sábado, 18 de dezembro de 2010

QUE REI SOU EU? (VAMOS RECORDAR)



“QUE REI SOU EU?” novela do saudoso Cassiano Gabus Mendes, estreou em 13 de fevereiro de 1989, na Rede Globo às 19h. ficando no ar até 16 de setembro de 1989 em 185 capítulos.









Com um texto, elenco, direção e produção de peso, a novela garantiu sucesso estrondoso e agradou a gregos e troianos, transformando-se numa novela que ficou registrada na mente de todos e uma das mais pedidas, até hoje, como reprise na sessão “Vale a pena ver de novo”.


A novela era uma paródia da situação política do Brasil em pleno final da década de 1980 e início de 1990. Situada no reino imaginário de Avilan, na Europa da época da Revolução Francesa, o folhetim inovador atingiu um grande sucesso de público misturando humor, ação do tipo capa-e-espada. Um fenômeno de audiência que registrou média geral de 61 pontos no horário.


Que Rei Sou Eu? marcou época ao misturar ficção e realidade. Diante do momento histórico que vivíamos, aguardando a primeira eleição para presidente.


O ano é 1786, três anos antes da Revolução Francesa. Após a morte do rei Petrus II(Gianfrancesco Guarnieri), o trono do reino de Avilan é assumido pela rainha Valentine (Tereza Racquel), uma histérica que não estava preparada para o governo. No entanto, em seu testamento, o falecido rei revela haver deixado um filho bastardo, que teve com a camponesa Maria Fromet, e seria o herdeiro do trono.


A rainha Valentine é dominada pelos conselheiros reais: Vanolli Berval (Jorge Dória), Gerárd Laugier (Laerte Morrone), Gaston Marny (Oswaldo Loureiro), Bidet Lambret (John Hebert) e Crespy Aubriet (Carlos Augusto Strazzer) que com seu jogo de cintura comandam completamente a rainha.


O único conselheiro honesto de Avilan é Bergeron Bouchet (Daniel Filho), que sofre com o assédio de Valentine. Ele é casado com a bela Madeleine (Marieta Severo), a única mulher do reino que sabe escrever, e tem ideais feministas.


Madeleine é objeto do desejo de Ravengar (Antonio Abujamra), o bruxo da corte.


Pichot é um mendigo que vira cobaia dos planos maquiavélicos de Ravengar. De miserável, Pichot se transforma no herdeiro do trono do reino de Avilan, ocupando o lugar que seria de Jean Pierre.


Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais também coroam o mendigo Pichot (Tato Gabus) rei, como se fosse o verdadeiro filho de Petrus II.


A armação é obra do misterioso e maquiavélico Ravengar, o feiticeiro da corte e mentor de grandes crueldades.


Mas para desespero de Ravengar e de seu fantoche Pichot, existe uma conspiração entre a classe pobre de Avilan, que busca derrubar o governo para instituir uma sociedade menos opressiva, já que o reino é corroído pela corrupção de seus governantes e injustiças sociais.


Dentre eles está Loulou Lion (ítala Nandi), a dona de uma taberna que sabe a verdade sobre o filho do rei; e Corcoran (Stenio Garcia), o bobo da corte, que é um rebelde infiltrado no palácio.


Mas o líder da revolução é Jean Pierre (Edson Celulari), que, ao descobrir que é o filho bastardo do rei, passa a lutar pela coroa que lhe pertence. Todavia, não só de heroísmo sobrevive Jean Piérre.


Sua luta é entremeada por duas mulheres apaixonadas: a jovem Aline (Giulia Gam), que trabalha no palácio


e Suzanne (Natalia do Vale), a bela esposa do conselheiro Vanolli Berval, que disputam o seu amor.


Quando Jean Pierre (Edoson Celulari), o verdadeiro príncipe, descobre sua real condição, logo inicia uma batalha contra o mago inescrupuloso Ravengar (Antonio Abujamra), responsável pela tramóia para tomar o lugar a que tinha direito no palácio.


(Luci)Isis de Oliveira e (Suzanne)Natalia Do Valle foram esposas dos conselheiros Gerard (Laerte Morrone) e Vanolli (Jorge Dória). Infelizes com seus maridos, elas conseguem amantes a sua altura. Luci se envolve com Bertrand (Paulo César Grande), já Suzanne, nutre um grande amor por Jean Pierre (Edson Celulari).


O amor proibido entre Suzanne e Jean Pierre desperta a fúria de Vanolli. O marido traído promete acabar com a vida da esposa, logo que descobre a traição. A situação piora quando Vanolli descobre que Jean Pierre é o amante de Suzanne. Como um carrasco, Vanolli começa a mal tratar Suzanne, despertando revolta e fúria no justo Jean Pierre.


Tal qual a história dos Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, Jean-Pierre, ao melhor estilo D'Artagnan, também contava com um trio de amigos inseparáveis para alcançar seus objetivos. Eram eles Paulo César Grande, o Bertrand, Marcos Breda, o Pimpim, e Stênio Garcia, que espionava o castelo fingindo ser o bobo-da-corte Corcoran.


Os justiceiros e guerreiros viveram grandes aventuras para defender seu povo e ajudarem Jean Pierre a conquistar o reinado para a alegria de todos.


O bruxo Ravengar é apixonado por Madeleine Bouchet, a esposa do ex conselheiro Bergeron Bouchet. Ravengar fará de tudo para ter Madeleine em seus braços.


O conselheiro Bergeron bola um pacote para tirar o reino de Avilan do sufoco mas acaba preso.


Austríaca, cheia de ouro e taradinha! Assim é Ingrid Méril (Beth Gofman), a noiva prometida por Ravengar para ser a esposa de Rei Petrus III (Taro Gabus Mendes). Mas a chegada da prometida do falso rei, provoca a fúria da princesa Juliette (Claudia Abreu), que está grávida e mantém um caso com Pichot.


A novela termina com final feliz e o reino de Avilan finalmente é conquistado pelo verdadeiro Principe Jean Piérre (Edson Celulari) que se casa com sua amada Aline (Giulia Gam).


Numa das ultimas cenas da novela, Jean Piere exclama com fervor, como num grito excitante diante do povo de Avilan: “Quero que gritem comigo: viva ao Brasil!” Foi a primeira vez que o nome do reino fictício foi substituído pelo do Brasil.



Que Rei Sou Eu? Foi idealizada em 1977 por Cassiano Gabus Mendes, mas a novela não foi aprovada porque Boni achou que a história não era adequada a conjuntura política da época e queria que o autor escrevesse uma trama para o horário nobre, que acabou não acontecendo. Em 1987, dez anos depois, Cassiano viria novamente com a idéia de produzir uma comédia romântica de capa e espada, inovando na linguagem da teledramaturgia brasileira, que finalmente acabou sendo aprovada e produzida em 1989.


Que rei sou eu? foi uma novela muito feliz. Um projeto que nasceu dois ou três anos antes de sua realização. Eles ficaram na dúvida se teria ou não merchandising na novela, por ser uma trama de época, e, por isso, o projeto foi adiado. E isso deixa claro que não havia nenhuma intenção do autor em relacionar os personagens ou a história com a realidade política do país naquele momento de eleição. Não houve nenhuma intenção. Fizeram a novela sem nenhuma visão política, porém com fortes críticas sociais. A novela vivia muito em cima disso e se tornou divertida.


Na época, o governo lançou o selo pedágio que todos tinham que colar no vidro do carro e, na novela, todos tinham que colar um selo no focinho do cavalo para entrar e sair do castelo. Era uma piada, uma crítica. Mas, claramente, para todos que faziam a novela, não houve nenhum interesse ou tendência para este ou aquele candidato da época.


Embora fosse uma história de época, Que Rei Sou Eu? inseriu várias novidades na teledramaturgia, a começar pela linguagem, que era contemporânea. Mas a grande inovação deu-se nos bastidores. Foi a primeira novela a utilizar o terreno do Projac, que ainda não era o complexo de estúdios que a Globo utiliza hoje.


Que Rei Sou Eu? era uma paródia do Brasil - com direito a corrupção, instabilidade financeira, sucessivos planos econômicos e uma moeda desvalorizada, que só mudava de nome. O autor se aproveitou da abertura política para ironizar até as manchetes de jornal.


Da compra ilegal de bicicletas com dinheiro público ao escândalo do leite contaminado, tudo que acontecia no Brasil acontecia também no reino de Avilan. A ousadia agradou e a novela logo virou sucesso de audiência.


A euforia da eleição de 1989, quando o presidente da república iria ser eleito por votação direta, após 30 anos, também serviu de inspiração. "Que Rei Sou Eu?" refletia esse momento histórico e político como uma sátira inteligente. Não faltaram críticas a novela sobre este assunto. Houve quem visse no herói da história uma campanha velada da Globo por Fernando Collor de Mello, então candidato à presidência da República. Afinal, o "caçador de marajás" também vendia a imagem de jovem líder político e inimigo da corrupção, como Jean Pierre.


A morte do rei Petrus II representou a morte de Tancredo Neves, primeiro presidente civil brasileiro após o fim da ditadura militar. A rainha Valentine representou o governo José Sarney, que implementou entre outras medidas, o plano Cruzado, um pacote econômico que incluía um congelamento de preços e uma mudança na moeda no país. Em Avilan, a nova moeda se chamou "Duca", que seria o equivalente ao cruzado. E implicitamente, o personagem Ravengar seria uma paródia de Rasputin (The Mad Monk) ou "o monge do mal", personagem da Rússia pré-comunista.


Chico Anysio chegou a gravar uma participação especial em Que Rei Sou Eu? como o especulador estrangeiro Taj Nahal, que aplicaria um golpe na bolsa e no mercado de Val Estrite do Reino de Avilan. A situação foi inspirada no caso Naji Nahas, o investidor paulista que, na época, protagonizava um escândalo financeiro no país e respondia a um inquérito por estelionato e formação artificial de preços na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Ao saber da criação de Taj Nahal, o advogado de Naji Nahas entrou com um protesto judicial contra a TV Globo, afirmando que o personagem fazia um pré-julgamento de um cidadão que ainda não havia sido sentenciado pela Justiça, e que seu cliente exigiria direito de resposta no mesmo programa, caso a novela fizesse alguma referência satírica aos últimos acontecimentos. Diante disso, a emissora decidiu não exibir a cena.


'Meu pai aproveitou o momento de liberdade de expressão para inserir nos diálogos todas as críticas que queria', conta Tato Gabus Mendes. Ele interpretava o mendigo Pichot, levado ao trono como se fosse o filho bastardo do Rei Petrus II, interpretado por Gianfrancesco Guarnieri. O rei morreu deixando uma carta na qual contava um caso extraconjugal.


Em determinado momento de Que Rei Sou Eu?, o personagem de Edson Celulari é obrigado a usar uma máscara de ferro, como a usada pelo rei da França em “O Homem da Máscara de Ferro”, livro de Alexandre Dumas.


Sem dúvida, quem roubou a maior parte da novela foram os vilões. O terrível feiticeiro Ravengar (Antônio Abujamra) e a rainha Valentine (Tereza Rachel) fizeram de tudo para evitar que o poder fosse parar nas mãos do filho bastardo do rei.


Dercy Gonçalves fez uma inesquecivel e hiláriante participação em seis capitulos, como a Baronesa Lenilda Eknésia, mãe da Rainha Valentini.


Foram poucos capítulos que Dercy participou, porém o suficiente para marcá-la para sempre como uma das grandes e ilustres participações especiais que a novela trouxe.


O saudoso ator e diretor Fábio Sabag, viveu o Conselheiro Roger Webert, pai de Suzanne Webert (Natalia do Vale).


Foi a primeira novela de Vera Holtz, seu papel foi Fanny, a auxiliar fiel e apaixonada pelo bruxo Ravengar.


No terreno da Rede Globo, muito antes de virar o PROJAC , foi construído a cidade cenográfica da novela. 'Foi a primeira cidade cenográfica montada lá. Era como um acampamento, sem muita infra-estrutura.


Pelo menos matagais para as batalhas não faltavam', recorda Giulia Gam. A cidade fictícia de Avilan foi construída na Estrada dos Bandeirantes, em Jacarepaguá. A equipe de cenografia realizou uma pesquisa cuidadosa sobre as técnicas de arquitetura e construção medievais na região francesa da Normandia.


A cidade cenográfica tinha 2.200m2 de área construída e abrangia o palácio de Avilan e a vila, com 14 casas. A maior atração do cenário era, sem dúvida, o castelo, com 30m de frente e uma torre de 26m de altura. A equipe inovou no material utilizado, o que facilitou a construção da cidade: uma estrutura de ferro leve. A parte interna do castelo de Avilan contava, entre outras coisas, com a sala do trono, de 500m², e duas fontes que jorravam água, projeto do arquiteto Luiz Antonio Caligiuri.


O figurino foi elaborado nos moldes da indumentária do século XVIII, sendo usado aproximadamente quatrocentas peças para os figurantes. A maquiagem do bobo-da-corte, Corcoran (Stênio Garcia) levava cerca de uma hora e meia para entrar em cena.


O público masculino se identificava com as cenas de esgrima protagonizadas tanto por homens, quanto por mulheres, um dos exemplos da agilidade imprimida à história.

'Foi uma comédia de capa e espada. Quantas novelas deste tipo já foram exibidas? Só esta!', conclui Edson Celulari.


A marca registrada do folhetim, no entanto, foi mesmo a crítica política. Tudo o que saía nas páginas dos jornais entrava na história. Como foi o caso da constante desvalorização da moeda no condado, usual no Brasil dos anos 1980. Ou ainda da lei que instituiu que todos os cavalos deveriam ostentar um selo, assim como os carros nas paragens tupiniquins.


'Denunciamos um país tão cheio de problemas na forma de dramaturgia, usando o lúdico. Duvido que seja possível repetir isso hoje, foi genial', resume Jorge Fernando."


Tato Gabus foi um dos grandes destaques da novela, vivendo o falso rei e vilão Pichot, inimigo numero um do revolucionário Jean Pierri (Edson Celulari). Um dos melhores personagens do ator na TV.


Stênio Garcia se destacou como Corcoran, o bobo da corte que fazia jogo duplo na trama, atuando a favor dos revolucionários. O folhetim de Cassiano Gabus Mendes se passava em um imaginário país europeu, Avilan, três anos antes da Revolução Francesa – em 1786


Cláudia Abreu teve destaque no papel da Princesa Juliette, que marcou a atriz na época. Antes, ela havia atuado nas novelas “Fera Radical (1988), O Outro (1987) e Hipertensão (1986)”.


Natália do Vale viveu a sofrida Suzanne Webert, apaixonada por Jean Pierre.


Antonio Abujamra foi outro que ficou marcado ao viver o feiticeiro Ravengar. Tereza Racquel também marcou como a Rainha Valentini com suas altas gargalhadas.


Aracy Balabanian e Edney Giovenazzi viveram o casal Maria Fromet / Lenore Gaillard e Françoise Gaillard. Maria Fromet era a verdadeira mãe de Jean Pierre (Edson Celulare).


Luis Gustavo fez Charles Miller apresentando o futebol aos conselheiros da corte, numa participação especial.


José Carlos Sanches viveu Balesteros, um soldado da corte que se aliava aos inimigos contra os revolucionários comandados por Jean Pierre.


A novela ainda lançou um álbum de figurinhas. Um indício de que a trama de Cassiano conseguia atingir uma audiência ainda não percebida pelos novelistas: a infantil.


Que Rei Sou Eu? foi reapresentada na Sessão Aventura apenas um mês e uma semana após seu término, entre 23 de outubro e 29 de dezembro de 1989, em um compacto de 50 capítulos, as 17h00, com o início do horário de verão.


“Que Rei Sou Eu?” teve como títulos provisórios: “O Reino de Avilan” e “Ravengar”. A novela é considerada o melhor trabalho de Cassiano Gabus Mendes e uma das melhores novelas já produzidas para o horário das sete. Edson Celulari fez brilhantemente o corajoso, másculo, atraente e sedutor Jean Pierre, mais um grande papel de destaque na novela, lembrado até hoje.


TRILHAS SONORAS

Que Rei Sou Eu? também emplacou na trilha musical eclética, que ia de Fagner e Wando a Guns N'Roses, passando por Gipsy Kings e Eduardo Dusek. Dois terços das músicas que compunham a trilha sonora nacional de Que Rei Sou Eu? foram gravadas especialmente para a novela. O responsável foi o produtor musical João Augusto. A trilha conta com sucessos como Espanhola, de Flávio Venturini, e Bye, Bye Tristeza, de Marcos Valle e Carlos Colla, na voz de Sandra de Sá, hit que virou febre na época. O tema da abertura era O Rap do Rei, do grupo Luni, composto por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), então vice-presidente de operações da TV Globo. A vocalista do Luni era a atriz Marisa Orth, ainda desconhecida do grande público. Já a trilha internacional, trouxe sucessos da época que foram muito bem explorados na novela como os hits: Eternal Flame do Bangles, How Can I Go On? Com Freddy Mercury & Montserrat Caballé, Patience com Guns N’Roses, Bamboleo com Gipsy Kings e o dance Like a Child com Noel, entre outros.

Trilha Sonora Nacional
NOSSA LUZ - Fagner (tema de Aline)
CHAMA - Roupa Nova (tema de Bergeron)
MEDIEVAL 2 - Léo Jaime (tema de Crespy Aubriet)
RENASCER - Zizi Possi (tema de Juliette)
ESPANHOLA - Kleyton & Kledir (tema de Loulou Lion)
NUNCA É TARDE PRA SONHAR - Eddy Benedict (tema de Charlotte)
CIGANA - Carla Daniel (tema de Cozette)
RAP DO REI - Luni (tema de abertura)
BYE BYE TRISTEZA - Sandra de Sá (tema de Suzanne)
AS MURALHAS DO TEU QUARTO SÃO BEM ALTAS, MAS EU POSSO TE ALCANÇAR - Wando (tema de Lucy)
FINGE QUE NÃO FALOU - Nico Rezende (tema de Madeleine)
A DAMA E O VAGABUNDO - Zé Lourenço (tema de Pichot)
RAÇA DE HERÓIS - Guilherme Arantes (tema de Jean Piérre)
FLECHA - Sagrado Coração da Terra (tema dos rebeldes)
QUE REI SOU EU? - Eduardo Dusek (participação especial de Luni) (tema geral)


Trilha Sonora Internacional
ETERNAL FLAME - Bangles (tema da Princesa Juliette)
HOW CAN I GO ON? - Freddy Mercury & Montserrat Caballé (tema da Rainha Valentine)
SOMEDAY WE'LL BE TOGETHER (EL CAMIÑO) - Santa Fé (tema de Suzanne)
BAMBOLEO - Gipsy Kings (tema da taverna de Loulou Lion)
I'LL ALWAYS LOVE YOU - Taylor Dane (tema de Cozette e Bidet)
LES CHEMINS D'AMOUR - Matisse (tema dos rebeldes)
ORINOCO FLOW - Enya (tema de Roland Barrall)
SPECIALLY FOR YOU - Kylie Minogue & Jason Donovan (tema de Madeleine e Bergeron)
LIKE A CHILD - Noel (tema da guarda real)
LET THE RIVER RUN - Carly Simon (tema de Jean Piérre)
TURN TURN TURN - Herrey's (tema de Michel)
WHEN I FALL IN LOVE - Lil Consant (tema de locação de Avillan)
AMERICAN BARS - Leo Robinson (tema de Crespy)
PATIENCE - Guns N'Roses (tema de Aline e Jean Piérre)


A abertura de Que Rei Sou Eu?, desenvolvida por Hans Donner e sua equipe, mostrava conflitos ocorridos na história universal, através de oito seqüências cômicas, dando idéia de uma espécie de máquina do tempo. Depois de assistir a uma luta de vikings, a soldados napoleônicos e a uma marcha rumo ao fuzilamento, o telespectador via a vinheta chegar ao século atual, com um soldado cavalgando um obus em meio a Segunda Guerra Mundial. Para obter o efeito, foram usadas espoletas e uma alavanca que levantava terra no momento da explosão. A vinheta indicava ainda mistérios sobre acontecimentos futuros, lançando mão de figurinos caracterizados e de uma nave espacial. No final, a guilhotina caía, e a coroa voava.




Novela de Cassiano Gabus Mendes
Colaboração de Luís Carlos Fusco
Direção de Jorge Fernando, Mário Márcio Bandarra, Lucas Bueno e Fábio Sabag
Direção geral de Jorge Fernando

ELENCOEDSON CELULARI - Jean-Piérre
GIULIA GAM - Aline
ANTÔNIO ABUJAMRA - Ravengar
TEREZA RACHEL - Rainha Valentine
DANIEL FILHO - Bergeron Bouchet
MARIETA SEVERO - Madeleine
TATO GABUS - Pichot
CLÁUDIA ABREU - Princesa Juliette
NATÁLIA DO VALLE - Suzanne Webert
JORGE DÓRIA - Vanolli Berval
STÊNIO GARCIA - Corcoran
ÍTALA NANDI - Loulou Lion
CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Crespy Aubriet
OSWALDO LOUREIRO - Gaston Marny
JOHN HERBERT - Bidet Lambert
LAERTE MORRONE - Gérard Laugier
GUILHERME LEME - Roland Barral
ARACY BALABANIAN - Maria Fromet / Lenore Gaillard
EDNEY GIOVENAZZI - Françoise Gaillard
MARCELO PICCHI - Michel
CRISTINA PROCHASKA - Charlotte
MILA MOREIRA - Zmirah
ÍSIS DE OLIVEIRA - Lucy
PAULO CÉSAR GRANDE - Bertrand
MARCOS BREDA - Pimpim
VERA HOLTZ - Fanny
FÁBIO SABAG - Roger Webert
CINIRA CAMARGO - Lily
CARLA DANIEL - Cozette
DESIRÉE VIGNOLLI - Denise
ZILKA SALABERRY - Gaby
BETTY GOFMAN - Princesa Ingrid
JOSÉ CARLOS SANCHES - Balesteros
KAKÁ BARRETE - Vady
TOTIA MEIRELLES - Monah
MELISE MAIA - Janine
TONY NARDINI - Godard

eGIANFRANCESCO GUARNIERI - Rei Petrus III
DERCY GONÇALVES - Baronesa Lenilda Eknésia
EVA WILMA - Madame D'Anjou
LUIZ GUSTAVO - Charles Müller
ROBERTO DINAMITE - Bobby
PAULO CÉSAR PEREIO - soldado assassino de Vanolli
JORGE FERNANDO - guarda do palácio
CHICO ANYSIO - Taji Namas
CARLOS KROEBER - Dom Curro de La Grana
MARCUS ALVISI - Bargin (o verdureiro)
HELOÍSA HELENA - Cocóte
YOLANDA CARDOSO - Velha Miruska
ÍTALO ROSSI - Marquês de Castilha
FRANCISCO DANTAS - Barão de La Rochelle
CATALINA BONAKI - Baronesa de La Rochelle
JOÃO SIGNORELLI - Campot (um bandido)
ILKA SOARES - Marquesa de Lorredan
EMILIANO QUEIRÓZ - velho La Roche
MILTON GONÇALVES - um barão
ANTÔNIO PEDRO - um barão
MIGUEL ROSEMBERG - um barão
CAZARRÉ - um marquês
MONIQUE LAFOND - uma marquesa
TONICO PEREIRA - guarda do palácio

elenco de apoioNÁDIA NARDINI - Maria Fromet (jovem) / integrante do grupo de Jean-Piérre
MARCELO MATTAR - do grupo de Jean-Piérre
HILDA REBELLO - aia da Rainha
MARIA CARDOSO - aia da Rainha
ANA BORGES - moça da taberna
DÉBORAH CATTALANI - moça da taberna
MÁRCIA RÊGO MONTEIRO - moça da taberna
LUÍS MAGNELLI - arauto do palácio
AMAURY TANGARÁ - ajudante do arauto
ALBERTO BARUQUE - guarda do palácio
JOSÉ CARLOS DE SOUZA - guarda do palácio
SANDRO RILHO - guarda do palácio
ANKO VALLE - guarda do palácio
SORAYA JARLICH - ajudante da cozinha
GUIDO CORRÊA - mordomo do palácio
JOSÉ DE FREITAS - mordomo do palácio
LUÍS SÉRGIO LIMA E SILVA - cocheiro
SILVIO BRUNNY - mendigo
ANA JANSEN
CARLA VILELLA
EROS VELLOSO
HERBERT GOMES
JOÃO VIOTTI
JÚLIO BRAUER
LÚCIA ARATANHA
NEY LEONTISINIS
NORMA LANNES
PAULO VELASCO
RODRIGO SALES
ROSANA BUSTAMANTE
WANDA GARCIA


Fontes:
ARQUIVO MUNDO NOVELAS
MEMÓRIA GLOBO
DRAMATURGIA BRASILEIRA
WIKIPÉDIA

8 comentários :

Berro d'Água disse...

Descobri esse espaço por acaso e adorei poder rever algumas poucas coisas dessa que foi a melhor novela da Globo até hoje. Nunca entendi que repitam tantas bnovelas já passadas, cuja graça já se esvaiu e nunca tenham reprisado essa novela que além de ser divertida, trazia ao público a grande vantagem de fazer no mínimo questionar alguns acontecimentos reais, vividos pelos brasileiros... Se por um lado não havia um cunho estampadamente político, segundo afirmam, inegavelmente havia sim um contexto social bem evidente que a novela tratava de mostrar aos que nem sempre se dispunham a ver, ou não conseguiam ver, de modo divertido e leve... É lamentável que a Globo não tenha tido coragem de voltar a exibir essa novela, que por mais antiga que seja, ou por mais que tenham sido acabada a fórceps, ainda assim trata de um momento histórico do país e da própria televisão.

Obrigada por nos mostrar um tantinho desse enredo divertidíssimo e informativo!!! Aliás, de excelentes corpo de profissionais!!!

Abraços,

Cristina

Elizabeth disse...

Lembro muito dessa novela (uma de minhas preferidas) e pesquisando no google algo sobre ela, acabei encontrando esse espaço. Adorei relembrar os atores, personagens e tudo o mais. Seria muito bom se fosse lançada em DVD, tenho certeza que seria um sucesso!!!! Bons tempos...

Desbravadora disse...

EU ERA CRIANÇA QUANDO ESSA NOVELA FOI EXIBIDA E JUNTO COM MEUS IRMÃOS E IRMÃS PERCORRIA 1 KM PRA ASSISTIR ESSA NOVELA NÓS MORÁVAMOS NO NORDESTE EM UM SÍTIO E NÃO TINHA ENERGIA EM NOSSA CASA POR ISSO ÍAMOS PARA A CIDADE TODA NOITE PRA ASSISTIR TEMPOS MUITO BOM AQUELES ÉRAMOS FELIZES E NÃO SABIA.

Marcelo Rodrigues disse...

Muito show essa novela!
Com certeza, uma de minhas preferidas, gostaria muito que voltasse!!!

Marcelo Rodrigues disse...

Muito show essa novela!
Com certeza, uma de minhas preferidas, gostaria muito que voltasse!!!

DYNASTY disse...

hoje a globo corre desses temas politicos e enche a tv com essas novelas que ñ acrescentam em nada.
que rei sou eu é uma aula de historia contemporanea e continua bem atual

DYNASTY disse...

e a quilhotina fazia alusão aos usinas angra 1 2 e 3 que não funcionavam.

pokemon-san disse...

SE REPRESASSEM NOVAMENTE ESSA NOVELA, COM CERTEZA TODOS IRIAM IMAGINAR QUE SE TRATA DO GOVERNO DILMA-TEMER. A TOADA DE PODER ATRAVÉS DE MEIOS ESCUSOS E AS TRAMOIAS DA CORRUPÇÃO DESENFREADA A TODO VAPOR. BASTARIA ADAPTAR COLOCANDO NA NOVELA UMA CENA DE JULGAMENTO SEGUIDA DE EXECUÇÃO POR ENFORCAMENTO, ESTANDO NO PATÍBULO TODOS FDP ENVOLVIDOS COM OS CRIMES APURADOS PELA OPERAÇÃO LAVA JATO.