trabalhei com ela também em três longas, inclusive no primeiro Auto da Compadecida, em que ela viveu um personagem feminino, a mulher do cangaceiro. Nos anos 70, fizemos várias viagens pelo interior. Depois só vim revê-la quando voltei a atuar como diretor em Nova Jerusalém. Diva era uma pessoa maravilhosa, cheia de energia. Eu a vi tomando conta de frente do Teatro de Nova Jerusalém. Ela tomava conta da parte de artesanato, da parte administrativa. Ela vai fazer falta sempre. Como pessoa humana, ela se distinguiu muito pela personalidade e se reuniu a outra personalidade forte, que foi Plínio. Em vez de sair faíscas, nasceu Nova Jerusalém".

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