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segunda-feira, 14 de março de 2016

VELHO CHICO (ESTREIA)

Mortes, confrontos familiares e o despertar de um romance proibido marcam a primeira fase de Velho Chico, que estreia nesta segunda-feira, 14/3, no horário nobre da Globo.

A história vai começar no final da década de 1960 na cidade fictícia de Grotas de São Francisco, no Nordeste brasileiro, e a trama será dividida em fases até chegar os dias atuais. Por isso, os atores também vão compartilhar seus personagens. Durante ambos os períodos, estará no ar um grande elenco com talentos consagrados e estreantes de peso.

Na fictícia Grotas do São Francisco, no Nordeste brasileiro, é onde tudo começa no final da década de 1960. O coronel Jacinto (Tarcísio Meira), dono de quase tudo ali, comanda a política, a economia e quem aparecer pela sua frente. Mas ele quer ainda mais. É por isso que está de olho nas terras do capitão Rosa (Rodrigo Lombardi). Dono da fazenda Piatã, o cabra tem moral e coragem para enfrentar a figura do "todo-poderoso", e isso é o que provoca o início do duelo que vai atravessar gerações até os dias de hoje.

É no seu pedaço de terra que os Sá Ribeiro estão de olho, mas Rosa nunca cedeu às tentativas, já que, claro, ali ele garante seu sustento, e ainda acredita que o povo não pode ficar à mercê do poder de um só coronel.

Jacinto é casado com Encarnação (Selma Egrei), a matriarca da família. Enquanto ele mantinha o poder, ela sempre alimentou a amargura - marcada pela morte trágica do primogênito. O desastre fez com que o único herdeiro dos Sá Ribeiro fosse Afrânio (Rodrigo Santoro). O jovem saiu da cidade para estudar Direito em Salvador, mas nunca deixou de viver às custas da riquíssima família. Ele é apaixonado por Iolanda (Carol Castro) e passa noites em claro na companhia da cantora de bares. A morte súbita de seu pai, porém, o faz retornar à casa para assumir os negócios - deixando de lado a amada e seu posto de doutor para se tornar o mais novo coronel Saruê.

A mando de sua mãe, o jovem mandachuva começa a visitar os parceiros de seu pai pela região, e é em um destes encontros que ele acaba se envolvendo com Leonor (Marina Nery). A filha de Aracaçú (Carlos Betão) se torna, portanto, esposa do novo Saruê, afinal, ou ele se casava, ou morria. Tudo funcionou quase perfeitamente para a jovem, que estava louca para sair de casa. Mas, no meio do caminho tinha uma pedra, ou melhor, a própria sogra: Encarnação.

Deste casamento, à base do facão, nasce Maria Tereza (Isabella Aguiar) pelas mãos da própria avó, que queria, minimamente, um neto varão. Sem dó nem piedade, Encarnação não mede as consequências neste parto, praticamente arrancando a pequena do ventre da mãe. Por isso, a jovem acaba com a saúde debilitada, e Afrânio descobre que ela não poderá lhe dar mais filhos, porque se optar por submeter-se a isso, correrá risco de morte. Sem medir esforços para cumprir o que acha ser sua missão, ela dará vida a Martim (Davi Caetano).

Capitão Ernesto Rosa é um homem correto e vive um casamento feliz com Eulália (Fabiula Nascimento). Os dois acabam por adotar Luzia (Carla Fabiana), encontrada ainda bebê em meio à plantação de algodão. Na mesma época, o casal acolhe, em sua casa e como parte de sua família, os retirantes Belmiro (Chico Diaz), Piedade (Cyria Coentro) e o filho Santo (Rogerinho Costa). Os pequenos acabam tornando-se irmãos de leite, ambos amamentados por Piedade, mas a menina acaba se apaixonando pelo menino.

Em uma procissão de São Francisco de Assis na cidade de Grotas, as vidas de Maria Tereza e Santo se cruzam. Representando Nossa Senhora e São José, os dois se jogam nas águas do rio e, ali, o Velho Chico une seus caminhos. A partir daquele momento, não importam mais as rixas de suas famílias - os Dos Anjos são intimimamente ligados aos Rosa, rivais assumidos dos Sá Ribeiro.

O amor proibido acaba sendo descoberto pelo pai da jovem: Afrânio, o Saruê. Diante da situação, ele tranca a filha em um internato em Salvador bem longe de seu amado. De lá, ela começa a enviar cartas que nunca chegariam a Santo - interceptadas por Luzia, dizendo que dali a um tempo nasceria o filho deles: Miguel.

O amor de Maria Tereza e Santo não será fruto somente de Miguel, mas despertará ódio. Além de Luzia fazer de tudo para impedir que o amado tivesse qualquer notícia da filha de Afrânio, Cícero (Pablo Morais), empregado do Saruê, terá interesse pelo outro lado. Ele também nutre uma paixão pela filha do patrão. Por isso, tenta assassinar Santo, mas acaba acertando em Belmiro.

Tempos depois, Grotas de São Francisco recebe novamente Maria Tereza, e é ali que o Velho Chico torna a guiar o curso desta história e deste amor.

Na fase inicial de 'Velho Chico', Rodrigo Santoro será Afrânio, que depois vai ser desempenhado por Antonio Fagundes.

Isabella Aguiar, Julia Dalavia e Camila Pitanga dividem a protagonista Maria Tereza; a única ainda descaracterizada é Camila que, na foto, posa para as lentes de Caiuá Franco durante a festa de lançamento da trama (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Iolanda, o amor de Afrânio, será desempenhada por Carol Castro e Christiane Torloni nas diferentes fases de 'Velho Chico'. (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Cícero já está sendo interpretado por Lucca Fontoura e Pablo Morais nas gravações no Nordeste. Em seguida será a vez de Marcos Palmeira assumir o papel. Na ocasião da foto, o ator estava na festa de lançamento da nova novela (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

A pequenina Carla Fabiana será Luzia na primeira fase da novela. Posteriormente, Larissa Góes e Lucy Alves assumem o papel nos diferentes momentos. Na foto, a finalista da segunda temporada do The Voice Brasil posa durante a festa de lançamento de 'Velho Chico' (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Renato Goes e Domingos Montagner serão Santo nas diferentes fases do personagem em 'Velho Chico' (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Rafael Vitti e Marcelo Serrado serão Carlos Eduardo. À esquerda, o jovem ator posa nos bastidores do casamento de seu personagem; à direita, Serrado ainda não está caracterizado para a novela (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Leopoldo Pacheco será Emílio, o doutor da cidade de Grotas. Na foto, ele posa durante a festa de lançamento da novela (Foto: Caiuá Franco/ Globo)

Dira Paes entrará na segunda fase da trama. Ela será Beatriz e terá envolvimento com Bento e Martim, personagens de Irandhir Santos e Lee Taylor, respectivamente (Foto: Inácio Moraes/Gshow)

Gabriel Leone vai interpretar Miguel, filho de Tereza, personagem de Camila Pitanga na 2ª fase de 'Velho Chico' (Foto: Inácio Moraes/ Gshow)

Afrânio de Sá Ribeiro.
RODRIGO SANTORO
Herdeiro único do coronel Jacinto de Sá Ribeiro e de sua mulher Encarnação. Criado cheio de rigor e de cuidados, sufocado pelo zelo extremado da mãe. Criado em Salvador, em meio a efervescência política e cultural que antecedeu os anos da ditadura militar no país, Afrânio de Sá Ribeiro, o Saruezinho, passou as noites não em cima dos livros, mas perdido em cima de belas mulheres. Apaixonou-se por uma delas, Iolanda, com quem viveu dois anos de ardente paixão. Preparava-se para ingressar na carreira política quando a morte do pai o fez desistir de seus sonhos e de seu amor e voltar para assumir a fazenda. Obrigado a se casar na ponta do facão com Leonor, depois de desonrá-la, dessa união nasceram Tereza e Martim, em cujo parto a esposa morreu. Viúvo, retornou contra a vontade da mãe sua história com Iolanda. Irascível e controlador, condenou a filha Tereza a um casamento infeliz para lavar a honra dos de Sá Ribeiro manchada pela história de amor que a filha viveu com Santo, filho do capataz da fazenda dos Rosa, seu grande inimigo. Depois de uma briga, cortou relações com o filho, Martim, que deixou a casa paterna e sumiu no mundo. Sua esperança é Miguel, o neto, a quem ele sonha fazer seu herdeiro. Seu sonho vai por terra quando ele descobre que o neto, Miguel, voltou à fazenda não para assumir seu legado, mas para implementar um projeto arrojado de agrofloresta em sua fazenda.

Jacinto de Sá Ribeiro
TARCÍSIO MEIRA
Herdeiro da família de Sá Ribeiro, que ocupou a região e fundou Grotas do São Francisco, às suas terras coronel Jacinto incorporou tantas outras quanto pode abraçar: terras devolutas, indígenas, de quilombolas, usando seu prestígio político e a amizade com o cartorário da cidade. De todas as terras que almejou, a única que não pode incorporar ao seu vasto latifúndio foi a fazenda Piatã, uma pequena gleba que divide sua propriedade ao meio, herdada por seu inimigo, capitão Ernesto Rosa. Esse é o mote da briga que se arrasta há anos, transformando Grotas do São Francisco num palco de guerra. Contrariando a vontade da esposa, Encarnação, Jacinto mandou seu filho único, Afrânio, estudar advocacia na capital, almejando ter um braço próprio na política do estado e, quiçá, do país. Pouco antes de alcançar seu intento morreu de mal súbito, arrastando para a cova seus sonhos e os sonhos do filho.

Ernesto Rosa
RODRIGO LOMBARDI
Capitão de patente, sujeito ilibado, jamais se valeu do cargo em benefício próprio, ou de outrem. Crítico voraz do coronelismo, bradava isso aos quatro ventos, sem se importar com o risco que corria. Era herdeiro da fazenda Piatã, cobiçada por Jacinto Sá Ribeiro, dono do maior latifúndio da região. A posse das terras foi o primeiro capítulo da lendária batalha que se deu entre as duas famílias, dividindo a região. O bar da cidade era o palanque político onde denunciava os conchavos de Saruê, apelido que deu ao coronel Jacinto. Sua consciência o impingia a expor as falcatruas do coronel Jacinto e seu filho Afrânio, advogado formado, muito pior que o pai. Nomeado pelo governo militar, preparando-se para assumir a cadeira na prefeitura e descobrir as falcatruas do astuto Saruezinho, não chegou a tomar posse. Apareceu morto, em um trágico acidente que se acredita ser fruto de mais uma armação da família inimiga.

Encarnação de Sá Ribeiro
SELMA EGREI
Filha de um rico fazendeiro de Alagoas, tornou-se esposa de Jacinto de Sá Ribeiro em um casamento arranjado. Sofreu um forte baque quando o filho primogênito, Inácio, morreu afogado no rio. Sem sorrisos, de fala ríspida, afastou todos aqueles a quem ama com suas atitudes. Após a morte do marido, entronizou o filho caçula Afrânio como novo coronel da região, e vive às turras com ele, tentando fazer valer sua vontade. O nascimento do neto caçula Martim devolveu-lhe a alegria, e ela criou o menino com muitos mimos depois que a nora, Leonor, morreu no parto. Já com a neta primogênita Tereza, nunca teve o mesmo carinho porque duvidava que ela fosse filha legítima de seu filho, Afrânio. Com o nascimento do bisneto Miguel, reconheceu os traços da família nele, mas era tarde demais para se arrepender. A matriarca acabou morrendo sem se redimir com a neta.

Iolanda
CAROL CASTRO
Era figura marcante nas noites do bar onde se apresentava como cantora, desejada por muitos estudantes que frequentavam o lugar. Nunca se deixou seduzir por dinheiro ou sobrenomes importantes. Viveu dois anos de intensa paixão com Afrânio, apoiada por Jacinto, que comemorou a conquista do filho como se fosse a sua. A morte do coronel, de mal súbito, pôs um ponto final ao romance, levando por terra os sonhos de Iolanda de constituir uma família ao lado do amante. Abandonada por Afrânio, que se casou com Leonor logo depois de assumir a fazenda do pai, enterrou suas lembranças e deixou a casa de shows onde se apresentava. Anos depois, quando leu nos jornais que Afrânio havia sido baleado e estava internado em Salvador, entre a vida e a morte, seu coração a impeliu a visitá-lo. No hospital, conheceu a filha de Afrânio, Tereza. Soube por ela que ele estava viúvo, e sentiu a antiga paixão reacender.

Belmiro dos Anjos
CHICO DIAZ
Casado com Piedade, pai de Santo e Bento. Sertanejo, nascido e criado no meio da caatinga, sonhava ter um pedaço de terra para viver e criar seu gado. Quando a seca assolou o sertão, e a mulher esperava o primeiro filho, a família dos Anjos engrossou a leva de retirantes e chegou a Grotas. Bateram à porta de Padre Romão, que pediu socorro à caridosa Eulália. Viu os jagunços de Afrânio ateando fogo no galpão com o algodão do capitão, e sua coragem lhe valeu o emprego e o respeito de Ernesto Rosa, que fez dele seu braço direito e amigo. Também conquistou a confiança dos pequenos agricultores, que se uniram ao capitão e se livraram do coronel Afrânio, que os explorava. Com a morte do patrão, passou a ser alvo da ira dos Sá Ribeiro. Morreu defendendo o amor de Santo com Tereza, na tentativa de acabar com a rixa entre as duas famílias. Coragem, honestidade e trabalho, esse foi seu legado para os filhos, que fizeram a fazenda Piatã prosperar, beneficiando toda a região.

Clemente
JULIO MACHADO
Marido de Doninha, pai de Cícero, encarnava o arquétipo do jagunço. Filho do abandono e do descaso, lutou desde muito cedo para sobreviver. Sua fama corria o sertão quando chegou em Grotas, cansado daquela vida e atrás de um chão para pousar suas raízes. Encontrou guarida junto a Jacinto, que andava “precisado” de um cabra valente, e se tornou capataz da fazenda, homem de confiança do coronel. Lá, conheceu Doninha, e ela passou a servir a patroa dentro de casa. Ali, na colônia, nasceu o filho Cícero – macho, calado e cismado como ele. Alguns anos depois, Clemente morre, deixando para o filho as armas e o posto de jagunço, e a saudade para a mulher.

Eulália
FABIULA NASCIMENTO
Casada com o capitão Ernesto Rosa, mulher muito generosa, dedicou a vida a ajudar os necessitados e, por isso, era muito bem quista pelo povo de Grotas. Devota de São Francisco, jamais negou favores à igreja, muito menos a padre Romão. Aceitou acolher a família de retirantes (Belmiro, Piedade e Santo) até que tomassem prumo para seguir na vida. Belmiro agradeceu a acolhida debelando um incêndio criminoso no galpão da fazenda Piatã, fazendo com que o capitão o contratasse como seu braço direito. Foi assim que começaram os laços entre as famílias Rosa e dos Anjos. Depois de ficar viúva, redigiu seu testamento deixando os bens e a fazenda no nome de sua afilhada Luzia, nomeando Belmiro como seu tutor. Não imaginava que, tempos depois, Belmiro morreria vítima de uma emboscada. Viveu para ver sua filha de criação Luzia se casar com Santo dos Anjos, agradecendo a Deus por mais esse presente, que a deixaria morrer sossegada.

Piedade dos Anjos
CYRIA COENTRO
Casada com Belmiro, mãe de Santo e Bento. Criada sem estudo, nunca se queixou da vida, até a seca chegar. Com o primeiro filho recém-nascido, a família engrossou a leva de retirantes. Rezou, apegando-se a Nossa Senhora, a quem creditava o encontro de Grotas do São Francisco e do padre Romão. Levados por ele até a fazenda dos Rosa, ficou trabalhando na casa enquanto o marido servia como braço direito do capitão. O segundo filho veio dois anos depois, abençoado pelas águas do Velho Chico. Santo, Bento e Luzia, afilhada do capitão e de Eulália, cresceram juntos, dividindo seu colo, ela mimando a menina como se fosse sua filha. Mas Luzia foi a grande culpada do trágico desencontro de Tereza e Santo, que culminou na morte de Belmiro. Iludida pela menina, foi conivente com o sumiço das cartas que Tereza escreveu para Santo, e abençoou o casamento de Luzia com o filho. Seu coração, no entanto, se apequenou quando descobriu que Miguel era seu neto.

Romão
UMBERTO MAGNANI
Homem sábio, devoto, franco protetor dos necessitados, versado em teologia e filosofia, com uma cabeça muito à frente de seu tempo. Por isso, e porque nunca deixava de atender uma alma que lhe batesse à porta, o padre é querido por todos, até mesmo por aqueles que não professam a mesma fé. Nunca ficou indiferente diante dos desmandos das autoridades e fez muitos desafetos no meio político – todos velados, para não ter um inimigo desse porte pregando contra eles. Gastou muita sola de chinelas visitando suas ovelhas nas comunidades ribeirinhas. Era ali que gastava os tostões que arrecadava nos festejos da paróquia, fazendo o papel que ele acreditava caber à igreja, e também ao governo, muitas vezes omisso. Entre os poderosos da região, há muitos que o acusam de defender o trabalho de Santo não por seus méritos, mas pela amizade com a família Rosa. Nessas horas, não combate, nem argumenta, achando-se velho demais para qualquer julgamento senão o de Deus.

Doninha
BARBARA REIS
Mulher de Clemente, mãe de Cícero. Filha de um empregado antigo do coronel Sá Ribeiro, Doninha revelou seus talentos na cozinha, enchendo a casa grande com os aromas e os perfumes do sertão. Também no trato com os patrões, Doninha se mostrava habilidosa, e sua relação com a difícil Encarnação se não beirava a amizade, chegava perto disso. Seus braços acolheram Tereza quando ela nasceu, entregando-a a Nossa Senhora das Grotas, a santa de sua devoção. Só se deu conta da paixão de seu filho Cícero por Tereza, quando ele, tomado pelo ciúmes, matou Belmiro dos Anjos, pai de Santo, a quem a menina amava. Amargurada, passou a rezar todas as noites para que Nossa Senhora perdoasse o filho, arrancando de seu coração aquele amor que tinha brotado como erva daninha.

Avelino
XANGAI
Sertanejo, repentista. Andarilho e cantador, subiu das Gerais e cruzou o caminho do parceiro Egídio em Grotas. Das línguas afiadas nasceram muitas histórias. Algumas vingaram, outras não. Figuras emblemáticas, a presença dos dois anima o bar de Chico Criatura, que fica apinhado de gente para ouvir os dois cantarem. Amores, se tiveram algum, perderam-se pelo caminho. Ali a dupla vive tão sozinha como chegou, resolvendo suas contendas na viola. É no desafio que se dá o bom combate, um provocando, o outro repicando até que a noite se acabe, sem vencedores nem vencidos. Egídio e Avelino são irmãos, no repente e na cachaça.

Bento dos Anjos
VITOR ALEIXO
Filho de Belmiro e Piedade, irmão de Santo. Nasceu às margens do Velho Chico quando os pais já estavam com a vida assentada, trabalhando na fazenda dos Rosa. Afável, tranquilo e despretensioso. Ainda na adolescência, apaixonou-se por Luzia, que nunca escondeu o amor doentio que tinha por Santo. Sua esperança era que o irmão se casasse com Tereza. Mas a morte do pai, assassinado por Cícero, decretou o fim do romance, abrindo caminho para Luzia, que enfim levou Santo ao altar. Mudou-se para a capital, com a desculpa de completar seus estudos, voltando anos depois com o coração cicatrizado e pronto para aplicar ali o que aprendera no curso de ciências sociais. Com o apoio do irmão e contra o coronel Afrânio, elegeu-se vereador. Honesto e burocrata, encabeçou uma luta sem trégua pelo Velho Chico e pelo povo beiradeiro. Apaixona-se por Beatriz, professora de uma escola primária do município, que está interessada por Martim, filho do coronel.

Chico Criatura
GÉSIO AMADEU
Sujeito simples, nascido e criado em Grotas do São Francisco, dono do bar mais frequentado da cidade, ponto de encontro do povo e palanque político dos coronéis e fazendeiros da região. É lá que os cantadores se reúnem alegrando as noites, enquanto o povo se amontoa no salão, bebendo, cantando e comendo os “beliscos” preparados com gosto. Quando o discurso político ganha um tom mais acalorado, pula do balcão para apartar a briga, porque quebra-quebra é coisa que ele não admite. Viúvo muito cedo, católico fervoroso, nunca se queixou da vida, certo de que Deus não dá um fardo maior do que aquele que podemos carregar. Típico ribeirinho, gosta de cantar cocos, chulas e outras cantigas populares. Vivendo e cuidando sozinho do bar, já na casa dos setenta, atende os fregueses, limpa as mesas e serve de ouvido para a conversa fiada dos pinguços que, de vez em quando, encostam o umbigo no balcão para se lamentar. Mas sabe também ser firme com os inconvenientes.

Cícero
LUCCA FONTOURA
Filho de Clemente e Doninha, bom de briga e de mira como o pai. Solto pela fazenda, cresceu ao lado dele, do coronel e da pequena Tereza, de quem ele se tornou protetor e fiel guardião. Sabedor de seu lugar naquela hierarquia, entrou na adolescência tentando disfarçar seu desejo por Tereza. Cego de ciúmes, enlouqueceu quando descobriu que ela estava apaixonada por Santo, filho do capataz da fazenda dos Rosa, um seu igual. Irracional, acostumado a viver como os brutos, tomou como ponto de honra acabar com a vida do rival, sem levar em conta o mal que causaria à Tereza e à Doninha, que rezava desde seu nascimento para que ele trilhasse outro caminho que não o do pai. Quando contou ao coronel que Tereza e Santo se encontravam às escondidas, não imaginava que ele puniria a filha. Santo apareceu na fazenda com o pai e o irmão, para pedir a mão de Tereza, e Cícero tomou para si a incumbência de lavar a honra da amada, atocaiando o “maldito”.

Maria Tereza de Sá Ribeiro
ISABELLA AGUIAR
Filha de Afrânio e Leonor. Nascida prematura, em um parto difícil, feito pela avó. Guerreira, irrequieta, passou a melhor parte da infância brincando com crianças da fazenda, para desespero de Encarnação, que não queria a neta metida com empregados. Seu companheiro de travessuras era Cícero, filho de Doninha, seu pajem e vigia. Enquanto tinha por ele um bem-querer de irmão, Cícero tinha por ela uma paixão doentia, que arrastou pelo resto da vida com amargor. O homem de sua vida é Santo, um amor que germinou apesar de as famílias serem inimigas e juradas de morte. Esperando um filho de Santo, sem que ele soubesse, foi vítima de tocaias, traições e desencantos que culminaram em um casamento arranjado com Carlos Eduardo para encobrir a gravidez. Resignada, assumiu seus deveres como esposa, mãe e empresária. Vinte e cinco anos depois, sem saber da existência desse outro pai, seu filho Miguel fará com que ela fique frente a frente com Santo.

Egídio
MACIEL MELO
Sertanejo, repentista. Andarilho e cantador, desceu de Alagoas e cruzou o caminho do parceiro Avelino em Grotas. Das línguas afiadas nasceram muitas histórias. Algumas vingaram, outras não. Figuras emblemáticas, a presença dos dois anima o bar de Chico Criatura, que fica apinhado de gente para ouvir os dois cantarem. Amores, se tiveram algum, perderam-se pelo caminho. Ali a dupla vive tão sozinha como chegou, resolvendo suas contendas na viola. É no desafio que se dá o bom combate, um provocando, o outro repicando até que a noite se acabe, sem vencedores nem vencidos. Egídio e Avelino são irmãos, no repente e na cachaça.

Leonor de Sá Ribeiro
MARINA NERY
Reprimida e sonhadora, quando seu pai convidou Afrânio para pernoitar em sua casa, viu no moço bonito o príncipe encantado que a libertaria. Depois da noite de amor, foi obrigada a se casar com ele na delegacia, ao raiar do dia, seguindo viagem sem olhar para trás. Recebida com duas pedras por Encarnação, que quase enfartou com a novidade, só não foi despachada de volta porque Afrânio não permitiu. A convivência com a sogra continuou sendo um tormento, que suportava pelo amor ao marido. Dócil e compreensiva, era idolatrada pelos empregados e crianças. Sua primogênita Tereza nasceu num parto difícil e arriscado, que por pouco não levou a sua vida e a da filha. A cobrança da sogra, que clamava por um neto varão, e o desencanto do marido, que parecia estar perdendo o desejo por ela, tornaram-na obcecada em novas tentativas frustradas de engravidar. Oito anos depois do nascimento de Tereza, Martim veio ao mundo ceifando sua vida, antes que ela ouvisse seu choro.

Luzia
CARLA FABIANA
Encontrada ainda bebê entre os campos de algodão, foi adotada e batizada pelo capitão Rosa e a dona Eulália. Tornou-se herdeira do afeto e do patrimônio da família, criada como princesa. Tornou-se uma mulher sedutora, provocante e ardilosa, colocando seus desejos em primeiro lugar. Diferente da madrinha Eulália, jamais se importou com algum sofrimento, senão o seu. Foi ela quem arquitetou a separação de Santo e Tereza, que culminou na morte de Belmiro, pai do homem que ela amava. Para manter Santo ao seu lado, queimou as cartas que Tereza escreveu, escondendo dele que ela esperava um filho seu, Miguel. Casou-se com Santo, com quem teve duas filhas, Olívia e Isabel. Sempre soube que seu casamento estava montado em frágil alicerce. E 25 anos depois, quando Miguel aparece na fazenda pelas mãos de Olivia, enfrenta um dilema: mantém o segredo da paternidade do rapaz, para evitar que a filha, visivelmente apaixonada por ele, cometa incesto?
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domingo, 17 de janeiro de 2016

ÊTA MUNDO BOM! (ESTREIA)


"Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é prameiorá". Este será o lema de Candinho, protagonista vivido por Sergio Guizé na nova novela das 6, Êta Mundo Bom!, ambientada no fim dos anos 40. Não tem tempo ruim para este charmoso roceiro, que não abandona o otimismo mesmo com tantos percalços em seu caminho. Na trama, Candinho foi separado da mãe logo após seu nascimento e foi acolhido pelo casal Cunegundes (Elizabeth Savala) e Quinzinho (Ary Fontoura), donos de uma fazenda, no interior de São Paulo. Mas quando cresce, Candinho vira empregado nessa casa e é expulso por se apaixonar pela primogênita, Filomena (Débora Nascimento).

Pancrácio (Marco Nanini), amigo da família que criou Candinho, e seu grande mentor, o aconselha a seguir para a capital em busca da mãe biológica, Anastácia (Eliane Giardini), que ele nunca conheceu. Assim Candinho o faz junto de seu inseparável burro, Policarpo. A mãe, a esta altura, é uma viúva milionária e também está à procura do filho na capital. Ela conta com a ajuda do detetive Jack (David Lucas), da melhor amiga Emma (Maria Zilda Bethlem) e do advogado Araújo (Flávio Tolezani). Mas Anastácia não faz ideia de que a sobrinha, Sandra (Flávia Alessandra), fará de tudo para atrapalhar esse encontro, pois teme perder a posição de herdeira.

Sem se deixar abater, Candinho enfrenta as mais diversas situações para sobreviver na cidade grande, onde conhece seu fiel amigo, Pirulito (JP Rufino). Além da busca incessante pela mãe, Candinho também vai lutar com unhas e dentes pelo amor de Filomena, que agora mora na capital e vive uma relação com o possessivo Ernesto (Eriberto Leão).

A família que "adotou" Candinho no passado é um tanto barulhenta no presente. Cunegundes não cansa de dar ordens ao marido, Quinzinho, que por sua vez insiste em querer mostrar que a última palavra é sempre a dele. Mas, na verdade, é exatamente o oposto. Cunegundes sempre convence Quinzinho em tudo! Esses dois caipiras querem a todo custo casar as filhas, Filomena e Mafalda, sendo que a segunda é um pouco desengonçada e tem dificuldades para achar um partidão.

E não é só Mafalda que está "encalhada". Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho, é a grande solteirona da família e nutre um amor eterno por Pancrácio. Enquanto isso, o filho do meio, Quincas (Miguel Rômulo), se diverte com as encrencas das irmãs e se mete em tudo quanto é assunto! Tudo isso sem contar com as trapalhadas da família envolvendo a fiel empregada Manuela (Dhu Moraes), a sobrinha dela, Dita (Jeniffer Nascimento), o faz-tudo Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi) e o veterinário Josias (Flávio Migliaccio).

Não faltam malandros, cafajestes e vigaristas na trama. Mas todos eles têm algo em comum: são lindos de morrer! A começar por Ernesto. Com uma lábia infalível e um pé de valsa daqueles, o vilão conhece Filomena e a convence a fugir com ele para a capital com a promessa de se casar com a bela roceira. Mas o mundo de Filó desaba quando os dois chegam em São Paulo. Ernesto diz que não vai casar coisa nenhuma e praticamente obriga a moça a se tornar uma dançarina em uma espécie de cabaré. E o pior: Ernesto fica com a maior parte do dinheiro que ela ganha no local.

Outro pedaço de mau caminho é Romeu (Klebber Toledo). Vigarista até o último fio de cabelo, ele sobrevive de aplicar golpes em pobres coitados até que conhece Mafalda (Camila Queiroz). Tadinha... Será que ela vai ser mais uma vítima das armações do bonitão?

Celso (Rainer Cadete) também não é flor que se cheire! Sobrinho de Anastácia, vive às custas da tia e adora manter a aparência de bom moço. Mas a realidade é outra! Ele não passa de um boêmio e aliado da irmã, Sandra, nas armações para não perderem o posto de herdeiros de Anastácia.

Sandra é a personificação da falsidade! Na frente de Anastácia, a loira platinada é doce e generosa. Mas por trás, é gananciosa e faz de tudo para atrapalhar os planos da tia para encontrar o filho, Candinho. Haja crueldade! Não é à toa que Sandra tem uma amiga parecida com ela. Lindíssima, Ilde (Guilhermina Guinle) se faz de boazinha na frente do marido, Araújo, mas quando ele está ausente, adora maltratar o enteado, Claudio (Xande Valois).

E o que dizer da dançarina Diana (Priscila Fantin)? Essa beldade fica com a inveja à flor da pele quando Filomena começa a trabalhar no "cabaré". Não dá outra: o esporte preferido de Diana é puxar o tapete da rival! Mas nessa pista de dança também há espaço para as boazinhas. Além de Paulina (Suely Franco), a dona do estabelecimento, a engraçada Clarice (Marianna Armellini) sempre alegra o clima do lugar.

A "sofrência" vai marcar presença na vida da jovem Maria (Bianca Bin) na novela. Essa moça de família tem um pai cujo próprio nome já diz tudo: Severo (Tarcisio Filho). Apaixonada por Leandro (Pedro Brandão), Maria descobre que está grávida e os dois se apressam para subirem ao altar, mas uma tragédia acontece. Leandro morre em um acidente de carro! Apesar do apoio da mãe, Ana (Débora Olivieri), Maria acaba expulsa de casa por Severo. O primo de Leandro, Fábio (Rodrigo Andrade), tenta ajudar a moça pedindo para os tios acolherem Maria e o bebê que está por vir, mas eles se recusam a abrigar uma moça solteira e grávida.

Mas nem tudo estará perdido para Maria. Ela consegue um emprego de copeira na mansão de Anastácia e passa a dormir na pensão de Dona Camélia (Ana Lucia Torre), onde mora uma jovem que também sofre um bocado! Gerusa (Giovanna Grigio), filha de Camélia, tem uma doença misteriosa e está sempre frágil. Mas nem por isso ela deixa de se apaixonar por Osório (Arthur Aguiar), hóspede da pensão. Lá, também moram Romeu e Olga (Maria Carol), que diz a todos que dá aulas noturnas em um colégio de freiras. Mas na verdade ela é mais uma dançarina da noite paulistana.

As radionovelas eram a grande sensação dos lares nos anos 40, época em que a trama de Walcyr Carrasco se passa. E não vai ser diferente com os personagens de Êta Mundo Bom!, que serão ouvintes fiéis de um romance narrado através dos antigos aparelhos de rádio. Mas as belas vozes ouvidas na radionovela não correspondem à realidade na trama. A exemplo de Olímpia (Rosane Gofman), atriz que interpreta a heroína frágil, mas que não está em boa forma, para dizer o mínimo. Já Evandro (Cláudio Tovar), o diretor de som de radionovela, é um homem discreto e de poucas palavras.

Candinho
SERGIO GUIZÉ
Caipira simples e otimista, sempre vê o lado bom de tudo. Seu grande lema é: “tudo o que acontece de ruim na vida é pra meiorá”. Recém-nascido, foi forçado a se separar de sua mãe biológica, Anastácia e sonha em um dia reencontrá-la. Sente um amor puro e verdadeiro por Filomena, de quem foi obrigado a se afastar. Tem um companheiro inseparável, o burro Policarpo.

Filomena
DÉBORA NASCIMENTO
Linda e doce, é a filha mais velha de Quinzinho e Cunegundes. Foi criada na fazenda e desde criança não desgrudava de Candinho. Já adulta, se apaixona por Candinho, mas é obrigada pela mãe a se separar dele.

Ernesto
ERIBERTO LEÃO
Vaidoso e ambicioso, se diz pintor, mas vive de explorar mulheres. Sedutor e charmoso, sempre consegue arrancar dinheiro das moças que ele convence a trabalhar no Taxi Dancing. Ao conhecer Filomena, imediatamente se encanta pela moça, que se torna o novo alvo de seus planos.

Sandra
FLÁVIA ALESSANDRA
Falsa e interesseira, é sobrinha de Anastácia. Seu grande sonho é que a tia nunca encontre o filho desaparecido, para poder ficar com a herança. Dissimulada e manipuladora, tem toda a confiança de Anastácia, que não desconfia de seus planos.

Pancrácio
MARCO NANINI
Mentor e protetor de Candinho. É professor de filosofia, mas está desempregado há tempos. Vive de pedir dinheiro nas ruas, cada dia usando um disfarce diferente. Assim como seu protegido, é sempre otimista. Seu lema é: "Tudo é pelo melhor. Tudo está bem no melhor dos mundos".

Anastácia
ELIANE GIARDINI
Mãe de Candinho, foi obrigada a se separar do filho assim que ele nasceu e desde então sonha em reencontrá-lo. Confia plenamente nos sobrinhos Sandra e Celso, que dizem ajudá-la, mas na verdade fazem de tudo para que ela nunca encontre o filho. Herdou uma fábrica de sabonetes do marido e tem uma grande fortuna.

Quinzinho
ARY FONTOURA
Marido de Cunegundes, faz tudo que a mulher manda e mal ousa levantar a voz contra ela. Pai de Filomena, Mafalda e Quincas. Péssimo administrador, afundou a fazenda da família em dívidas. • Relações: Cunegundes, Filomena, Mafalda, Quincas.

Cunegundes
ELIZABETH SAVALA
Mulher brava e opressora, tem o apelido de Dona Boca de Fogo. Manda no marido Quinzinho, com quem teve três filhos: Filomena, Mafalda e Quincas. Aceitou acolher Candinho na sua fazenda, mas não o considera da família. Faz de tudo para casar seus filhos com herdeiros ricos da região e assim salvar a família das dívidas.

Mafalda
CAMILA QUEIROZ
Filha de Cunegundes e Quinzinho, é irmã gêmea de Quincas. Caipira ingênua e romântica, tem uma porquinha de estimação chamada Lili.

Romeu
KLEBBER TOLEDO
Jovem bonito e vigarista. Vive de aplicar os mais variados golpes em vítimas inocentes. Entre seus truques, gosta de se apresentar como potencial comprador de fazendas para aproveitar do bom e do melhor por um tempo e depois sumir sem deixar rastros.

Zé dos Porcos
ANDERSON DI RIZZI
Trabalha na fazenda como faz-tudo, assumindo o lugar de Candinho depois que ele é expulso por Cunegundes. Vive no meio dos porcos e não pode entrar na casa devido a seu mau cheiro.

Maria
BIANCA BIN
Filha de Severo e Ana, é extremamente romântica. Namora Leandro.

Celso
RAINER CADETE
Irmão de Sandra e sobrinho de Anastácia. Faz tudo que a irmã quer e sempre ajuda nos seus planos para que a tia não encontre seu filho desaparecido. Boêmio, frequenta o Taxi Dancing.

Diana
PRISCILA FANTIN
Trabalha no Taxi Dancing. Ousada e sensual, seu objetivo é se dar bem na vida.

Braz
RÔMULO NETO
Filho de Severo e Ana, irmão de Maria e Alice. Foi ao Rio de Janeiro estudar para ser diplomata, mas teve que interromper os estudos a mando do pai. Frequenta o Taxi Dancing e é amigo de Romeu e Ernesto.

Ilde
GUILHERMINA GUINLE
Mulher má e cruel. Casou-se com Araújo por interesse e não suporta seu filho, Claudio. Sem que o marido saiba, ela hostiliza o menino.

Araújo
FLÁVIO TOLEZANI
Advogado e fiel amigo de Anastácia, também ajuda na administração da fábrica de sabonetes. Tem um filho de 10 anos, Claudio, que teve poliomelite e anda de cadeira de rodas. É casado com Ilde, que maltrata o menino sem que ele saiba.

Claudio
XANDE VALOIS
Filho de Araújo. Menino tímido e medroso, teve poliomelite. Por causa da doença, anda de cadeira de rodas. É maltratado pela madrasta, Ilde, sem que o pai saiba.

Quincas
MIGUEL RÔMULO
Filho de Cunegundes e Quinzinho, é irmão gêmeo de Mafalda. Criado na roça, tem um jeito bruto e sem refinamento. Obedece cegamente todas as determinações da mãe.

Manuela
DHU MORAES
Empregada da fazenda, trabalha há muitos anos sem receber nada. Ajudou a criar Candinho e gosta muito dele.

Jack
DAVID LUCAS
Detetive particular. Não é muito esperto e vive atrapalhado. Frequenta o Taxi Dancing.

Camélia
ANA LUCIA TORRE
Dona da pensão em São Paulo. Trabalha dia e noite administrando seu negócio e como costureira. Não admite atrasos no pagamento dos hóspedes. Sofre com a doença de sua neta, Gerusa.

Gerusa
GIOVANNA GRIGIO
Neta de Camélia, vive na pensão. Sofre de uma doença não diagnosticada. É uma jovem quieta, pálida e frágil.

Osório
ARTHUR AGUIAR
Hóspede na pensão de Camélia. Trabalha como ajudante de Severo na loja de tecidos.

Severo
TARCISIO FILHO
Dono de uma loja de tecidos, é um homem sério e rígido. Trata todos com rispidez, incluindo sua esposa Ana e os filhas, Braz, Maria e Alice. Apesar de ter dinheiro, é avarento e controla toda a família com mãos de ferro.

Ana
DÉBORA OLIVIERI
Oprimida pelo marido Severo, ajuda com as despesas de casa lavando roupa para fora. Protege as filhas Maria e Alice da rispidez do marido e faz tudo pelo filho Braz.

Alice
NATHÁLIA COSTA
Filha mais nova de Severo e Ana, irmã de Maria e Braz. É uma menina alegre e simpatica, que vive assustada com medo do pai. É muito próxima da mãe e da irmã.

Pirulito
JP RUFINO
Garoto esperto e divertido, vive nas ruas de São Paulo e sabe se virar sozinho. Ao conhecer Candinho, os dois se tornam amigos imediatamente.

Emma
MARIA ZILDA BETHLEM
Melhor amiga e grande confidente de Anastácia. Romântica, ainda pensa em se casar.

Paulina
SUELY FRANCO
Dona do Taxi Dancing. Elegante e vaidosa, cuida do estabelecimento com “mão-de-ferro”. Não permite ousadias dos clientes com as meninas dentro do salão.

Clarice
MARIANNA ARMELLINI
Trabalha no Taxi Dancing, mas está fora do padrão de beleza das outras dançarinas. É sempre a última a ser tirada para dançar e, quando isso acontece, ela se atrapalha toda, pois dança mal. Tem bom coração e é romântica.

Olga
MARIA CAROL
Moradora da pensão, diz para todos que é professora, mas na verdade trabalha como dançarina no Taxi Dancing. Quer arrumar um marido decente, que lhe dê casa e comida.

Josias
FLÁVIO MIGLIACCIO
Veterinário solteirão que cuida dos animais da fazenda. Cunegundes tenta fazê-lo casar com Filomena.

Evandro
CLÁUDIO TOVAR
Diretor de som de radionovelas. É responsável por todos os ruídos e efeitos sonoros das produções. Homem discreto, de poucas palavras.

Dita
JENIFFER NASCIMENTO
Sobrinha de Manuela. Trabalha na fazenda ajudando a tia. Espevitada, torna-se amiga de Mafalda.

Quitéria
KENYA COSTTA
Empregada de Anastácia. Sabe das armações de Sandra e Celso, mas não conta nada para a patroa por ter medo de ser demitida.

Eponina
ROSI CAMPOS
Irmã de Quinzinho. Solteirona, nunca arrumou um marido, mas diz para todos que foi ela que não quis se casar. Gosta do professor Pancrácio, mas ele não dá corda para suas investidas. Ajudou a criar Candinho e tem grande carinho por ele.






Êta Mundo Bom! é escrita por Walcyr Carrasco e Maria Elisa Berredo e tem estreia no dia 18 janeiro de 2016. Direção-geral de Jorge Fernando e direção de Ana Paula Guimarães, Marcelo Zambelli e Diego Morais.
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