terça-feira, 19 de junho de 2012

Crônicas vão encerrar novo programa de Bial na Globo (ÚLTIMAS NOTÍCIAS)


- Comecei a pensar nisso em 2008, depois que terminei o Big Brother Brasil 8. Combinei com a direção do jornalismo que não voltaria ao Fantástico então comecei a pensar em uma proposta de programa. Não é um talk show, também não é um programa de debates. Eu ainda não sei o que vai ser o Na Moral. Estamos criando e pode ser que hoje vocês me ajudem a defini-lo com as perguntas. Esta é a primeira vez que vejo o cenário sem ser virtual. O programa é para a gente conversar em família, mas aquela conversa em que se baixa as guardas, que a gente fala o que realmente pensa. É o espaço em que a gente tira nossas dúvidas e descobre que somos muito diferentes dos nossos pais, irmãos e amigos, mas essas diferenças nos aproximam - explica Pedro Bial.

E o apresentador deixa claro:

O que é o Certo, o que é o Errado, o que é Justo ou Injusto, Normal ou Anormal? No auditório, acompanhado por plateia, Pedro Bial colocará em discussão a Moral que nos rege, nos separa e nos une também em seu novo programa na Rede Globo, Na Moral, que estreia no dia 5 de julho, logo após Gabriela.

Em encontro com a imprensa nesta terça-feira, dia 19, o apresentador, ao lado do diretor-geral, Luiz Gleiser, e do redator-final, Marcel Souto Maior, revelou os detalhes de sua nova atração na emissora.

- Não vou deixar o Big Brother, pois ambos são programas de temporada. Quando acabar o Na Moral, volto para o Big Brother.

Na Moral vai abordar grandes questões e temas contemporâneos, retratados através dos mais diferentes formatos (como docudrama, reportagem, dramatização, musicais) e a partir dos mais diversos pontos de vista.

Marcel Souto Maior, redator-chefe do Na Moral, usou uma definição dada por Bial ontem: "É um programa de debates com um corpinho de show".


- A gente vai botar nessa arena a divergência. Vamos misturar os mais diferentes formatos em um só programa, explicou Marcel, que também revelou que os programas vão mudar a cada semana. - O cenário, os formatos... A única coisa que será fixa é o apresentador, Bial, e um DJ convidado. Todo o entorno vai mudar. Isso também significa que, em uma semana, o auditório pode estar participando com perguntas e, na outra, com uma função totalmente diferente.

O programa Na Moral dará a palavra a especialistas, celebridades e anônimos que - com seus testemunhos e a partir do material multi-formato apresentado no programa - ajudarão a levar para a Rede Globo recortes surpreendentes e reveladores de uma realidade cada vez mais complexa e diversificada.

Segundo Pedro Bial, o critério para escolher os entrevistados é: 'Você tem alguma coisa a dizer? As pessoas vão querer ouvir isso?'.

- Não existe outra fórmula para escolher, o critério é esse. Queremos gente que tenha algo a dizer, famosos ou anônimos - conta o apresentador.


O diretor-geral Luiz Gleiser explicou que a ideia foi buscar atributos de Pedro Bial que pudessem diferenciar esse programa dos outros trabalhos do apresentador na Rede Globo.

- Ele é um cara que conseguiu cobrir a queda do Muro de Berlim e apresenta o BBB. Não imagino outra pessoa nesse projeto, com essa versatilidade - elogia o diretor.

A versatilidade será vista também no cenário, que terá total mobilidade e contará com uma mesa de DJ, sofás, uma estante de livros, discos e objetos de decoração que lembram o escritório de uma casa. As arquibancadas abrigarão uma plateia de até 60 pessoas. E haverá ainda um grande videowall.

- O próprio espírito de cenário é de desconstrução. Pensamos em um brinquedo infantil que você pode montar e desmontar, explicou Luiz Gleiser.


Pedro Bial também usou brinquedos como analogia para falar do Na Moral:

- É uma ideia que vem amadurecendo há anos. Um assunto tem muito mais do que dois lados. Queremos contemplear vários pontos de vista sobre um mesmo assunto. É a capacidade de colocar duas ideias opostas na mente. Quando as duas se juntam, muitas vezes vem uma terceira ou quarta ideia. Essa descontração é aquela coisa de criança quebrar um brinquedo para ver como foi feito.

E por que o nome Na Moral?

- Além de ser uma expressão que pega, ela tem várias camadas de sentido também. Nós vivemos dentro da moral brasileira, e a moral é algo que muda constantemente. E acho o nome bom, hein, na moral! - diverte-se Bial, que vê similaridade entre Na Moral e a série Glee, exibida às quintas pela Rede Globo.

- O DJ vai ser alguém brincando de ser DJ, famoso ou anônimo. Nesse sentido, posso até destacar um certo parentesco com a série Glee, porque também discute moral, preconceito, e vamos usar a música da mesma maneira, usar músicas que levem as pessoas a refletir sobre aquele tema - explica Bial, que promete falar o que pensa!

- Eu não serei apenas o apresentador do programa. Sem dúvida, o Na Moral terá um ponto de vista claro, e eu serei mais uma pessoa que falará seu ponto de vista junto com os convidados. Um pensar junto é mais rico que dar opinião.

Fonte: Rede Globo

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