quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Saiba como vira-latas brasileiros vão ganhar os cinemas (ULTIMAS NOTICIAS)

As fotos do cão que estão sendo exibidas nesta matéria, são da cadela Isabelle (Belinha), hoje com aproximadamente cinco meses de vida, conforme seu veterinário. Belinha andava abandonada na rua, ainda filhote, sob a proteção de sua mãe. Hoje ela encontrou um lar que lhe dá carinho, atenção e amor, depois de ter sido muito mal tratada na rua e passado frio e fome.

Sujos, fedidos, magros, perigosos e, muitas vezes, doentes. É assim que você imagina os cães que vivem pelas ruas? Pois saiba que eles são os grandes astros do filme Vira-Latas, dirigido pelo documentarista brasileiro Tiago Ferigoli, que entra em cartaz nas salas de cinemas do país em dezembro.

Belinha é muito dócil, meiga e carinhosa, apesar de ter sido vítima da violência de algumas pessoas na rua. Tentamos conseguir alguém que a adotasse e lhe desse a atenção que ela tanto precisa. Depois de alguns dias sem êxito, sem encontrar alguém que a acolhesse, decidimos adotá-la.

O filme, conta o diretor, não é feito para agradar aos fãs de cachorro. A ideia, que já deu origem a um livro (lançado pela Ediouro) e a um site, é despertar a atenção de todos - principalmente de quem não tem muito contato com esses animais - para a situação de abandono e de miscigenação. E, quem sabe, pôr fim a preconceitos.

- Percebi que o termo vira-latas simboliza não os cães sem raça definida. Mas sim a condição de abandono, de marginalidade, de miscigenação. Descubri, aliás, que é possível ir além, fazer um paralelo entre esses animais, que podem ou não ter uma raça, e o próprio homem, que sofre preconceito e que muitas vezes luta para sobreviver.

Hoje, ajudamos Belinha a superar alguns traumas decorrentes da violência. Ela ainda tem medo de vassouras e nos olha com timidez. Sempre que come, ela agradece o alimento lambendo os nossos pés, assim que nos ver. Belinha nos dá a impressão de eterna gratidão, sempre retribuindo com muito carinho e amor, incondicionalmente.

Com depoimentos de veterinários e "cachorreiros" de diversas profissões - alguns famosos, como a apresentadora Janine Borba, o humorista Danilo Gentili e o cantor Ronnie Von -, o documentário já está dando o que falar. Tanto que Ferigoli, que é publicitário e fotógrafo, passou a viajar pelo Brasil para realizar palestras sobre seu projeto.

- Fiquei com vontade de unir meu trabalho à educação. Acho que, cada vez mais, as pessoas sentem necessidade de fazer algo para melhorar o mundo onde vivem. Eu tinha essa vontade e me sinto muito realizado por conseguir aliar as duas coisas.


Com aproximadamente cinco meses de vida, Isabelle(Belinha) tem um lar e sorri feliz!


Fontes: MUNDO NOVELAS e R7

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