sábado, 9 de julho de 2011

O Monólogo Rosa, de Martin Sherman é um grande sucesso no Rio (GIRO CULT)


“Rosa”, monólogo estrelado pela atriz Debora Olivieri, sob a direção de Ana Paz. O texto do autor americano Martin Sherman (da aclamada peça Bent), traduzido por Manuel Mendes Silva, chega aos palcos cariocas pela primeira vez. O espetáculo teatral fica em cartaz no Teatro do Leblon, Sala Tônia Carrero, até o dia 31 de julho, com sessões de quinta a sábado (às 19 horas) e aos domingos (às 18 horas). A montagem conta com cenário de Helio Eichbauer, figurino de Ana Monteiro de Castro e luz de Paulo César Medeiros. A peça tem patrocínio da Eletrobrás.

Rosa é uma senhora judia de aproximadamente 80 anos que, durante o shivah (período do luto judaico), relembra sua vida, como sua infância em Yultishka - cidadezinha perdida no meio da Ucrânia, de estradas de terra batida e de casinhas minúsculas – até seus dias atuais, em Miami Beach, na América que lhe acolheu. Rosa também se recorda de vários outros momentos marcantes, como sua mudança para Varsóvia, a invasão da Polônia pelos nazistas, o sonho da Palestina - a terra dos antepassados, que Deus havia prometido – sua passagem por Jerusalém, Atlantic City e Connecticut. Clandestina num navio, em Sete, na França, Rosa também viu o mar pela primeira vez e achou que era uma alucinação. Com leveza, emoção e uma pitada de ironia, a personagem nos conduz para quase um século de histórias – suas e do mundo.

O monólogo teve sua première em 2000, no palco do Royal National Theatre, em Londres, onde Rosa concorreu ao Prêmio Laurence Olivier como melhor texto dramático daquele ano. Logo depois, a montagem seguiu para uma temporada em Nova Iorque, no Lincoln Centre Theatre. A peça também fez grande sucesso em Buenos Aires, onde recebeu, em 2008, os prêmios da crítica, do Jornal Clarin, de Melhor Atriz Dramática e Melhor Direção. No Brasil, ganhou montagem em São Paulo, em 2001, estrelada por Ana Lucia Torre e dirigida por Roberto Vignati.

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