domingo, 4 de março de 2012

Débora Falabella será uma anti-heroína em "Avenida Brasil" (GRETHA LAS VEGAS)


"Eu sempre quis torcer pelo bandido." É assim que João Emanuel Carneiro, autor de uma das vilãs de novela mais célebres dos últimos anos, a Flora (interpretada pela atriz Patrícia Pillar) de "A Favorita" (2008), explica como criou a trama de seu novo folhetim, "Avenida Brasil". A fonte é da Luiza Souto e de Marco Aurélio Canônico.

A próxima novela das 21h da Globo, que estreia no dia 26, fará da "mocinha", Nina (Débora Falabella), uma anti-heroína. Ela terá uma infância sofrida, com direito a abandono em lixão, e se vingará da responsável pela penúria: a vilã Carminha (Adriana Esteves), sua madrasta.

"Amo personagens ambivalentes, como o Raskólnikov [de 'Crime e Castigo'], do Dostoiévski", diz Carneiro, em uma das referências literárias que associa a sua nova obra.

Em sua segunda novela no horário nobre, o autor retrata as camadas populares, mas nega uma busca pela audiência da "nova classe C".

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