A Rede Record promete decolar em 2011. A emissora, que visa aumentar a audiência e abater a concorrência com outros canais, não poupou investimentos e abriu os cofres para fazer uma minissérie com qualidade de filme hollywoodiano. O diretor de teledramaturgia da Record, Hiran Silveira, justificou os gastos: “Nós estamos preocupados com a qualidade do que colocamos no ar”.
Em coletiva de imprensa na última semana, no complexo de estúdios Recnov, em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, o diretor apresentou a minissérie “Sansão e Dalila”, protagonizada por Fernando Pavão e Mel Lisboa. Segundo Silveira, “este é o segundo projeto em uma linha baseada em histórias bíblicas com enfoque romântico e dramatúrgico” da emissora do bispo Edir Macedo, que exibiu “A História de Estér” em março deste ano.
Além de ser a produção que inaugura a teledramaturgia da Record exibida totalmente em alta definição (HD), cada episódio da minissérie custou o equivalente a dois capítulos de uma novela, que saem por R$ 400 mil cada. Fazendo os cálculos, cada capítulo de “Sansão e Dalila” custou em torno de R$ 800 mil, totalizando aproximadamente R$ 13 milhões, ao longo dos 16 episódios.
O número é realmente impressionante, porém o gasto justifica a superprodução. Para produzir a minissérie, os executivos da emissora realizaram pesquisas nos Estados Unidos.
“Nós fizemos pesquisas em Los Angeles com os profissionais que fazem as séries americanas. Estivemos nos melhores estúdios pesquisando novas tecnologias de caracterização, de efeito. Nossos efeitos não vão deixar nada a desejar a nenhum filme de Hollywood”, avisou o diretor.
Fernando Pavão, João Camargo (diretor) e Gustavo Reiz (autor) nos estúdios do RecnovGustavo Reiz, que faz sua estreia como autor titular, também embarcou na ideia de superprodução da história que já foi adaptada diversas vezes. “Fizemos algumas cenas que nunca foram mostradas no cinema. É uma história muito dinâmica, vibrante e emocionante”, adiantou.
O autor ainda deu uma prévia do que vai acontecer a partir de 4 de janeiro, na telinha da Record. “Sansão coloca abaixo um templo com filisteus dentro ao empurrar as famosas colunas do lugar, luta com um leão e com mil homens. Fiquei imaginando como fariam isso, mas a equipe do diretor João Camargo trabalhou muito bem”, constatou Reiz.
As mudanças nas produções da emissora serão notórias a partir de “Sansão e Dalila”, e a trama pode ser considerada um divisor de águas para a Record. Diferente de “Ester”, a equipe da minissérie não se limitou a utilizar os estúdios do Recnov para gravar as cenas. Muitas foram gravadas em pedreiras cariocas, trigais de Minas Gerais e dunas cearenses e potiguares.
E não para por aí! Hiran Silveira avisou que a emissora trará muitas mudanças para o ano que vem, mas tudo “depende de estratégias, da concorrência e do mercado” para acontecer. Porém, o diretor de teledramaturgia do canal adiantou: “Nós vamos ter dois horários de novela a partir de fevereiro. Teremos séries, minisséries e novelas”. É esperar para ver.
O autor ainda deu uma prévia do que vai acontecer a partir de 4 de janeiro, na telinha da Record. “Sansão coloca abaixo um templo com filisteus dentro ao empurrar as famosas colunas do lugar, luta com um leão e com mil homens. Fiquei imaginando como fariam isso, mas a equipe do diretor João Camargo trabalhou muito bem”, constatou Reiz.
As mudanças nas produções da emissora serão notórias a partir de “Sansão e Dalila”, e a trama pode ser considerada um divisor de águas para a Record. Diferente de “Ester”, a equipe da minissérie não se limitou a utilizar os estúdios do Recnov para gravar as cenas. Muitas foram gravadas em pedreiras cariocas, trigais de Minas Gerais e dunas cearenses e potiguares.
E não para por aí! Hiran Silveira avisou que a emissora trará muitas mudanças para o ano que vem, mas tudo “depende de estratégias, da concorrência e do mercado” para acontecer. Porém, o diretor de teledramaturgia do canal adiantou: “Nós vamos ter dois horários de novela a partir de fevereiro. Teremos séries, minisséries e novelas”. É esperar para ver.
