O nome é Fina Estampa, mas não será apenas de luxo e riqueza que viverão os personagens da próxima novela das nove da Globo. Baseada na dualidade “caráter x aparência”, o novo trabalho de Aguinaldo Silva levará ao horário nobre histórias de famílias ricas e pobres, felizes ou não, com as quais o público poderá se identificar. A trama marca também mais uma parceria do autor com Wolf Maya, que assina as direções de núcleo e geral. “O que acho que Fina Estampa tem de mais curioso é que ela retoma uma dramaturgia de televisão muito popular. Ela resgata personagens emblemáticos, com o olhar do público, absolutamente reais”, diz o diretor, que estreou a “dobradinha” com Aguinaldo em Senhora do Destino, em 2004.
Essa parceria rendeu ainda sucessos como Duas Caras, em 2006, e Lara com Z, exibida este ano na Rede Globo, nas quais Wolf também atuou. O diretor, que já tem mais de 20 novelas no currículo, destaca a sintonia entre seu trabalho e o texto do Aguinaldo: “A gente tem uma intimidade muito grande para trocar ideias, informações. Ele é uma pessoa muito ligada ao mundo contemporâneo, e eu também estou tentando sempre me reciclar. Aguinaldo sempre me surpreende, o texto dele é sempre melhor do que eu esperava”.
As diferenças entre as personagens de Lilia Cabral e Christiane Torloni vão muito além da aparência em Fina Estampa, que estreia dia 22. Enquanto Griselda (Lilia Cabral), em seu simples macacão, trabalha duro para manter a casa e dar uma vida digna para sua família, Tereza Cristina (Christiane Torloni) se preocupa apenas em esbanjar todo o luxo e riqueza dos Velmont.
Mãe de Quinzé (Malvino Salvador), Zé Antenor (Caio Castro) e Maria Amália (Sophie Charlotte), Griselda é a “faz tudo” do Jardim Oceânico. Conhecida também como “Marido de Aluguel” e “Pereirão”, a portuguesa teve que assumir o comando da casa depois de o marido - o pescador José Pereira (José Mayer) - desaparecer no mar. “Já que ela sempre foi habituada a fazer tudo dentro de casa, quando o marido morreu a única coisa que ela sabia fazer para sobreviver era consertar máquina de lavar, aquecedor, torneira, trocar pneu. Enfim, com esses pequenos serviços ela foi ganhando uma clientela, conseguiu ganhar seu dinheiro, e fazer com que os filhos tivessem uma vida digna”, explica Lilia, intérprete do "Marido de Aluguel".
José Antenor Pereira (Caio Castro) - É o orgulho de Griselda (Lília Cabral), pois é o único entre seus irmãos que chegou à universidade. Ambicioso e envergonhado de sua origem humilde, o estudante de medicina não mede esforços para atingir seus objetivos. É apaixonado por Patrícia Velmont (Adriana Birolli), mas teme a sogra Tereza Cristina (Christiane Torloni). Patrícia Velmont (Adriana Birolli) - A filha de Renê (Dalton Vigh) e Tereza Cristina (Christiane Torloni) puxou a beleza da mãe e a personalidade do pai. A estudante de Psicologia não se considera patricinha, mas tem gostos bastante caros. É amiga de Vanessa (Milena Toscano) e namora Antenor (Caio Castro), com quem se decepcionará.
Já Tereza Cristina mora em uma mansão com seu marido, o chef de cozinha René Velmont (Dalton Vigh), e os dois filhos, Patrícia (Adriana Birolli) e René Jr. (David Lucas). Segundo Christiane, tem sido muito divertido interpretar a socialite. “É uma vilã adorável, bem-humorada. É uma vilã ‘fina estampa’”, ela afirma. Lilia também destaca a qualidade desse trabalho: “É uma belíssima novela, e eu estou muito satisfeita de poder defender esse personagem que eu jamais pensei que um dia, na minha vida, fosse cair na minha mão”.
Quando não está vestindo seu macacão de brim cinza, com boné e sua maleta de ferramentas, Griselda usa blusas e calças básicas. Mesmo estando fora do horário de trabalho, ela não demonstra preocupação com a aparência. Por outro lado, a antagonista da trama vive coberta de joias com pedras preciosas, e abusa dos vestidos de crepe e seda pura.
Os destinos de Griselda e Tereza se cruzam quando a portuguesa conhece Renê em um incidente, e depois é chamada para fazer um conserto na mansão dos Velmont. A viúva nem imagina, no entanto, que seu filho Antenor vive um romance com Patrícia e, com vergonha de suas origens, finge ser um jovem milionário. O rapaz não tem coragem de contar para a família da namorada que sua mãe é o “Marido de Aluguel”, aquela mulher que se veste com trajes masculinos e não tem a menor vaidade. Afinal, o quê Tereza Cristina acharia disso tudo?
Esther (Julia Lemmertz) e Paulo (Dan Stulbach) são modernos, antenados e, principalmente, completamente apaixonados um pelo outro. Tanto que até nos negócios eles estão em sintonia. O casal comanda há mais de uma década a Fio Carioca, grife de moda praia reconhecida internacionalmente.
Juntos, batalharam para que a marca se tornasse referência em design e funcionalismo. Esther se consagrou como uma renomada estilista, e o marido, como um poderoso homem de negócios. Agora, após terem atingido o sucesso, o casal tem uma vida estável e confortável na Barra da Tijuca, mas o futuro ainda vai lhes pregar algumas peças. Paulo é irmão de Tereza Cristina (Christiane Torloni), mas tem pouco contato com a socialite, apesar de manter uma forte amizade com seu cunhado, René Velmont (Dalton Vigh).
Como não poderia deixar de ser, a estilista interpretada por Julia está sempre com o figurino impecável. Judia, seu visual composto por túnicas, mantos e cores claras nos remete a figuras milenares. Paulo também mantém a elegância, com roupas esportivas e confortáveis.
Para a produção das peças de praia da novela, a equipe do figurino, liderada por Beth Filipecki e Renaldo Machado, contou com a ajuda de Lenny Niemeyer, referência na moda praia brasileira. A consulta rendeu ideias de modelagem que estão sendo produzidas no ateliê da equipe, na Central Globo de Produção. “A Fio Carioca tem tecnologia aliada à tradição. Foi uma corrida atrás de levar novidades para o telespectador, como as estampas em 3D, que lembram o movimento da água e das ondas”, afirma Beth.
A personagem de Dira Paes vai levar a questão da violência doméstica às telas no horário nobre da Rede Globo. Celeste é uma diarista casada com o machista e grosseiro Baltazar (Alexandre Nero), motorista da família Velmont. Apesar dos conselhos de sua melhor amiga, Griselda (Lilia Cabral), Celeste prefere manter as agressões que sofre em segredo, em vez de denunciar o marido.
Discreto e educado com a socialite Tereza Cristina (Christiane Torloni), sua patroa, Baltazar desconta na mulher todas as suas frustrações. A filha do casal, Solange (Carol Macedo), tem medo do autoritarismo do pai e prefere não tomar partido pela mãe. Além disso, a adolescente foca suas energias nos ensaios para arrasar nos bailes funk com as amigas.
Intérprete de Crô, Marcelo Serrado é um entusiasta do personagem. Assim que recebeu o convite de Aguinaldo Silva e Wolf Maya, ele não pensou duas vezes antes de aceitar. Para Marcelo, fazer o Crô é animação pura: “A gente se diverte muito gravando, espero que o público curta. Ele é um personagem leve, divertido, solar...”.
Um dos grandes aliados de Marcelo na hora de entrar em cena é o figurino. Para o ator, a partir do momento em que veste a roupa de Crô, ele já se torna o tal. “Eu ponho o figurino e a voz já sai, o personagem já vem. Me ajuda muito”, conta ele, que tem um estilo mais básico na hora de se vestir.
Antes mesmo das gravações de Fina Estampa começarem, Marcelo já estava envolvido com o personagem. O ator frequentou boates gays para conhecer mais sobre o universo de Crô. “Fui a várias boates gays, conversei com amigos e vi filmes, além de trabalhar com um preparador de elenco chamado Sergio Pena, que me ajudou muito. O maior desafio é fazer um gay sem ser caricato. É um barato fazer um personagem tão diferente de mim”, afirma.
Na trama, Crô é mordomo da Mansão dos Velmonts. O personagem sonha com um mundo de riquezas, mas, na verdade, mora no Recanto da Lagoa. A relação de Crô com a patroa Tereza Cristina (Christiane Torloni) é um dos pontos destacados por Marcelo. Ele aposta no sucesso da dupla: “A devoção que ele tem pela Tereza Cristina, essa coisa de gato e rato, esse amor que ele tem mesmo ela batendo nele , maltratando... É uma coisa incrível. Acho que essa dupla vai dar o que falar na novela, vai ser muito divertido”.
O coração de Griselda (Lilia Cabral) é disputado pelo bem-humorado e romântico Guaracy. Mas, na vida real, quem entra em cena no lugar do dono do Tupinambar é o ator português Paulo Rocha, desconhecido pelos brasileiros, mas um famoso galã das novelas de seu país. Foi lá onde conheceu Aguinaldo Silva, que escreveu o papel especialmente para ele.
Apesar de esta ser sua primeira vez no Brasil, o ator conhece bem sobre a cultura local. Atualmente solteiro, ele já teve uma namorada brasileira e os hábitos e iguarias do país já não são novidade: “Já bebi muita caipirinha”, brinca. As tramas brasileiras também fizeram história na vida do português, que relembra grandes sucessos. “Roque Santeiro, Pedra sobre Pedra e Tieta foram novelas que fizeram parte da minha infância e da minha juventude, não tinha como deixar de ser”, diz.
Morando no Rio há pouco mais de um mês, Paulo descarta a vida de turista por aqui, e pretende ter um dia a dia bem parecido com o dos cariocas. “Vou tentar levar a vida mais normal possível. Quero tentar conhecer o Rio de uma forma mais local, ir nos lugares onde vão os cariocas, não aonde vão os gringos, como vocês dizem aqui”, explica.
Preocupado com o primeiro trabalho que apresenta no Brasil, Paulo está ansioso, mas, principalmente, focado. Ele procura não pensar em como será o assédio feminino, mas em como o seu trabalho será recebido pelo público em geral. “Neste momento estou preocupado em entregar um bom trabalho, estabelecer bem a relação do meu personagem com os dos colegas. Estou curioso”, confessa o ator.
Na pele de Guaracy, Paulo tem um grande desafio: encontrar o tom ideal entre o sotaque de Portugal e o do Brasil: “Falo com o meu sotaque original, mas a construção é com o português do Brasil. O híbrido entre o português de lá e o daqui é um desafio interessante”.
Mas o que realmente chamou atenção do ator no personagem foi a sensibilidade de Guaracy. “A sensibilidade de ver a verdadeira mulher por trás do que a Griselda criou. E deixar se apaixonar por aquela mulher extraordinária por trás do macacão, do boné e das ferramentas”, conta o português.
A Barra da Tijuca foi levada para dentro da Central Globo de Produção. São 6.500 metros quadrados do bairro reproduzidos na cidade cenográfica de Fina Estampa. Entre os locais, estão um quarteirão e meio da Rua Olegário Maciel; a igreja redonda da Barra; diversos estabelecimentos comerciais; além de dois mil metros quadrados dedicados somente à construção do Recanto da Zambeze e outros 3 mil da comunidade do Recanto da Lagoa. “Fotografamos e fizemos um levantamento completo da rua, de ponto a ponto, para analisar bem as suas características”, explica o diretor de arte Mário Monteiro, que trabalhou em parceria com o cenógrafo Maurício Rohlfs.
Foram quatro meses de pesquisa até o início da construção da cidade cenográfica, em maio. O Recanto da Zambeze conta com espaço para meditação e horta orgânica, divididos por um rio do Recanto da Lagoa. Na comunidade, a área é dividida entre uma parte comercial e outra residencial. Na comercial, 70 barraquinhas enfeitam o camelódromo e uma escola de samba promete agitar o núcleo. Na residencial, moram os personagens Celeste (Dira Paes) e Baltazar (Alexandre Nero), além de Crô (Marcelo Serrado).
Na casa de Griselda (Lilia Cabral), todos os móveis são de inspiração cubana. Segundo a produtora de arte Denise Garrido, nada é decorativo no cenário, todos os objetos têm alguma utilidade para o trabalho da protagonista. Já no Quiosque do Álvaro, objetos que lembram o estilo zen de Álvaro (Wolf Maya) e Zambeze (Totia Meirelles), feitos com materiais recicláveis nas cores do verão. Em contraponto com os cenários anteriores está a Mansão Velmont. Muito luxo e conforto com objetos sofisticados e obras de arte marcam a casa de Tereza Cristina
O que vale mais: a aparência ou o caráter? O caráter, é claro, você deve responder prontamente. Mas ao olhar em volta e até para si mesmo perceberá que a questão não é tão simples assim. O dramaturgo Aguinaldo Silva fez esse exercício e, ao descobrir o peso das aparências decidiu escrever a novela Fina Estampa.
O próprio autor confessa não ser o que aparenta e revela ter criado uma “persona” para vencer a timidez e falar o que pensa. Em “Fina Estampa” algumas de suas opiniões estarão nas falas de Paulo (Dan Stulbach), Tereza Cristina (Christiane Torloni) e Griselda (Lilia Cabral), personagens que, como os demais da trama, mostrarão suas verdadeiras faces ao público ao longo da história. Em entrevista exclusiva ao site oficial de “Fina Estampa”, Aguinaldo conta essas e outras curiosidades sobre a novela.
O desejo de abordar o tema principal da novela “Fina Estampa” - ninguém é só o que parece ser - surgiu após alguma experiência pessoal?
Aguinaldo Silva – “Como tudo em minhas novelas, surgiu da leitura diária dos jornais, revistas e sites, que mostram que no Brasil existe uma verdadeira obsessão pela aparência, em detrimento do caráter. Somos cada vez mais lindos fisicamente, mas moralmente somos bastante discutíveis. Se esta exacerbação da aparência em detrimento dos outros valores continuar, onde é que chegaremos? Achei que era a hora de colocar essa questão diante dos telespectadores”.
Mas você também se inclui nesse tema? O Aguinaldo é o que parece ser?
Aguinaldo Silva – “Sou a pessoa mais tímida do universo, e os que me leem acham que sou atrevidíssimo. Ou seja, eu não sou o que aparento, apenas criei uma ‘persona’ que fala por mim. Mas não deixo que essa ‘persona’, que na verdade não sou eu, se liberte de mim e caia solta no mundo. Eu a controlo. Sei até onde ela pode ir e não deixo que ela tente voos solos”.
Em “Fina Estampa” todos os personagens passarão por essa questão: aparência x caráter? Ou terão aqueles cujo caráter é indubitável?
Aguinaldo Silva – “Até mesmo Griselda passará por essa questão. Depois que ficar rica, ao ver que continua sendo humilhada devido a sua aparência, ela resolve se tornar uma mulher sofisticada, capaz de fazer inveja até a Tereza Cristina. O problema é que, na medida em que se transforma fisicamente, ela também vê sua visão do mundo transformada. Nasce aí a dúvida: ela gosta mais de ser essa nova mulher ou prefere aquela de antes? Algo me diz que ela não abandonará de vez a antiga Griselda... Ou deixará de ser a nossa heroína”.
Em suas novelas normalmente há um personagem que é o seu alter-ego, através do qual você expõe sua opinião. Quem é esse personagem em “Fina Estampa”?
Aguinaldo Silva – “Dessa vez tentei me dividir mais pelos personagens, não há um especificamente que eu possa nomear meu alter-ego. Talvez o mais próximo de mim seja o Paulo. Mas o fato é que tanto Griselda como Tereza Cristina, os dois principais opostos da novela, também têm muito de mim”.
Você já afirmou que o bom vilão, assim como o bom herói, agem por uma causa que será defendida ao longo da trama. O que você pode contar sobre a causa que irá justificar as atitudes de Tereza Cristina e de Griselda?
Aguinaldo Silva – “Griselda tem uma causa digna de um verdadeiro herói, que é ser sempre fiel a si mesma em qualquer situação. Ela quer ver os filhos encaminhados e para isso dá tudo de si. Trabalha de sol a sol e nunca reclama, pois acha que o trabalho dignifica. Já Tereza Cristina, por ter nascido rica, acha que é sua missão no mundo provar a superioridade dos que tiveram berço. Ela acha natural viver de aparências e nunca se mostra como verdadeiramente é, mas sim como se espera que seja uma mulher de sua estirpe'."
Em “Fina Estampa”, as personagens femininas se destacam. Há, inclusive, uma família só de mulheres composta por Vilma (Arlete Salles), Letícia (Tania Khallil) e Carolina (Bianca Salgueiro). Você se considera um autor feminista?
Aguinaldo Silva – “Tenho personagens masculinos muito fortes. Inclusive um que só entra no final do primeiro terço da novela, o Pereirinha (José Mayer), marido de Griselda, que sumiu estranhamente há quinze anos e volta em circunstâncias ainda mais estranhas. Mas não é segredo para ninguém o quanto gosto de escrever sobre mulheres, por uma razão muito simples: elas estão em um processo de mudança que vem dos anos 60 e continua até hoje, e isso me fascina. O homem é o que é há décadas, mas as mulheres mudam a cada ano. São, por isso, personagens riquíssimas”.
ELENCO
Lilia Cabral - Griselda Da Silva Pereira (Pereirão)
Christiane Torloni - Tereza Cristina Siqueira De Velmont
Dalton Vigh - Renê Velmont
José Mayer - Pereirinha
Carolina Dieckmann - Teodora
Malvino Salvador - Joaquim José Da Silva Pereira (Quinzé)
Caio Castro - José Antenor Da Silva Pereira
Adriana Birolli - Patrícia Siqueira De Velmont
Paulo Rocha - Guaracy
Dan Stulbach - Paulo Siqueira
Júlia Lemmertz - Esther Wolkoff Siqueira
Eva Wilma - Tia Íris Siqueira
Marcelo Serrado - Crodoaldo Valério
Renata Sorrah - Danielle Fraser
Arlete Salles - Vilma Moreira Prado
Sophie Charlotte - Maria Amália Da Silva Pereira
Marco Pigossi - Rafael
Milena Toscano - Vanessa
Dira Paes - Celeste
Alexandre Nero - Baltazar
Dudu Azevedo - Wallace
Wolf Maya - Álvaro
Totia Meirelles - Zambezi
Carlos Casagrande - Juan Guilherme
Tânia Khalil - Letícia Moreira Prado
Suzana Pires - Marcela Coutinho
Juliana Knust - Zuleika (Zuzu)
Eri Johnson - Gigante
Júlio Rocha - Enzo
Cris Vianna - Dagmar
Guilherme Leicam - Fábio
Rafael Zulu - Edivaldo
Carlos Machado - Ferdinand
Alexandre Liuzzi - Andrade
David Lucas - Renê De Siqueira Velmont Júnior
Guilherme Boury - Daniel
Guida Vianna - Isolina
Carol Macedo - Solange
Alexandra Martins - Márcia
Luma Costa - Nanda
Joana Lerner - Luana
Rodrigo Simas - Leandro
Sandro Pedroso - Mandrake
Ricardo Blat - Severino
Fábio Keldani - Victor
Marcelo Brou - Pezão
Rosamarya Collin - Dona Zilá
Vítor Lucas - Leonardo
Josie Pessoa - Ellen
Bianca Salgueiro - Carolina Moreira Prado
Ítalo Guerra - Reinaldo
Christian Monassa - Max
Joe Ribeiro - Joel (Joe Maluco)
Igor Marques - Caco
Diego Estteve - Reis (Funcionário do Le Velmont)
Eduardo Spinetti - Lírio (Funcionário do Le Velmont)
Gabriel Pelícia - Quinzinho Pereira (Filho de Quinzé E Teodora)
Ângela Vieira - Mirna Bello
Estreia nesta segunda-feira, 22 de agosto. Não perca por nada!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
FINA ESTAMPA (ESTREIA)
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Sergio Henrique Teixeira
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