quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Silvio de Abreu reúne jornalistas para falar sobre os mistérios de Passione (ULTIMAS NOTICIAS)


Vem por aí novidades sobre Passione. O autor Silvio de Abreu, a diretora Denise Saraceni e o ator Werner Schünemann, intérprete de Saulo na trama, participam de café da manhã com jornalistas em um restaurante de São Paulo para falar sobre os mistérios da novela. Silvio de Abreu adianta que um próximo crime deve ocorrer em breve:

- O próximo assassinato tem a ver com melodrama, não com a história policial e deve acontecer daqui a 3 ou 4 semanas. Não farei mistério sobre o autor do próximo crime, a cena da morte já vai mostrar quem é o assassino. Vocês vão ter é que correr atrás do assassino do Saulo.

Silvio dá dicas preciosas sobre as mortes de Saulo e Eugênio, personagem de Mauro Mendonça:

- O assassino está entre os personagens atuais. Todas as pistas estavam nos primeiros capítulos, por isso eu falei para o público prestar a atenção. A morte do Saulo tem relação com a morte do Eugênio e existe uma pessoa por trás da Clara (Mariana Ximenes) e do Fred (Reynaldo Gianecchini) que tem a ver com os crimes, mas não contarei quem é.

O autor explica ainda que as suspeitas sobre os possíveis culpados pelos crimes serão eliminadas no decorrer da novela, para ajudar o público a desvendar o segredo. Perguntado se a reação do público influenciou na escolha da vítima, Silvio foi preciso:

- Desde o início, Saulo já era o escolhido pelo seu caráter determinante para a história. E por isso mesmo o personagem continua na trama.

Por outro lado, para manter o mistério, Silvio disse que não revelou nada nem mesmo para a própria mulher e não sabe quando irá revelar o culpado:

- Não sei quando vou entregar o assassino. Não queria tirar o Werner da novela, admiro o trabalho dele. O personagem foi feito para ele; precisava de um ator forte, com uma formação de teatro. Ele enfrentava a Fernanda (Montengero), ele não tinha medo dela. Desconcertava os demais personagens com esse sarcasmo tão típico dele Mas eu trabalho muito com intuição. O bom é ter uma obra aberta. Se eu não aguentar mais segurar a informação, eu falo. Porém, em príncipio, será no fim da novela.

O autor fala, ainda, sobre como compõe a trama:

- Gosto de fazer uma novela policial com coerência. Sigo uma lógica. Desde o começo tenho que contar a mesma história. O caráter do assasino é determinante para a história da novela.

Denise Saraceni diz que está se divertindo com a curiosidade que a morte de Saulo desperta e comenta:

- A badalação de vários nomes diverte muito a gente! Na gravação fica todo mundo querendo saber quem é o assassino! A perda do Saulo é muito significativa. Ele é a ação, a pulsação, o instinto, o motor. A cena do assassinato foi esteticamente muito bem feita.

Apesar da morte do personagem, Werner Schünemann alerta:

- Não estou de férias e o Saulo não desapareceu da história!

O ator defende seu personagem, brincando com a “ética” de Saulo:

- Ele dizia que ia fazer uma coisa, ia lá e fazia mesmo. Não enganava ninguém.


Werner ainda relembra como o elenco reagiu à revelação de que haveria mais um crime na novela:

- O Silvio enganou a todos muito bem. Enviou uma carta para cada um de nós dizendo que seríamos assassinados. Todo mundo ficou confuso, mas eu fiquei sabendo bem próximo da gravação do capítulo. Foi bom ele segurar, pois acho que eu iria entregar em cena, com um olhar, com algum gesto.


Werner revela, ainda, como foi difícil fazer a cena em que é esfaqueado dentro de um quarto de motel:

- Minha filha me perguntou como consegui fazer aquilo. O Silvio deixou bem claro no roteiro a palavra nu, portanto, não tive pudor. É muito difícil fazer cenas de violência. Você cansa, sua, se esgota. Além deste, os momentos mais difíceis foram quando o Saulo esbofeteou a Lorena (Tammy Di Calafiori) e bateu no Danilo (Cauã Reymond). O Saulo me consumiu, eu sonhava com o personagem. Isso, para mim, é uma coisa rara. Mas sempre achei o personagem divertido. Ele só teve pedreira, não teve cenas de carinho. Me joguei de cabeça e vivi o Saulo.


Silvio de Abreu também fala sobre a importância dos papéis de Mariana Ximenes e Reynaldo Gianecchini:

- A novela é muito lúdica, muda muito. Você tem que ter atores que contribuam com o talento e com o carisma da atriz. Isto justifica a escolha da Mariana Ximenes e do Reynaldo Gianecchini

Denise Saraceni complementa:

- O telespectador não consegue ter raiva da Clara. Acho que é mais simpatia pela atriz do que pelo personagem. Causa muita confusão no telespectador.

E o que Silvio de Abreu tem a dizer sobre o outro mistério de Passione, o que Gerson (Marcello Antony) esconde em seu computador?

- O problema do Gerson é psicológico e sexual. O Marcello (Antony) vai revelar este segredo em uma das sessões com o psicólogo (Flávio Gikovate) - antecipa Silvio.

Um comentário :

Ilara disse...

Silvio, não estou querendo mais assintir essa novela pq acho um saco engolir essa Chatana e agora "seu irmãozinho sem ter o que fazer"? Ah me poupe!!!!! O Diogo poderia ser um detetive contratado pela Beth sei lá mas, mais uma coisa pra botar a CD como a mocinha injustiçada? Vc não percebe q as pessoas não gostam dela??? Pelo amor de Deus!!!
Qto ao assassinato o melhor e mais surpreendente que eu vi nas novelas foi em FORÇA DE UM DESEJO!! Se pelo menos nisso vc surpreender tb ótimo, pq o casalzinho q vc quer q seja os mocinhos não esta agradando...