segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tiago Santiago reduzirá tortura e investirá em mais romance em "Amor e Revolução" (ANTENADO)


A rejeição do público ao excesso de violência obrigou Tiago Santiago a fazer mudanças em "Amor e Revolução". Visando aumentar a audiência da novela baseada no perído de ditadura militar, o autor avisa que reduziu as cenas de tortura e aumentou as sequências românticas e de humor.

Fontes revelam que o prórpio Silvio Santos havia pedido mais cenas romanticas na novela de sua emissora. Tiago Santiago garante que tem liberdade total para escrever e nega qualquer interferência do "patrão" no seu trabalho.

Outra novidade será em relação a personagem de Patricia de Sabrit, Olívia. Ela irá reaparecer depois de morta para assombrar o marido torturador Filinto (Nico Puig), que a mata com requintes de crueldade.


Ao mesmo tempo em que dará ênfase a cenas românticas, principalmente dos protagonistas José Guerra (Claudio Lins) e Maria Paixão (Graziela Schmitt) - que já transaram até na sacristia -, a trama vai ganhar uma dezena de novos personagens. Já com as aparições de Olívia, o autor dará um toque de mistério à história. "Depois da morte dela, no hospital, começa a aparecer uma mulher misteriosa igual a ela. Vou fazer suspense: será que é um fantasma? Será uma irmã gêmea? Ou será que Olívia não morreu?", despista.

"A novela já está menos violenta. E vai ficar muito mais leve. Para usar uma gíria dos anos 60, vai desbundar, vai procurar a alegria e não a dor. Isso vai aparecer mais fortemente nos capítulos que estou escrevendo, mas a edição daqueles que estão indo ao ar já cortou tortura", afirma o autor que ousou em quebrar o tabu de beijo gay numa novela brasileira, através das personagens de Gisele Tigre e Luciana Vendramine.

Tiago Santiago garente que não deixará de lado a espinha dorsal da novela, que é a ditadura militar, nem tão pouco abrirá mão dos depoimentos das vítimas deste período tenebroso. Ele também avisa que não teme a concorrente "Vidas em Jogo", a novela da Record. Esperamos que o autor não se deixe influenciar por um grupo de militares que fazem vista grossa para novela e já tentaram fazer uma campanha para tirá-la do ar. Estamos numa democracia?!

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