quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lilia Cabral diz que sempre idealizou "Divã" como um seriado de TV(ULTIMAS NOTICIAS)


Pela terceira vez, Lilia Cabral vai encarnar o papel de Mercedes, protagonista do livro "Divã", de Martha Medeiros, que a consagrou na peça e no filme homônimos. Desta vez, a atriz terá oito episódios na televisão para encenar as situações criadas a partir da terapia da personagem. "Desde a primeira vez que li o 'Divã', em 2003, pensei nele como um seriado de TV. Apesar de ter começo, meio e fim, o livro sugere uma mulher que pode contar várias histórias", afirmou Lilia, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta (17) no Projac, zona oeste carioca. Emocionada, ela disse que a adaptação do livro para a TV é a realização de um sonho antigo. "É um momento de realização, de entrega, de gratidão", contou, com a voz embargada.

Lilia lembrou que teve a ideia de montar a peça logo depois que leu o livro. "No teatro, eu mesma posso correr atrás de patrocínio, produzir. Já na TV é mais difícil", comparou. Em cartaz, a atriz foi vista pelo diretor de TV José Alvarenga, que adorou o espetáculo e a convidou para fazer o filme homônimo. "O filme foi um sucesso e surgiu a ideia do seriado", explicou.
No teatro, a Mercedes era uma macaca, e no cinema, uma coelhinha [risos]. Quando você tem um Alvarenga te dirigindo, você tem que se policiar

Lilia Cabral, sobre seu papel em "Divã"Previsto para estrear na grade da Globo em abril - ainda não há uma data definida -, o seriado vai mostrar uma Mercedes que decide voltar ao divã a fim de encontrar respostas para seus novos questionamentos. Para dividir essas questões, a personagem terá ao seu lado dois grandes parceiros: o cabeleireiro Renée (Paulo Gustavo) - personagem que também está no filme - e a melhor amiga Tânia (Totia Meireles). "A ideia da série é aumentar o tamanho da personagem. A diferença do cinema para a TV é que agora a gente vê a Mercedes no futuro", explicou José Alvarenga, diretor geral da produção.

Marcelo Saback, responsável pelo texto da série, explicou como vai dar continuidade a esse futuro de Mercedes em oito episódios. "A peça e o filme foram em cima da obra da Martha [Medeiros]. Já na série imagino a mesma personagem vivendo outras situações. É como se estivesse brincando de casinha com a boneca dos outros", comparou.

Na Mercedes da TV, Lilia disse que pretende fazer algo diferente, que não tenha nem o exagero dos gestos do teatro nem a postura mais contida do cinema. "No teatro, a Mercedes era uma macaca, e no cinema, uma coelhinha [risos]. Quando você tem um Alvarenga te dirigindo, você tem que se policiar. Será que fui exagerada demais? Até tento ser macaca na TV mas não consigo", disse, aos risos.

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