segunda-feira, 30 de maio de 2011

Rafinha Bastos debate preconceito contra o funk (ANTENADO)


O funk carioca já se tornou patrimônio cultural do Rio de Janeiro e chegou a todas as classes sociais. Apesar do feito, é um movimento que ainda sofre muita resistência. Para mostrar como é o dia a dia dos que frequentam as festas, A Liga, que vai ao ar nesta terça-feira (31), mostra o cotidiano das pessoas que cantam e frequentam esses bailes.

Mas o programa não se limita à questão da sensualidade e às roupas curtíssimas usadas pelas meninas. O repórter Rafinha Bastos acompanhou o funqueiro Mc K9 durante toda uma noite e debate o preconceito sobre o ritmo. "Muita gente não sabe como são os bailes e ainda remetem à época das brigas", explica o cantor.

Para abordar o proibidão - músicas com letras pesadas e que são o maior sucesso nas festas -, Thaide vai atrás de Mc Smith que conquistou seu público cantando essas versões. "O funk ainda é marginalizado pela mídia. Mas isso vai ser esclarecido no futuro, assim como foi o hip hop nos EUA", analisa o músico.

Um comentário :

Felipe Pereira disse...

Eu, jovem de 17 anos morador de periferia digo: O Funk Carioca atual, assim como dito aqui, NÃO É MÚSICA, E MUITO MENOS CULTURA (infame decisão esta de tornar esse lixo um movimento cultural), e sim um ruído, que em 90% das situações faz apologia ao CRIME e à ilusão de que ser bandido traz riqueza e fama, além de causar à degradação da imagem da mulher, até mesmo a da mulher menor de idade (Funks como “Novinha de 14″, por exemplo, cheios de insinuações de estupro e violência), que é considerada apenas como um mero objeto sexual, assim como especificado no artigo. O Funk é destrutivo para a mente do jovem, pois o impede de criar opinião, e o transforma em um alienado, analfabeto funcional. Os Bailes Funk (muitas vezes promovidos por traficantes perigosos) não apenas ensurdecem os vizinhos próximos com o barulho, mas muitos deles, na calada da noite, literalmente “trancam” a via pública, impedindo o direito básico de ir e vir das pessoas. O cidadão é obrigado a “driblar” os funkeiros, e se esbarrar em um, pode apanhar e até ser morto no meio da rua; o Funk Carioca NÃO representa de maneira nenhuma o movimento cultural de periferia, como o Rap, o Hip Hop, o Grafite e a Dança de Rua, mas sim a enganação e a burrice instaurada na mente da sociedade. A boa Polícia (rara hoje em dia), quando repreende com rigor esta banalização do crime e dos atos ilícitos e promíscuos que ocorrem nas noites e dias de São Paulo, Rio de Janeiro e em todo o Brasil, é taxada de "violenta" por falsos defensores dos Direitos Humanos, que na verdade são pessoas desinformadas e desatualizadas. Se o medo de denunciar e morrer da população acaba sendo enfrentado, a situação não muda, pois geralmente, policiais corruptos chantageiam os grupos de funkeiros, que são obrigados a pagarem bebidas e lanches à eles para não serem repreendidos. É triste ainda ouvir pessoas por ai generalizando a todos nós, jovens de periferia. Me sinto ofendido por ser comparado a estes funkeiros que são verdadeiros idiotas inconsequentes sem nenhuma cultura ou inteligência.