A história da nova novela das seis da Rede Globo se passa no interior do Brasil, às margens do Rio Araguaia. Antoninha (Regina Duarte), uma mulher de fibra, por volta de seus 70 anos, está gravemente doente, e será a responsável por uma reviravolta na vida dos moradores da região.
Antoninha vive solitária em sua grande estância, dividindo seu espaço apenas com a fiel escudeira Aspásia (Flávia Guedes). Mas essa história promete mudar com a chegada de Fernando (Edson Celulari), seu único filho.
Junto com o bon vivant Fernando, desembarcarão no Araguaia seu filho, o charmoso Solano (Murilo Rosa), a esposa de Fernando, a bela e jovem Estela (Cleo Pires), e a mãe de criação dele, Mariquita (Laura Cardoso).
Ao chegar à região, o trio vislumbra toda a beleza do Rio Araguaia: suas praias de areia muito branca e sua água cristalina repleta de turistas, jovens sarados praticando os mais variados esportes. A primeira impressão é de haverem chegado a um paraíso escondido no meio do sertão. Mas logo no início de sua estada, o trio será surpreendido pelas consequências de uma terrível maldição pregada pelos índios da tribo Karuê e que se perpetua há mais de um século na família de Antoninha.
Apesar de ter passado a maior parte de sua vida sozinha, Antoninha sempre teve um admirador não tão secreto: o poderoso proprietário de terras e rico comerciante da região, Max (Lima Duarte).
Por causa do amor não correspondido, Max casou-se com Amélia (Júlia Lemmertz) e teve dois filhos, Manuela (Milena Toscano) e Frederico (Raphael Viana), mas jamais desistiu de tentar conquistar Antoninha, que sempre o menosprezou. O grande fazendeiro enriqueceu de maneira nebulosa há muitas décadas e manda nas terras e nos moradores da região.
Inconformado com as injustiças sofridas pelos moradores das redondezas do Rio Araguaia, o corajoso Solano está disposto a enfrentar o poderoso Max. O jovem irá investir seu tempo e dinheiro e fará de tudo para garantir ao povo condições dignas de vida e trabalho.
Com a ajuda da “madrasta” Estela, do padre da região, o dedicado Emílio (Otávio Augusto) e da charmosa viúva Janaína (Suzana Pires), além dos trabalhadores do Araguaia, Solano irá se dedicar à construção de uma cidade pensando na melhoria da qualidade de vida do povo. Esse projeto irá despertar a fúria de Max, que se revelará um inimigo poderoso de Solano.
Para complicar ainda mais o embate entre Max e Solano, o jovem justiceiro vai acabar se apaixonando pela filha do inimigo, a princesinha do Araguaia, Manuela (Milena Toscano).
Apesar das inúmeras diferenças entre Manuela e Solano e de ela já estar comprometida com o genro dos sonhos de seu pai, Vitor (Thiago Fragoso) os dois não vão conseguir lutar contra esse amor por muito tempo. Mas também não vão conseguir vivê-lo com facilidade.
Além de Vitor e Max, Manuela e Solano terão que lidar com um obstáculo chamado Estela. A bela “madrasta” do jovem se aproximará cada vez mais e revelará sua paixão proibida por ele.
Não será só Solano que incomodará Max ao provocar mudanças radicais na vida de seus funcionários. Junto com o jovem empreendedor chegará ao sertão do Araguaia a trupe do Gran Circo Tenório, conduzida por Terê Tenório (Thaís Garayp), descendente de uma linhagem de bufões com origem (diz ela) na Idade Média.
O grupo irá causar muito incômodo a Max ao criticar seu papel como senhor das terras da região em farsas e tragédias encenadas no grande picadeiro. Se para Max o circo representa ameaça, para o povo da região, será garantia de muitas risadas e momentos raros de diversão.
Antoninha explica por que abandonou FernandoÀ beira da morte, ela pede que o filho leia conteúdo de um antigo cadernoFernando (Edson Celulari) não está disposto a perdoar Antoninha (Regina Duarte) por tê-lo abandonado mesmo sabendo que ela não tem mais muito tempo de vida. O bon vivant acaba destratando a própria mãe quando fica frente a frente com ela e sai sem ouvir o que ela tem a dizer: “(...) Não vejo qual a valia de visitar uma total desconhecida, uma mulher que me renegou”, diz.
Mas Solano (Murilo Rosa) não se conforma com a atitude do pai e arrasta-o de volta ao quarto de Antoninha.
“Espero que esteja preparado para a verdade, meu filho. Está vendo aquela estante? Atrás da primeira fileira de livros está escondido um velho caderno. Pegue e me traga aqui, por favor”, Antoninha pede e começa a explicar a Fernando a sua história.
Ela conta sobre o pai dele, Gabriel, e diz que estava preparada para fugir com o amado levando o filho no colo, quando Gabriel foi dado como morto.
“Por que não ficou comigo? Por que me mandou embora da sua vida, dona Antoninha?”, Fernando questiona. A mãe explica que, quando se preparava para a fuga com Gabriel, encontrou um caderno de receitas e pede que Fernando leia seu conteúdo.
“(...) As mulheres da nossa família, todas que vieram antes de mim, todas chamadas de Antonia... registraram nesse caderno uma terrível maldição, que foi plantada na família há muitos, muitos anos atrás”, Antoninha explica.
Mesmo sem acreditar muito no que Antoninha (Regina Duarte) tem a dizer, Fernando (Edson Celulari) ouve a mãe explicar a maldição que assola seus ancestrais. Ela começa contando sobre a primeira Antonia de sua família, que selou seu destino com uma molecagem, em 1845.
Quando a região onde Antonia (Alice Motta) morava foi invadida pelos índios da tribo Karuê, a jovem estava tomando banho de cachoeira e encantou o índio Apoena (Diogo Oliveira).
Enquanto toda a família de Antonia foi atacada pelos índios, ela foi salva por Apoena, que a levou embora. Os dois acabaram se apaixonando e, ao fim da longa viagem até a aldeia de Apoena, Antonia estava grávida de nove meses.
Antepassados: Antonia e Apoena se apaixonam e ela engravida Mas ao chegar à tribo, a jovem teve uma desagradável surpresa ao descobrir que Apoena já tinha mulher e filhos. Ao colocar os olhos em Antonia, Iarú, a esposa oficial, percebeu que não tinha como competir com ela.
Antonia entrou em trabalho de parto no mesmo instante em que Iarú lançava uma maldição para atingir todas as gerações decorrentes da união dela com Apoena.
“(...) A começar por aquele filho que Antonia estava parindo, todos os filhos homens dela, de suas filhas e netas, bisnetas, de toda sua descendência, teriam morte prematura no Araguaia... enquanto houvesse sangue Karuê sobre a terra!”, explica Antoninha a Fernando.
Mal chega ao Araguaia e Solano (Murilo Rosa) se vê diante de mais uma peça do destino. Um cavalo galopa estrada abaixo. Montada nele, uma bela moça, Manuela (Milena Toscano), tenta retomar as rédeas. Mas o animal, descontrolado, ameaça derrubá-la.
Solano percebe o acidente iminente, desce da picape onde estava com Fernando (Edson Celulari) e Estela (Cleo Pires) e se põe na trajetória do cavalo agitando os braços. Com o gesto, o animal empina e moça cai dele. Solano a ampara: “Tu estás bem? Tonta? Bateu a cabeça?”.
Por um segundo, em silêncio, os dois trocam um olhar intenso. Eles talvez ainda não saibam, mas já estão definitivamente ligados.
Quando volta a si, em vez de gentilezas ou gratidão, Manuela prefere reagir com atrevimento: “O meu cavalo, o que você fez com ele?”. Solano percebe tudo: está diante de alguém com personalidade forte – alguém assim como ele. Por isso, as respostas que ele dá são no mesmo tom.
Os dois começam, então, um falso embate, na verdade um jogo. Ainda que ofereça ajuda, Solano aproveita para se insinuar: “Também sou ladrão... De beijos”. Manuela percebe a intenção do gaúcho e, mesmo tentada, ela se esquiva. Orgulhosa e mal humorada, recusa inclusive uma carona e vai a pé pela estrada em direção à sua casa.
Fernando é quem define tudo: “Viu isso, Estela? Saiu ao pai nisso de conquistar mulher bonita”.
Depois de perder tudo na corrida de cavalos, Fernando (Edson Celulari) vai com Estela (Cleo Pires) em busca do filho no interior de Goiás, mais precisamente na cidade de Pirenópolis, onde acontecem as tradicionais Cavalhadas.
Espetáculo magnífico, as Cavalhadas são herança viva de um tempo em que Cristãos e Mouros se enfrentavam em campos de batalha, ainda na Idade Média. Lá, no meio dos cavaleiros, um homem chama a atenção de todos, sobretudo da moças na plateia: Solano (Murilo Rosa).
Acompanhado de Estela, Fernando não se contém de tanto orgulho. Seus olhos brilham diante do desempenho de Solano, que se esmera em manobras e gestos elegantes em cima do cavalo. Para Fernando, não há nada que diferencie o filho do homem que ele mesmo fora na juventude. O garbo e a destreza daquele exímio cavaleiro é a certeza de que, naquelas veias, corre seu próprio sangue. “Espie só que estampa”, diz sem tirar os olhos do filho. “Como monta! Saiu ao pai esse guri!”.
Sem saber da presença do pai, Solano continua a arrancar suspiros das moças da plateia e segue sua apresentação junto a outros cavaleiros. Estela tem de concordar: “Vocês são parecidos, Fernando... Ele puxou seu porte”.
Max demite Cirso
Empregado se recusa e entregar companheiros que se divertiam na birosca de Janaína e acaba indo para o olho da rua
Max (Lima Duarte) não é bem um patrão, mas um tirano. Controla seus empregados com punho de ferro, tirando deles tudo, inclusive o direito à folga semanal. Em um domingo, dando uma incerta com Cirso (Gesio Amadeu) por suas terras, ele para diante da birosca de Janaína (Suzana Pires) e flagra vários de seus empregados se divertindo. “Mas que belo espetáculo: a corja toda no botequim!”, diz, fazendo escárnio. Os homens tremem de medo.
Cirso tenta contornar e diz que o pessoal não quer mais trabalhar aos domingos, a não ser que seja paga a hora extra. Max tem uma gargalhada nervosa: “Eu devia é cobrar o que me custam de casa, água e luz. Dou-lhes de tudo e me vêm com essa conversa de agitadores?”.
E, sem paciência, manda Cirso anotar o nome de cada um dos “vagabundos” ali na birosca: “Depois me passa, que vai todo mundo para o olho da rua!”. Só que Cirso não o obedece. Em vez de anotar os nomes, paga uma rodada de pinga pra todos.
Mais tarde, Max chama Cirso e cobra pela lista. Como Cirso se recusa a entregar os companheiros, Max decide demitir ao menos uma pessoa, aquela que se recusa a obedecer às suas ordens. “Quem vai para a rua é você, seu Cirso. Pegue teus trapos e suma da minha frente”.
A cena vai ao ar no segundo capítulo de Araguaia, dia 28/09.
uma novela de
WALTHER NEGRÃO
com
MURILO ROSA - Solano
CLÉO PIRES - Estela
MILENA TOSCANO - Manuela
EVA WILMA - Beatriz
LIMA DUARTE - Max
JÚLIA LEMMERTZ - Amélia
LAURA CARDOSO - Mariquita
THIAGO FRAGOSO - Vítor
ANINHA LIMA - Lenita
BRENDA DINIZ - Maria
BRUNA MARQUEZINE - Terezinha
CADU PASCHOAL - Pedro
CHRISTOVAM NETTO - Marreta
CINARA LEAL - Safira
DIOGO OLIVEIRA - Apoena
DOUGLAS MOREIRA - André
EDUARDO COUTINHO - Miguel
EMÍLIO ORCIOLLO NETTO - Neca
FLÁVIA GUEDES - Aspásia
FREDERICO WOLKMAN - Tomé
GÉSIO AMADEU - Cirso
LAURA BARRETO - Madalena
LUCIANA CARNIELLI - Lurdinha
LUCIANO SCALIONI - Bruno
LUIGI MATHEUS - Mateus
MARIANA RIOS - Nancy
NANDA LISBOA - Ametista
NANDO CUNHA - Pimpinela
OTÁVIO AUGUSTO - Padre Emílio
PAULA PEREIRA - Dora
RAPHAEL VIANA - Frederico
RAQUEL VILLAR - Esmeralda
RICARDO CASTRO - Caroço
ROBERTA PIRAGIBE - Verônica
SUZANA PIRES - Janaína
TÂNIA ALVES - Pérola
THAÍS GARAYP - Terê
THIAGO OLIVEIRA - Tavinho
TURÍBIO RUIZ - Xamã
YUNES CHAMI - Mamed
ALINE BARCELLOS
ÂNGELO ANTÔNIO
KARINA FERRARI
MARIA JOÃO CHIAPETA
e
REGINA DUARTE - Antoninha
EDSON CELULARI - Fernando
escrita com
JACKIE VELLEGO
RENATO MODESTO
direção de
MARCELO TRAVESSO
FREDERICO MAYRINK
ALEXANDRE KLEMPERER
direção geral
MARCELO TRAVESSO
MARCOS SCHECHTMAN
núcleo
MARCOS SCHECHTMAN
Você não pode ficar de fora dessa história!
Não perca Araguaia, a nova novela das seis da Rede Globo, a partir de 27 de setembro!
Fontes:
Mundo Novelas
Rede Globo